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domingo, 31 de maio de 2015

MENSAGENS DE YOGANANDA



 Seja compassivo com você.

Não leve as experiências da vida tão a sério. Não deixe principalmente que elas o magoem, pois na realidade, nada mais são do que experiências de sonho... Se as circunstâncias forem ruins e você precisar suportá-las, não faça delas uma parte de você mesmo. Desempenhe o seu papel no palco da vida
mas nunca esqueça de que se trata apenas de um papel.
 O que você perder no mundo não será uma perda 
para sua alma. Confie em Deus e destrua o medo,
 que paralisa todos os esforços para ser bem sucedido
 e atrai exatamente aquilo que você receia.

O sofrimento

O sofrimento é um bom professor para os que aprendem com ele rapidamente e, de boa vontade, mas torna-se um tirano para os que resistem e se ressentem. O sofrimento pode nos ensinar quase tudo, suas lições nos estimulam a desenvolver discernimento, autocontrole, desapego, moralidade e consciência espiritual transcendente. 
Uma dor de estômago, por exemplo, nos diz para não comermos em excesso e prestarmos atenção ao que comemos.
 
A dor resultante da perda de riquezas 
ou de pessoas queridas nos lembra a natureza temporária 
de todas as coisas neste mundo de ilusão. 
As consequências das ações errôneas nos impelem 
a exercitar o discernimento. Por que não aprender 
por meio da sabedoria? Dessa maneira você não 
se submeterá à dolorosa disciplina a desnecessária 
desse rude capataz: O sofrimento.

" O sofrimento é causado pelo mau uso do livre-arbítrio. Deus nos deu o poder de aceitá-lo ou rejeitá-lo. Ele não quer que tenhamos de enfrentar infortúnios, mas não vai interferir quando optarmos por ações que levem à infelicidade." 
 
Acima do sofrimento
 
Adquira maior força mental. Desenvolva um poder mental tão grande que você possa permanecer inabalável. Se você ama a DEUS, deve ter fé e estar preparado para suportar as provações, quando vierem. Não tenha medo de sofrer. Mantenha a mente forte e positiva. O mais importante é a sua experiência interior.

Pela imaginação você amplia o sofrimento. 
Preocupações ou autopiedade não diminuirão seu sofrimento, ao contrário, vão aumentá-lo. Por exemplo, alguém lhe faz 
algo errado; você fica remoendo isso e seus amigos ou parentes ficam falando sobre o assunto e lhe dando apoio. 
Quanto mais você pensa no assunto, 
mais você aumenta a chaga e seu sofrimento.

A melhor maneira de dissociar-se do seu mal estar 
é permanecer mentalmente DESAPEGADO 
como se você fosse um mero espectador, enquanto, 
ao mesmo tempo, procura um remédio.

Cuide do corpo, mas eleve-se acima dele. Saiba que você é diferente de sua forma mortal. Levante uma barreira mental entre sua mente e seu corpo. Afirme: “ sou diferente do corpo. Nem calor, nem frio, nem doença podem me atingir. Sou livre.”
Suas limitações serão cada vez menores.

O fato é que, se aprender a viver em seu corpo 
sem imaginar que ele é você, não sofrerá tanto. 
A sua conexão com a dor física e apenas mental.
 
Cultivando a paz
 
Cada vez que um enxame de preocupações pretender
 invadir sua mente, não se deixe perturbar. Mantenha a calma, enquanto procura a solução adequada. Destrua toda a preocupação com o poderoso antídoto da sua paz. A paz não pode ser comprada; você deve aprender a cultivá-la em seu interior, na tranquilidade de suas práticas diárias de meditação. Inclusive quando você considerar que já alcançou a mais profunda calma e o recolhimento interno, mergulhe ainda mais neles. É nas profundezas do silêncio que você receberá as respostas de Deus 
a todos os problemas de sua vida.
 
A paz que flui por meu coração 

A paz flui por meu coração e, como um zéfiro, 
sopra sobre mim.
A paz, como fragrância me permeia.
A paz me trespassa como raios de luz.
A paz apunhala os corações do ruído e da inquietude.
A paz reduz a cinzas minha inquietação.
A paz se expande como um globo de fogo 
e preenche minha onipresença.
A paz, como o oceano, invade todo o espaço.
A paz, como sangue rubro, 
vitaliza as veias de meus pensamentos.
A paz, como auréola ilimitada,
 envolve meu corpo infinito.
A paz se lança, como chamas, 
dos poros de minha carne e do espaço inteiro.
O perfume de paz circula sobre os jardins floridos.
A paz é um vinho que flui perpetuamente do ligar 
de todos os corações.
A paz é o alento das pedras, 
das estrelas e dos sábios.
A paz é a ambrosia, é o vinho do Espírito, 
que flui do frasco do silêncio,
E que sorvo com as bocas inumeráveis de meus átomos.

