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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

 TUDO É APENAS UM JOGO


Meu filho está viciado em videogames - Sou Mamãe 

Relaxe seus olhos, solte o seu corpo e observe a sua respiração.
 
Permaneça atento e alerta... Ouvindo o que eu disser e filtrando o que for bom pra você.

Perceba que toda sociedade exige obediência, submissão. Nenhuma sociedade permite pensamentos rebeldes. Por quê? Simplesmente porque pensamentos rebeldes tornam as pessoas conscientes de que tudo é apenas um jogo. E quando as pessoas se tornam conscientes de que tudo é apenas um jogo, elas se tornam perigosas, começam a ir além da sociedade.
 
A sociedade existe como um estado hipnótico e a massa é um fator hipnotizante. Perceba... Quando você nasce, você não é Hindu, nem Cristão, nem Budista, nem Muçulmano, pois a consciência não pode pertencer a nenhuma seita. A consciência pertence ao Todo. Não pode ser sectária.
 
A criança existe, simplesmente, inocente de toda a estupidez de Hindus, Cristãos, Budistas e Muçulmanos. A criança é um espelho puro, mas imediatamente a sociedade começa a trabalhar na criança. Um modelo tem de ser dado. A criança nasce como liberdade, mas imediatamente a sociedade começa a matar essa liberdade. Um molde tem de ser dado – um padrão.
 
Se você nasce numa família Hindu, seus pais começam a ensinar-lhe que você é Hindu. Começam a criar um estado hipnótico. Ninguém é Hindu, ou Cristão, ou Muçulmano, ou Budista. Mas a criança é inocente; pode ser enganada. A criança é ingênua. Ela acredita nos pais, acredita que pertence a alguma religião. E quanto mais a criança é oprimida mais prisioneira ela se torna. A criança era como um céu quando nasceu. Então, ela se tornou Hindu, Cristã, budista...
 
E isso continua sem parar. A sociedade continua colocando a criança a força em caixas menores. Durante toda a vida estará com essa caixa, carregando-a em torno de si. Essa caixa é um túmulo. A criança precisa sair dessas caixas. Só então ela saberá o que é a verdadeira consciência.
 
A sociedade fornece conceitos, preconceitos, sistemas e religiões. E, então, a criança nunca será capaz de olhar diretamente. A sociedade sempre estará ali, dando suas interpretações.
 
Perceba, você não está consciente quando diz que algo é bom. Você está ali, olhando? Você realmente sente que algo é bom, ou isso é apenas uma interpretação da sociedade? Você diz que algo é mau, é ruim. Você olhou bem e chegou à conclusão de que isso é mau, ou simplesmente a sociedade ensinou que isso é mau?

Acredite se quiser, mas um Hindu acha que esterco de vaca é a coisa mais pura deste mundo. Ninguém mais pensará que esterco de vaca é a coisa mais pura desse mundo. Esterco de vaca é esterco, excremento - mas um Hindu o comerá com satisfação. E ele come realmente.
 
Ninguém pode imaginar como os Hindus podem se enganar tanto. Mas eles se enganam.
 
Quando uma criança Hindu é iniciada, dão-lhe panchamrita - uma mistura de cinco coisas, uma é esterco de vaca, outra é urina de vaca. É difícil acreditar que isso esteja certo, mas os Hindus têm seus próprios preconceitos.
 
Então, deixe de lado todos os preconceitos e olhe diretamente. Mas nenhuma sociedade permite que você olhe diretamente – ela sempre interfere e interpreta, e você é enganado por ela.
 
Não tenha medo dos outros. Não deixe que os outros o enganem. Por isso esteja atento. Durante o dia chame a si mesmo e responda: “Eu estou aqui”! Permaneça em estado de alerta.
 
Você já teve medo demais. Os outros já o assassinaram através do medo. Está na hora de você assumir responsabilidades pela sua vida. Esteja sempre alerta, consciente, em estado meditativo. Olhe diretamente em cada situação, experimente e decida sobre tudo em sua vida.

A sociedade toda existe pela manipulação das pessoas
 
A felicidade é algo como uma mercadoria que você adquire. Como a felicidade pode ser adquirida? A felicidade não é uma mercadoria, não é um objeto, e sim, uma qualidade de vida, uma consequência de outra vida.
 
Mas veja os jornais e você sentirá que está perdendo algo. A felicidade só pode ser conseguida com dinheiro. Cria-se uma sensação de que você está perdendo algo – então você começa a lutar por isso, começa a ganhar dinheiro para poder comprar a felicidade. Aí você sente que foi enganado. Mas esse sentimento não é muito profundo, pois antes de sentir que está sendo enganado, algumas novas ilusões já entraram em sua mente. Agora você tem de ter uma casa de campo, tem de ter um iate. Uma garagem para dois carros é uma necessidade, se você quer ser feliz.
Perceba... Sempre existe algo a ser conseguido. Só então será feliz... E assim você vai sendo empurrado pela publicidade até a morte.
 
