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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

 UM MERGULHO NA LIBERDADE


Liberdade significa a capacidade de agir guiado pela alma, e não compelido por desejos e hábitos. Obedecer ao ego leva à escravidão; obedecer à alma leva a libertação.

Até você agir, você é livre, mas depois que agiu, o efeito da ação o perseguirá, quer queira ou não. Essa é a lei do karma. Você é uma pessoa que pode agir com liberdade, mas quando realiza determinado ato, deverá colher os frutos desse ato.

A libertação do homem pode ser definitiva e imediata, se ele assim o quiser; não depende de vitórias externas, mas internas.

 O caminho que leva à libertação é o caminho do serviço, ajudando os outros. O caminho para a felicidade é o caminho da meditação e da sintonia com Deus. Derrube as limitações que seu ego lhe impõe; livre-se do egoísmo; liberte-se da consciência do corpo; esqueça-se de si mesmo; ponha fim a esta cadeia de encarnações; embeba o seu coração em tudo, seja uno com toda criação.

Você nem sabe quão privilegiado é por ter nascido na forma de um ser humano. Nisso você é mais abençoado do que qualquer outro ser vivente. O animal não é capaz de meditar e comungar com Deus. Você tem a liberdade de procurar o Senhor e não a utiliza.

A alma está presa ao corpo por uma corrente de desejos, tentações, problemas e preocupações, mas está sempre tentando libertar-se. Se você ficar puxando essa corrente que o prende à consciência mortal, qualquer dia a invisível Mão Divina intervirá, partirá os grilhões e você estará livre.

Poder fazer de tudo o que se queira não é o verdadeiro sentido da liberdade de ação. Você deve examinar até que ponto é livre e até que ponto está sendo influenciado pelos maus hábitos. Ser bom porque isto se tornou um hábito, também não é liberdade. Sentir uma tentação não é pecado, mas ser capaz de resistir e vencer a tentação é força. Isto é liberdade, porque você está agindo por livre vontade e livre escolha.

Quando pelo discernimento e ação correta o homem torra todas as sementes das más tendências acumuladas na mente, cada célula microscópica do cérebro torna-se um trono para um brilhante rei de sabedoria, inspiração e saúde, que canta e proclama a glória de Deus para as células inteligentes do corpo. Os homens que alcançaram este estado são realmente livres. Estes seres liberados não serão tocados pelo karma nas futuras encarnações. Quando reencarnam, fazem-no exclusivamente para enxugar as lágrimas daqueles que ainda estão presos ao karma. Estes mestres liberados estão aureolados por uma invisível luz curativa. Eles espargem, por onde passam, a luz da prosperidade e da saúde.

Swami Sri Yukteswar disse a Paramahansa Yogananda: "liberdade da vontade não consiste em praticar ações de acordo com os ditames de hábitos pré-natais ou pós-natais, nem de acordo com os caprichos da mente. Ter uma vontade livre é agir de acordo com as sugestões da sabedoria e da livre-escolha. Se você sintonizar sua vontade com a minha (a vontade guiada pela sabedoria do guru), você achará a liberdade."

Resolva que você não será mais afetado pelos problemas; que não será mais tão sensível; que não será mais vítima de hábitos e humores; resolva que você será livre como um pássaro.

Você não poderá ser livre enquanto não queimar as sementes das más ações passadas no fogo da sabedoria e no fogo da meditação.

