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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

TRECHOS DA CARTA DE JOEL S. GOLDSMITH A SEU FILHO SAMM

Quando defrontares algum problema, seja de saúde, estudos, desentendimentos com os colegas ou mestres, retira-te a um lugar tranquilo, senta-te com os pés no chão e mãos descansando nas coxas, fecha os olhos e lembra-te de que Deus está mais perto do que tua respiração: mais próximo do que teus pés e mãos. Ele está exatamente onde estiveres. Aquieta-te por um momento e Deus resolverá teu problema. Pode parecer estranho que não tenhas, pelo menos mentalmente, de expor teu caso a Deus, de não pedir-Lhe nada e nem fazeres qualquer afirmação.

No entanto, basta fechar os olhos, aquietar-te por um momento e saber que Deus está bem perto de ti: no centro de teu ser. Depois, sem ansiedade ou pressa, espera alguns minutos. O Espírito, Ele mesmo, se incumbirá de tudo. Se for um problema ou fórmula que não entendes, Ele te esclarecerá, espera alguns minutos e verás que Ele é a Inteligência de teu ser e sabe por que O estás procurando. Não receies: de bom grado Ele sempre te responderá, se estiveres "ligado". Se Lhe perderes a sintonia, não poderás receber ajuda. Isto é compreensível.

A mesma coisa se dá em nossa relação com Deus: temos que dar-Lhe plena atenção, amor, obediência e gratidão. Não é propriamente amar um Deus que não vês, senão amá-Lo nos colegas e professores com quem convives. Ainda que Deus esteja em teu íntimo, só Lhe podes receber a graça se tiveres amor, júbilo e respeito, em tua mente, em teu coração e em tua alma. Cada pessoa é responsável por si mesma. Não há um Deus sentado no céu a olhar e julgar os que estão aqui em baixo. A Consciência divina está em nosso íntimo e sabe tudo o que pensamos, sentimos, falamos e fazemos, atraindo imediatamente de fora tudo o que mandamos para lá.

Portanto, o amor e respeito que exprimes aos outros, logo os recebes de volta. Mas, tudo isto ainda é pouco. Mesmo que sejas humanamente bom em todos os sentidos, estás simplesmente cumprindo os Dez Mandamentos. Agora te estou instruindo a cumprir o Sermão da Montanha, pois o Caminho espiritual é uma revelação mais alta: diz que não precisas de falar com Deus, senão apenas reservar pequenos períodos, durante o dia e à noite, para ouvi-Lo dentro de ti. Mesmo que não ouças literalmente uma voz, ao abrir os ouvidos a Deus e silenciar por um minuto ou dois, permitir-me-ás encher o vácuo que formaste internamente.

Atenta bem para o que deves fazer, para formar este vazio expectante: logo ao acordar senta-te confortavelmente, pés no chão, braços apoiados relaxadamente nas coxas, olhos fechados, sintonizando o Cristo interno em silêncio, escutando o íntimo por alguns minutos. Em seguida, lembra-te de que o dia que se estende diante de ti será governado e protegido por Deus. Serás então mantido e inspirado por Ele, porque abriste, anelante e conscientemente, tua consciência à Presença e Direção de Deus. Mas se não fizeres cada manhã, fielmente, teu contato com Deus, o teu encontro com o mundo será como de um ser humano comum, sujeito a todas as surpresas e desencontros da vida, sem a assistência divina. Em tua idade atual, com o preparo que já recebeste aqui, estás apto a quatro pequenos exercícios diários: de manhã cedo, ao meio-dia, ao anoitecer e antes de dormir. Sentado, relaxado e quieto, podes dedicar dois minutos de cada vez a Deus.

Inicialmente, para facilitar, podes mentalmente dizer: "Aqui estou, Pai. Fala que Teu filho escuta. Desejo fazer a Tua vontade". Em seguida, aquieta-te. Se fores fiel nesta prática, garanto que tua vida na universidade e de modo geral, será um sucesso e ainda mais do que isso: uma bênção. Estarás preparando os fundamentos para uma vida inteiramente governada por Deus. Procure estar em harmonia com teus colegas em tudo que seja bom. Se te convidarem a cerimônias religiosas, sugiro que os acompanhes. Entra em cada templo com a mente aberta, agradecendo à oportunidade de aquietar e ouvir a "pequenina e silenciosa voz".

Não te esqueças de que a sintonia com Deus é mais importante que o ritual. Embora o verdadeiro bem te venha porque reconheces a graça e a glória de Deus em tudo e em todos. A coisa mais importante que desejo sublinhar-te é que, em qualquer instante do dia ou da noite, Deus é instantaneamente acessível. Basta que O sintonizes e ouças. Enfatizo este ponto para que compreendas que não precisas falar, de fazer afirmações ou lembrar a Deus tuas necessidades. O segredo que recebi é que Deus, como Inteligência infinita, já conhece tuas necessidades, antes mesmo de Lhas pedires. Ele vê nosso íntimo quando Lho abrimos em atitude receptiva e confiante. Não é por nosso falar ou pensar, pois o Mestre ensinou: "não vos preocupeis por vossa vida, pelo que tendes de comer: nem por vosso corpo, pelo que tendes de vestir. Vosso Pai sabe que necessitais destas coisas. É do bom agrado d'Ele dar-vos todas elas". É do agrado do Pai dar-te o Reino! Deus não te castiga quando te arrependes sinceramente do erro ou pecado que acaso cometas. No instante em que reconheces que não agiste bem, estás perdoado. Não carregarás a penalidade quando em teu coração vibra o reconhecimento do mal que fizeste e te arrependeres. Mas deves compreender que ao reconhecer as falhas, não deves repeti-las. Caso contrário, perderás a sintonia com a graça divina. Tu mesmo é que te cortas dela. Quando isto acontecer, procura reatar com a graça, reconhecendo verdadeiramente: "Sei que errei!" ou talvez: "Não sei se agi erradamente, mas se o fiz, ajuda-me a compreender e limpa isto de mim, Pai. Não tive má intenção. Não quero fazer o mal. Ao contrário, desejo fazer aos outros o que gostaria que me fizessem".

Dessa maneira te purificas. Tenho-me curado de diversas enfermidades, pedindo simplesmente a Deus perdão por meus pecados. É claro que meus pecados não são graves. Mas sempre que cedemos à crítica e condenação, não estamos amando e perdoando suficientemente. Assim, é recomendável que nos voltemos de vez em quando e digamos: "Reconheço, Pai, que não estou agindo perfeitamente. Perdoa meus pecados. Limpa as minhas transgressões, para eu começar tudo de novo". A mais importante lição que me foi dada: "que o lugar em que estás é solo santo", ou seja, Deus está exatamente onde estás, disponível, no instante em que paras de pensar, de falar e de te identificar com as coisas externas, e te voltas ao íntimo, reconhecendo-Lhe o Poder e a graça. 