A sociedade toda é baseada na exploração, na exploração do outro. Todos estão explorando e esta exploração não está apenas no mercado; está também no templo, na igreja, na sinagoga - está em toda parte.

Como você precisa de paz, você pede paz e, então, há pessoas que dizem: Venham a nós – nós lhe daremos paz. Você pede bem aventurança e há pessoas que estão prontas para lhe venderem paz, bem-aventurança... E sua mente, envenenada pela publicidade, é atraída por isso, e logo uma multidão se junta.

Não se deixe enganar pelos outros. Esteja alerta, consciente e assuma total responsabilidade por todas as suas ações. Uma boa opção é chamar a si mesmo várias vezes, durante o dia... E responder: “Eu estou aqui”! Permaneça sempre em estado de alerta. 

Osho

http://blogdoosho.blogspot.com

 CONVERSANDO COM 

NISARGADATTA MAHARAJ

Portal dos Anjos - Seres de Luz: NÃO TENHA MEDO DA LIBERDADE - Sri Nisargadatta  Maharaj  

O Ser permanece além da mente

Pergunta: Quando era criança, com muita frequência eu experimentava estados de felicidade completa, próximos ao êxtase. Mais tarde, esses estados acabaram mas, desde que vim para a Índia, eles reapareceram, particularmente desde que encontrei você. Ainda assim, apesar de serem maravilhosos, esses estados não duram. Chegam e se vão, e não se sabe quando voltarão.

Maharaj: Como pode haver algo estável em uma mente que em si mesma não é estável?

P: Como podemos estabilizar a mente?

M: Como poderia uma mente inconstante fazer-se estável? Certamente não é possível. A natureza da mente é vagar. Tudo o que você pode fazer é colocar o foco da consciência além da mente.

P: Como isso é feito?

M:Evite todos os pensamentos exceto um: o pensamento “eu sou”. A mente irá rebelar-se a princípio, mas, com paciência e perseverança, ela cederá e permanecerá quieta. Uma vez que você esteja quieto, as coisas começarão a acontecer espontaneamente e de forma muito natural, sem nenhuma interferência de sua parte.

P: Posso evitar essa longa batalha com minha mente?

M: Sim, você pode. Simplesmente viva sua vida como vier, mas sempre alerta, vigilante, permitindo que tudo ocorra da maneira que ocorrer, fazendo as coisas naturais de um modo também natural, sofrendo, gozando, como a vida se apresentar. Essa também é uma maneira de viver.

P: Bom, então posso casar-me, ter filhos, levar um negócio, ser feliz ...

M: Claro que sim. Você pode ser feliz ou não; aceite-a calmamente.

P: Mas eu quero felicidade.

M: Não se pode encontrar a verdadeira felicidade nas coisas que mudam e morrem. O prazer e a dor se alternam inexoravelmente. A felicidade procede do Ser e só pode ser encontrada no Ser. Encontre seu Ser Real (swarupa) e tudo chegará com ele.

P: Se meu Ser real é cheio de paz e de amor por que sou tão inquieto?

M: O seu Ser Real não é inquieto, mas o reflexo dele na mente parece assim, já que a própria mente é inquieta. É como o reflexo da lua na água agitada pelo vento. O vento do desejo move a mente, e o “eu”, que não é senão um reflexo do Ser na mente, parece mutável. Mas essas ideias de movimento, de inquietude, de prazer e dor, estão todas na mente. O Ser está além da mente, consciente, mas desapegado.

P: Como alcançá-lo?

M: Você é o Ser, aqui e agora. Deixe a mente em paz, seja consciente e despreocupado e você compreenderá que permanecer alerta, mas desapegado, observando como os fatos vão e vêm, é um aspecto de sua verdadeira natureza.

P: Quais são os outros aspectos?

M: Os aspectos são infinitos em número. Compreenda um e você compreenderá todos.

P: Diga-me algo que possa ajudar-me.

M: Você sabe melhor o que precisa!

P: Estou inquieto. Como posso obter paz?

M: Para que você necessita de paz?


P: Para ser feliz.

M: Você não é feliz agora?

P: Não, não sou.

M: O que o torna infeliz?

P: Tenho o que não quero e quero o que não tenho.

M: Por que não inverter? Queira o que você tem e não se preocupe com o que não tem.

P: Eu quero o que é agradável e não quero o que é doloroso.

M: Como é que você sabe o que é agradável e o que não é?

P: Através de experiências passadas, certamente.

M: Guiado pela memória, você tem perseguido o agradável e tentado escapar do desagradável. Você tem tido êxito?

P: Não, não tenho tido. O agradável não dura. A dor sempre volta.

M: Que dor?

P: O desejo de prazer, o medo da dor, ambos são estados de sofrimento. Existe um estado de puro prazer?

