Translate

segunda-feira, 31 de julho de 2017

A PITUITÁRIA E A PINEAL

  

O cérebro como um todo é o órgão da mente, o campo de atividade de nosso raciocínio ordinário, através do qual pensamos em coisas ordinárias e até mesmo elevadas, e através do qual cumprimos nossas tarefas diárias.

Mas conectadas ao cérebro estão as glândulas pineal e pituitária. A pineal é como uma janela que se abre para mares infinitos e horizontes de luz, pois é o órgão em nós que recebe os raios do intelecto cósmico, ou Mahat. É o órgão da inspiração, da intuição, da visão.

O coração é superior, porque é o órgão da natureza espiritual do indivíduo, e inclui o intelecto espiritual. Quando o coração inflama a glândula pineal e a faz vibrar rapidamente, tão forte é o afluxo de força espiritual, que o homem que a experimenta tem seu corpo envolvido numa auréola de glória.

Uma aura forma-se atrás de sua cabeça, pois à medida que a pineal vibra rapidamente, o olho interno se abre e vê o infinito, sendo que a aura é o fluxo energético desta atividade na glândula pineal.
 
A pituitária é o tenente da pineal. É o órgão da vontade e do crescimento, do estímulo e do impulso. Mas quando a pineal coloca a pituitária vibrando em sincronia com sua própria vibração, temos um homem-deus, pois é o intelecto que se encontra com o infinito.

Assim, a divindade no coração fala e vibra em sincronia com a glândula pineal e a pituitária, desse modo inspirada à ação, trabalha através dos outros chakras e órgãos, tornando o homem todo uma harmonia de energias superiores – semelhante a um ser divino!

Todos os grandes líderes espirituais e instrutores do mundo, os grandes homens-deuses da raça humana, nos ensinaram como aumentar a vibração da glândula pineal no crânio. A primeira regra é viver como um verdadeiro ser humano. Simples assim. Faça tudo que tiver de fazer, e faça da melhor maneira possível. Suas ideias do que é o melhor crescerão e ficarão melhores.

A próxima regra é cultivar as qualidades superiores que o tornarão um ser humano superior, comparando-se com os menos evoluídos. Seja justo, seja gentil, perdoe, seja compassivo e piedoso. Aprenda a maravilhosa beleza do auto-sacrifício em favor dos outros; há algo de grande e heroico nisso.

Mantenha estas coisas em seu coração; acredite que você tem intuição; viva em seu ser superior. Quando puder manter isto continuamente até que se torne sua vida, algo habitual a você, então aproxima-se o tempo em que você se tornará um homem superior, um glorioso Buddha. Você manifestará o Cristo que há dentro de si, você o incorporará.

A glândula pineal era, nos primórdios da humanidade, um órgão exterior de visão física, de percepção espiritual e psíquica. Mas devido ao curso da evolução do corpo físico, à medida que passava o tempo e os dois olhos atuais começavam a mostrar-se, a glândula pineal ou “terceiro olho”, o “Olho de Shiva”, começou a retroceder para dentro do crânio, que finalmente a cobriu com osso e cabelo.

Então ela perdeu sua função como órgão de visão física, mas nunca cessou sua função como órgão de percepção espiritual e intuição. Quando um homem tem um pressentimento, a pineal está começando a vibrar suavemente. Quando um homem tem uma intuição, ou uma inspiração, ou um súbito relâmpago de compreensão, a pineal está começando a vibrar ainda mais forte, embora com suavidade.

Ela ainda funciona, e pode ser estimulada a funcionar mais, se acreditarmos em nós mesmos e em nosso poder espiritual inato. A pineal está conectada com aquilo que, com o tempo, será nosso sétimo sentido.

Existem, de acordo com a antiga sabedoria, dois sentidos mais a serem desenvolvidos, perfazendo sete no total. É algo difícil de descrever o que estes sentidos serão, porque ainda não existem ou não funcionam em nós. O sexto sentido pode ser descrito como sensibilidade psíquica-espiritual, assim como o toque é a sensibilidade da pele.

Esta sensibilidade psíquica significa estar sujeito a impressões psíquicas de variados tipos, o que pode ser muito útil mas também carrega seus perigos, a menos que estejamos eternamente em guarda.

Acho que pela bondade dos deuses o sexto sentido ainda não se desenvolveu. Ele está vagarosamente ficando ativo, muito fracamente ainda, mas já começando a mostrar-se, como comprova o grande número de pessoas psíquicas do mundo, que são frequentemente pessoas instáveis.

Se esse sentido nos viesse totalmente aflorado, seria uma dádiva tal como aquela dada a Hércules. Ele poderia nos destruir e causar a morte. Não estamos suficientemente desenvolvidos moralmente para possuir tal sentido com segurança para nossa sanidade, nossa saúde e nosso dever para com nossos irmãos seres humanos.