Yogananda
































sábado, 30 de maio de 2015

 AUTOILUSÃO: NOSSA CONSTANTE 
TRAVE DE TROPEÇO

A auto-ilusão é um perigo constante à medida que avançamos por um caminho espiritual. O ego está sempre tentando alcançar a espiritualidade. É como se quiséssemos assistir o nosso próprio enterro. No começo, por exemplo, podemos nos aproximar de nosso amigo espiritual com a esperança de conseguir dele alguma coisa maravilhosa. A esta aproximação dá-se o nome de "caça ao guru", tradicionalmente comparada à caça do veado almiscareiro. O caçador persegue o veado, mata-o e dele retira o almíscar. Poderíamos adotar essa atitude para com o guru e a espiritualidade, mas isso não passaria de autoilusão. Nada teria a ver com uma abertura ou entrega verdadeira. 

Podemos também supor erroneamente que a iniciação significa transplante, a transplantação do poder espiritual dos ensinamentos, do coração do guru para o nosso. Esta mentalidade encara os ensinamentos como algo estranho a nós. Essa atitude para com o processo de iniciação é muito sonhadora e não tem nada de válido. Por isso necessitamos de alguém que esteja pessoalmente interessado em nós como realmente somos, necessitamos de uma pessoa que represente o papel de espelho. Toda vez que estivermos envolvidos com algum tipo de autoilusão, é preciso que o processo todo seja revelado. Qualquer atitude de apego deve ser exposta. 

A verdadeira iniciação dá-se pelo "encontro de duas mentes". É uma questão de sermos o que efetivamente somos e de nos relacionarmos com o amigo ou amiga espiritual tal como ele ou ela é. Esta é a verdadeira situação em que a iniciação pode ocorrer, porque a ideia de nos submetermos a uma operação e de nos modificarmos de maneira fundamental é completamente irreal. Ninguém pode, na verdade, modificar, de maneira absoluta, nossa personalidade. Ninguém pode virar-nos completamente de ponta-cabeça ou pelo avesso. Temos que usar o material existente, o que já está aí. Precisamos aceitar-nos como somos e não como gostaríamos de ser, o que significa renunciar a auto-ilusão e o faz de conta. Toda a nossa constituição e as características de nossa personalidade precisam ser reconhecidas, aceitas; depois talvez possamos encontrar alguma inspiração. 

Nesse momento, se manifestamos a disposição para trabalhar com nosso médico, internando-nos num hospital, o médico, de sua parte, colocará à nossa disposição um quarto e tudo o mais que se fizer necessário. Assim, ambos os lados estão criando uma situação de comunicação aberta, que é o significado fundamental do "encontro das duas mentes. "Este é o verdadeiro modo de unir a bênção, a essência espiritual do guru, à nossa própria essência. O mestre exterior, o guru, abre-se, e, porque o discípulo também está aberto - porque está "desperto", verifica-se o encontro dos dois elementos, que são idênticos. Este é o verdadeiro significado da iniciação. Não se trata de entrarmos para um clube ou fazermos parte de um rebanho: sermos uma ovelha com as iniciais do dono marcadas no traseiro. 

Com a experiência do encontro das duas mentes, estabelecemos uma comunicação verdadeira com nosso amigo espiritual. Não só nos abrimos como também vivenciamos — como um clarão — uma súbita intuição, um entendimento instantâneo de parte dos ensinamentos. O mestre criou a situação, nós experimentamos  o clarão, e tudo parece muito bem. 

Falando de modo geral, o que sucede é que, depois que nos abrimos, que temos um "clarão", num segundo momento, percebemos que estamos abertos e a ideia de avaliação aparece subitamente. "Oba! Fantástico! Tenho que pegar uma coisa destas, tenho que capturá-la e conservá-la, porque é uma experiência muito rara e valiosa."Assim, procuramos agarrar-nos à experiência e aí começam todos os problemas — com a consideração de que a experiência verdadeira da abertura é algo valioso. Tão logo tentamos capturar a experiência, toda uma série de reações em cadeia se inicia. 

Auto-ilusão significa tentar recriar reiteradamente uma experiência passada, em vez de vivenciar o fato a experiência no momento presente. Para viver a experiência agora, teríamos de desistir da avaliação, da maravilha que foi o clarão, pois é esta lembrança que a mantém à distância. Se tivéssemos a experiência continuamente, ela pareceria bastante corriqueira, e é esta fato que não podemos aceitar. "Se ao menos eu pudesse ter outra vez aquela experiência de abertura!" É assim que nos conservamos ocupados em não ter a experiência: recordando-a. Este é o jogo da auto-ilusão. 

Enquanto você olha para si mesmo ou para qualquer parte de sua experiência como o "sonho que virou realidade", estará envolvido com auto-ilusão. A auto-ilusão parece depender sempre do mundo dos sonhos, porque você preferiria ver o que ainda não viu a ver o que está vendo agora. Não aceita que o que está aqui agora seja o que é, nem está disposto a continuar com a situação tal qual ela é. Assim, a auto-ilusão sempre se manifesta sob a forma de tentativas de criar ou recriar um mundo sonhado, a nostalgia da experiência de sonhar. E o oposto da auto-ilusão é simplesmente trabalhar com os fatos da vida. 