Conscientiza o Espírito de Deus em ti e, em seguida, relaxa-te por um ou dois minutos, deixando que Ele Se manifeste. Isto é tudo. Todo o nosso propósito é de levar as pessoas à realização da onipresença de Deus e sua constante disponibilidade; de nos dirigir a Ele sem pensamento nem palavras:basta a humildade de sentar-nos (ou mesmo em pé ou deitado), fechar os olhos e reconhecer: "Eu, de mim mesmo, nada posso. O Pai, em mim, é Quem faz as obras. Fala, Senhor, que teu filho escuta". Em seguida, aguardar um ou dois minutos em silêncio expectante, antes de levantar e prosseguir as tarefas. Se aprenderes a praticar corretamente este exercício quatro vezes ao dia, como lhe estou sugerindo, não demorará muito para que o faças mais vezes ao dia, para teu inteiro benefício.

domingo, 7 de setembro de 2008



O CAMINHO PARA DEUS


O egoísta age em proveito de si mesmo.
O altruísta para a humanidade.
O ser perfeito não age.
É Deus que, através dele, atua.
Assim é que, sem criar méritos ou desméritos,
 liberta-se.

Enquanto estamos com a mente tomada por nossos problemas, nossas esperanças, nossos desesperos, nossas quedas e vitórias, nossas ilusões e desenganos, nossos lucros e prejuízos, 
nossos remorsos e ressentimentos, nossos projetos e fracassos,
nossos erros e acertos, nossas crenças confortadoras,
 nossos risos, nossos prantos, nossos pertences, nossas euforias 
e disforias, nossa paz e nosso tormento.

estamos ligados em nós mesmos,
 programados para nós mesmos.
Se eu fizer “caridade” visando ser salvo e ir para o céu...
Quem está desejando ser salvo? 
Quem está comprando um ingresso no céu?
A reposta só pode ser – eu.

Com tal “caridade”, em proveito do eu, 
continuarei nutrindo, engrandecendo, 
firmando, afirmando, fortalecendo aquilo 
que me tem frustrado, parasitado, iludido,
 prendido, reduzido... exatamente – o eu.
Carregando o fardo do eu,
ninguém se liberta,
ninguém se ilumina,
ninguém avança no rumo da paz.

Não estrague a alegria de dar
 com a egoística expectativa de receber.
Dar, visando a retribuição,
é causa de muitas tristezas.
Dar depende de nós.
Receber depende somente dos outros.
Os outros podem ou não retribuir.
Se ficarmos revoltados
com a ingratidão dos outros, 
nunca encontraremos 
a verdadeira alegria no ato de dar.

O homem vulgar evita o mal,
e chega a fazer o bem,
na expectativa de lucrar.
Usa a lei do karma para
crescer e melhorar.
O malvado, ignorante da Lei,
compraz-se em fazer o mal,
sem saber as consequências amargas
sem saber que acumula dívidas
a serem infalivelmente cobradas.

O homem medíocre evita fazer o mal 
e até chega a fazer o bem
pois, sabendo da infalibilidade da Lei,
 visa ganhar méritos.
Aquele, consciente da Lei, não faz dívidas 
nem acumula crédito,
pois mentalmente, renunciando ao eu,
reconhece-se como um simples instrumento
passivo nas mãos de Deus.
“Senhor, faça-se a Vossa vontade,
não a minha.”

A amargura de hoje é colheita das sementes ruins 
que ontem semeamos.
O bem-estar presente é o salário do bem
 que outrora fizemos.
Ontem fizemos o hoje.
Hoje construiremos o amanhã.
Nada podemos fazer em relação ao que já foi feito, 
a não ser receber as consequências.

Não adianta esconderijo contra
a ação corretiva do sofrimento.
A reparação é certa.
Diante disso, o melhor a fazer
é aprender. É arrepender-se.
É evitar o mal.

A convivência com os demais pode 
enriquecer-nos ou despojar-nos,
libertar-nos ou comprometer-nos,
fazer-nos felizes ou desditados...

Interiorização, reflexão, concentração, meditação, 
contemplação, diariamente praticados,
asseguram ao serviço que prestamos
as condições santificantes - amor e sabedoria.


Hermógenes


sábado, 6 de setembro de 2008


O SEGREDO DOS RELACIONAMENTOS
É A ATENÇÃO

"Todo ser humano foi condicionado a pensar e agir de determinada forma – condicionado por sua herança genética, pelas experiências da infância e pelo ambiente cultural em que vive. Tudo isso não mostra o que a pessoa é, mas como parece ser. Quando você julga alguém, confunde os modelos condicionados produzidos pela mente com o que a pessoa é. Nossos julgamentos também têm origem em padrões inconscientes e condicionados. Você dá aos outros uma identidade criada por esses padrões, e essa falsa identidade se transforma numa prisão, tanto para aqueles que você julga como pra você mesmo.
 
Deixar de julgar não significa deixar de ver o que as pessoas fazem. Significa que você reconhece seus comportamentos como uma forma de condicionamento, que você vê e aceita tal como é. Não é a partir desses comportamentos que você constrói uma identidade para as pessoas.”

“Enquanto o ego dominar a sua vida, a maioria de seus pensamentos, emoções e ações virão do desejo e do medo. Isso fará você querer ou temer alguma coisa que possa vir da outra pessoa. O que você quer dos outros pode ser prazer, vantagem material, reconhecimento, elogio, atenção, ou fortalecimento da identidade, quando se compara achando que sabe, ou que tem, mais do que os outros. Você teme que ocorra o contrário – que o outro seja, tenha ou saiba mais do que você – e que isso possa de alguma forma diminuir a ideia que você faz de si mesmo.”

“Quando você concentra sua atenção no presente – em vez de usar o presente como um meio para atingir um fim – você ultrapassa o ego e a compulsão inconsciente de usar as pessoas como meios para valorizar-se ao se comparar com elas. Quando dá total atenção à pessoa com quem está interagindo, você elimina o passado e o futuro do relacionamento – exceto nas situações que exigem medidas práticas. Ao ficar totalmente presente com qualquer pessoa, você se desapega da identidade que criou pra ela. Essa identidade é fruto da sua interpretação de quem é a pessoa e do que ela fez no passado. O segredo dos relacionamentos é a atenção, que nada mais é do que calma alerta.”

“Se o passado de uma pessoa fosse o seu passado, se a dor dessa pessoa fosse a sua dor, se o nível de consciência dela fosse o seu, você pensaria e agiria exatamente como ela. Ao compreender isso, fica mais fácil perdoar, desenvolver a compaixão e alcançar a paz. O ego não gosta de ouvir isso, porque sem poder reagir e julgar, ele se enfraquece.”

“Quando você acolhe qualquer pessoa que entra no espaço do Agora, quando permite que ela seja como é, a pessoa começa a mudar.”

“Saber a respeito de alguém ajuda por motivos práticos. Nesse sentido não podemos prescindir de saber a respeito da pessoa com quem nos relacionamos. Mas quando essa é a única característica de uma relação, fica muito limitador e até destrutivo. Os pensamentos e conceitos criam uma barreira artificial, uma separação entre as pessoas. Suas interações não ficam presas ao ser, mas à mente. Sem as barreiras dos conceitos criados pela mente, o amor se torna naturalmente presente em todas as relações humanas. A maioria dos relacionamentos humanos se restringe à troca de palavras – o reino do pensamento. É fundamental trazer um pouco de silêncio e calma, sobretudo aos seus relacionamentos íntimos. Se faltar silêncio e calma, o relacionamento será dominado pela mente e correrá o risco de ser invadido por problemas e conflitos. Se há silêncio e calma, eles se tornam capazes de dominar qualquer coisa.”