O sétimo sentido é o desenvolvimento da intuição, do conhecimento espiritual interior. Este “terceiro olho” deveria ser mais corretamente chamado o “primeiro olho”, porque precedeu os outros dois. Com o tempo, os dois olhos físicos terão sua função aperfeiçoada, mas recuarão em importância.

É esse Olho de Shiva que funcionará novamente um dia como o órgão de nosso sétimo e mais alto sentido. E nesse tempo, ele estará unido em sua função com o coração; e quando estes dois unirem seus fluidos e energias, teremos o homem perfeito.
 
 
Gottfried de Purucker
Fonte:http://yoga-ensinamentos.blogspot.com.br

domingo, 30 de julho de 2017

"DESESPERO" É O SOFRIMENTO 
SEM SENTIDO 


O Sentido do Sofrimento Humano - Entrevista com o Dr. Viktor Emil Frankl, um psiquiatra no campo de concentração.


- Dr. Frankl, por que certas pessoas são fortes e conseguem superar seus problemas e outras não ?

- O fator determinante chama-se "decisão". A liberdade de escolha, de tomar uma decisão, de tornar-se quem quer ser, apesar das circunstâncias, as quais só em parte determinam o nosso comportamento. Eu desejo agir livremente como um ser responsável, um ser plenamente humano. Eu desejo agir em harmonia com a minha hereditariedade e ambiente, aproveitando aquilo que devo a eles, ainda que nas condições mais adversas. É o que observamos em situações trágicas ou em condições de grande stress. Como as pessoas que passam anos em campos de concentração, sujeitas às piores condições. Existe uma vasta literatura psiquiátrica sobre esse assunto. Precisamos reconhecer que as pessoas são livres. Se quisermos estudar a vida dessas pessoas de um modo objetivo, científico ou empírico, e não da maneira como você explicou de início, fica a impressão que o ser humano é algo - não alguém! - completamente determinado, mas as pessoas não reconhecem essa liberdade e responsabilidade, a responsabilidade por si mesmos, e de fazer algo e se tornar alguém.


- Basicamente, então, o Sr. afirma que a vida tem sentido independente das condições. Mas como pode alguém que experimenta o sentido de desespero reconhecer esse sentido ?

- Permita-me apresentar uma estranha definição do desespero. Eu costumo afirmar que o desespero pode ser definido nos termos de uma equação matemática D=S-S. Quer dizer: o desespero é igual a sofrimento sem o sentido. Enquanto o indivíduo não for capaz de descobrir nenhum sentido em seu sofrimento, ele estará propenso ao desespero e, em certas condições, ao suicídio. Mas no instante em que vê um sentido no seu sofrimento, a pessoa poderá conformá-lo a um determinado fim, transformando uma situação adversa numa realização pessoal, fazendo de uma tragédia um triunfo pessoal. Mas para isso precisa saber onde quer chegar, o que deve fazer. Mas se pessoas dos mais diversos segmentos da sociedade atual são incapazes de descobrir qualquer sentido em suas vidas, de enxergar um porquê na vida, elas realmente não tem pelo que viver. 


 - Como responder a pergunta: "Por que logo eu?"

- Não é uma pergunta que um psiquiatra ou um cientista possa responder. Mas eu  não compartilho a opinião do filósofo Jean-Paul Sartre de que devemos aceitar e suportar com coragem e heroísmo a absoluta falta de sentido em nossas vidas. Eu penso que nós devemos, antes, aceitar a nossa incapacidade de reconhecer o sentido maior, em termos intelectuais ou meramente racionais. É isto que temos de aceitar. Isso não importa que acreditemos num sentido maior. Mas levar alguém - um paciente, digamos - a aceitar essa concepção não é papel do psiquiatra, mas sobretudo do teólogo.


- Até que ponto o sr. acredita haver possibilidade de escolha perante as situações da vida ?

- A nossa liberdade é limitada. Quer dizer que nunca estamos completamente livres das circunstâncias, sejam elas de ordem biológica, psicológica ou sociológica. Mas a liberdade plena está sempre ao nosso alcance, isto é, a liberdade de enfrentar quaisquer condições adversas. O modo como reagimos às condições impostas é uma decisão nossa. E em outras palavras: se não pudermos mudar a situação, ainda resta-nos a liberdade de mudar nossa atitude frente a essa situação.


- O Sr. poderia dar um exemplo de um sentido tirado de uma situação de desespero ?