 
Meditando com Paramahansa Yogananda
http://www.grandefraternidadebranca.com.br
 OS LOUCOS MÉTODOS DO MUNDO
E O VERDADEIRO CAMINHO

 

O erro fundamental do homem está no fato de se conceber a vida egoisticamente e não coletiva ou fraternalmente. É próprio dessa psicologia atrasada, natural dos planos inferiores de vida, o erro que leva o indivíduo a centralizar tudo em si mesmo, apegado ao próprio eu, para o qual desejaria que todo o universo convergisse. Este é o princípio de todos os imperialismos, baseados na força. Mas esse procedimento errado não pode impedir que a vida seja um fenômeno coletivo, em que todos os elementos se misturam numa mesma base comum, dentro das mesmas regras fundamentais. Nesse ambiente, quem julga seja vantajoso fazer somente seus negócios, sem inquietar-se pelo dano alheio, fica automaticamente isolado, e não pode viver senão cercado de armas para o ataque e a defesa. E, seguindo todos esse método, a Terra se transforma num campo de guerra para todos, no qual o único trabalho que se faz é o de destruir tudo. Isso, realmente, é o que está acontecendo em nosso mundo. E o que fazem as nações em grande escala, os indivíduos o fazem em pequena. Todos se estão agredindo e defendendo, cada um julgando alcançar sua vantagem. O resultado é um atrito, uma luta, uma destruição geral. Cada um semeia bombas no campo do vizinho. Mas, também, ao seu próprio campo chegam os estilhaços quando elas estouram. Na vida não se pode isolar o dano de ninguém. O dano dos outros acaba, mais cedo ou mais tarde, sendo nosso também. Quem desconhece esse fato, depois terá de aceitar suas consequências.

Aqui poderia surgir uma pergunta: como pode a sabedoria da Lei permitir que aconteça tudo isso? A sabedoria do mestre não quer dizer a sabedoria do aluno, que tem de conquistá-la com o seu esforço. O homem tem ainda de aprender muitas coisas. O trabalho que lhe cabe fazer na sua atual fase de evolução e nível de vida, é exatamente o de experimentar sofrimentos e dificuldades, até que aprenda a viver em harmonia com o bem. Ninguém é culpado por estar atrasado no caminho da evolução, mas cada um sofre o dano de não ser obediente à Lei. Só tem direito a desfrutar vantagens quem subiu a planos de existência superiores.

Fato positivo de absoluta vontade da Lei é a evolução do ser. O desenvolvimento da inteligência para orientar-se no caminho da vida é um dos trabalhos mais importantes para atingir esse escopo. Ora, no baixo nível em que se encontra o homem, para desenvolver a inteligência são necessários os choques e os sofrimentos enfrentados por ele na Terra, como consequência da sua ignorância. É  necessária a destruição, a dor, a guerra, a insegurança de tudo. É necessária essa luta que, com prejuízo da própria vida, tem de ser vencida, custe o que custar. Golpes mais leves não seriam percebidos. E a Lei proporciona as suas provas na medida da sensibilidade dos indivíduos e dá a suas aulas de acordo com a inteligência dos alunos. Pela mesma razão, os selvagens vivem num ambiente selvagem e as feras num mundo feito de ferocidade. Mas, todos estão cumprindo o mesmo trabalho de desenvolver a sua inteligência, cada um no seu nível, na forma adaptada ao conhecimento que já possui. É assim que, através das mais duras experiências, o ser vai ascendendo e, à medida que sobe, estas tomam-se mais leves. Isso porque, aumentando a sensibilidade e a inteligência, as experiências mais dolorosas não teriam sentido na lógica da Lei, pois seriam contraproducentes, esmagando em vez de educar. E, já dissemos, a Lei é sempre boa e construtiva.

Pietro Ubaldi, do livro "As Leis de Deus" 
http://www.pietroubaldi.org.br
 O TRABALHO OCULTO 
DOS DEVAS E DOS ELEMENTAIS

Os reinos são setores da vida universal disseminados pelo cosmos, assumindo variadas formas em distintos níveis de existência. Na base da corrente evolutiva da Terra está o reino elemental, sustentáculo da expressão da vida. Em colaboração com o reino dévico, prepara formas para absorverem a força de vida da consciência que as habitará.

Entre os elementais há os gnomos, da terra; as ondinas, da água; as salamandras, do fogo, e as sílfides, do ar. Tëm papel no equilíbrio da vida da matéria e são criados para cumprir determinada tarefa. Após concluí-la, são dissolvidos em sua substância de origem. Alguns subsistem por maior período.