M: Cada prazer, físico ou mental, necessita um instrumento. Os instrumentos físicos e mentais são materiais, portanto, se desgastam e se esgotam. O prazer que proporcionam é, necessariamente, limitado em intensidade e duração. A dor é o pano de fundo de todos os prazeres. Você os deseja porque sofre. Por outro lado, a própria busca do prazer é a causa da dor. É um circulo vicioso.

P: Posso ver o mecanismo de minha confusão, mas não vejo a saída.

M: O próprio exame do mecanismo mostra a saída. Afinal de contas, a confusão está só na mente, a qual nunca se rebelou totalmente contra a confusão nem chegou a combatê-la. Ela só se rebelou contra a dor.

P: Então, tudo o que posso fazer é permanecer confuso?

M: Esteja alerta. Investigue, observe, pergunte, aprenda tudo quanto possa sobre a confusão, como funciona, qual é o seu efeito em você e nos demais. Ao ver claramente a confusão, você se libertará dela.

P: Quando olho para mim mesmo, vejo que meu desejo mais forte é criar um monumento, construir algo que dure mais que eu. Inclusive quando penso em um lar – esposa e filhos – é porque ele é sólido, duradouro, uma prova para mim mesmo.

M: Certo, construa um monumento para si. Como quer fazer isso?

P: Não importa o que eu construa, desde que seja permanente.

M: Certamente, você pode ver por si mesmo que nada dura. Tudo fica gasto, quebra e se dissolve. O próprio alicerce sobre o qual você constrói irá ceder um dia. O que você pode construir que sobreviva a tudo?

P: Intelectualmente, verbalmente, estou ciente de que tudo é transitório. Ainda assim, meu coração quer permanência. Quero criar algo duradouro.

M: Então você deve construir sobre algo duradouro. O que você tem que seja duradouro? Nem seu corpo nem sua mente durarão. Você tem que buscar em outra parte.

P: Desejo permanência, mas não a encontro em nenhum lugar.

M: Não é você mesmo permanente?

P: Eu nasci e morrerei.

M: Você pode dizer verdadeiramente que você não existia antes de nascer, e poderá dizer depois da morte: 'agora já não existo?' Você não pode dizer, pela sua própria experiência, que você não existe. Só pode dizer: “eu sou” (eu existo). Os outros também não podem dizer-lhe que “você não é”.

P: Não há “eu sou” no sono.

M: Antes de fazer afirmações tão incisivas, examine cuidadosamente seu estado desperto. Cedo você descobrirá que ele está cheio de intervalos onde a mente fica em branco. Perceba o quão pouco você se lembra, mesmo quando está totalmente desperto. Você não pode dizer que não estava consciente durante o sono. Você apenas não se lembra. Uma lacuna na memória não é necessariamente uma lacuna na consciência.

P: Posso chegar a recordar meu estado no sono profundo?

M: Certamente! Ao eliminar os intervalos de inadvertência durante as horas de vigília, gradualmente você eliminará o grande intervalo de inadvertência mental que você chama sono. Você estará ciente de estar dormindo.

P: Mas o problema da permanência, da continuidade do ser, não é resolvido.

M: A permanência é uma mera idéia, nascida da ação do tempo. Por sua vez, o tempo depende da memória. Você chama de permanência uma memória contínua através do tempo ilimitado. Você quer eternizar a mente, o que não é possível.

P: Então, que é o eterno?

M: Aquilo que não muda com o tempo. Você não pode eternizar algo transitório, apenas o imutável é eterno.

P: Estou familiarizado com o sentido geral do que você diz. Não anseio mais conhecimento, tudo o que quero é paz.

M: Você pode ter toda a paz que quiser, basta pedir.

P: Estou pedindo.

M: Você deve pedir com um coração não dividido e deve viver uma vida íntegra.

P: Como?

M: Desapegue-se de tudo aquilo que deixa sua mente inquieta. Renuncie tudo que perturbe a paz dela. Se você quer paz, mereça-a.

P: Certamente, todo mundo merece paz.

M: Só a merecem aqueles que não a perturbam.

P: De que modo eu perturbo a paz?

M: Sendo escravo de seus desejos e temores.

P: Inclusive quando são justificados?

M: As reações emocionais nascidas da ignorância ou da inadvertência nunca são justificadas. Busque uma mente clara e um coração limpo. Tudo o que você necessita é permanecer tranquilamente alerta, investigando a natureza real de si mesmo. Esse é o único caminho para a paz.

http://ricardo-yoga.blogspot.com

 POSICIONANDO A ENERGIA SEXUAL 

A SERVIÇO DE UM TODO MAIOR

 

A energia sexual, criativa enquanto reprodutora, tem a função de perpetuar a humanidade, provendo corpos para as encarnações de almas. Quando é cumprida essa tarefa, ela pode, no entanto, em alguma encarnação, ser sublimada em todos os seus aspectos de desejo e transformar-se em capacidade de criar em níveis de consciência superiores, já abertos ao homem.