- Certo dia recebi uma carta de um jovem estudante do Texas, na qual me contava sua história de vida. Aos 17 anos sofreu um acidente quando praticava mergulho e ficou paralisado do pescoço para baixo. Ele escreveu: "Eu quebrei o meu pescoço, mas ele não me quebrou. Agora sou um deficiente. Provavelmente essa deficiência vai me acompanhar por toda a vida. Mas eu não interrompi os meus estudos. Por causa da minha deficiência eu comecei a ajudar outras pessoas. Quero ser psicólogo para ajudar outras pessoas. Tenho certeza" - disse-me ele - "que o meu sofrimento vai aumentar substancialmente a minha capacidade de compreender e ajudar outras pessoas". Este homem, três anos depois, foi convidado por mim pra dar uma palestra no 3º Congresso Mundial de Logoterapia, na Universidade de Regensburg, na Alemanha. Ele viajou do Texas à Alemanha em sua cadeira de rodas e proferiu uma palestra intitulada: "O Poder desafiador do Espírito Humano" e as palavras finais foram: "Eu sei que é possível; eu sou a prova disso".

Por 25 anos eu tive a honra de ser o diretor do departamento neurológico de um hospital geral. Nesse tempo eu tive várias oportunidades de testemunhar como muitos jovens conseguiam tomar as rédeas do seu destino. Vi, por exemplo, garotas paralíticas que até a semana anterior iam dançar na discoteca. Algumas tinham tumor cerebral, outras, tumor na espinha dorsal. Vi também jovens rapazes que esquiavam nos Alpes ou pilotavam motos e agora não podiam mais mover as pernas. Vi pessoas com todos os membros amputados, em alguns casos devido a um choque elétrico de alta tensão. Sei de um jovem que contou a sua enfermeira... Ele escreveu: "Antes desse terrível acidente a minha vida não tinha graça, eu vivia bebendo, mas desde que me acidentei sei o que é viver feliz." Dá para imaginar? Com todos os membros amputados! "Eu sei o que é ser feliz!" 

A vida dele encheu-se de alegria novamente, simplesmente porque enquanto buscamos a felicidade, enquanto fazemos da felicidade uma meta, não podemos alcançá-la. Quanto mais a almejamos mais ela se distancia. Esse fato é mais evidente em casos de neurose sexual, pois são justamente aqueles homens, que se esforçam para demonstrar a sua potência, que vivem atormentados pela impotência. Quanto mais uma mulher tenta mostrar, pelo menos para si mesma, o quanto é capaz de sentir um orgasmo, mais propensa ela estará à frigidez. 

Mas quando você não pensa em prazer ou satisfação, mas simplesmente se entrega, seja na vida sexual, seja no trabalho, seja no amor, quando não mais se preocupa em ser feliz ou bem sucedido, então a felicidade se instala por si mesma.


- Dr. Frankl, qual o sentido que os prisioneiros de Auschwitz - e se o Sr. foi um deles - podiam tirar de uma situação absolutamente desesperadora?

- Permita que eu fale a respeito do que eu aprendi em  Auschwitz e Dachau numa perspectiva mais objetiva sobre experiências muito similares vividas pelos prisioneiros em campos de concentração. A literatura psiquiátrica especializada em prisioneiros de guerra mostra, com base em pesquisas independentes, que aqueles prisioneiros com mais chance de sobreviver à vida no campo eram aqueles que pensavam no futuro, que queriam ser livres novamente e, mais importante ainda, que viviam em função de um sentido a ser realizado, de um trabalho a ser concluído, ou então que desejavam rever os entes queridos. 

Permita que eu relate um incidente que me ocorreu num dos campos em que eu estive: Eu me deparei, num curto período, com dois companheiros que estavam pensando em se suicidar. O que fiz eu, então? Eu perguntei por que queriam tirar suas próprias vidas e, sem que soubessem um do outro disseram: "Porque não espero mais nada da minha vida". Sabe que pergunta eu improvisei na hora ? "Veja, em vez disso, não é a vida que espera algo de você?" De repente um deles se deu conta, de que a sua filha, a quem ele amava mais que tudo, o esperava nos Estados Unidos para onde ele tinha emigrado. E o outro, por sua vez, me confessou que havia escrito e editado uma coleção de livros de geografia e queria concluir essa coleção. Nesse momento houve como que uma revolução copernicana. 

De repente ocorreu um giro de 180 graus, e eles viram que podiam fazer algo pelo mundo, em vez de simplesmente ficar aguardando o veredicto: Vida ou Morte. Essas pessoas tinham mais chance de sobreviver que outras, nas mesmas circunstâncias. Quer dizer, milhões tiveram que morrer nos campos, particularmente em Auschwitz, como você sabe, e para centena de milhares deles a vida certamente tinha sentido, quando não era um sentido pessoal, podia ser religioso. Eles sabiam que iam morrer e diziam: "Kiddush ha-Shem", ou seja, para a glória de Deus, na certeza da morte nas câmaras de gás.


Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=bqK7-Re3LtI 

sábado, 29 de julho de 2017

PEREGRINO DO INFINITO


Transido de assombro,
De reverência,
De sagrado terror,
ante a grandeza da tua transcendente majestade,
eu te adoro, ó insondável Mistério
do vasto Universo de fora
e do profundo Universo de dentro...
Eu te adoro, minha impenetrável Escuridão,
meu longínquo Além,
minha silenciosa Noite Estrelada,
meu Abismo sem fundo,
meu Deserto sem limites,
meu grande Enigma,
minha solene Esfinge...
Não, meu Deus, não te quero conhecer plenamente,
não te quero devassar totalmente,
quero adivinhar-te misteriosamente...
quero sentir-te deliciosamente...
Quero-te assim como és,
assim como foste,
assim como sempre serás:
misterioso,
enigmático,
taciturno,
anônimo...
Mais me fascina o muito que de ti ignoro
do que o pouco que sei de ti...
Que coisa pequenina serias tu se eu te compreendesse!
Já não serias Tu,
Seria uma projeção do Eu humano,
com falsas roupagens do Tu divino...
Quero ignorar-te suficientemente,
para poder adorar-te delirantemente...
Inebriado dessa tua longínqua transcendência, 
ó Deus,
eu me sinto cheio de coragem,
de entusiasmo,
de jubilosa audácia,
para empreender por ti todas as aventuras,
para realizar todos os impossíveis!
E, enquanto me acho prostrado em adoração,
ante a tua transcendente Majestade,
ó Deus do Além,
eu sinto com inefável delícia,
Ó Deus do Aquém,
que, apesar de tão distante e longínquo,
Tu és o que há de mais próximo e propínquo,
Tu, que és a íntima essência do meu ser,
a imanente realidade de minha alma...
Mais perto de mim que meu corpo,
mais perto de mim que o hálito dos meus pulmões,
mais perto de mim que o sangue do meu coração,
mais perto de mim que os próprios pensamentos 
do meu intelecto...
Tu és o íntimo quê do meu Eu,
Tu és eu,
Eu sou Tu,
“Eu e o Pai somos um”...
Somos um na eterna Essência,
sou distinto de ti na transitória existência...
Adoro-te, meu Senhor e meu Deus!
E a medida da minha adoração é a infinita distância que vai entre mim e ti,
ó Deus transcendente!
Amo-te meu divino Amigo!
E a medida do meu amor é a infinita proximidade que nos une e identifica,
ó Deus imanente!
 
* * *
 
Eis-me aqui, ó Deus!
Luz da tua Luz, Vida da tua Vida, 
Amor do teu Amor!
Se jamais te fiz um pedido de infinita veemência,
e infinita intensidade,
então é este, só este, sempre este:
Ó Deus do Universo de fora e do Universo de dentro!
Envia-me através de todos os teus mundos,
por todas as tuas eternidades.
como um reflexo da tua Luz,
como um sopro da tua Vida,
como um arauto do teu Amor!
Envia-me como teu embaixador, 
pelas muitas moradas do teu Universo,
quer dentro do corpo material, quer fora dele,
seja em corpo astral, etéreo, luminoso, espiritual,
seja em outro invólucro qualquer 
que me deres como veículo!
Quero percorrer todos os teus mundos, Senhor,
como um reflexo da tua Luz,
como um sopro da tua Vida,
como um arauto do teu Amor
clamando a todos os seres que me possam ouvir 
e entender o que Tu és
e o que eles podem vir a ser em ti!
Luz da tua Luz,
Vida da tua Vida,
Amor do teu Amor...
Amém... Amém... Amém ...
 


Huberto Rohden, em A Voz do Silêncio
 
O OBJETIVO É A EVOLUÇÃO ?


Por alguns instantes observe a quantidade de coisas para fazer, para alcançar...
 
Quantos objetivos se movendo em sua mente...
 
Essa orientação pelo objetivo vem do ego.
 
O ego não pode aceitar que não há objetivo ou hierarquia, não pode aceitar que os minerais, as árvores, os animais, o ser humano, os iluminados, todos existem numa grande simultaneidade – sem hierarquia.
 
Mas você gostaria de ser superior, de ser alguém especial.
 
Mas o que há de notável em ser um ser humano? O que há de tão notável em ser um animal, um ser humano ou um iluminado?
 
Por que criar a hierarquia?
 
Aqueles que experimentaram, aqueles que não apenas ficaram pensando em Deus, mas que experimentaram, dirão que Deus nada mais é do que a simultaneidade cósmica de tudo.
 
O ego não pode aceitar isso, Pois se não houver alguém superior ou inferior, o ego absolutamente não pode existir.
 
Ele pode existir somente através da comparação, ele precisa colocar alguém inferior – para poder se sentir especial - e alguém superior para que possa continuar se esforçando, alcançando, subindo escadas.
 
Uma vez que isso se torne compreensível para você, você relaxa na simultaneidade cósmica.
 
É isso que pretendo dizer quando me refiro a ser natural.
 
O ego traz desejos antinaturais a você; ele o leva à loucura.
 
A vida é simples, mas para ser simples a pessoa precisa não ter propósitos.
 