“Ouvir com verdadeira atenção é outra forma de trazer calma ao relacionamento. Quando você realmente ouve o que o outro tem a dizer, a calma surge e se torna parte essencial do relacionamento. Mas ouvir com atenção é uma habilidade rara. Em geral as pessoas concentra a maior parte da sua atenção no que estão pensando. Na melhor das hipóteses ficam avaliando as palavras do outro, ou apenas usam o que o outro diz para falar de suas próprias experiências. Ou então não ouvem nada mesmo, pois estão perdidas em seus próprios pensamentos.”

“Ouvir com atenção é muito mais do que saber escutar. É estar alerta, abrir um espaço em que as palavras são acolhidas. As palavras se tornam então secundárias, podendo ou não fazer sentido. Bem mais importante do que aquilo que você está ouvindo é o ato de ouvir em si, o espaço de presença consciente que surge à medida que você ouve. Esse espaço é um campo unificador feito de atenção em que você encontra a outra pessoa sem as barreiras separadoras criadas pelos conceitos do pensamento. A outra pessoa deixa de ser “o outro”. Nesse espaço, você e ela se tornam uma só consciência.”

“Como é que você pode se libertar da profunda e inconsciente identificação emocional com o sofrimento, capaz de criar tanta dor em sua vida? Tome consciência da dor. Tome consciência de que você não é esse sofrimento e essa dor. Reconheça o que eles são: uma dor do passado. Tome consciência da dor em você ou no seu parceiro. Quando conseguir romper sua identificação inconsciente com essa dor do passado – quando souber que você não é a dor – quando conseguir observá-la dentro de si mesmo, deixará de alimentá-la e aos poucos ela irá se enfraquecendo.”

“O relacionamento humano pode ser um inferno, ou pode ser um grande exercício espiritual.”

“Quando você observa uma pessoa e sente muito amor por ela, ou quando contempla a beleza da natureza e algo dentro de você reage profundamente, feche os olhos um instante e sinta a essência desse amor ou dessa beleza no seu interior, inseparável do que você é, da sua verdadeira natureza. A forma externa é um reflexo temporário do que você é por dentro, na sua essência. Por isso o amor e a beleza nunca nos abandonam, embora todas as formas externas um dia acabem.”

“Quando você se apega aos objetos, quando você os usa para valorizar-se ante os outros e aos seus próprios olhos, a preocupação com os objetos pode dominar toda a sua vida. Quando se identifica com as coisas, você não as aprecia pelo que são, pois está se vendo nelas. Se você desenvolve uma apreciação pelo reino das coisas desprendidas do ego, o mundo à sua volta adquire vida de uma forma que você não é capaz sequer de imaginar com a mente”.

 
 
Eckhart Tolle



domingo, 23 de março de 2008

CONVERSANDO COM DEUS
Parte XII

NÃO HÁ OUTRA SAÍDA

Você não tem outra escolha. Fará o que está fazendo pelo restante de sua vida – como fez desde que nasceu. A única dúvida é se o fará consciente ou inconscientemente. Você não pode desistir da jornada. Ela começou antes mesmo de você nascer. Seu nascimento é apenas um sinal de que a jornada começou. Portanto, a pergunta não é: “Por que começar a seguir esse caminho?” Você já começou a segui-lo. Fez isso com o primeiro batimento do seu coração. A pergunta é: “Desejo seguir esse caminho consciente ou inconscientemente ?” Como a causa de minha experiência, ou o seu efeito?” Durante a maior parte de sua vida você viveu sob o efeito de suas experiências. Agora está sendo convidado a ser a causa delas. Isso é conhecido como viver com consciência, caminhar com consciência.

Agora muitos de vocês já percorreram uma grande distância e progrediram bastante. Então não deveria achar que, depois de todas essas vidas, só conseguiu chegar até aqui. Alguns são seres muito evoluídos, extremamente conscientes de seus Eus, sabem quem são e o que gostariam de tornar-se. Até pouco tempo tudo que queriam era permanecer aqui. Agora tudo que querem é partir. Este é um ótimo sinal. Até pouco tempo atrás você matava seres – insetos, plantas árvores, animais, pessoas – agora não pode matar coisa alguma sem saber exatamente o que está fazendo e por qual motivo. Este é um ótimo sinal. Até pouco tempo atrás você vivia como se a vida não tivesse um objetivo. Agora sabe que não tem, salvo o que dou. Este é um ótimo sinal. Até pouco tempo atrás você implorava ao universo que lhe mostrasse a Verdade. Agora diz ao universo a sua verdade. Este é um ótimo sinal. Até pouco tempo atrás você tentava ser rico e famoso. Agora tenta simplesmente e de modo maravilhoso, ser você mesmo. E até pouco tempo atrás você Me temia. Agora Me ama, o suficiente, para cosiderar-Me seu igual.

Todos esses são ótimos sinais. É muito mais fácil para você agora do que foi há três vidas passadas; nem dá para descrever! Quanto mais se lembrar, experimentar e, por assim dizer, souber. Sim, quanto mais souber, mais se lembrará. Lembre-se de que nada foi desagradável. Você alegrou-se com tudo! Todos os minutos! Ah, é deliciosa essa coisa a que chamam de vida! É uma experiência formidável, não é? Você supõe? Como Eu poderia tê-la tornado mais formidável? Não está podendo experimentar tudo? Lágrimas, alegria, sofrimento, tristeza, euforia, depressão profunda, perda, ganho, atração? O que mais poderia haver? Ah, você me diz “menos sofrimento”. Menos sofrimento sem mais sabedoria vai contra seu objetivo; não lhe permite experimentar a alegria infinita – que é que EU SOU.

Seja paciente, você está adquirindo sabedoria e agora suas alegrias são cada vez maiores, pois os sofrimentos são compreendidos e aceitos. Esse também é um ótimo sinal. Você está aprendendo (lembrando-se como) a amar, criar e chorar sem sofrimento, se é que sabe o que Eu quero dizer. E não considera isso crescimento? Creio que percebeu a graça nos dramas da sua própria vida, poder recuar e vê-los como são e até mesmo rir. Então continue crescendo e continue decidindo o que quer tornar-se na versão mais sublime do seu Eu. Continue a esforçar-se para isso. Continue! Continue! É o trabalho de Deus que estamos realizando, você e Eu. Por isso continue!

  Neale Donald Walcsh


 "A águia pode ser vista simbolicamente como símbolo da força, da grandeza e da majestade. Foi muito usada em brasões de exércitos, figurando nos estandartes de Ciro, rei dos Persas, e, mais tarde, durante o segundo consulado de Mário, encimando as lanças que eram insígnias das legiões. Na simbologia cristã aparece como possível símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo e do cristianismo. Foi também o símbolo da alma humana, o símbolo das artes. Chama-se de águia o homem muito perspicaz, penetrante, que vê longe; superior em inteligência".(texto retirado da internet). 

A águia é um ser solitário, não vive em bandos. Nosso trabalho de evolução espiritual é um trabalho solitário, como o cotidiano da águia. Devemos estar atentos, providos com visão extensa e uma força de vontade hercúlea, sem que isso nos leve ao estresse, mas é a atitude correta de cada um de nós e, ao mesmo tempo, agindo compassivamente no mundo sensorial em um grande grupo chamado humanidade. KyraKally

sábado, 15 de março de 2008



CONVERSANDO COM DEUS

(Parte XII)

Neale Donald Walcsh

O que faço para que meus relacionamentos sejam de longa duração?