À medida que nos entregamos ao serviço planetário e que nos esquecemos de nós mesmos, esse Plano vai descortinando-se diante da nossa compreensão. Tantas vezes cremos executar uma atividade própria, em âmbito individual, sem percebermos que se trata do trabalho de uma energia superior, da qual cada um de nós é considerado prolongamento, células inteligentes que somos de um grande organismo que vive para manifestar o Bem.

Nesta senda, não há fracassos. Somente em níveis emocionais e mentais as experiências que desagradam são vistas como fracassos. De um ponto mais elevado, de onde somos observados por consciências mais amplas, o fracasso não existe. O que importa é a experiência feita, a vivência assimilada, o desenvolvimento alcançado.

O relacionamento de um indivíduo com a energia sexual depende do seu grau evolutivo. Não há fórmulas para esse relacionamento. A educação, a atitude e a aprendizagem do ser ao confrontar-se com essa energia estão diretamente ligadas à consciência que já atingiu.

Paul Brunton, filósofo britânico, apresenta quatro etapas correspondentes à evolução do homem em relação à energia sexual. O homem comum está interessado em uma boa vida, permanece nas aspirações convencionais e não procura orientação alguma de alguém mais experiente; o aspirante inicial usa uma disciplina sexual moderada, tem ritmo em suas práticas sexuais, compreende a natureza da força sexual e impõe-se limites nesse campo, podendo aceitar ou não orientação; já o aspirante avançado busca atingir o mais alto padrão possível de autocontrole, é capaz de abstinência total quando não ligado a alguém e procria se necessário, de modo qualitativo, cabendo eventualmente orientação por parte de alguém mais experiente; um indivíduo realizado do ponto de vista da alma tem total controle da energia sexual, não tem mais desejos nem paixões, não necessita de regras de disciplina, procria quando necessário a título de serviço: prover corpos físicos para almas evoluídas. Nenhuma orientação externa é cabível ao indivíduo desse nível.

Com o advento de uma nova era, muitas almas conscientes e evoluídas estarão a caminho da encarnação na Terra. Portanto, é necessária a formação de uma nova mentalidade sobre o uso da energia sexual ou sobre sua abstenção. Vê-se, pois, que a qualidade do contato sexual é parte das condições que se proporcionam às almas encarnantes. Se esse contato é baseado no desejo, na possessividade ou no egoísmo, limitada e degradante é a vibração dessas circunstâncias encarnatórias. Mas, se a relação conta com o respaldo de aspirações superiores e se uma harmonia de propósitos guia os dois seres que naquele momento servem de canal para a encarnação, existe a possibilidade de almas de considerável evolução serem atraídas para este planeta físico. Mas para isso é recomendável a maior neutralidade possível diante desse ritual que pode ser degenerado pelo desejo físico e instintivo e pelos enganos emocionais e mentais do ser humano.

José Trigueirinho Netto

https://www.otempo.com.br

 AS VIRTUDES E AS INUTILIDADES

"A vida é um sopro, vive-a intensamente"

Não se preocupe muito com as coisas utilitárias. Em lugar disso, lembre-se sempre de que você não está vivendo aqui para se tornar um produto. pois isso seria indigno. Você não está aqui apenas para tornar-se cada vez mais eficiente, e sim para tornar-se cada vez mais vivo. Está aqui para ficar cada vez mais inteligente. Está aqui para ficar cada vez mais feliz, feliz até o êxtase. 

Lao Tsu estava viajando com seus discípulos e chegaram a uma floresta onde centenas de carpinteiros estavam cortando árvores, pois um grande palácio estava sendo construído. Quase toda a floresta já havia sido cortada, mas havia uma árvore ainda de pé, uma grande árvore com milhares de galhos – tão grande que dez mil pessoas poderiam sentar-se à sua sombra. Lao Tzu pediu a seus discípulos que fossem inquirir por que está árvore ainda não tinha sido cortada, quando toda a floresta havia sido cortada e a floresta estava deserta. Os discípulos perguntaram aos carpinteiros: “Porque vocês não cortaram essa árvore?” Os carpinteiros disseram: “Essa árvore é absolutamente inútil. Sua madeira não pode ser trabalhada porque cada galho têm muitos nós. Nada é reto. Você não pode fazer colunas ou pilares dela e também não serve para fazer móveis. Você não pode queimá-la, pois a fumaça faz muito mal aos olhos. Então essa árvore é absolutamente inútil. Eis porque.” 

Quando os discípulos voltaram e contaram isso a Lao Tsu, ele riu e disse: “Se vocês quiserem sobreviver nesse mundo, sejam como essa árvore: completamente inúteis. Assim ninguém irá querer prejudicar vocês. Se forem retos e alinhados serão cortados, irão virar mobília na casa de alguém. Se forem belos, serão vendidos no mercado, se tornarão objetos. Sejam como esta árvore. Assim ninguém irá lhes fazer mal. E vocês poderão crescer, tornando-se grandes e vastos, e milhares de pessoas poderão encontrar uma sombra ao lado de vocês.” 