Se procurarmos qualquer tipo de alegria ou felicidade plena, a realização de nossa imaginação e de nossos sonhos, então ficaremos, igualmente, sujeitos a insucesso e depressão. Tudo se resumo nisto: o medo da separação, a esperança de alcançar a união, não são simplesmente manifestações ou ações do ego ou da auto-ilusão, como se o ego fosse, de algum modo, uma coisa real que praticasse determinadas ações. O ego são as ações, os eventos mentais. 

Portanto, a verdadeira experiência, que está além do mundo dos sonhos, é a beleza, as cores e o entusiasmo da experiência real do agora na vida cotidiana. Quando enfrentamos as coisas tais como são, abandonamos a esperança de algo melhor. Não há mágica alguma, porque não podemos mandar que saiamos da nossa depressão. Depressão e ignorância, seja qual for a emoção que experimentamos, todas são reais e contém verdades extraordinárias. Se quisermos, de fato, aprender a ver a experiência da verdade, teremos de estar onde estamos. Tudo é apenas uma questão de ser um grão de areia. 

 

Chögyam Trungpa 




Quando realizamos a experiência da unicidade com tudo e com todos, sentimo-nos discriminados por todos aqueles que ainda estão presos na teia da auto-ilusão. É uma consequência natural, pois consentimos e compreendemos que uma mudança, em nós,  se fazia urgente e necessária, a qual nos impulsionou um salto quântico na espiral evolutiva e, quando isso acontece, tudo em nossa volta se transforma também, as energias que atraímos com a nova vibração despendem o aroma do amor incondicional que a tudo abarca, não podemos mais ser exclusivos, só podemos ser inclusivos, atitude incompreensível para o ser ainda animado pela posse e o egoísmo - não despertaram para o verdadeiro viver como fizemos. Sejamos, pois, compassivos com os nossos irmãos, lembremo-nos de quando fomos egoístas e possessivos; essas atitudes não esquecemos, pois reforçam cada vez mais novas mudanças em nosso viver. KyraKally

Semana dedicada à respiração - parte 7

APRENDA A RESPIRAR 

CORRETAMENTE E MELHORE 

A SUA SAÚDE




Inspirar e expirar é tão automático no dia a dia que a gente nem pensa que pode usar essas ações para melhorar o desempenho na ginástica, domar o stress e a ansiedade e até emagrecer. "A respiração correta aumenta a oxigenação das células e dos tecidos do organismo, elimina toxinas e garante corpo e cabeça energizados", explica Maurício Tavares, instrutor de respiração da Fundação Arte de Viver, ONG presente em vários países. Confira agora outros motivos para se concentrar na sua respiração.
 
Saúde protegida


Por causa da pressa e da poluição, cada vez mais nossa respiração é superficial. Com isso, deixamos de usar a capacidade total do pulmão e de aproveitar o oxigênio que inspiramos. A ciência comprovou a ação da respiração sobre o sistema nervoso autônomo, que controla as reações do corpo em situações de alerta (liberando substâncias que alteram a temperatura corporal e a pressão arterial), assim como o retorno ao estado normal. Isso explica por que os médicos vêm, cada vez mais, indicando exercícios respiratórios para tratar hipertensão, stress e ansiedade.

Emoções positivas


A respiração tem relação íntima com nosso estado emocional. Ou seja, assim como o que sentimos reflete no nosso ritmo respiratório, podemos controlar inspiração e expiração para induzir a calma. Maurício Tavares cita um estudo indiano com três grupos de pacientes com depressão. "Um deles não tomou nenhum remédio, outro usou antidepressivos e o terceiro praticou a sudharshan kryia (técnica específica para tratar stress, ansiedade e depressão) uma vez por dia", conta. "No fim da pesquisa, o índice de redução dos sintomas da doença em quem praticou a respiração orientada foi de 67%, nível semelhante ao dos voluntários que consumiram medicamentos", completa.

Pele radiante


A beleza também agradece quando você se concentra na respiração. Afinal, com uma melhor oxigenação dos tecidos, a pele fica luminosa e jovem por mais tempo. O mesmo estudo médico conduzido na Índia mostrou que após cinco meses de prática da técnica aplicada contra depressão, os voluntários apresentaram mais antioxidantes no organismo, substâncias capazes de frear o envelhecimento não só da pele, mas do corpo todo. A respiração tranquila garante ainda um sono melhor, o que faz uma diferença e tanto na hora de olhar no espelho pela manhã, já que é durante a noite que ocorre a liberação de substâncias responsáveis pela regeneração dos tecidos. É por isso que quem sofre de insônia vive cansada e mostra isso no rosto, com olheiras e pele e cabelo sem viço.

Peso sob controle


Depois de ver a relação entre respiração e sono, entender por que respirar bem pode ajudá-la a emagrecer é um pulo: quanto menos você dorme, mais o organismo produz o hormônio grelina (que aumenta a fome) e menos libera leptina (que controla a saciedade). Tem mais: "A respiração completa ajuda a massagear os órgãos responsáveis pela digestão, tornando o processo mais eficiente e auxiliando a quebra da gordura no corpo", observa a professora de ioga Márcia De Luca, do YogaFlow CIYMAM. Sem falar que, ficando mais tempo acordada, você corre mais risco de atacar a geladeira fora de hora e continua produzindo cortisol durante o dia. Em excesso, o hormônio do stress leva à retenção de líquido e ao acúmulo de gordura.

