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domingo, 30 de novembro de 2014

O HOMEM CRÍSTICO


 
 
O homem crístico é como o sol,
 suavemente poderoso, 
poderosamente suave.
 
É poderoso - mas não exibe poder.
É puro - mas não vocifera contra os impuros.
Adora o que é sagrado - mas sem fanatismo.
É amigo de servir - mas sem servilismo.
 
Ama - sem importunar a ninguém.
Vive alegre - com grande compostura.
Sofre - sem amargura.
Goza - sem profanidade.
Ama a solidão - sem detestar a sociedade.
 
É disciplinado - sem fazer disto um culto.
Jejua - mas não desfigura o rosto 
para mostrar a vacuidade do estômago.
 
Pratica abstinência de muitas coisas - 
sem fazer disto uma lei ou uma mania.
 
É um herói - mas ignora qualquer complexo de heroísmo.
É virtuoso - mas não é vítima da obsessão de virtuosidade. 
 
Trabalha intensamente, com alegria e entusiasmo - 
mas renuncia serenamente, cada momento,
 aos frutos do seu trabalho.
 
Assim é o homem que se tornou "LUZ DO MUNDO"
 
 
Texto extraído do inspirado livro "Escalando o Himalaia"
SÓ SE PODE CHEGAR EM CASA 
SOZINHO
 
Na sociedade, existe uma profunda expectativa
de que você se comporte exatamente como todos os demais. 
No momento em que se comporta de forma
um pouco diferente, você passa a ser um sujeito estranho,
e as pessoas têm muito medo de estranhos.
 
É por isso que, em qualquer lugar,
se há duas pessoas no ônibus, no trem ou paradas no ponto de ônibus, elas não podem ficar sentadas em silêncio — porque
em silêncio elas são dois estranhos.
Elas começam imediatamente a se apresentar uma a outra —
“Quem é você? Para onde está indo? O que você faz,
qual é a sua profissão?” Mais um pouco...e elas sossegam;
você é outro ser humano sendo exatamente como eles.

As pessoas sempre querem participar de um grupo
ao qual se ajustem. No instante em que
você se comporta de um jeito um pouco diferente,
o grupo todo fica desconfiado;
alguma coisa está errada.

Eles conhecem você, podem ver a mudança.
Eles o conheciam quando você nunca se aceitava,
e agora eles veem de repente que você se aceita...

Nesta sociedade, ninguém aceita a si mesmo.
Todo mundo se condena.
 Esse é o estilo de vida da sociedade:

condenar-se.

E, se você não está se condenando,
se está se aceitando do jeito que é,
você tem que se afastar da sociedade.

E a sociedade não tolera ninguém que saiu do rebanho,
porque ela vive de números; é uma política de números.
Quando há muitos números, as pessoas se sentem bem.
Números grandes fazem com que as pessoas
 sintam que tem de estar certas - elas não podem estar erradas, milhões de pessoas estão com elas.
 
E, quando ficam sozinhas, grandes dúvidas começam a vir à tona: Ninguém está comigo. O que garante que esteja certa?

É por isso que eu digo que, neste mundo,
ser um indivíduo é o maior sinal de coragem.

Para ser um indivíduo, 
é preciso o mais destemido dos treinamentos:
 “Não importa que o mundo inteiro esteja contra mim.
O que importa é que a minha experiência é válida
Eu não me importo com os números, com quantas pessoas 
estão comigo. Eu me importo com a validade 
da minha experiência — se estou simplesmente repetindo 
as palavras de outra pessoa, como um papagaio,
ou se a fonte das minhas afirmações 
é a minha própria experiência.

Se é a minha própria experiência, se isso é parte do meu sangue, dos meus ossos, do meu âmago, então o mundo 
inteiro pode pensar de outro jeito; ainda assim,
eu estou certo e eles estão errados. 
Não importa, não preciso da aprovação deles
para sentir que estou certo
Só aqueles que defendem as opiniões
de outras pessoas precisam do apoio dos outros.

Não se permitem diferenças, porque as diferenças acabam levando para o indivíduo, para o único, e a sociedade 
tem muito medo do indivíduo e da unicidade.

Isso significa que alguém ficou independente do grupo, 
que essa pessoa não dá a mínima para o grupo.
Seus deuses, seus templos, seus padres, suas escrituras, 
tudo ficou sem sentido para ela.