Lau Tzu tem uma lógica completamente diferente da que existe na sua cabeça. Ele diz: Seja o último. Mova-se no mundo como se você não existisse. Permaneça anônimo. Não tente ser o primeiro, não seja competitivo, não tente provar seu valor. Não há nenhuma necessidade disso. Permaneça inútil e desfrute. Claro que ele não está sendo prático. Mas se você compreendê-lo descobrirá que ele está sendo prático num nível mais profundo, porque a vida é feita para ser desfrutada e celebrada, a vida não foi feita para que você se torne um produto utilitário. A vida é mais como poesia do que como um produto no mercado, devia ser sempre como poesia, música, dança.

Lao Tsu diz: Se você tentar ser muito esperto, se tentar ser muito útil,  será usado. Se tentar ser muito prático, em algum momento irão lhe colocar um cabresto, pois o mundo não pode deixar aqueles que são práticos em paz. Lau Tsu diz: Deixe tudo isso de lado. Abandone essas ideias. Se você quiser ser um poema, um êxtase, então esqueça da utilidade. Permaneça verdadeiro a si mesmo.

Osho

http://nilvamelhor.blogspot.com

domingo, 30 de agosto de 2020

O PROBLEMA PARADOXAL DA EDUCAÇÃO 

Jesus ensina a respeito do Reino de Deus | Mensagem da Bíblia

Se possível fosse uma alo-educação, como os nossos programas parecem supor, não haveria problema. Mas, como dizíamos, a única educação verdadeira é uma auto-educação, que é totalmente individual.
 
Ninguém pode educar alguém.
 
Alguém só pode educar-se a si mesmo.
 
A verdadeira educação é essencialmente intransitiva, ou reflexiva, subjetiva. Nem o próprio Cristo conseguiu alo-educar seus discípulos; do contrário não teria Judas traído o Mestre. E mesmo os restantes discípulos não estavam convertidos no dia da ascensão, depois de três anos de convivência com o melhor dos educadores. Eles, e outros, se auto-educaram na gloriosa manhã do Pentecostes, quando o espírito da verdade, que neles despertou, os transformou total e definitivamente. O que o Mestre fez, e que todo mestre pode e deve fazer, foi mostrar o caminho no qual o discípulo se pode auto- educar. Mas nenhum mestre tem a certeza de que o seu discípulo siga esse caminho. O livre-arbítrio do homem é uma fortaleza inexpugnável, cujas portas não abrem para fora, mas só para dentro.
 
Não é verdade que o meio bom faça o homem necessariamente bom, embora lhe facilite ser bom.
 
E, praticamente, é apenas isto que o educador pode fazer para seu educando.
 
De maneira que o educador se limita a mostrar o caminho certo ao educando.
 
Aqui, porém, entra em função um fator misterioso e dificilmente explicável: o ser central do educador vitaliza o seu dizer periférico. E esse ser central coincide com a auto-educação e a auto-realização do educador.
 
De maneira que, em última análise, o efeito decisivo da alo-educação radica na auto-educação.
 
O exímio iniciado norte-americano Emerson ouviu o esplêndido discurso de um elegante orador. Todos aplaudiram entusiasticamente, menos Emerson; à pergunta sobre se não havia gostado, respondeu: “Não pude ouvir o que ele disse, porque aquilo que ele é troveja mais alto”.

O nosso dizer e fazer só exerce impacto decisivo quando radica na plenitude do nosso verdadeiro ser – que requer auto-educação. O nosso dizer e fazer são canais, que têm de receber conteúdo do nosso ser.
 
De maneira que o impacto que o educador exerce sobre o educando é apenas indireto, dependente do próprio educador.
 
Os programas educacionais não podem contar com esse ser individual do educador, mas somente com o seu dizer e fazer social.
 
A educação moral, cívica e religiosa é, por conseguinte, uma alo-educação, cujo efeito é sempre problemático, em face do livre-arbítrio do educando. Se no educando não existe receptividade e ressonância propícia, o melhor dos educadores não pode educar ou converter o educando.
 
Pergunta-se se o educador pode produzir no educando essa receptividade e ressonância propícia. Diretamente, não.
 
Indiretamente, pode o educador despertar no educando potencialidades
dormentes, que melhorarão a receptividade dele. Praticamente, toda a arte de educar consiste em descobrir e despertar no educando essas potencialidades dormentes.
 
Se isto é base filosófica, então consiste ela no conhecimento exato da natureza humana, que é fundamentalmente a mesma em todos os seres humanos.
 
Mas ninguém pode conhecer a natureza humana alheia sem conhecer a sua natureza própria; só um autoconhecimento profundo abre o caminho para o alo-conhecimento.
 