Há elementais que surgem pela força do pensamento ou do desejo humano, interferindo no trabalho dos devas. Mas, como o universo é guiado por energias inteligentes, essas criações do psiquismo humano acabam por desaparecer nos éteres, passando a ser regidas por leis de harmonia. Invocações aos elementais não são adequadas hoje, pois dizem respeito a etapas pregressas da espécie humana. No futuro, a humanidade terá contato consciente com eles por intermédio do reino dévico.

O reino dévico é constituído de consciências de elevado grau de pureza cuja tarefa é propiciar a manifestação da vida. Vasto é seu campo de ação: vai da concepção dos padrões ideais para o que é tangível à plasmação dos moldes que correspondem a tais modelos. Trabalha com vibrações e representa a consciência do corpo de energias da grande entidade regente do planeta. A circulação da energia em um universo é acompanhada pelos devas, que atuam nos sistemas de comunicação, interligação, controle e irradiação de energias do cosmos - os espelhos do cosmos.

Sob a Lei da Hierarquia organizam-se de forma escalonada, com tarefas distintas e complementares. Captam e transmitem ideias arquetípicas, constroem moldes etéricos para concretização, ajustam o padrão criado ao modelo original e destroem formas ultrapassadas.

Trabalham sem visar resultados, sem vínculos, apegos ou envolvimentos.

Os devas não têm mente concreta nem livre-arbítrio, evoluindo de forma diferente da nossa. Desenvolvem-se pelo perfeito cumprimento do propósito que lhes é dado conhecer, e não pela experiência adquirida na sucessão das vivências. Assim, ao interagirem conosco, nos estimulam e capacitam a perceber o universo como um todo.

A verdadeira comunicação com os devas é, em princípio, interior, e seus reflexos na vida externa podem nem ser notados. Contudo, a humanidade inteira chegará a relacionar-se conscientemente com eles em tempos vindouros, colaborando assim de maneira mais profunda no plano evolutivo. Esse relacionamento sucederá por meio de corações puros.

Entre os seres do reino dévico, os anjos são mais próximos de nós. Recebemos sua ajuda e a de arcanjos, luzes protetoras da humanidade. Ocupam-se de orientar os espíritos encarnados no reino humano para o destino transcendente e imaterial que os aguarda.

Serviço intenso que grupos de devas menores prestam nesses tempos é a revitalização do nível etérico-físico do planeta. Introduzem energias puras na matéria, ajudando desse modo na sua sutilização e na comunicação entre todos os reinos.

A interação interna com o reino dévico pode refletir-se na vida externa do ser humano como harmonia, e alguns fatores favorecem isso: o sentido de cooperação e fraternidade, o despertar para as leis espirituais, a expressão da energia da ordem e a receptividade à evolução grupal.

José Trigueirinho Netto
https://www.otempo.com.br

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

ORAÇÃO A DEUS

Adoro-Te, Deus de todas as religiões e de todos os corações, vértice em que se fundem todas as divisões humanas, unidade absoluta em que se recompõe na ordem, a infinita multiplicidade do relativo. Adoro-Te Deus da sabedoria, poder e bondade, suprema inspiração da vida que evolui, aspirando a Ti de todos os pontos do universo, convergindo para Ti, centro do sistema do todo.

Tu és o Amor, que sustentas com o Teu Amor todas as criaturas e para Ti as guias no extenuante caminho de regresso. Tu és a aspiração e o anseio supremo do ser que, caído longe de Ti, chora com a nostalgia e, na alegria e na dor, no triunfo e na derrota, Te invoca, porque Tu és a essência da sua vida e nenhum ser pode existir sem Ti.

Viver, viver, cada vez mais intensamente e cada vez mais alto, viver. Este é o anseio de todos e Tu és esse viver. Tu és a chama de que se alimenta todo o universo. É uma chama que arde, de Amor, do Teu Amor, de que é feito a vida.