Entre num relacionamento pelos motivos certos. ( Estou usando a palavra “certo” em relação ao seu objetivo maior na vida ). A maioria das pessoas entra nos relacionamentos pelos motivos “errados” – para por fim à solidão, preencher um vazio, ser amado ou ter alguém para amar - e esses são alguns dos melhores motivos. Outras o fazem para massagear o ego, acabar com a depressão, melhorar a vida sexual, recuperar-se de um relacionamento anterior ou, acredite ou não, para livrar-se do tédio. Nenhum desses motivos trará bons resultados, e a menos que algo mude totalmente ao longo do caminho, o relacionamento também não dará certo.

Certamente você dirá que não entrou em seus relacionamentos por nenhum desses motivos. Eu não afirmaria isso e não creio que você saiba por que entrou em seus relacionamentos. Não creio que tenha pensado sobre esse assunto dessa forma. Acho que você não entrou em seus relacionamentos com um propósito, mas porque “apaixonou-se”. Certamente você não parou para pensar por que “apaixonou-se”, a que estava reagindo ou que necessidades estavam sendo satisfeitas. Para a maioria o amor é uma reação a necessidades satisfeitas. Todos têm necessidades. Você precisa disso o outro daquilo. Ambos vêem um no outro uma chance de satisfazer as suas necessidades. Por esta razão fazem um acordo tático. Eu lhe darei o que tenho se você der o que tem. Isso é um negócio. Mas vocês não dizem “Eu lhe pedirei muito”. Dizem: “Eu o (a) amo muito”, e então começa o desapontamento. Apaixone-se, assim, por quantas pessoas quiser, porém, se desejar formar com elas um relacionamento para a vida toda, acrescente um pouco de reflexão. Por outro lado, se pretende ter muitos relacionamentos – ou pior ainda, se permanecer em um deles porque acha que “tem de fazê-lo”, e depois de viver em mudo desespero – se aprecia repetir padrões do seu passado, continue a fazer o que tem feito.

Este é o problema com a verdade. É implacável. Não o deixa em paz. Cerca-o por todos os lados, mostrando-lhe o que realmente é. Isto pode ser perturbador. Então, certifique-se de que ambos concordam com o mesmo propósito que vai direcionar suas vidas. Se concordarem em um nível consciente que o propósito do relacionamento é criar uma oportunidade, não uma obrigação – uma oportunidade de crescimento; de expressão plena de suas personalidades; de realizar todo o potencial de suas vidas; de desprezar todos os falsos pensamentos ou todas as idéias pequenas que já tiveram sobre si mesmos e de reconciliação definitiva com Deus através da comunhão de suas duas almas – se fizerem esse voto em vez dos votos que têm feito até agora, é um ótimo começo.

Porém, se deseja garantias na vida, então não deseja a vida. Quer repetir um roteiro que já foi escrito. Por natureza, a vida não pode ter garantias, isso iria contra todo o seu objetivo. Saiba e compreenda que haverá desafios e momentos difíceis. Não tente evitá-los. Aceite-os com gratidão. Considere-os grandes dádivas de Deus; oportunidades gloriosas de realizar o seu propósito no relacionamento – e na vida. Nessas ocasiões, tente não enxergar o outro como inimigo, ou até mesmo o próprio problema. De fato, tente não ver ninguém – ou nada – como inimigo, ou até mesmo o problema. Aperfeiçoe a técnica de compreender todos os problemas como oportunidades.

Ah, está lhe parecendo uma vida muito sem graça? Então sua visão está muito limitada. Amplie seus horizontes. Veja mais longe. Veja em você e em sua parceira mais do que pensa que há para ser visto. Observe nas outras pessoas mais do que elas lhe mostram, porque há sempre muito mais, muito mais. Apenas o medo as impede de se apresentarem inteiramente. Se perceberem que você enxerga mais além, sentir-se-ão seguras para demonstrar o que obviamente já se vê. Já sei, vai me dizer que as pessoas nunca correspondem reciprocamente suas expectativas. Eu não aprecio a palavra “expectativa”; elas destroem os relacionamentos. Digamos que as pessoas tendem a ver em si mesmas o que nós vemos nelas. Quanto maior a nossa visão, maior o desejo de descobrir e revelar a parte de si mesmas que nós lhes mostramos. Não é assim que todos os relacionamentos, verdadeiramente abençoados, funcionam? Isso não é parte do processo de purificação, pelo qual damos às pessoas permissão para “livrar-se” de todos os pensamentos falsos que já tiveram sobre si mesmas?

Não é isso que Eu estou fazendo neste livro para você? E esse é o trabalho de Deus. O trabalho da alma é despertá-lo. O trabalho de Deus é despertar todas as outras pessoas. Isso pode ser feito de dois modos: lembrando-as Quem São (o que é muito mais difícil porque elas não acreditarão em você) e Quem Você É ( o que é muito mais fácil, pois não precisa da crença delas, apenas da sua). Demonstrá-lo constantemente, em última análise, lembrará as outras pessoas Quem São, porque elas se verão em você. Muitos Mestres foram enviados à Terra para demonstrar a Verdade Eterna. Outros, como João Batista, foram enviados como mensageiros, para divulgar a Verdade com veemência e discorrer sobre Deus com inequívoca clareza. Esses mensageiros especiais foram dotados de inequívocos insights e com um poder muito especial de ver e aceitar a Verdade Eterna, além da capacidade de comunicar conceitos complexos, de maneira simples, para que pudessem ser compreendidos pelas massas.

Enquanto não equilibrarmos - dentro de nós mesmos - as nossas polaridades - masculino/femenino - precisaremos sempre de um complemento, ou seja, de um relacionamento e consequentemente, surgirão futuros conflitos. À medida que o indivíduo vai entrando em sintonia com o Ser Interno essas energias vão se harmonizando e quando o equilíbrio é atingido, surge o homem cósmico, o ser perfeito. KyraKally


terça-feira, 11 de março de 2008



Conversando com Deus

Neal D. Walcsh

Qual é a melhor escolha?

Eis uma pergunta que foi feita por filósofos e teólogos desde o início dos tempos. Se você deseja realmente saber a resposta é porque está a caminho da mestria, enquanto a maioria continua a fazer outra pergunta: “Qual é a escolha mais vantajosa?” ou “Como posso perder menos?” Quando se vive tendo um ponto de vista de controle de dano ou vantagem máxima, o verdadeiro benefício da vida é perdido. A oportunidade e a chance são perdidas. Porque uma vida assim é uma vida de medo e essa vida conta uma mentira. Você não é medo, é amor. Amor não precisa de proteção, pois não pode ser perdido ou roubado. Contudo, nunca saberá disso experimentalmente se responder sempre a segunda pergunta e não a primeira. Somente uma pessoa que pensa que há algo a ganhar ou a perder faz a segunda pergunta. E quando alguém vê a vida de um modo diferente, o Eu Superior como um ser mais elevado, compreende que o teste não é ganhar ou perder, mas apenas amar, então este faz a primeira pergunta. Aquele que faz a segunda pergunta diz: “Eu sou o meu corpo”. Quem faz a primeira diz: “Eu sou a minha alma”. Sim, deixe que todos que tenham ouvido ouçam. Em todos os relacionamentos humanos, no momento crítico, há apenas uma pergunta significativa a ser feita: “O que o amor faria agora ?” Nenhuma outra pergunta tem tanta importância para a alma.