Ginástica para inspirar


Ioga, tai chi chuan e pilates são aulas que têm a respiração como princípio fundamental: enxergam nela um elo entre o corpo e a mente e são ótimas para aumentar a consciência sobre a inspiração, a expiração e o movimento. Corrida e natação são exercícios aeróbicos ideais para desafiar os músculos respiratórios e melhorar a capacidade pulmonar. No entanto, toda atividade física, quando feita com regularidade e consciência, é boa para aumentar a atenção sobre a respiração. Quem pratica musculação, por exemplo, precisa realizar parte do movimento enquanto inspira e voltar à posição inicial quando solta o ar.

Respire aliviada


No frio, respirar bem é uma missão árdua. "As mudanças de temperatura fragilizam o sistema imunológico e favorecem crises em quem tem asma, rinite e bronquite", fala a pneumologista Valéria Cristina Martins, da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia. "Para piorar, o ar fica mais seco e poluído, o que impede que seja filtrado como deve pelas narinas. Como tendemos a nos aglomerar em espaços fechados, o risco de gripe e resfriado também é maior." Veja como evitar problemas.

Use uma bacia com água no quarto durante a noite e no trabalho, se for preciso. Mas troque a água todo dia para não acumular poeira.
 
Deixe as janelas abertas o máximo possível em casa e no escritório, para o ar circular.
 
Lave uma vez por mês tapetes, cortinas, edredons e cobertores, a fim de evitar o acúmulo de pó e de ácaros, principais vilões das crises alérgicas.
 
Em casa, evite produtos de limpeza com cheiro muito forte, pois podem desencadear crises.

Força no cardápio


Consumir alimentos que beneficiam o sistema respiratório afasta o risco de doenças. As nutricionistas Fernanda Granja, de São Paulo, e Julia Vasconcellos, do Rio de Janeiro, indicam as melhores pedidas

Linhaça
Atua como emoliente sobre as mucosas, aliviando sintomas de problemas respiratórios. Uma colher de sopa por dia, de preferência da semente triturada, é suficiente para blindar a saúde.

Gengibre
O gingerol, composto que dá o sabor picante à raiz, é antioxidante e anti-inflamatório. Para consumir na forma de chá basta ferver algumas fatias por uns minutinhos.

Alho
A aliina e a alicina presentes no alimento combatem infecções por bactérias, fungos e vírus. O ideal é consumir o alho cru, mas não é fácil: tente picadinho num molho de salada à base de iogurte.

Frutas cítricas
Goiaba, laranja, acerola, tangerina... ricas em vitamina C, elas turbinam a imunidade e previnem gripe, resfriado e infecção das vias respiratórias. Coma ao menos uma por dia.

Mais calma e mais calor

Há uma técnica de respiração para quase todas as situações. 
As professoras de ioga Márcia De Luca e Wal Nunes 
ensinam duas bem úteis para o dia a dia:

1. Vontade de gritar em pleno congestionamento ou de pular no pescoço do chefe? Respire. Sentada confortavelmente, bloqueie a narina direita com o polegar e inspire profundamente pela esquerda. Com o pulmão cheio, feche a narina esquerda com o indicador e solte o ar pela direita. Inspire novamente pela narina direita, tampe-a e expire pela esquerda. Repita quantas vezes quiser, até se sentir mais calma. "A respiração vai ajudar a aquietar a mente, recobrar a racionalidade e impedir que você aja impulsivamente", ensina Márcia De Luca.

2. A respiração do fogo espanta o frio e pode ajudar você de manhã, quando precisa de coragem para pular da cama. Para praticar a kaphalabati pranayama, nome indiano da técnica, sente-se com as pernas cruzadas ou em uma posição confortável, com a coluna ereta. Inspire e expire de forma lenta e profunda por alguns segundos. Em seguida, inspire e expire pelo nariz rapidamente, empurrando o ar com a força do abdômen. Repita sem parar durante um minuto, faça uma pausa de um minuto (respirando devagar) e repita essa sequência mais duas vezes. Depois, volte a respirar normalmente. "Você vai perceber a mudança na sensação térmica e se sentir energizada no ato", afirma Wal Nunes



Escrito por Rita Trevisan (colaboradora)
Compilado do site http://mdemulher.abril.com.br/

sexta-feira, 29 de maio de 2015

PROPRIEDADES DO GENGIBRE
PARA O SISTEMA RESPIRATÓRIO

O gengibre é uma planta que tem grande capacidade
 para melhorar a saúde do sistema respiratório. 
Seus óleos essenciais, propriedades antibacterianas 
e expectorantes e outros benefícios 
podem ajudar muito para estes problemas.
 O gengibre é uma planta com muitas e ricas 
propriedades  para o corpo. Além de melhorar a circulação
e aliviar dores no corpo, essa raiz é uma
grande amiga da saúde respiratória.
 