Mas é assim que a sociedade humana tem sido até agora. 
É assim que ela mantém você no rebanho.
Se os outros estão tristes, você tem que ficar triste;
se sofrem, você tem que sofrer.
O que quer que eles sejam, você tem que ser também.

Agora ela tem seu próprio ser e seu próprio jeito,
seu próprio estilo — de viver, morrer, celebrar, cantar, dançar.
Ela chegou em casa.

E ninguém pode chegar em casa junto com a multidão.
se pode chegar em casa sozinho.
 
 
  Osho, em "Coragem: O Prazer de Viver Perigosamente"
 
 
Estamos o tempo todo procurando a nossa outra metade para completar o inteiro. Aí está o grande engano! Somos um indivíduo inteiro, não necessitamos de outra metade, já somos completos. É por esta razão que a maioria dos casamentos está falida, acabada porque nos disseram que precisamos nos completar para dar certo. Então não conseguimos mais estar sozinhos, cobramos a presença, o carinho e sabe-se o que mais do outro. Perdemos o amor, a confiança e ficamos pobres porque nos apossamos do outro e não sabemos mais compartilhar. A possessividade nos deixa pobres, pobres de espírito. E não conseguiremos chegar em 'casa' - sermos nós mesmos, sem máscaras, sem artifícios, sem manipulações... - enquanto formos frações. KyraKally



sábado, 29 de novembro de 2014

ANATOMIA DO ESPÍRITO
« A cura do corpo chega através da alma » 

Cedo ou tarde todos os seres humanos adoecem 
e a dor reduz nossa capacidade para o trabalho e o prazer, chegando até mesmo a nos arrebatar da vida.

No entanto, poucas são as pessoas conscientes 
de que a enfermidade aparece quando empregamos erradamente a nossa energia.

Permitimos que a roubem de nós ou 
a encaminhamos para objetivos errados.

Compreendendo assim, abrem-se os caminhos para a auto cura, um milagre possível de interpretarmos as doenças do corpo como realmente são: expressões de um mal-estar espiritual  que tem cura.

Os medos, as fobias, a falta de autoestima
e o afã excessivo de controle podem ter repercussões físicas insólitas, de difícil diagnóstico, que só podemos resolver aprendendo a nos manter
em contato com o nosso
EU mais profundo.

Aprender a linguagem do sistema energético humano é um meio para compreendermos  
nós mesmos, um meio para sairmos vitoriosos  
desses desafios espirituais.

Ao entendermos a anatomia da energia,
 identificamos os padrões ou modalidades de nossa vida, e a profunda inter-relação que existe 
no funcionamento da mente, corpo e espírito.

Este conhecimento próprio nos proporcionará prazer 
e paz  mental, e ao mesmo tempo, conduzirá 
à cura emocional e psíquica.

  Em nossa volta existe uma energia emocional gerada por experiências – positivas ou negativas - 
interiores e exteriores.

Estas forças influenciam o tecido 
físico interno do corpo.

Assim, a biografia de uma pessoa, isto é, 
as experiências que conformam a sua vida, convertem-se em sua biologia.
 
A BIOGRAFIA SE CONVERTE EM BIOLOGIA.

 Nosso corpo contém nossa história, todos os capítulos, parágrafos e versos, linha por linha, de todos e relacionamentos de nossas vidas.

Um medo, por exemplo, ativa todos os sistemas corporais: o estômago se retesa,
o ritmo cardíaco se acelera, provocando, 
 talvez, sudorese. Um pensamento amoroso 
pode relaxar todo o corpo.

Todos temos sentimentos negativos,
Porem, nem toda atitude negativa produz enfermidade.
Para criar enfermidades, as emoções  negativas têm
que ser dominantes. Por exemplo: uma pessoa sabe
que deve perdoar alguém, mas decide continuar 
 com raiva, pois lhe mais poder.

Continuar obsessivamente rancorosa a torna mais propensa de desenvolver uma enfermidade, 
 porque a consciência energética
de uma obsessão negativa é a  impotência.
 
A energia é poder, e transmitir insistentemente energia para os eventos passados ​​angustiantes, 
enfraquece o corpo (ou seja, o debilita) 
e pode conduzir à enfermidade.

O poder (que nos a energia) é essencial para curar e conservar a saúde. As atitudes que geram impotência, não conduzem a uma falta de estima própria, como também esgotam a energia
do corpo físico e debilitam a saúde em geral.