Agora chegamos a um ponto bastante delicado de interpretação, porque esse princípio de ação patrocinada pelo amor tem sido muito mal compreendido – é isso que tem causado ressentimentos e rancores na vida – e conduziram tantos para longe do verdadeiro Caminho. Durante séculos vocês aprenderam que a ação patrocinada pelo amor surge da escolha de ser, fazer e ter o que é melhor para a outra pessoa. Contudo Eu lhe digo que a melhor escolha é aquela que é melhor para você. Como ocorre com todas as verdades espirituais profundas, essa afirmação está sujeita a ser mal interpretada. O mistério é em parte esclarecido no momento em que você decide qual é o maior “bem” que pode fazer a si mesmo. E quando a melhor escolha é feita, o mistério desaparece, o círculo se completa e o maior bem para si torna-se o maior bem para a outra pessoa. Pode ser necessário muito tempo para entender essa verdade – e ainda mais para colocá-la em prática – porque ela está ligada a outra ainda maior: o que você faz por si mesmo faz para a outra pessoa, o que faz por ela, faz por si mesmo. Isso ocorre porque vocês são um só. E porque não há nada além de você. Todos os Mestres que pisaram em seu planeta ensinaram isso.

A pessoa que tenta “fazer o que é certo” para a outra – estar pronta para perdoar, mostrar compaixão e deixar sempre para trás certos problemas e comportamentos passados (sem compreender, apenas agindo mecanicamente) – torna-se rancorosa e desconfiada, até mesmo de Deus. Como um Deus justo exige esse sofrimento, essa tristeza e esse sacrifício interminável, mesmo em nome do amor ? Deus não faz isso. Ele só pede que você inclua a si mesmo entre aqueles que ama. Deus vai mais longe. Sugere e recomenda que se coloque em primeiro lugar. Certamente alguns de vocês considerarão isso uma blasfêmia e não a Minha palavra. Outros farão ainda pior: aceitarão essas como Minhas palavras e a interpretarão errado ou distorcerão para servir aos seus próprios objetivos – para justificar atos terríveis. Colocar-se em primeiro lugar, no sentido mais elevado, nunca leva a execução de atos terríveis. Portanto, se você se viu praticando um ato terrível como resultado de ter feito algo que era melhor para si próprio, a confusão não foi causada por ter-se colocado em primeiro lugar. É claro que determinar o que é melhor para você também exigirá que você determine o que está tentando fazer. Esse é um passo importante que muitos ignoram.

O que pretende fazer? Qual é o seu objetivo na vida? Sem respostas para essas perguntas, a questão do que é “melhor” em uma determinada circunstância continuará a ser um mistério. Deixando de lado o aspecto esotérico e vendo como uma questão prática, se pensar no que é melhor para você nas situações em que está sofrendo abusos, no mínimo, o que fará é por fim ao abuso. E isso será bom para você e para quem comete o abuso. Até mesmo quem abusa é prejudicado quando lhe é permitido continuar a agir desse modo. Pois se ele acha que a sua ação é aceitável, o que terá aprendido? Mas se o seu abuso não for aceito, o que lhe terá sido permitido descobrir? Por isso, tratar as outras pessoas com amor não significa, necessariamente, deixá-las fazer o que querem. Os pais aprendem isso desde cedo com os filhos. Os adultos não aprendem tão rápido com outros adultos, tampouco aprendem as nações com outras nações.

“Se o amor é tudo que existe, como o homem pode justificar a guerra?” Às vezes o homem tem ir para a guerra para fazer a afirmação mais solene de quem realmente é: um homem que detesta a guerra. Há ocasiões em que você pode ter de renunciar a Quem É para ser Quem É. Há Mestres que ensinaram: você só pode ter tudo quando renunciar a tudo. Para “ter” a si mesmo como um homem de paz, você pode ter de renunciar à idéia de si mesmo como um homem que nunca vai à guerra. A história tem exigido dos homens esse tipo de decisão. Isso é verdadeiro na maioria dos relacionamentos pessoais. A vida pode exigir mais de uma vez que você prove Quem É, demonstrando um aspecto de Quem Não É. Não é muito difícil entender isso se você já viveu bastante, embora para os jovens idealistas possa parecer a maior das contradições. Em uma retrospecção mais madura, parece uma dicotomia divina. Nos relacionamentos isso não significa, que se você está sendo magoado, tem de “dar o troco”. ( O mesmo pode ser dito nos relacionamentos entre nações.) Significa simplesmente que, se permitir que outra pessoa esteja sempre lhe maltratando, esta pode não ser a melhor opção a fazer – por si mesmo ou por ela.

Você se define através do que considera “mau” ou “bom”, portanto, o maior mal seria não considerar nada mau. Nessa vida você existe em um mundo relativo, onde uma coisa só pode existir na medida em que se relaciona com outra. É ao mesmo tempo a função e o objetivo do relacionamento fornecer um campo de experiência, dentro do qual você se encontra, se define e, se escolher, constantemente recria Quem É. Escolher ser como Deus, não significa escolher ser um mártir e, certamente, não significa ser uma vítima. Em seu caminho para a mestria – quando todas as possibilidades de ofensas, danos e perdas são eliminadas – seria bom reconhecer as ofensas, os danos e as perdas como parte da sua experiência e decidir Quem você É em relação a tudo isso. Em algumas ocasiões as coisas que as pessoas pensam, dizem ou fazem irão magoá-lo – até não o magoarem mais. O que o levará mais rapidamente de um ponto ao outro é a total sinceridade – o desejo de reconhecer e afirmar exatamente como se sente em relação a algo. Diga a sua verdade – gentil, mas totalmente. Viva-a gentil, porém totalmente. Mude a sua verdade de maneira simples e rápida, a medida que a sua experiência lhe proporcionar uma nova lucidez. Sua tarefa agora é decidir o que realmente as ações significam e demonstrar a sua verdade, porque agindo assim você escolhe e se torna o que tenta Ser.