Estas são algumas propriedades do gengibre, 
para as vias aéreas:

O poder do gengibre está nos seus óleos essenciais. 
 Esta raiz tem um grande número de substâncias 
deste tipo em sua composição, o que acaba sendo importante para suas propriedades. Seus toques cítricos, mas também picantes, são muito bons para abrir as vias aéreas.

O gengibre tem capacidades expectorantes ótimas. 
 O consumo desta planta pode ajudar a amolecer o catarro, abrir os brônquios e, assim, promover a expulsão de fleumas. Ele também tem capacidades antissépticas e antibacterianas, ajuda para combater doenças infecciosas ou doenças que se desenvolvem nas vias aéreas. Também é bom para a tosse.

O gengibre é muito bom para a garganta. Isso pode ser um dos melhores usos. É normalmente usado para a luta da rouquidão  e angina. É calmante e, combinado com mel e limão, pode mudar o estado geral do corpo.

O gengibre pode ser consumido facilmente para combater 
esse tipo de problemas respiratórios ditos. 
Basta ter sempre um bom pedaço de raiz da planta 
e água quente para fazer um chá.


Limão, gengibre e água:
uma mistura com ótimas propriedades


Uma das limonadas mais clássicas e gostosas que existe 
é a que mistura sumo de limão, gengibre e água. 
Esta união não apenas é boa para o organismo em todo sentido, mas tem também propriedades pontuais que te assombrarão. Conheça mais sobre isso lendo este artigo.

Com certeza você bebeu limonada mais de uma vez na sua vida. Também é muito provável que alguma vez você a tenha consumido com um pouco de gengibre  dentro do seu agregado. Isto é assim em muitos lugares, é uma influência oriental, que fica realmente boa no resultado final da preparação, já que lhe dá esse toque final picante, 
cítrico e saudável que esta raiz tem.

Mas, para além destes aspectos, esta mistura clássica de água, limão e gengibre pode ter ótimas propriedades para o organismo. É que se trata de dois elementos, além da água, 
que têm enormes benefícios em linhas gerais. 
Por isso mesmo, vale muito a pena saber que chá 
pode te oferecer essa limonada quando você a consumir.
 
Como se prepara?
 
Para começar, esquente até a fervura um litro de água pura 
e fresca com um pedaço de uns dois centímetros 
de comprimento de gengibre, previamente ralado ou triturado. Assim que entrar em ebulição, tampe a panela 
e deixe repousar pelo menos por cinco minutos.
Quando a bebida já estiver repousando,
 adicione o sumo de dois ou três limões.
Não adoce, beba assim como está. 
Ou se for adicionar algum adoçante,
 que seja sempre com algum produto natural.
 
Agora você escolhe: 
ou deixa esfriar esta bebida ou a bebe quente, 
que estará perfeita. 

Que propriedades pode ter?
 
Para purificar o sangue: a limonada com gengibre 
pode ter um bom efeito purificador e limpador sobre o sangue e o resto do organismo. Algo assim como quando você consome alho. Além disso, o gengibre é bom para a circulação e também contra o colesterol.
 
Para problemas respiratórios: é sabido que tanto o limão 
como o gengibre são ótimos para resfriados, 
problemas respiratórios, afonias e outras enfermidades. 
Inclusive para combater a gripe.
 
Para perder peso: o gengibre é bom para acelerar o metabolismo, enquanto o limão depura e ajuda 
a eliminar líquidos retidos, além de alcalinizar o corpo. 
Uma combinação que pode ajudar a queimar gorduras.
 
Para a saúde da pele: este composto é rico em vitamina C
 e antioxidantes. Por isso mesmo, a sua pele se verá claramente beneficiada com o consumo habitual de uma bebida como esta.
 
Para a digestão e o estômago: sem sombra de dúvidas, 
se você tem problemas digestivos, esta mistura pode ser 
um excelente bálsamo, tanto para dores como para fazer trabalhar melhor o sistema gástrico. Porém, 
se você tem gastrite ou é muito propenso a ardores, 
é melhor deixar esta mistura de lado.
Como e quando se deve consumir?

Pode-se beber tanto fria como quente, como se indicou anteriormente, sem nenhum tipo de problemas. 
Talvez o mais adequado seja consumi-la em jejum. 
Mas se você preferir depois das refeições 
ou pela noite, não haverá nenhum problema.
Innatia - Saúde, bem-estar e tradições




 





Semana dedicada à respiração - parte 6

RESPIRAR, MEDITAR E OBSERVAR

A respiração é um indicador do estado mental. Quando a mente está agitada, a respiração também estará; se a mente acalma, a respiração também acalmará. A respiração pode nos levar do campo conhecido para o desconhecido; ela é a ligação entre a verdade revelada e a não revelada. Quando observamos nossa respiração, descobrimos que a nossa mente e o nosso corpo estão num contínuo estado de agitação e desconforto.