Qualquer objetivo, e você não pode ser simples; qualquer objetivo, e você não pode estar aqui e agora; qualquer objetivo, e o desejo o iludirá; qualquer objetivo, e você está a caminho, novamente se movendo – você não pode desfrutar este momento, a graça deste momento, a bênção do aqui e agora.
 
Quando você entende isso, todos os objetivos desaparecem, e, com todos eles, você desaparece – então o que sobra é o despertar da consciência.
 
Saber que não existe propósito é se tornar um ser desperto, é saber que tudo é bom como é.
 
E todos nós estamos participando da mesma realidade.
 
Ninguém é superior e ninguém é inferior; não há necessidade de comparação.
 
As coisas estão se movendo, certamente, mas nada está sendo superior e nada é deixado para trás como inferior.
 
Abandone essas categorias e, ao abandoná-las, você imediatamente estará entrando num novo mundo.
 
Então relaxe, não fique tenso com objetivos, pois todos os objetivos dão e criam tensão, estresse e fadiga, porque você sempre tem que olhar em frente, olhar longe, pensar nas coisas futuras, planejar para elas, lutar.
 
E assim, naturalmente surgem a tensão, a ansiedade e a angústia.
 
Você fica dividido – sua realidade está aqui e seu coração está num outro lugar – você se torna esquizofrênico.
 
Por isso, relaxe neste momento... Escute este momento, viva-o, saboreie esse momento – fique circundado pela realidade que já está aqui.
 
E isso não é especulação, trata-se de uma experiência existencial.
 
 
Osho
http://blogdoosho.blogspot.com.br

sexta-feira, 28 de julho de 2017

CRIANDO UMA NOVA TERRA JUNTOS


"O despertar é um processo gradual ou também pode ser uma mudança súbita, espontânea?


Aprendendo com Eckhart Tolle 


Para a maioria das pessoas o despertar é gradual. Uma transformação muito drástica e súbita, é rara, e geralmente ocorre apenas diante de extremo sofrimento – que pode surgir tanto de dentro de si mesmo como de uma situação da vida real, tais como uma doença grave, perda, ou alguma outra forma de dor. Assim, há a possibilidade de uma mudança súbita e radical.


No entanto, para a maioria das pessoas, o despertar é um processo gradual que ora avança, ora retrocede, por assim dizer. Pode haver uma recaída em padrões inconscientes disparados por situações, e, em seguida, uma nova recuperação para o estado de mais presença. Mas, no geral, há um aumento gradual da presença que, então, flui em mais e mais áreas de sua vida.


Também pode haver uma súbita explosão de consciência desencadeada por algum tipo de evento – geralmente, aquele que não seria considerado "agradável". Por exemplo, eu conheci pessoas que praticam a presença por algum tempo, e elas têm mostrado um crescimento lento, mas maravilhoso; e, de repente, uma grave condição física surge, trazendo uma intensificação muito rápida de consciência. Em algumas pessoas, essa situação traz uma reação de medo profundo, de forma que eles perdem a consciência; mas, em muitos outros casos tenho observado uma intensificação do estado de consciência desperta, especialmente se a possibilidade de morte é iminente. Portanto, há um enorme afluxo de presença subitamente, mas isso só aconteceu porque essas pessoas já estão praticando uma vida com a consciência no momento presente há algum tempo, talvez por vários anos.


Não há realmente um ponto final para o aprofundamento possível da consciência. Seja feliz com o que está acontecendo com você, e, se qualquer outra coisa for necessária, a vida irá lhe dar. De modo geral, para os que aceitam voluntariamente o surgimento da nova consciência, a necessidade de que a dor lhe sirva como um mestre espiritual ou como uma forma de quebrar o ego diminui significativamente.


Para aqueles que não se abrem para a nova consciência, é como se houvesse uma concha egoica em torno de algo dentro deles que quer crescer, mas não consegue; esse algo está empurrando a concha para cima, e esse processo começa a ficar muito doloroso. Em muitas pessoas essa concha egoica também pode ser experimentada como um anseio interior profundo por algo que não consegue nomear.


E, então, o que a vida tende a fazer é romper a concha através de algum tipo de evento, seja ele qual for – como ser demitido, despejado, ou passar por uma separação conjugal. Também poderia ser algo físico. Seja qual for o evento, há um choque, uma rachadura aparece, e, em seguida, a luz pode ser acessada. No início, é claro que a ruptura é dolorosa, e há algum grau de sofrimento; então, de repente, "Ah!" – vem uma intensificação da vitalidade.


Eu conheci muitas pessoas ao longo dos anos que foram golpeadas de alguma forma pela vida, pelo universo, pelo destino – seja qual for a maneira que você queira chamar – e, ao olhar para trás, elas relataram que “foi a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo”. Tantas pessoas me disseram: “eu não estaria aqui falando com você se isso não tivesse acontecido comigo”. E eu tenho certeza de que as pessoas que estão lendo isso poderiam dizer o mesmo. Eu sei que eu poderia dizer o mesmo! Sem o intenso sofrimento que experimentei, eu não estaria aqui.