O PODER PESSOAL É NECESSÁRIO PARA A SAÚDE... 

Muitas pessoas desenvolvem uma enfermidade quando perdem algo,  que para elas
representam poder, como o dinheiro e o trabalho
ou quando perdem alguém a quem foi concedido o poder ou ter cedido a sua identidade,
como o cônjuge, um pai ou filho.

Nossa relação com o poder está em um núcleo da nossa saúde. Para que uma terapia alternativa tenha êxito é necessário que o paciente tenha um conceito interno do poder, uma capacidade para gerar energia interna e recursos emocionais
como por exemplo, crer em sua autosuficiência. 

É necessário tomar consciência do que nos da poder.
A cura de qualquer enfermidade é facilitada 
pela identificação de nossos símbolos 
de poder e escutando as mensagens 
que o corpo e as intuições nos enviam  sobre eles.

  A PESSOA PODE CURAR-SE SOZINHA

Cura total e cura não são a mesma coisa.  
Há uma "cura" quando a pessoa não foi capaz de controlar ou parar o avanço físico de uma doença.

Curar uma doença física, entretanto, não significa necessariamente, que também é aliviado o estresse emocional e psicológico que era parte dela.
Neste caso, é muito possível, e muitas vezes provável, que haja a recorrência da doença.

  O processo de cura é passiva, ou seja, o paciente precisa ceder a sua autoridade para o médico 
e o tratamento prescrito, ao invés de desafiar 
ativamente a doença e restaurar a saúde.

A arte da cura é um processo ativo e interno, 
que implica na pesquisa das habilidades,
memórias e crenças com a determinação da libertação de todos os padrões negativos,
que impedem a total recuperação
emocional e espiritual.

  Conseguir saúde, felicidade e equilíbrio energético
se reduz a centrar mais a atenção no positivo do que no negativo e viver  de uma maneira espiritualmente coerente com o que sabemos ser a verdade.

A CONSCIÊNCIA E SUA CONEXÃO COM A CURA

  Durante as últimas quatro décadas, muito tem sido escrito sobre o papel da mente na saúde, 
as nossas atitudes têm um papel importantíssimo 
na criação e na destruição da saúde corporal.

A depressão, por exemplo, não só afeta
capacidade de curar, como também prejudica 
diretamente o sistema imunológico.

Raiva, amargura e ressentimento impedem
o processo de cura ou o impossibilita completamente.
A vontade de curar tem um enorme poder, 
e sem esse poder interior uma doença 
geralmente se instala no corpo.

A CONSCIÊNCIA E A MORTE
 
Será que isso significa que as pessoas que não são curadas não conseguiram expandir a sua consciência?
NÃO, não em todos. 
Morrer não significa não ter sido curado.

A morte é uma parte inevitável da vida.
A realidade é que muitas pessoas se curaram 
do tormento emocional e psicológico e,
 portanto, morrem "curadas".
 
À medida que nascemos no tempo certo 
para que a nossa energia entre na terra, 
há também um momento certo para deixar a terra, não precisamos morrer com dor nem enfermidades.

A mente consciente é capaz de libertar o espírito do corpo sem ter que suportar a dor
da deterioração física.
 
Tornar-se consciente significa mudar as regras pelas quais vivemos e as crenças que conservamos.
Nossas memórias e habilidades são, literalmente,
as regras que determinam a qualidade de vida
e a força dos laços com os demais.

Todos nós podemos melhorar a nossa qualidade de vida à vontade, é claro, mas isso não quer dizer que
todas as doenças vão ser curadas.

Às vezes, uma pessoa tem de suportar uma doença por razões que lhe servirão para afrontar 
seus medos e sua negatividade.

E às vezes ... chega o tempo de uma pessoa morrer.
A morte não é o inimigo, o inimigo é o medo da morte.

Resumo do livro  ANATOMIA DO ESPÍRITO
Autora: Caroline Myss 
 
 
Jesus foi um grande curador e uma de suas tarefas, aqui na Terra, foi mostrar e ensinar a autocura. "... Tudo o que eu faço, também vós podeis fazer o mesmo..." Mas sabemos que para curar a nós mesmos precisamos estar em paz; dispensar aquele "homem velho" e abrir espaço para o nascimento do "homem novo", pois em meio a aflição, não teremos a necessária vibração para praticar a cura. KyraKally
.