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sexta-feira, 8 de outubro de 2021

 SOBRE A CURA - Parte Final

A cura do planeta
 
À medida que nos tornamos receptivos à vontade do eu espiritual, ficamos cientes da necessidade de ajudar na cura do planeta. Mas como pode um ser humano atuar em algo tão maior que ele?
 
Cada planeta tem uma aura magnética e psíquica formada pela soma das auras dos seus habitantes. Tudo o que compõe a aura individual desses seres, portanto, influencia a aura planetária, pois é parte dela.
 
Se harmonizamos nossa aura, pela qual somos responsáveis, estamos colaborando na harmonização da aura do planeta. Fazemos isso elevando a qualidade de nossos pensamentos, sentimentos e ações, purificando a alimentação, procurando ter um sono tranquilo e reparador, organizando o melhor possível a vida diária. Se nos dedicamos a essa harmonização não por egoísmo, mas com intenções amplas e altruístas, nossa aura recebe energias especiais que muito a fortalecem.
 
Vida mais perfeita 

A cura do planeta começa com a dos seres que o habitam. Mas às vezes o eu espiritual está pronto para servir conforme a lei evolutiva, e a personalidade não responde convenientemente ao seu chamado. Mediante essa resistência, ela passa a manifestar uma série de desequilíbrios: angústia, depressão, alienação, esclerose, tumores, doenças diversas. O sofrimento que vem deles tem a função de despertar a personalidade para o que é real e necessário. Se nos voltarmos para o centro da consciência e perguntarmos: 

“Qual é minha verdadeira vida?”
“Que estará delineado para ela?”
“Que lugar devo ocupar neste mundo?”
“Que caminho me cabe seguir?”
“Que devo mudar para cumprir a vontade maior do meu ser?

Sentiremos algo mover-se internamente. Mesmo que não haja resposta imediata, deveríamos continuar tentando estabelecer a conexão com o nosso eu espiritual, pois o fato de nos dedicarmos a isso produz sempre deslocamentos, mesmo que imperceptíveis a princípio.

Diferenciamos a vontade superior da nossa vontade humana pelos seus efeitos. Se a vontade humana prevalece, continuamos a ter reações emocionais: gostamos ou não de uma coisa, ficamos entusiasmados ou desanimados perante uma situação, vaidosos ou deprimidos perante outras. A vontade superior não provoca tais reações. Quando a seguimos, realizamos o que é necessário sem perceber os resultados e só depois nos damos conta de que crescemos em consciência. 

Ao perguntarmos ao profundo do ser qual é a meta da nossa vida, saberemos o primeiro passo a dar; e, à medida que formos obedecendo às indicações recebidas, outros passos nos serão mostrados. Não nos é pedido saltar grande distância de uma só vez, mas apenas aquela para a qual estamos capacitados. Assim, passo a passo vamos caminhando para o nosso verdadeiro destino.

José Trigueirinho Netto - Do livro "Três Processos de Cura"

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