Por trás de eventos aparentemente negativos, sempre há uma graça se escondendo. (E se você acompanhar as notícias, vai ver que não falta coisas extremamente negativas acontecendo.) Mas todos estes desafios são potencialmente experiências para conduzir ao despertar. O ego exige segurança, dizendo coisas como: "Seria ótimo se eu não tivesse que me preocupar com o trabalho e eu realmente pudesse buscar o despertar e a presença". Mas não, se fosse esse o caso, você poderia, provavelmente, ir dormir. Com 100% de segurança, quase todo mundo iria dormir, pois teria tudo mapeado e nada poderia dar errado.


De qualquer forma, a vida não é assim; então, mesmo que houvesse alguma segurança em nível financeiro ou profissional, evidentemente, você ainda seria confrontado pela insegurança de seu veículo físico – e pela insegurança ou a imprevisibilidade das pessoas ao seu redor!


Portanto, viver com a insegurança ou a incerteza do que vai acontecer a você – e, na verdade, aceitar essa condição – é algo maravilhoso. Ao invés de pensar com medo "oh, eu não sei o que vai acontecer comigo" e pirar com a incerteza de tudo, entregue-se, pois, a essa incerteza ou insegurança porque a vida é assim. A vida realmente flui da forma mais poderosa quando há incerteza.


A essência da jornada de cada ser humano é que não se sabe o que vai acontecer amanhã. No entanto, é dessa forma que a transformação se torna possível. Se você sempre negar a incerteza, pensando "Quero certeza", será como fechar as válvulas através das quais a vida e a possibilidade de transformação entram.


É por isso que a ideia tradicional de peregrinação é universalmente importante em todas as culturas. O propósito real por trás dela nunca foi a chegada, mas a incerteza da viagem em si, que tem um efeito transformador. As pessoas sabiam disso, talvez, intuitivamente, e elas seriam transformados por sua peregrinação.


Aceitar a incerteza da vida, viver com ela e começar a amá-la tem um outro efeito interessante em termos de criatividade. A criatividade é sufocada pela segurança excessiva. Se você olhar para a vida de grandes artistas e escritores da história, a maioria deles não tinha um rendimento seguro; a sobrevivência era incerta. Mas é aí que a criatividade surge, e o despertar torna-se possível.


Por isso, o que o mundo chama de "negativo" não é necessariamente negativo. Quando você ouvir as notícias, lembre-se de que há sempre um outro lado de tudo. E as dificuldades experimentadas em conjunto atualmente também são potencialmente uma abertura para o despertar.




 Eckhart Tolle

Fonte: http://www.sementesdasestrelas.com.br

quinta-feira, 27 de julho de 2017

ESTEJA 'PRESENTE' NA VIDA



Esteja absolutamente presente naquilo que faz e sinta o silêncio em estado de alerta e vivo dentro de si, que serve de pano de fundo a qualquer atividade. Rapidamente vai descobrir que tudo o que faz neste estado de consciência elevada, em vez de ser enfadonho, enervante ou constitui um motivo de stress, começa na realidade a produzir satisfação.

Para ser mais exato, o que lhe dá satisfação não é a ação exterior, mas a dimensão interior de consciência que flui para a ação.

A isto chama-se encontrar a alegria do Ser naquilo que está a fazer. Se você acha que a sua vida carece de significado ou que está demasiado cheia de stress ou tédio, é porque ainda não trouxe essa dimensão para a sua vida. Estar consciente do que faz ainda não se converteu no seu principal objetivo.

O novo mundo floresce à medida que cada vez mais pessoas descobrem que o seu principal propósito na vida é trazer a luz da consciência a este mundo, usando por isso tudo o que fazem para transmitir essa consciência.
 
A alegria do Ser é a alegria de estar consciente.
 
 
Eckhart Tolle
ventosdepaz



Como podemos trazer alegria, paz e bem-aventurança para nossas vidas se não estamos conscientes dessas energias. Creio que o primeiro passo para todas as nossas ações e estados de espírito é estar consciente. É compreender se o que estamos fazendo da nossa vida, do presente que Deus nos ofertou, da oportunidade de realizar essa experiência aqui, está realmente gerando alegria ou miséria. A vida é um compartilhar. Estamos compartilhando? A vida é uma entrega. Estamos entregando? A vida é um fluir constante de amor. Estamos impregnando nossos sentimentos, atitudes e pensamentos com Amor? "É dando que se recebe".
 
 
A VIDA NÃO CONHECE 
TÉDIO ALGUM


Osho, eu acho a vida tão tediosa. O que devo fazer?

Do jeito que você é, você já fez o suficiente! Você já tornou a vida tediosa - um empreendimento! A vida é uma dança de êxtase e você a reduziu a um tédio? Você produziu um milagre! O que mais quer fazer? Você não pode fazer nada maior do que isso. A Vida e tédio? Você deve ter uma enorme capacidade para ignorar a vida.