Tem piedade desta humanidade que sofre, porque quis fugir de Ti, e agora carece do Teu Amor. Ajuda-nos, porque sem ele falta-nos a vida. O ódio nos envenena e agora nos ameaça matar. Salva-nos do báratro da destruição, em que o egoísmo de cada um e a luta de todos contra todos, estão nos precipitando. Não merecemos auxílio: mereceríamos dores ainda maiores.

A hora é trágica e Tu empunhas os destinos do mundo. Aceita a dolorosa oração dos humildes que se oferecem para que sejam salvos também os rebeldes à Tua Lei.

Faze que o nosso mundo se reconstrua cada vez mais, do caos à ordem, da separação à união, da guerra à paz, do ódio ao Amor. Ajuda e sustém o esforço dos bons que lutam nesse sentido, dos solitários que, neste inferno de perdição, trabalham pela salvação. Faze que para eles seja de conforto esta visão da Tua ordem. Ela é suprema orquestração de forças, que surpreende a mente, é música de dulcíssimas harmonias, que arrebata o coração.

Conhecer-Te cada vez melhor é o anseio dos bons; conhecer-Te para cada vez mais amar-Te é o seu sonho; amar-Te para sempre mais intensamente, viver tornando a achar-Te e voltando a Ti, é o irresistível impulso da sua vida. Estamos a Teus pés, filhos rebeldes e ingratos, invocando-Te, tu nos abres os braços e nos chamas, e quantas vezes nos voltamos para outros lugares, repelindo-Te!

Com a Tua sabedoria ilumina as mentes. Com o Teu poder sustém a nossa fraqueza. Com a Tua bondade amansa a fera humana. Com o Teu Amor apaga todos os nossos ódios. Leva-nos de novo a Ti, no Alto donde caímos, de modo que todas as criaturas voltem ao seio do seu Criador, onde unicamente é possível encontrar felicidade; voltem ao seio de Deus, centro e alma do todo, alfa e ômega do ser, ponto de partida e de chegada de nosso longo e doloroso caminho, estendido para Ti, Deus, nossa última meta.


Pietro Ubaldi do livro "O Sistema"

www.pietroubaldi.org.br

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

CONFINADO PARA SEMPRE

Sutra 41

Se você é feliz
À custa da felicidade de outro homem,
Você está confinado para sempre.

Seja o que for que você possua neste mundo, você possui à custa de outra pessoa, à custa do prazer do outro. Não há outro meio. Se você realmente não quer ser inimigo de ninguém neste mundo, você tem de abandonar toda a ideia de possessividade. Use o que quer que aconteça de estar com você no momento, mas não seja possessivo. Não tente reivindicar nada como se fosse seu. Nada é seu, tudo pertence a existência. 

Nós viemos de mãos vazias e partiremos de mãos vazias; então, para que reivindicar tanta coisa nesse meio tempo? 

Osho Silence
https://blogdoosho.blogspot.com  

 

Sobre o Amor e a posse

Não seja possessivo, pois sempre quando você fica possessivo você simplesmente demonstra que você é um mendigo. Sempre quando você tenta possuir, você simplesmente demonstra que você não possui; do contrário não há nenhum esforço. Você é um mestre. Não há nenhuma necessidade de tentar para isso.


Por exemplo, se você ama uma pessoa: se você tentar possuir a pessoa, então você não a ama. Você também não tem certeza do amor dela. É por isso que você cria todas as medidas de segurança, cercando-a de todo truque, pela esperteza, pela argúcia, para que ela não lhe deixe.

Porém você está matando o amor.

Amor é liberdade, amor dá liberdade, amor vive na liberdade.  Amor é, no seu núcleo intrínseco, liberdade. Você irá destruir a coisa toda.  Se você realmente ama, não há nenhuma necessidade de possuir; você possui tão profundamente, qual é a necessidade? Você não reivindica; uma reivindicação parecerá superficial.
 