A mente, por estar condicionada aos padrões dos velhos hábitos, continua a ligar-se aos pensamentos irreais do passado ou do futuro, gerando enorme quantidade de desejos, aversões e ilusões. Com o simples ato de observar a respiração (de se esforçar para o momento presente da respiração deixando a agitação da mente) podemos sentir a diminuição da intensidade das causas dos nossos sofrimentos.


A prática desse contato com a respiração por si só elimina as impurezas da mente. Assim, cada vez mais vamos sentindo um alívio e nossas preocupações deixam de existir. A esse respeito, quando aprofundamos na investigação da verdade, verificamos que essa agitação e esse desconforto estão presentes nos níveis mais sutis.


A observação da respiração é uma meditação universal.

A meditação baseia-se na descoberta desta verdade. A verdade de cada momento tal como ele é realmente. Através da meditação é possível maior compreensão e entendimento da erradicação das causas do sofrimento que estão profundamente enraizadas no subconsciente, gerando dores e doenças. A prática da meditação é uma arte de viver pacífica e harmoniosamente, em primeiro lugar individualmente e depois, com os outros.


Cada pessoa deve substituir a fé cega, a ilusão e a imaginação pela simples observação da verdade de cada momento, tal como ela é, trabalhando, assim, sua evolução, tornando-se consciente de todas as causas e consequentemente de todos os defeitos. As reações cegas ocorrem por estarmos tremendamente apegados a nossa imagem e ao nosso ego.

 
Continuamente tentamos estabelecer nossa imagem na mente dos outros. Nossa imagem, nossos sonhos e o apego por eles é que geram o sofrimento. Através do esforço constante na meditação poderemos finalmente chegar a raiz de nossos problemas, libertando-nos deles. A observação da causa leva-nos a sua erradicação.


Ao meditar, procure observar sem reação; deixe a manifestação espontânea desenvolver o equilíbrio mental, cessando o sofrimento. Se você for dominado por alguma emoção muito forte ou sentir dores no corpo, tente apenas observá-las, Permita a manifestação de acordo com as leis da natureza, assim como surgiram elas desaparecer]ao como as tempestades; apenas observe com paciência e serenidade. O que existe é um fluxo constante de fenômeno impessoal.



Ao compreendermos profundamente dentro de nós mesmos como o sofrimento é gerado, compreenderemos também como podemos eliminá-lo, através da sabedoria e da observação, sem criar reatividade, apenas observar, observar, observar...



Exercício: sente, sinta-se confortável, feche os olhos e tente observar sua respiração, vá relaxando as partes do corpo que estiverem tensas, apenas observando a respiração, quando vierem os pensamentos e você esquecer a respiração; não se preocupe ela é instintiva e não vai morrer, apenas volte a observar a respiração calma e serenamente.




Vilma Ruho

quinta-feira, 28 de maio de 2015

SE DEUS NOS AMA, POR QUE ELE DESEJA QUE EXPERIMENTEMOS A DOR?



Deus não quer que experimentemos a dor. 
Deus não deseja nada. Deus experimenta sua Divindade 
de ser através de nós e se renova desta forma. 
Deus não vem dos desejos, 
mas sim de totalmente ter e ser.

Desta forma, é totalmente inadequado dizer 

que Deus deseja qualquer coisa, principalmente
 que deseja que sintamos dor, isto é muito mais do que 
uma maneira de dizer e é importante que fique bem claro, 
porque se alguém acredita que Deus quer que sintamos 
a vida através da dor, então, esta pessoa crê 
que Deus não faz qualquer sentido. (À propósito, 
este é o Deus que a maioria das religiões quer que acreditemos).

Então, nós agora podemos ter como verdade 

a imagem de que Deus não deseja que tenhamos 
experiências dolorosas.  Deus não tem preferências 
por uma maneira ou outra.  Na verdade quer que as evitemos.
A maneira de Deus agir é simplesmente nos permitir sentir, 
manifestar qualquer coisa que queiramos. E tudo que 
nos acontece é simplesmente o que escolhemos.

E isto é difícil para alguns de nós acreditar, eu sei. 

Parece mais fácil crer que Deus está nos trazendo 
estas coisas horríveis para experienciarmos. 
E vocês têm que entender a ironia aqui, 
somos incapazes de crer que faríamos isto a nós mesmos, 
pois é muito mais fácil aceitar que Deus nos faria isto.

Extraordinário! E já nos foi assegurado por Deus 

que é justamente o oposto. Nós através de nossas próprias escolhas, pensamentos, emoções, e palavras trazemos 
cada experiência para ser vivida!!
  
A alma humana é eterna, está em uma jornada de infindável júbilo, celebrando cada aspecto da vida que existe,
permitindo a si mesma  perceber e criar, fazer a experiência de viver satisfazendo seu verdadeiro Ser.

Coisas ruins acontecem à pessoas boas para que a alma experimente cada particularidade de seu ser, então a situação ruim deve vir à tona. É por isto que no momento em que você decide alguma coisa sobre você, qualquer coisa mesmo, o seu exato oposto deve existir no Universo, e deverá vir para sua vida, para apoiar a alma em seu crescimento, ao viver as diversas situações que surgem no dia a dia.