Ignorância significa a capacidade de ignorar. Você deve estar ignorando os pássaros, as árvores, as flores, as pessoas. A vida é tão incrivelmente bela, tão absurdamente bela, que se você a enxergar como ela é nunca irá parar de sorrir. Continuará sorrindo - pelo menos internamente.

A vida não é tediosa, mas a mente é tediosa. E nós criamos uma mente tão poderosa, uma mente tão forte, como uma Muralha da China em torno de nós mesmos, que não permite que a vida entre dentro de nós. Ela nos desconecta da vida. Nos tornamos isolados, encapsulados, sem janelas. Vivemos atrás de um muro de prisão, você não vê o sol da manhã. Você não vê os pássaros voando, você não vê o céu à noite, repleto de estrelas. E é claro, você começa a achar a vida tediosa.

Sua conclusão está equivocada. Você está em um espaço errado; você está vivendo em um contexto errado.(...) Você deve ser muito bem informado. Um homem que é muito bem informado, muito instruído, cria uma parede tão grossa de palavras - palavras inúteis, palavras vazias - em torno de si que se torna incapaz de enxergar a vida.

O conhecimento é uma barreira para a vida.
 
Ponha de lado seu conhecimento! E então olhe com olhos vazios... e a vida é uma constante surpresa. E eu não estou falando de alguma vida divina; a vida comum é tão extraordinária. Nos pequenos incidentes você vai encontrar a presença do divino - uma criança rindo, um cão latindo, um pavão dançando. Mas você não consegue enxergar se seus olhos estiverem cobertos com de conhecimento.

A pessoa mais pobre do mundo é aquela que vive atrás de uma cortina de conhecimento. As pessoas mais pobres são aquelas que vivem através da mente. As mais ricas são aquelas que abriram as janelas da não mente e abordaram a vida com a não mente.

Mas esta não é apenas uma experiência sua; você não está sozinho nela. Na verdade, a maioria das pessoas irá concordar com você. Elas não encontram nenhuma surpresa em lugar nenhum. E a cada momento há surpresas e surpresas porque a vida nunca é igual; ela está constantemente mudando e dá voltas imprevisíveis. Como você pode permanecer não afetado pela maravilha da vida? A única maneira de permanecer não afetado é ficar apegado ao seu passado, à sua experiência, ao seu conhecimento, às suas lembranças, à sua mente. Então você não consegue enxergar o que ela é; você continua perdendo o presente.

Perca o presente e você vai viver no tédio. Esteja no presente e ficará surpreendido em ver que não há absolutamente nenhum tédio.

Comece olhando em volta de um jeito parecido com o de uma criança! Isso tem a ver com a meditação, ser de novo uma criança - um renascimento, ser de novo inocente, não saber.

Sim, você deve ter ficado muito alienado da vida; daí o tédio. Você esqueceu a intimidade, a proximidade com a vida; você não está mais ligado a ela.

O conhecimento funciona como uma parede; a inocência funciona como uma ponte; Comece a olhar de novo como uma criança. (...)

Não viva como se você soubesse. Você não sabe nada! Tudo o que você sabe é "sobre" alguma coisa. No momento em que você realmente sabe, o tédio desaparece. O saber é uma tal aventura que nele não pode existir tédio algum. Com o conhecimento, é claro, ele pode existir; com o saber ele não pode existir.

E deixe-me lembrar-lhe: não estou falando de algum conhecimento divino, algum conhecimento esotérico; estou simplesmente falando desta vida. Apenas olhe em volta com um pouco mais de clareza, com um pouco mais de transparência... e verá que a vida é hilária!!"
 

Osho 
Fonte:ventos de paz 

 

quarta-feira, 26 de julho de 2017

O TÉDIO 
É UM GRANDE COMEÇO


Em profundo silêncio, olhe dentro e observe...
 
Observe seu entusiasmo pela vida...

Perceber que se você está simplesmente entediado consigo mesmo, se deseja mudar de vida, adotar novos hábitos e ver o mundo com uma visão clara, de modo diferente, é uma grande descoberta. Muito poucas pessoas percebem que estão entediadas, e elas estão entediadas, absolutamente entediadas. Todos sabem e percebem, exceto elas mesmas. Saber que se está entediado é um grande começo, mas algumas implicações precisam ser percebidas.
 
O homem é o único animal que sente tédio, mas isso é um grande privilégio. Isso faz parte da dignidade dos seres humanos. Você já viu algum búfalo entediado, um burro entediado? Eles não ficam entediados! Tédio significa simplesmente que a sua maneira de viver está errada – consequentemente isso pode se tornar um grande evento – a compreensão de que “eu estou entediado” e alguma coisa precisa ser feita, alguma transformação se faz necessária.
 