A educação é, portanto, antes uma arte do que uma ciência. A ciência joga com análises intectuais, ao passo que a arte ultrapassa estas e atinge também a intuição cósmica. O educador-artista sabe auscultar e vislumbrar os imponderáveis existentes nas profundezas extraconscientes do educando.
 
O talento analisa.
 
O gênio intui.
 
A análise do talento é meridianamente consciente, ao passo que a intuição é misteriosamente ultraconsciente.
 
Essa intuição do educador pode ser cultivada e aperfeiçoada através de
experiência e vivência, interna e externa.
 
Programas meramente analíticos e técnicos não atingem a verdadeira alma da educação.

De maneira que, em qualquer hipótese, a alo-educação externa recai sempre na auto-educação interna.
 
É este o problema paradoxal da educação. Não existe nenhum caminho
psicotécnico que resolva satisfatoriamente esse problema, que é antes um problema do educador, e não do educando.
 
O problema educacional é uma síntese orgânica de ciência e arte, que exige do educador plenitude de autoconhecimento e auto-realização.
 
Como já lembramos, existe na física o processo chamado indução magnética, base de toda a nossa indústria atual: uma corrente elétrica de alta voltagem produz um campo magnético sem nenhum contato direto, somente por indução. O campo magnético assim induzido é uma espécie de aura ou alma gerada pela vizinhança de uma alta voltagem. Também na metafísica e na arte de educar existe uma espécie de indução, não magnética, mas espiritual. Essa indução espiritual, porém, supõe a presença de um indutor ou educador. Somente a plenitude do educador pode transbordar em benefício do educando. E somente essa plenitude é que pode solucionar o problema paradoxal da educação.
 
Quem julga ser bom por medo ou esperança de prêmio é um egoísta disfarçado.
 
Huberto Rohden - Educação do Homem Integral
http://universalismoesoterico.blogspot.com

sábado, 29 de agosto de 2020

BUSCAR INCANSAVELMENTE A PAZ E A SERENIDADE

É O EXERCÍCIO DE HOJE

"De nada adianta irritar-se com os fatos, eles não se importam conosco". 

A rápida deterioração pela qual passam as formas materiais pode iludir a consciência, despertando nela certa ansiedade. Viver com alegria e inteireza o ritmo dos ciclos externos e ao mesmo tempo estar desprendido dele permite a sintonia com leis superiores.

Nada pode justificar uma preocupação ou ansiedade. Que se tenha fé na abundância que transforma as provas em momentos de grande evolução, ou ao menos que se permita que a consciência dê passos ao deixar de lado a expectativa.

O tempo para as transformações internas aflorarem não é o mesmo dos relógios. Assim, para descobri-lo e acompanhá-lo faz-se necessário abdicar de contar o que falta para o destino e entrar em sintonia com engrenagens em que leis de outra natureza prevalecem. É sábio coligar-se com o universo desconhecido que existe no centro do próprio ser, desligando-se então de todo o resto. Esse universo não se encontra em lugar físico algum, é um estado no qual não há conflitos que a vida externa apresenta. Da interação com ele emerge a capacidade de permanecer em paz diante de situações que no momento ainda não podem ser transformadas.

Quanto mais o homem reage contra circunstâncias que pensa serem desfavoráveis, mais entra em choque com as forças do nível em que elas se desenvolvem. Enreda-se assim com forças do jogo cármico, adiando as mudanças que poderiam ocorrer. Essa capacidade de aceitar a condução superior amadurece quando se deixa de lutar com eventos que se dissolvem por si mesmos na hora mais adequada.

A vida interna e a externa tendem a aproximar-se e a tornar-se um conjunto coeso e compacto, onde as energias de um estado não se oponham ao de outro; mas essa unificação é feita pelos núcleos internos e não pela personalidade. O papel da personalidade é o de manter-se em abertura, serenidade e entrega, sem querer por si mesma determinar caminhos, pois estes estão escritos em níveis profundos. O livre-arbítrio é para ser superado em todos os setores da existência, principalmente abstendo-se o ser de querer conduzir a própria evolução sem inspirar-se na vontade da própria essência interior.

Ou se tem fé na Sabedoria que a tudo e a todos rege, ou se prossegue querendo eleger o próprio rumo pessoalmente. É uma questão de escolha, mas a verdade é que em muitos já existe a possibilidade de, ao surgir um conflito, optar pela paz e pela neutralidade e entregar os resultados às correntes evolutivas.

Para ser útil ao desenvolvimento do todo, é necessário ter compaixão dos demais, porém vigilância e rigor consigo mesmo. Os que assumiram servir à evolução devem cultivar em si próprios um estado que estimule outros a buscar a serenidade. Em períodos de transição, a harmonia e a paz são fontes de auxílio.