Por que nesta relativa existência que estamos vivendo, 

o calor não pode ser quente sem o frio, o alto não pode ser alto sem que o baixo exista, e vocês não podem ser vocês 
sem que aquilo que criam não exista em oposição.
 

Os Mestres sabem e compreendem sobre tudo isto, 
eles nunca se queixam mesmo diante das maiores e mais extraordinárias dificuldades; em vez disto abençoam seus perseguidores e a todas as situações que lhes assolem. 
Os mestres sabem que cada pessoa, coisa, animal ou lugar foi colocado em suas vidas por eles mesmos. Que eles mesmos se colocaram direta e perfeitamente em cada experiência,
para que possam realmente saber quem realmente são.

Os Mestres também são conscientes de que nenhum de nós está realizando esta dança sozinhos, pois estamos todos juntos.

 Que todas as almas tem completa compreensão de tudo que está acontecendo e que somos todos parceiros na “dança da vida”. Aconcheguem-se em nosso completo esquecimento, algums estão fazendo o papel de vítimas, outros de vilões, 
 que poderemos criar e cumprir o propósito 
de nossas almas para esta existência.
 

 Jesus compreendeu tudo isto, e foi por isto que olhou para seus crucificadores e disse: - Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem. Ele literalmente entendeu que aquelas almas realmente não tinham a menor noção do que estavam fazendo
 e haviam esquecido quem realmente eram, 
que fizeram isto quase deliberadamente para executar
 o papel de vilões naquela fase da vida. 

Então quando presenciamos alguém vivendo um momento de grande vilania devemos ter em mente que ele só tem a nós para lhes lembrar de quem realmente são. E assim fazendo, vocês 
os estarão curando da falsa impressão que têm de si mesmos, 
da falsa ideia que os permite agir daquela maneira em primeiro lugar e depois, também proporciona a vocês a verdadeira consciência de qual escolha fizeram para viver e ser.

Saibam, que ninguém que já se aproximou de vocês, 

ninguém mesmo, veio sem trazer um presente em suas mãos para lhe dar. Esta realidade é descrita no livro 2 de CWB 
como “tocando o coração”, na parte que Deus fala:
 - “Nunca lhe mandei nada além de anjos”.

Não, Deus não se preocupa com o que nós experimentamos.

Não tem qualquer preferência a respeito desse assunto, 
Deus simplesmente nos observa particularmente durante a nossa existência e nos convida, nos dando todo poder 
e oportunidades para escolher novamente.

Entretanto, Deus não está dizendo que o propósito da vida é experienciar as situações, Deus diz no livro, que o propósito da vida é criar e através das experiências sabermos quem realmente somos. E fazemos isto através de cada pensamento, sentimento, 

palavras e ações que praticamos.

Também nos adverte para que não julguemos a atuação das outras pessoas, inclusive as das pequenas crianças por parecerem estar sofrendo sem propósito. Ou daqueles que possam ter nascido com deficiências de qualquer ordem. Parece natural sentirmos pena, raiva, ou todo tipo de emoções a respeito destas aparentes injustiças, ficando até amargos e elevando nossos punhos para o céus. Ainda assim Deus nos diz, Não Julgueis! Por que não temos a menor ideia de qual é a jornada que aquela alma embarcou.


Também nos adverte que nos momentos de grande escuridão  não levantemos nossas vozes em condenações, 
em vez disso que sejamos uma luz na escuridão. 
Pois praguejar de nada adianta.

Neale Donald Walsch


 



                                                                     Mensagem recebida via email 


Semana dedicada à respiração - parte 5

  

EXERCÍCIOS DE RESPIRAÇÃO

ABDOMINAL E DIAFRAGMÁTICA

A respiração abdominal pode ser feita tanto com os músculos abdominais descontraídos quanto com eles suavemente contraídos, mantendo uma ligeira tensão abdominal. No segundo caso o movimento foca-se ao nível das costelas inferiores, ocorrendo uma expansão lateral destas na inspiração, fruto do movimento do músculo do diafragma respiratório, por isso podemos também definir 
esta respiração como sendo diafragmática. 

Esta respiração também pode ser feita com os músculos abdominais descontraídos. No caso da respiração abdominal ocorre um movimento para fora do abdômen durante a inspiração e um movimento do abdômen 
para dentro durante a expiração.

A respiração abdominal com os músculos descontraídos é mais indicada para quem quer aprender a relaxar, para combater estados de ansiedade e tensão. A respiração diafragmática com os músculos contraídos ou descontraídos trabalha de forma mais intensa o diafragma, ajuda a tonificar os músculos abdominais e também contribui para um estado de vitalidade, sem se perder o efeito de relaxamento.

É muito importante que a respiração se faça pelo nariz, tanto na fase da inspiração como na expiração. A boca não filtra as impurezas como o nariz, não aquece o ar que entra, o que é ainda mais grave no Inverno em que ar chega frio aos pulmões, fragilizando-os e, além disto, respirar pela boca, também tem um efeito desidratante para o corpo, visto que o nariz tem também a função de umedecer o ar.