Quando você realmente possui, você torna-se não-possessivo. Contudo a pessoa precisa treinar a si mesma, estar atenta. Não tente possuir coisa alguma. No máximo use-a e seja agradecido que lhe foi permitido usar, mas não possua.
 
Possessão é uma mesquinhez; e um ser mesquinho não pode florescer.
Um ser mesquinho está sempre numa constipação espiritual, enfermo. Você tem que se abrir, compartilhar. Compartilhar seja o que for que você tenha e isso irá crescer; compartilhe mais e isso cresce mais.

Continue dando e você é continuamente recarregado. A fonte é eterna; não seja avarento. O que quer que seja – amor, sabedoria...seja o que for, compartilhe. Compartilhar é o significado da não-possessibilidade.

Mas você pode ser tolo, como muitas pessoas são. Elas pensam, “Deixe a casa, vá para a floresta, pois como você pode viver numa casa se você não possui?”

Você pode viver na casa; não há nenhuma necessidade de possui-la. Você estará vivendo na floresta. Você irá possuir a floresta? Dirá você, “Agora sou o senhor desta floresta?” Se você puder viver na floresta sem possui-la, qual é o problema? Porque você não pode viver na casa e na loja sem possui-la? Pessoas tolas dizem, “Deixe sua esposa, seus filhos. Fuja, pois não-possessibilidade é para ser praticada”. Eles são estúpidos.

Para onde você irá? Onde você for, sua possessibilidade estará com você. Não fará qualquer diferença. Onde você estiver, apenas compreenda e abandone possessibilidade. Nada está errado com sua esposa – não diga minha esposa. Basta largaro “minha”. Nada de errado com seus filhos – são lindas crianças, crianças do divino. A você foi dado uma oportunidade para servir e amar a eles: use-a, mas não diga “meu”. Eles vieram através de você, mas eles não lhe pertencem. Eles pertencem ao futuro; eles pertencem ao todo.

Você foi uma passagem, um veículo, porém você não é o dono.Então qual é a necessidade de fugir para algum lugar? Esteja onde quer que aconteça você estar. Esteja onde a existência lhe colocou e viva numa não-possessibilidade, e de repente você começará a florescer.

Energias estarão fluindo, você não será um fenômeno bloqueado, você se tornará um fluxo. E fluxo é belo. Viver bloqueado e congelado é ser feio e morto.
 
Estas cinco auto-disciplinas internas são o requerimento básico “... independente de classe, lugar, tempo, ou circunstâncias”. Se você nasceu hoje ou você nasceu cinco mil anos passados não faz nenhuma diferença.
 
Existem pregadores na Índia que dizem, “Nesse kali yuga você não pode tornar-se iluminado”. Patanjali diz, “...independente de classe, lugar, tempo, ou circunstâncias”.

Você pode tornar-se iluminado onde quer que você esteja. Tempo não importa. É consciência que importa. Lugar não importa.

Esteja você nos Himalaia ou no mercado isso não importa. Circunstâncias não importam – seja você um grahasta, uma dona de casa, ou uma pessoa que renunciou a tudo, não. Classe não importa – seja você rico ou pobre, educado ou analfabeto, brâmane ou um sudra, Hindu ou um Maometano, Cristão ou um Judeu.

Nada importa, pois bem no fundo vocês são um. Na circunferência pode haver diferenças, mas é só na circunferência; o centro permanece intocado. Alcance a pureza do centro. Essa é a meta.

Somente após brahmacharya, quando você alcançou a realização, você possui o mundo sem possui-lo. Mas aos poucos você precisa treinar a si mesmo para a não-possessão.