A sinceridade e a simplicidade representam o primeiro degrau na evolução de um ser. Enquanto complicarmos a vida copiando modelos alheios para por termo a determinados problemas, jamais chegaremos a resolvê-los, pois a nossa verdade, o nosso sentimento em relação a eles, somente nós sabemos, portanto, o primeiro passo seria definir a melhor atitude a tomar sinceramente e simplesmente e nunca pensar: e as conseqüências ? Então, agindo assim, estará formando um crescente círculo vicioso e cada vez fica mais difícil encontrar uma saída. KyraKally



quinta-feira, 6 de março de 2008


CONVERSANDO COM DEUS - Parte XI
Neale Donald Walcsh
A verdade é que eu gostaria de fazer mais do que apenas sobreviver. Tenho sobrevivido todos esses anos e observo que ainda estou aqui. Mas gostaria que a luta pela sobrevivência terminasse. Vejo que apenas me arranjar no dia-a-dia ainda é uma luta. Eu gostaria de fazer mais do que apenas sobreviver. Gostaria de prosperar. Ter o suficiente para não me preocupar a respeito de onde virá o meu próximo centavo; não ter de me estressar apenas para pagar o aluguel ou a conta do telefone. Quero dizer, odeio ser tão materialista, porém, estamos falando da vida real, não da vida espiritual maravilhosa e romântica de que o Senhor descreve em todo esse livro. Não é tanto raiva, é mais frustração. Eu me dedico ao plano espiritual há mais de 20 anos e veja onde isso me levou. Estou à beira da falência! Agora acabei de perder meu emprego e parece que o fluxo de caixa parou novamente. Estou ficando cansado da luta. Tenho 49 anos e gostaria de um pouco de segurança na vida para poder dedicar mais tempo aos "assuntos de Deus", à "evolução da alma", etc... É aí que está o meu coração, mas não é onde a minha vida me permite ir ...
Bem você disse algo muito importante e acho que falou em nome de muitas pessoas quando partilhou essa experiência. Vou responder a sua verdade, uma frase de cada vez, para que possamos encontrar facilmente a resposta e analisá-la. Você não se dedica ao plano espiritual há 20 anos, mal chegou perto desse plano (a propósito, isso não é uma crítica, apenas uma constatação da verdade). Eu reconheço que durante décadas você o contemplou, entreteve-se com ele, experimentou-o de vez em quando ... mas só notei o seu verdadeiro interesse – o mais verdadeiro – compromisso com o plano espiritual recentemente. Vamos deixar claro que “dedicar-se ao plano espiritual” significa dedicar toda sua mente, todo o corpo e toda a alma ao processo de criar-se à imagem e semelhança de Deus. Esse é o processo de realização pessoal sobre o qual os místicos orientais têm escrito. É o processo da salvação ao qual grande parte da teologia ocidental tem se dedicado. Esse é um ato de consciência suprema praticado dia a dia, hora a hora e momento a momento. É uma nova escolha a cada instante. Uma criação contínua, consciente, com um objetivo. É usar os meios de criação com responsabilidade e intenção sublimes. Isso é “dedicar-se ao plano espiritual”. Há quanto tempo você se dedica a esse plano? Não vá de um extremo a outro e não seja tão severo consigo próprio. Você tem se dedicado a esse processo – de fato, mais do que imagina. Mas não o fazia há 20 anos ou algo perto disso. Contudo, a verdade é que o tempo aí não importa. Você está se dedicando ao plano espiritual agora? Isso é tudo que importa. Você pede que Eu veja “aonde isso o levou” e se descreve “à beira da falência”. Eu olho para você e vejo uma realidade muito diferente. Vejo uma pessoa que está à beira da riqueza! Você acha que foi recompensado com o esquecimento e Eu o vejo recompensado com o Nirvana. Mas, é claro, que muita coisa depende do que você considera como sua “recompensa” e do objetivo que pretende atingir com o seu trabalho. Se o objetivo da sua vida é obter o que chama de segurança, Eu entendo o porquê de você achar que “está à beira da falência”. Contudo, até mesmo essa avaliação é discutível, porque a Minha recompensa atrai para você todas as coisas boas – inclusive a experiência de se sentir seguro no mundo material, não importa as circunstâncias. Minha recompensa – o pagamento que você recebe quando “trabalha” para mim - fornece muito mais do que conforto espiritual. Você também pode ter conforto material. No entanto, a parte irônica de tudo isso é que, quando você experimenta o tipo de conforto espiritual que o Meu “pagamento” proporciona, a última coisa com que se preocupará é o conforto material. Nem o conforto material dos membros de sua família lhe atormentará mais; pois quando atingir o nível de consciência de Deus compreenderá que não é responsável por nenhuma outra alma humana, e que, embora seja louvável desejar que todas as almas vivam confortavelmente, cada uma delas deve escolher e está escolhendo seu próprio destino neste momento. Naturalmente não é um ato nobre maltratar ou destruir deliberadamente outra pessoa, é igualmente inadequado ignorar as necessidades daqueles que se tornaram seus dependentes. Seu trabalho é torná-los independentes; ensinar-lhes rapidamente a melhor maneira de tornarem-se independente, de como passarem a não depender de você. Porque você não é uma bênção para eles enquanto é necessário para sobreviverem, mas os abençoa verdadeiramente apenas no momento em que perceberem que é desnecessário. Do mesmo modo, o melhor momento para Deus é aquele em que você percebe que não precisa de um Deus. Eu sei, ficou indignado! Isso é o oposto de tudo que já lhe ensinaram. Seus mestres lhe falaram sobre um Deus rancoroso e ciumento que precisa se sentir necessário. E esse não é de modo algum um deus, mas um substituto neurótico para o que seria uma divindade.
O verdadeiro Mestre não é aquele que tem mais discípulos, porém aquele que forma mais Mestres. O verdadeiro líder não é aquele que tem mais seguidores, porém aquele que forma mais líderes. O verdadeiro rei não é aquele que tem mais súditos, porém aquele que confere dignidade real as pessoas. O verdadeiro professor não é aquele que tem mais conhecimento, porém aquele que o transmite a mais alunos. E o verdadeiro Deus não é Aquele que tem mais servos, mas Aquele que serve mais, tornando assim deuses todas as outras pessoas. Porque o objetivo e a glória de Deus é que os seus servos não sejam mais servos e, que todos saibam que Ele não é inatingível, mas inevitável. Gostaria que você pudesse compreender isso : A FELICIDADE DO SEU DESTINO É INEVITÁVEL. Você não pode deixar de ser “salvo”. Não existe inferno, a não ser o que provém do desconhecimento do fato. Então, agora como pai, marido e ente querido tente não tornar o seu amor uma cola que gruda, mas um ímã, que a princípio atrai, depois vira ao contrário e repele, para que aqueles que são atraídos não sintam necessidade de juntar-se a você para sobreviver. Nada poderia estar mais longe da verdade. Nada poderia ser mais prejudicial para eles. Deixe o seu amor impulsionar os seus entes queridos para o mundo – e para a experiência completa de quem são. Dessa forma você realmente os amará. O caminho do chefe de família é um grande desafio. Há muitas distrações, muitas preocupações terrenas. O místico não se preocupa com nada disso. Alguém lhe leva o pão, a água e a esteira onde se deitará. Assim, pode dedicar todo seu tempo à oração, à meditação e à contemplação do Divino. Como é fácil ver o Divino nessas circunstâncias! Ah, mas dê ao homem esposa e filhos! Veja o Divino em um bebê que precisa que lhe troquem as fraldas às três horas da manhã, em uma conta que precisa ser paga no primeiro dia do mês. Reconheça a mão de Deus na doença que tira a vida de uma esposa, no emprego que é perdido, na febre de uma criança, no sofrimento de um pai. Agora estamos falando de santidade. Eu entendo a sua fadiga. Sei que está cansado da luta. Mas Eu lhe digo que quando Me seguir, a luta terminará. Viva no espaço do seu Deus e todos os eventos se tornarão bênçãos.
Esse livro nos tem mostrado o tempo todo que as nossas escolhas são as diretrizes das nossas vidas. Diga-me o que deseja que lhe direi como será sua vida. Não há mais ninguém responsável pelas nossas vidas, exceto nós mesmos. Cada pensamento, cada sentimento, cada atitude movimenta as energias criadoras e o conseqüente resultado surge diante de nós. Convém, como dizem os grandes Mestres – que já experienciaram tudo isso – revisar continuamente pensamentos, sentimentos e atitudes. E não venha dizer que é impossível fazer isso. Para cada pensamento, sentimento e atitude que não corresponde ao mais elevado padrão de harmonia, temos o poder de reverter isso fazendo o oposto, para isso é necessário “orar e vigiar” sempre!. KyraKally