Mesmo que a princípio não se perceba a importância da serenidade, à medida que ela se instala é possível notar os seus reflexos naqueles com quem se entra em contato. Então se compreendem os benefícios advindos do apaziguamento de certas tendências e da submissão aos apetites sensoriais.

Uma inabalável abertura à transmutação de forças densas presentes nos corpos materiais de um ser (físico, emocional e mental) traz à sua aura cristalinidade, transparência e limpidez. Mas é necessário, além dessa contínua abertura, coragem e firmeza para não ceder ao assédio das correntes negativas que, por enquanto, circulam no planeta.
 

José Trigueirinho Netto

https://www.otempo.com.br

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

ATUA EM PAZ

A tranquilidade do coração 

Não suponhas que a mudança das velhas estruturas ocorra de um para outro momento.

A violência, por mais que intente fazê-lo, não consegue os resultados desejados. Ao contrário, complica a situação.

A sedimentação de hábitos morais e comodismos sociais não se desfaz a golpes de precipitada determinação. Exige recursos e tempo que propicie o seu desgaste.

As circunstâncias e os sofrimentos gerais que constringem os homens têm logrado expressivas alterações no comportamento geral, não, porém, o suficiente para mudar a face egoísta da sociedade.

O trabalho atual é de preparação psicológica e despertamento dos que dormem na indiferença acerca dos valores do espírito.

Se já consegues despertar o interesse de alguns poucos, em torno da mensagem espírita, rejubila-te, porquanto Jesus começou com reduzido número de companheiros para a grande tarefa de renovação da Humanidade, que infelizmente ainda não se deu.

Se logras fazer-te ouvir e te apresentam as suas inquietações, entusiasma-te, porque o Mestre, não raro, depois dos seus incomparáveis ensinos, era sempre defrontado pelo sarcasmo farisaico ou pela provocação de adversários gratuitos.

Se alcanças mentes que se propõem, em pequeno grupo, estudar ou conhecer a Doutrina, agradece, pois que o Senhor, por identificar a alma humana em toda a sua realidade, já afirmava que a “Seara é grande, mas os seareiros são poucos”.

Se já podes desviar alguém da delinquência ou da ociosidade, induzindo a uma mudança de atitude perante a vida, alegra-te, tendo em vista que o Rabi, após haver liberado tantas almas das suas duras aflições e torpes compromissos, não contou com ninguém à hora do testemunho.

O importante, por enquanto, é apresentar a mensagem da vida eterna, embora muitos a desprezem e te desconsiderem.

Não desanimes no labor para o qual foste chamado e estás a atender.

Evita preocupar-te com o sucesso do ministério que, aliás, não pode ser considerado do ponto de vista multitudinário.

O ocidente diz-se cristão e o oriente parece ressumar antiga Espiritualidade; todavia, os fatos e os problemas humanos superlativos demonstram o contrário.

Certamente que há exceções, o que corrobora a generalidade.

Atua, em paz e confiança, sem pressa nem imposição.

A vida se manifesta em ciclos que se traduzem em resultados eficazes.

Há um período para a sementeira e outro para a germinação; hoje é o dia do crescimento, amanhã, o da flor e, mais tarde, o do fruto...

O embrião espera o tempo para alcançar a plenitude da forma.

Nas realizações morais do espírito, o tempo é, igualmente, fator de sua importância.

Procede com equilíbrio e jamais te desanimes. Um dia os resultados se darão e esses, sim, são os que mais importa.
 
 
Joanna de Ângelis - psicografada por Divaldo P. Franco
http://www.caminhosluz.com.br

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

O ENTENDIMENTO

Praticar o entendimento - ac24horas.com - Notícias do Acre

 
Jamais uso a palavra renuncia. O que digo é: goza da vida, do amor, da meditação, das belezas do mundo, do êxtase da existência... goza de tudo! Transforma o mundano em sagrado. Transforma esta arremata na outra borda, transforma a terra no paraíso.

Entretanto, indiretamente, isso começa a produzir uma certa renúncia. Mas é uma coisa que você não faz, simplesmente acontece. Não é algo criado, ocorre naturalmente. Você começa a renunciar as suas tolices, começa a renunciar às relações insensatas, começa a renunciar a trabalhos que não satisfazem seu ser, começa a renunciar a lugares em que não é possível o crescimento. Mas a isso não chamo renúncia. Chamo entendimento, consciência.

Se levar pedras nas mãos acreditando que são diamantes, eu não lhe direi que renuncie a essas pedras; limitar-me-ei a dizer-lhe: «Mantém alerta e joga outro olhar.» Se você mesmo compreender que não são diamantes, que necessidade tem de renunciar a elas? Cairão de suas mãos por si mesmos. E  se quiser seguir carregando-as terá que fazer um grande esforço, terá que aplicar muita vontade. Mas não poderá levá-las por muito tempo; chegará uma ocasião em que verá que são inúteis, que não valem nada e terá vontades de atirá-las fora. E quando suas mãos ficam vazias, poderá procurar autênticos tesouros. E os tesouros autênticos não estão no futuro. Os autênticos tesouros estão aqui mesmo, agora.