Portanto, não pense que sua sensação de tédio é ruim, é um bom sinal, um bom começo. Mas não pare aí.
 
Por que nos sentimos entediados? Sentimos muito tédio porque temos vivido em padrões mortos, padrões que nos foram dados pelos outros. Renuncie a esses padrões! Saia desses padrões! Comece a viver por si mesmo.
 
Somente a pessoa autêntica não sente tédio; a pessoa falsa, que vive com uma máscara colada em seu rosto, necessariamente se sente entediada.
 
Perceba... 
 
Nossas verdadeiras vidas permanecem reprimidas e começamos a simular uma vida irreal. E é essa vida irreal que cria o tédio. Se você está fazendo aquilo a que estava destinado, você nunca ficará entediado.
 
Não é uma questão de dinheiro, poder e prestígio: a questão é o que você, intrinsecamente, deseja fazer. Faça sem levar em consideração os resultados, e o seu tédio desaparecerá.
 
Você deve estar seguindo ideias de outros, você deve estar fazendo as coisas da maneira certa. Essas são as pedras fundamentais do tédio.
 
A humanidade inteira está entediada, porque a pessoa que queria ter sido um místico é um matemático, a pessoa que queria ter sido um matemático é um político, a pessoa que queria ter sido um poeta é um homem de negócios. Todos estão em algum outro lugar. Ninguém está onde deveria estar. Temos que arriscar. Se você estiver pronto para correr o risco, o tédio pode desaparecer em um único instante.
 
Você está entediado porque não tem sido sincero consigo mesmo, não tem sido honesto consigo mesmo, não tem sido respeitoso com o seu próprio ser.

E você diz:
Sinto-me sem ânimo
 
Como sentir ânimo? O ânimo só flui quando você está fazendo aquilo que deseja fazer, seja lá o que for.

Vincent Van Gogh foi imensamente feliz simplesmente pintando. Nem um só quadro foi vendido, ninguém jamais o apreciou; ele vivia faminto, estava morrendo, porque seu irmão estava dando a ele apenas uma pequena quantia de dinheiro para que ele pudesse, pelo menos, sobreviver. Quatro dias por semana ele jejuava, e três dias por semana ele comia. Ele tinha que jejuar durante esses quatro dias, porque, senão, como poderia conseguir suas telas, tintas e pincéis? Mas ele era imensamente feliz – sua energia estava fluindo.
 
Ele morreu com apenas trinta e três anos. Ele cometeu suicídio; mas o seu suicídio é muito melhor do que muitas assim chamadas vidas, porque ele cometeu suicídio somente quando ele havia pintado aquilo que desejava pintar. No dia em que ele terminou um quadro que representava o pôr do sol, o qual havia sido seu maior desejo, ele escreveu uma carta dizendo: “Meu trabalho está cumprido, estou realizado. Estou deixando este mundo imensamente satisfeito”. Ele cometeu suicídio, mas viveu totalmente, queimou a vela da vida de ambos os lados, simultaneamente, com tremenda intensidade.

Você pode viver cem anos, mas sua vida será apenas um esqueleto ressequido, um peso, um peso morto.
 
Quando digo “aceite a si mesmo”, não estou dizendo para aceitar o seu padrão de vida – não me interprete mal. Quando digo “aceite a si mesmo”, estou dizendo “rejeite tudo o mais e aceite a si mesmo”. Mas não interprete isso a sua própria maneira.
 
Rejeite tudo o que foi imposto a você. Aceite o seu ser mais íntimo, o qual você trouxe do além, e assim você não sentirá que está deixando de viver algo. No momento em que você aceita a si mesmo, incondicionalmente, de repente, uma explosão de felicidade acontece. Sua energia começa a fluir e a vida se torna um verdadeiro êxtase.

Ainda dá tempo! Saia da prisão que você tem vivido até agora. Isso requer apenas um pouco de coragem. E não há nada a perder, lembre-se. Você pode apenas perder suas correntes; você pode perder seu tédio, pode perder essa constante sensação de alguma coisa faltando. O que mais você pode perder? Saia dessa trilha e aceite o seu próprio ser; sua responsabilidade é apenas para com você mesmo.

Seja responsável – e quando eu uso a palavra “responsável”, por favor, não estou me referindo a obrigações, responsabilidades; estou simplesmente usando a palavra no sentido literal: responder a realidade, ser responsável.
 
Você deve está vivendo uma vida irresponsável, cumprindo com todo o tipo de responsabilidades que os outros esperam que você cumpra. O que você tem a perder? Você está entediado – esta é uma ótima situação. Você está perdendo o entusiasmo pela vida. O que mais você precisa para sair da prisão? Pule fora disso, não olhe pra trás.

Eles dizem: pense duas vezes antes de pular. Eu digo: pule primeiro e depois pense o quanto você quiser!
 
 
Osho 
Fonte:blogdoosho