domingo, 2 de março de 2008


CONVERSANDO COM DEUS
Parte X - Neale Donald Walcsh


· Qual é o verdadeiro caminho para Deus?
· É através da renúncia como acreditam alguns iogues?
· E quanto ao que chamam de sofrimento. O sofrimento e o ato de servir são o caminho para Deus, como afirmam muitos filósofos?
· Conquistamos o direito de ir para o céu “sendo bons” como pregam tantas religiões? Ou somos livres para fazer o que quisermos, violar ou ignorar qualquer regra, rejeitar as doutrinas tradicionais, satisfazer os próprios desejos e dessa forma atingir o Nirvana como dizem tantos místicos da Nova Era?
· Qual é o caminho? Padrões morais rígidos ou liberdade total? Valores tradicionais ou agir de acordo com as ciscunstâncias que se apresentam?
· Os Dez Mandamentos ou os Sete passos para a Iluminação?



Eu vou lhe responder do modo que poderá compreender melhor, embora a resposta já esteja em seu íntimo. Digo isso para todas as pessoas que ouvem as Minhas palavras e buscam a Minha Verdade. Para todos os corações que perguntam de boa - fé qual é o Caminho, este é mostrado. Venha a Mim pelo caminho de seu coração, não pelo de sua mente. Você nunca Me encontrará em sua mente. Para conhecer Deus, verdadeiramente, você tem que sair de sua mente. Mas sua pergunta pede uma resposta e começarei com uma afirmação que irá surprendê-lo e talvez ofenda muitas pessoas. Não existe o que é conhecido como os Dez Mandamentos. Em quem Eu iria mandar? Em Mim mesmo? E por que esses Mandamentos seriam necessários? Por quê seria preciso dar ordens a alguém? E se Eu tivesse de dar ordens, elas não seriam automaticamente cumpridas? Como Eu poderia desejar tanto alguma coisa para ordená-la e depois vê-la não realizada? Que tipo de governante faria isso? E, no entanto, Eu lhe digo que não sou um governante – Sou simplesmente e respeitosamente, o Criador. Entretanto, o Criador não governa, apenas continua a criar. Eu o criei, bendito seja, a Minha imagem e semelhança. Fiz-lhe certas promessas e assumi compromissos com você. Eu lhe disse, em uma linguagem simples, como será quando se tornar um só Comigo. Você é como Moisés foi, alguém que buscava a Verdade como você faz agora. Ele também ficou diante de Mim implorando por respostas. “Oh Deus dos Meus Pais”, chamou. “Dignai-Vos a mostrar-me. Daí-me um sinal para que eu possa dizer ao meu povo! Como podemos saber que somos os escolhidos?” E Eu fui a Moisés como estou me dirigindo a você agora, propondo um pacto divino – uma promessa eterna – um compromisso certo. “Como posso ter certeza?”, perguntou Moisés tristemente. “Porque Eu lhe disse isso”, respondi. “Você tem a Palavra de Deus”. E a Palavra de Deus não foi um Mandamento, mas sim um pacto.
Portanto, esses são OS DEZ COMPROMISSOS e você saberá que quem os seguir através desses sinais, dessas indicações, dessas mudanças em suas vidas, encontrarão o Caminho para Deus.

1. Amará a Deus com todo o seu coração, toda a sua mente e sua alma e não haverá outro Deus além de Mim. Não cultuarás mais o amor humano, o sucesso, o dinheiro, o poder ou qualquer um de seus símbolos. Porá essas coisas de lado como uma criança que despresa aquele brinquedo que não mais lhe interessa. Não porque ele não tem mais valor, mas porque o superou. E você saberá que seguiu o Caminho para Deus porque:

2. Não usará o Meu nome em vão. Não pedirá desejos inúteis. Compreenderá o poder das palavras, dos pensamentos e não passará a invocar o nome de Deus como um herege. Não usará o Meu nome em vão e não poderá fazer isso, porque o Meu nome, o poderoso EU SOU – nunca é empregado em vão (isso é, sem resultado)e jamais poderá ser. E quando tiver encontrado Deus, saberá. Eu também lhe darei outros sinais:

3. Você se lembrará de guardar um dia para Mim – o sábado – e o considerará santificado. Isso para que não continue com a ilusão, mas se lembre de quem você é. E então logo considerará todos os dias e todos os momentos santificados.

4. Honrará sua mãe e seu pai e saberá que é filho de Deus quando honrar seu Pai/sua Mãe Deus em tudo que disser, fizer ou pensar. E ao honrar a Mãe/o Pai Deus e seu pai e sua mãe na Terra (porque eles lhe deram a vida), horará todas as pessoas.

5. Você sabe que encontrou Deus ao observar que não matará (isto é, peopositadamente, sem motivo), porque quando você entender que de qualquer modo não pode por fim a vida (toda vida é eterna), não escolherá por fim a uma determinada encarnação ou mudar qualquer energia vital de uma forma para outra, sem a justificativa mais sagrada. Seu novo respeito a vida o fará honrar todas as formas– mineral, vegetal e animnal – e exercer influência sobre elas, de algumas forma, apenas quando isso for absolutamente necessário. Eu também lhe enviarei outros sinais para que saiba que está no caminho:

6. Você não maculará a pureza do amor com desonestidade ou traição, porque isso é adultério. Eu lhe prometo que quando encontrar Deus não o cometerá.

7. Não tomará para si um objeto que não lhe pertence (afinal, nada nos pertence, tudo é de todos), nem trapaceará ou prejudicará outra pessoa para obtê-lo, porque isso seria furtar. Eu lhe prometo que quando encontrar Deus não furtará e não ...

8. Mentirá, e, portanto, não dará falso testemunho contra seu próximo. Também não...

9. Cobiçará a mulher de seu próximo. Por que iria querer a mulher de seu próximo? (somos todos irmãos. Mais cedo ou mais tarde compreenderemos isso).