Osho - Yoga: the Alpha and Omega
http://ventosdepaz.blogspot.com 
 

Só existe apego; não existe tal coisa como desapego. A mente inventa o desapego como reação à dor do apego. Quando você reage ao apego se tornando “desapegado”, está apegado a alguma outra coisa. Então o processo único é o apego. Você é apegado à sua esposa ou seu marido, aos seus filhos, a ideias, tradição, autoridade, e assim por diante; e sua reação a esse apego é desapego. O cultivo do desapego é o resultado de sofrimento, dor. Você quer fugir da dor do apego, e sua fuga é encontrar alguma coisa a que você ache que pode se apegar. Então só existe apego, e é uma mente estúpida que cultiva o desapego. Todos os livros dizem, “Seja desapegado”, mas qual é a verdade da questão? Se você observar sua própria mente, verá uma coisa extraordinária que pelo cultivo do desapego, sua mente está se tornando apegada a alguma outra coisa.
 
 
J. Krishnamurti, The Book of Life
http://legacy.jkrishnamurti.org 


Se você olhar com atenção verá que existe uma coisa e apenas uma coisa que provoca infelicidade. O nome dessa coisa é apego. O que é um apego? Um estado emocional dos agarrados causado pela crença de que sem alguma coisa particular ou alguma pessoa você não pode ser feliz.

Anthony de Mello
https://vidaplenaebemestar.com.br

domingo, 26 de setembro de 2021

ORAÇÃO DO VIANDANTE

 

Alma cansada, abatida à margem da estrada, para um instante na eterna trajetória da vida, larga o fardo de tuas expiações e repousa.

Ouve como está plena de harmonias a obra de Deus! O ritmo dos fenômenos irradia doce e grandiosa música. Por meio das formas exteriores, os dois mistérios, da alma e das coisas, observam-se e se sentem. Das profundezas, o teu espírito ouve e compreende. A visão das obras de Deus produz paz e esquecimento; diante da divina beleza da criação, aquieta-se a tempestade do coração; paixão e dor adormecem em lento e doce canto sem fim. Parece que a mão de Deus, através das harmonias do universo, acalenta, qual brisa confortadora, tua fronte prostrada pela fadiga e aí se detém como uma carícia. Beleza, repouso da alma, contato com o divino! Então o viandante deprimido se reanima, com renovado pressentimento de sua meta. Não parece mais tão longa a jornada, tão comprida, quando se pára um instante para dessedentar-se numa fonte. Então a alma contempla, antecipa e se alivia na caminhada. Com o olhar fixo para o Alto, é mais fácil retomar em seguida o caminho cansativo.

Para, escuta e ora. Abre os braços à criação e repete com ela: "Deus, eu te amo"! Tua oração, não mais admiração amedrontada pelo poder divino, agora é mais elevada: é amor. Oração doce, que brota como um canto que a alma repete, ecoa de fraga em fraga por toda a terra, de onda em onda pelos mares, de estrela em estrela pelos espaços infinitos. É a palavra sublime do amor que as unidades colossais dos universos repetem contigo, em uníssono com a voz perdida do último inseto que, tímido, esconde-se entre a grama. Parece perdida; no entanto, Deus a conhece também, recolhe-a e a ama. No infinito do espaço e do tempo, somente esta força, essa imensa onda de amor, mantém tudo compacto em harmônico desenvolvimento de forças. A visão suprema das últimas coisas, da ordem em que caminham todas as criaturas, dar-te-á sozinha um sentido de paz; de verdadeira paz, de paz profunda, de alma saciada, porque percebe sua mais elevada meta.

Ora assim, ó alma cansada: "Senhor, bendito sejas, sobretudo pela irmã dor, porque ela me aproxima de Ti. Prostro-me diante de Tua imensa obra, mesmo se nela minha parte é esforço. Nada posso pedir-Te, porque tudo já é perfeito e justo em Tua criação, mesmo meu sofrimento, mesmo minha imperfeição transitória. Aguardo no posto de meu dever a minha maturação. Repouso em Tua contemplação".