Vivemos sem prestar nenhuma atenção ao que ocorre em nosso redor. Sim, chegamos a ser muito eficientes no que se refere a fazer coisas. Fazemos tão eficientemente que não necessitamos nenhuma consciência para isso, converteu-se em algo mecânico, automático. Funcionamos como robôs.

Ainda não somos homens, somos máquinas. Isso era o que George Gurdjieff dizia uma e outra vez, que o homem, tal como existe, é uma máquina. Ofendeu a muita gente, porque ninguém gosta que lhe chamem máquina. As máquinas gostam que as chamem deuses; então se sentem muito felizes, enchem-se de satisfação. Gurdjieff dizia que as pessoas eram máquinas e tinha razão. Se contemplar a si mesmo verá o quão mecânico é  o seu comportamento.

O psicólogo russo Pavlov e o psicólogo norte-americano Skinner acertam em 99,9 por cento quando dizem que o homem é uma maravilhosa máquina e nada mais. Não há alma nele. Hei dito que acertam em 99,9 por cento; só falham por uma pequena margem e nessa pequena margem estão os budas, aqueles que entenderam e acordaram. Mas pode-se perdoá-los porque Pavlov nunca se encontrou com um buda; só deparou-se com milhões de pessoas como você.

Skinner estudou os homens e aos ratos e não encontrou diferença. Os ratos são seres mais simples, isso é tudo; o homem é um pouco mais complicado. O homem é uma máquina extremamente sofisticada, os ratos são máquinas simples. É mais fácil, estudar aos ratos; por isso os psicólogos seguem estudando aos ratos. Estudam os ratos e chegam a conclusões a respeito dos homens... e suas conclusões são quase corretas. Digo «quase», note bem, porque essa décima parte de um por cento é o fenômeno mais importante que aconteceu. Um Buda, um Jesus, um Mahoma... essas poucas pessoas acordadas são os autênticos homens. Mas onde pode B. F. Skinner encontrar um buda? Certamente, não nos Estados Unidos.

Onde B. F. Skinner vai encontrar um Buda? E se encontrasse um buda, seus prejuízos, suas ideias preconcebidas, não lhe permitiriam vê-lo. Seguiria vendo seus ratos. É incapaz de compreender algo que os ratos não possam fazer. Bem, os ratos não meditam, os ratos não alcançam a iluminação. E seu conceito do homem não é mais que uma imagem magnificada de um rato. E mesmo assim sigo dizendo que tem razão quanto a grande maioria das pessoas; suas conclusões não estão equivocadas, e os budas estarão de acordo com ele no que se refere à chamada humanidade normal. A humanidade normal está completamente adormecida; nem os animais estão tão dormentes.

Já observou um cervo no bosque? Tão alerta, tão centrado, a cautela com que se move. Já viu  um pássaro pousado em uma árvore? Inteligentemente vigia tudo o que ocorre ao seu redor. Se você aproximar-se do pássaro, este o permitirá até certa distância. Mais à frente, um só passo a mais, ele levantará voo. Tem uma clara consciência de seu território. Se alguém penetrar nesse espaço, é perigoso.

Se você observar as atitudes de uma pessoa ‘normal’, surpreender-se-á: O homem parece ser o animal mais adormecido da terra. O homem encontra-se em um estado muito decaído. De fato, esse é o significado da parábola cristã da queda do Adão e sua expulsão do Éden. Por que foram expulsos Adão e Eva do paraíso? Foram expulsos porque tinham comido o fruto da árvore do conhecimento. Foram expulsos porque se converteram em mentes e tinham perdido sua consciência, assim, o que terá de ser feito é recuperar a consciência e perder a mente. Tem que expulsar de seu sistema tudo o que foi reunindo em forma de conhecimento. É o conhecimento que o mantém entregue ao sono, portanto, quanto mais conhecimento tem uma pessoa, mais entorpecido está.

Os aldeãos estão muito mais alerta e acordados do que os professores das universidades e os pundits ou sábios dos templos. Os pundits não são mais que louros; os acadêmicos das universidades estão repletos de caca de vaca sagrada, cheios de ruído desprovido de significado... são mentes sem nada de consciência. Ao passo que as pessoas que trabalham com a natureza - agricultores, jardineiros, lenhadores, carpinteiros, pintores -  estão muito mais alertas do que aqueles que trabalham nas universidades como decanos, diretores e reitores. Porque quando se trabalha com a natureza compreende-se que a natureza está alerta. As árvores estão alerta; certamente sua maneira de estar alerta é diferente, mas estão muito alerta. Agora existem provas científicas de seu estado de alerta. O homem parece ser o mais adormecido...

OSHO - CONSCIÊNCIA - A Chave para Viver em Equilíbrio

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