Respirar pelo nariz também produz, geralmente, um efeito mais tranquilizador do que respirar pela boca.

Estes exercícios podem ser feitos durante 
5 a 10 minutos de cada vez.

1. Encontrar uma posição cômoda. Este tipo de respiração dá-se mais confortavelmente quando estamos deitado,  pernas dobradas, pés afastados e joelhos juntos. O fato de estarmos deitados e com os joelhos flexionados descontrai a zona lombar favorecendo e facilitando a respiração abdominal. As mãos no abdômen ajudam-nos a sentir o movimento deste movimento respiratório. Se sentirmos muita tensão no pescoço, ou se verificarmos que, sem nada por baixo da cabeça, o nosso queixo fica mais alto que a testa, p
odemos usar uma manta dobrada debaixo da cabeça,

 



Fazendo a respiração abdominal completa, 
com o movimento de todo o abdômen 
e músculos descontraídos:



1. Expirar completamente e colocar as mãos no abdômen, sentindo que estas se afundam na barriga, sentido-as descer, num movimento abdominal para dentro, com a expiração.

 
Fig. 1
2. Inspirar e sentir que o abdômen se movimenta para cima sem acentuar a curvatura lombar, as mãos sobem com o movimento da barriga, mas as costas continuam descontraídas e em contacto com o chão.

 
Fig. 2



3. Expirar novamente deitando todo o ar fora e voltar a sentir novamente as mãos a afundarem-se suavemente no abdômen, sem criar nenhuma tensão muscular ao nível dos ombros ou costas.

4. Sempre que acabamos de inspirar podemos fazer uma curta suspensão da respiração dando tempo para a otimização das trocas gasosas. Uma pausa confortável de apenas 1 ou 2 segundos aproximadamente.

5. Procurar que a respiração se faça de forma fluente, sem interrupções e sem forçar. É muito importante que todos os exercícios respiratórios se façam com conforto, sem criar tensão.

6. Podemos imaginar um balão na nossa barriga que aumenta quando inspiramos e se esvazia ao expirar.

7. Quando sentirmos que dominamos o movimento podemos começar a tentar prolongar as expirações.

8. Quando nos sentirmos à vontade podemos então começar a contar o tempo da respiração, procurando fazer com que as expirações passem a ter o dobro do tempo das inspirações. Alguns exemplos de tempos que podemos usar são: 2 segundos para inspirar e 4 para expirar ou 3 segundos para inspirar e 6 para expirar. Porém o mais importante é encontrarmos um tempo que nos faça sentir confortáveis, mantendo a proporção de 1:2.

9. No início do exercício, antes de começarmos a contagem, também pode ser útil juntar-lhe uma pequena visualização: imaginar que ao expirar estamos a deitar fora tensão, desconforto, mal-estar, imaginar que, quando o ar sai, estamos também a esvaziar o nosso corpo e a nossa mente de tudo o que gostaríamos de eliminar e, ao inspirar, ao mesmo tempo que o ar entra, sentindo-nos a absorver bem-estar, tranquilidade, vitalidade ou outras qualidades positivas que queiramos cultivar.



Praticando a respiração diafragmática com os músculos abdominais contraídos/descontraídos:

1. Expirar de uma forma confortável, e em máxima expiração colocar as mãos com os dedos suavemente esticados sobre a zona superior abdominal e sobre as costelas inferiores, sentindo um toque suave dos dedos médios das mãos.

 
Fig. 1

2. Inspirando, mantendo os músculos abdominais contraídos, mas sem esforço ou desconforto, sentimos as costelas inferiores a expandirem-se lateralmente, originando um afastamento das mãos, e um afastamento dos dedos médios. Neste caso a barriga não sobe tanto como no exercício anterior.

 
Fig. 2

3. Antes de voltarmos a expirar podemos fazer uma curta pausa, com os pulmões vazios.

4. Expirando sentimos a expansão torácica inferior a diminuir, as costelas voltam a aproximar-se e voltamos a sentir os dedos médios a tocarem-se novamente.

5. Procurar que a respiração de faça de forma fluente, sem interrupções e sem forçar. É muito importante que todos os exercícios respiratórios se façam lentamente com conforto, sem criar tensão.

6. Quando sentirmos que dominamos o movimento podemos começar a tentar prolongar as expirações.

7. Quando nos sentirmos à vontade podemos então começar a contar o tempo da respiração. Alguns exemplos de tempos que podemos usar são: 2 segundos para inspirar e 4 para expirar ou 3 segundos para inspirar e 6 para expirar. Mas o mais importante é encontrarmos um jeito que nos faça sentir confortáveis.

8. No início do exercício, antes de começarmos a contagem, também pode ser útil acrescentar uma pequena visualização: imagine que
ao inspirar, quando o ar está penetrando pelas narinas sentimo-nos a absorver bem-estares, tranquilidade, vitalidade ou outras qualidades positivas que queiramos cultivar; e ao expirar estamos  eliminando  tensões, desconfortos, mal-estares e esvaziando o nosso corpo e a nossa mente de tudo  que gostaríamos de expurgar.


Jorge Ferreira e Laura Sanches