Pietro Ubaldi, do livro "A Grande Síntese"

http://www.pietroubaldi.org.br

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

POSTURA FRENTE AO CAOS

 

A humanidade, em geral, é muito indiferente ao sofrimento de outros irmãos; mas acredito que fomos suficientemente trabalhados, nos comprometemos, antes de encarnar, com esse trabalho, a viver esse período de transição da Terra bem ativamente, de forma que se assumimos esse compromisso, para cada um de nós deve haver uma tarefa nesse sentido, então é só a gente se abrir, abrir o coração, pedir luz e orar para ter clareza.

Precisamos nos lembrar que chegou esse momento. Não podemos mais ficar acompanhando as coisas somente com o coração, pois a situação do planeta vai bater na porta de nossas casas e alguém deve responder, porque o caos está aumentando e vai ser planetário, não existe lugar no planeta onde ele não vai instalar-se, acontece, porém, que algumas áreas vão ser mais purificadas do que outras, entretanto todas os setores estão sujeitos a essa transição.

Essa transição planetária representa também uma transição nossa, como humanidade, e um dos pontos que temos que nos aperfeiçoar bastante é no sentido da fraternidade e vermos até que ponto podemos colaborar com tudo o que está acontecendo e, além disso, redobrarmos a nossa intenção de orar, pois o mundo irá necessitar de muita oração, mas muita oração mesmo!

Certas coisas a Hierarquia e os Planos superiores não poderão resolver se não houver um contato da humanidade. Se a humanidade não pede ou não colabora com certas coisas, pela Lei do Equilíbrio e pela Lei do Carma a Hierarquia não pode fazer tudo aquilo que poderia fazer, de forma que, quando nós não nos abrimos para colaborar, quando nós não saímos um pouco dos nossos "cômodos", porque estamos numa situação bem cômoda se formos nos comparar com a situação de certos lugares do mundo, nos quais o armagedon já começou como vimos na Venezuela, lá no Oriente Médio, o armagedon está nas ruas e nós estamos tranquilo nas nossas casas, ainda.


Então teríamos que fazer uma espécie de ligação com essas correntes cármicas positivas, e cuidar de ampliar o nosso campo de ação, ampliar as nossas atividades nesse bom sentido. Cada um de nós pode fazer isso à sua maneira, a sua forma, pois não há regulamento para essas coisas.

José Trigueirinho Netto  
https://www.youtube.com/watch?v=dc3l9l9MW6s

A perspectiva de viver tempos de glória em meio à desordem

A vida superior é a única opção para a humanidade


No topo de um alto cume, um peregrino observava o vale. Seus olhos fitavam as silhuetas dos habitantes da região descortinada diante dele.

Nas mãos protegia um cálice de néctar sagrado a ser vertido sobre o vale quando aqueles seres estivessem prontos para conhecer o Bem. Aguardava um sinal.

Tempos atrás, outro guardião do cálice vira surgir em alguns pontos do vale uma luz que revelava a presença da capacidade de amar, e vertera parte do néctar. Os poucos que o puderam receber foram alçados a um nível de vida mais plena.

Ali, ante o peregrino, árvores eram plantadas, árvores eram cortadas. Casas eram erguidas, casas eram desfeitas. Caravanas acercavam-se do vale, caravanas afastavam-se dele. Toda a vida do vale desenrolava-se sob seu olhar paciente. Bem distante, nos limites do horizonte, nuvens escuras se formaram. Ventos velozes moviam-nas com força, ruidosamente, mas nem a iminência de tempestade abalava o peregrino. Sem se mover dali, ele aguardava um sinal.

A aproximação do mau tempo levou os habitantes do vale a se protegerem. Cada um zelava pelo que lhe convinha, sem notar que a seu lado havia quem estivesse em maior desamparo. Mas numa das menores moradias pulsou mais forte um coração de mãe repleto de brandura. Ao ver uma criança abandonada, recolheu-a, mesmo sem condições de abrigar adequadamente os próprios filhos. Outros moradores do vale, tocados pelo que viram, seguiram-lhe o exemplo.