10. Não cobiçará os bens do seu próximo. Por que iria cobiçá-los se sabe que todos os bens podem ser seus (quando se sentir em união com tudo e todos) e todos os bens dele pertencem ao mundo?
Você saberá que encontrou o Caminho para Deus quando perceber esses sinais. Eu prometo que quem procurar sinceramente Deus, não cometerá mais esses erros. Seria impossível continuar a agir contrariamente a esses Dez Compromissos. Essas são as coisas que você tem liberdade para fazer, não as suas restrições. Esses são os Meus compromissos, não os Meus Mandamentos, porque Deus não dá ordens ao que criou – apenas diz a seus filhos: é assim que saberão que estão retornando ao Lar.
Quando Moisés viveu sobre a Terra o corpo mental da humanidade estava ainda em formação; possivelmente usou a palavra "mandamento" ao invés de "compromisso", pois o homem daquela época era excessivamente emotivo para compreender a responsabilidade daquele compromisso sagrado. Atualmente a humanidade já possui os três corpos formados (etérico-físico, emocional e mental) e preparados para aceitar ou não o "pacto" com Deus. KyraKally

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008


Conversando com Deus - Parte IX - Neale Donald Walcsh
Como posso transformar-me ? Como fazer surgir o Novo Homem?
Primeiro se concentre em seu pensamento mais elevado em relação a si mesmo. Imagine quem seria se vivesse de acordo com esse pensamento todos os dias; o que pensaria, faria ou diria, e como reagiria ao que as outras pessoas fazem e dizem. Você percebe alguma diferença entre essa projeção e o que pensa, faz e diz atualmente? Ótimo! Você percebeu, já que sabemos que atualmente não está agindo de acordo com seu pensamento mais elevado em relação a si mesmo. Agora, tendo em vista as diferenças entre onde você está e onde deseja estar, comece a mudar – conscientemente seus pensamentos, suas palavras e suas ações para corresponder a sua imagem mais grandiosa. Isso exigirá muito esforço físico e mental, um exame minuto a minuto de todos os seus pensamentos, suas palavras e seus atos. Envolverá escolhas constantes, feitas conscientemente. Todo esse processo é uma mudança completa de Primeiro se concentre em seu pensamento mais elevado em relação a si mesmo. Imagine quem seria se vivesse de acordo com esse pensamento todos os dias; o que pensaria, faria ou diria, e como reagiria ao que as outras pessoas fazem e dizem. Você percebe alguma diferença entre essa projeção e o que pensa, faz e diz aualmente? Ótimo! Você percebeu, já que sabemos que atualmente não está agindo de acordo com seu pensamento mais elevado em relação a si mesmo. Agora, tendo em vista as diferenças entre onde você está e onde deseja estar, comece a mudar – conscientemente seus pensamentos, suas palavras e suas ações para corresponder a sua imagem mais grandiosa. Isso exigirá muito esforço físico e mental, um exame minuto a minuto de todos os seus pensamentos, suas palavras e seus atos. Envolverá escolhas constantes, feitas conscientemente. Todo esse processo é uma mudança completa para o nível de consciência. Se aceitar o desafio, descobrirá que passou metade de sua vida inconsciente. Isto é, sem perceber, em um nível consciente, o que está escolhendo em termos de pensamentos, palavras e atos, até experimentar as suas consequências. Então quando as experimenta, nega que seus pensamentos, palavras e atos tiveram algo a ver com elas. Isso é um convite, o de parar de viver nessa insconsciência, um desafio que sua alma o convidou a aceitar desde o início dos tempos.
Esse tipo de exame mental contínuo poderia ser terrivelmente exaustivo ou enfadonho ?
Sim, até se tornar a sua segunda natureza. De fato, é. Sua primeira natureza é amar incondicionalmente. A segunda é escolher manifestar conscientemente a sua primeira e verdadeira natureza. Diferente sim, porém, nunca enfadonho. Jesus era enfadonho? Eu não acho. Era enfadonho estar na companhia de Buda ? Milhares de pessoas imploravam estar em sua presença. Ninguém que adquire um profundo conhecimento é enfadonho. Talvez seja uma pessoa incomum ou extraordinária, mas nunca enfadonha. Então, você quer que sua vida melhore ? Comece imediatamente a imaginá-la do modo que quer que seja – e assimile essa idéia. Examine todos os pensamentos, palavras e atos que não condizem com ela e rejeite-os. Quando você tiver um pensamento que não condiz com a sua visão mais evoluída, troque-o imediatamente por outro mais elevado. Quando tomar alguma atitude que não corresponda a sua melhor intenção, decida que é a última vez que a faz. E se puder, retifique o seu erro com quem quer que tenha se envolvido. A primeira verdade a saber sobre o universo é que nenhuma condição é “boa” ou “má”. Apenas é. Por isso, pare de fazer julgamentos de valor. A segunda verdade é que todas as condições são temporárias. Nada é imutável, nada permanece estático. O modo como uma situação muda depende de você. Exclusivamente de você!

A vida é uma criação, não uma descoberta. Você não vive cada dia para descobrir o que ele lhe trará, mas sim para criá-lo. Constrói a sua realidade a cada minuto, provavelmente sem saber. Eis porque é assim e como funciona.


Eu o criei à Minha imagem e semelhança.
Deus é o criador.
Você é três-em-um. Pode dar a esses três aspectos do seu ser o nome que quiser. Pai, Filho e Espírito Santo; mente, corpo e espírito; superconsciente, consciente e subconsciente.
A criação é um processo que se origina dessas três partes suas. Em outras palavras, você cria em três níveis. Os instrumentos de criação são: pensamento, palavra e atitude.
Toda criação começa com o pensamento (“Origina-se do Pai”). Toda criação, então, passa para a palavra (“Peça e será concedido”). Toda criação é realizada com um ato(“E o verbo se fez carne e habitou entre nós”).
Aquilo que você pensa, mas nunca expressa em palavras, cria em um nível (nível mental). Aquilo que você pensa e expressa em palavras cria em outro nível (nível emocional). Aquilo que você pensa, fala e faz tornar-se evidente em sua realidade( cria no nível material ou físico).
Pensar, falar e fazer algo em que você realmente não acredita é impossível. Por isso, o processo de criação deve incluir crença ou conhecimento. Isso é Fé absoluta. Está além da esperança. É saber com certeza (“Pela sua fé serás curado”). Portanto, a parte ativa da criação sempre inclui o conhecimento. É uma clareza total, uma certeza absoluta, uma aceitação completa da realidade de algo.
Esse ponto do conhecimento é de intensa e incrível gratidão. É uma gratidão antecipada. E talvez seja a verdade mais importante para a criação: ser grato antecipadamente por ela. Tê-la como certa não é só justificado como também incentivado. É o sinal claro da mestria. Todos os Mestres sabem antecipadamente que o ato foi realizado.
Aprecie e louve tudo que você cria e já criou. Rejeitar qualquer parte da criação é rejeitar uma arte de si mesmo. Seja o que for que estiver agora se apresentando como parte de sua criação deve ser reconhecido e louvado. Sinta gratidão pelo que criou. Não condene . Porque isso seria condenar a si próprio.
Se houver algum aspecto da criação que você não gosta, louve-o e simplesmente mude-o. Escolha novamente. Faça surgir uma nova realidade. Tenha um novo pensamento. Diga uma nova palavra. Faça uma escolha nova. Faça-a magnificamente e o restante do mundo o seguirá. Peça isso. Diga:” EU SOU A VIDA E O CAMINHO, sigam-me”. É dessa forma que se manifesta a vontade de Deus “na Terra como no Céu”.

Viver em harmonia com o universo é aceitar amorosamente e ser grato por todos os acontecimentos, por todas as pessoas com as quais nos relacionamos, pois sempre nos trazem exatamente o que necessitamos para poder evoluir. Dizia um grande Mestre que os nossos inimigos são aqueles que mais nos conhecem e que devemos estar sempre atentos para o que dizem a nosso respeito, pois tudo o que abominamos neles, ainda temos latente dentro de nós. Sejamos gratos por tudo, mesmo por aquilo que não desejamos ser- é o primeiro passo para pormos em prática o amor indondicional, visto que até agora só experienciamos o amor condicional ( eu lhe amo se você me amar). KyraKally