Tornaram-se, por sua vez, semeadores de um estado de ser incomum.

Em pouco tempo a disposição ao Bem floresceu. O néctar foi então vertido em maior quantidade. Os ventos mudaram de direção, e o sol preencheu o vale com sua luz.

Neste momento em que a violência e os conflitos assolam as cidades do mundo inteiro, cabe-nos criar em nosso interior e no ambiente em que estamos um campo propício para as sementes de um novo modo de vida. Os que se empenham sinceramente nisso precisam saber que tudo o que realizarem externa ou internamente deve ter como fim construir a etapa vindoura ou facilitar sua manifestação. Que busquem acertar, sem temer o erro. Quem se resguarda por medo nada pode fazer de válido. Quem se ressente de uma perda revela ter ainda de vencer a própria ambição.

A consciência subsiste além do tempo, da história e da vida material; é livre para alçar voo à sua Morada. E devemos saber que o novo não está no que esperamos, mas na realidade que do profundo do ser emerge a cada instante se estivermos receptivos, atentos e destemidos.

Se percebermos a infinidade de situações que indicam ser a vida superior a única opção para nós atualmente e que tudo concorre para levar-nos a despertar para estados de consciência inéditos, em que conflitos não existem, veremos concretizada boa parte do Plano Divino traçado para este mundo.

Encontramo-nos diante da perspectiva de viver tempos de glória, mesmo em meio à desordem que tanto se difunde na face da Terra. Uma verdadeira irmandade, formada em níveis de existência superiores, já se dá a conhecer, enquanto relacionamentos meramente humanos deixam de satisfazer as aspirações. As ondas do mar vão e vêm, mas o oceano permanece.

Uma grande transformação se faz sentir quando tomamos consciência de que o lugar onde devemos estar é aquele onde nos encontramos, as condições para avançar são as que a nós se apresentam, as pessoas com quem devemos compartilhar o Caminho são as que estão a nossa volta.
 
José Trigueirinho Netto
https://www.otempo.com.br

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

 OS MESTRES E O PODER DA BOA VONTADE

Lições Sobre a Cura do Sofrimento, na Carta 47
 
 
Cabe refletir sobre a dinâmica do conhecimento e da ética. Como vemos no texto “A Autocrítica de Helena Blavatsky”, para cada conhecimento há um dever correspondente. [1]
 
É útil examinar o tema através do estudo reflexivo da Carta 47, de “Cartas dos Mahatmas Para A.P. Sinnett”.[2] Com o estudo teosófico vamos ao encontro da verdadeira natureza.  O autoconhecimento permite atravessar o véu e ir além da casca que esconde e serve a noz. Ao longo da vida individual, vamos criando uma série de ilusões sobre o que somos e o propósito da nossa existência, e confundimos muitas das futilidades da imaginação humana com conhecimento e dever.
 
Paralisados num círculo que gira exclusivamente à sua volta, alguns peregrinos fixam-se em seus caprichos individuais e deixam-se levar por um movimento ilusório que apenas conduz ao ponto de partida: o sofrimento humano.  É de grande utilidade para todos os estudantes meditar regularmente nas seguintes palavras de um Mahatma:
 
“…O que é o ‘eu’? Só um hóspede passageiro, cujas preocupações são todas como uma miragem no grande deserto…” [3]
 
Sabemos que nem  sempre o homem externo reflete o ser interno. Nosso esforço deve também passar por desenvolvermos uma maior coerência entre os vários aspectos da natureza humana. No entanto, aceitar as limitações do homem externo com tranquilidade e otimismo e focar a atenção no ser interno são algumas das chaves não só para a paz interior como também para o cultivo de uma sociedade justa e fraterna.
 
Temos nas  relações humanas oportunidades alquímicas. Ao estabelecermos laços saudáveis com as pessoas transformamos as correntes de chumbo em fios de ouro. As relações deixam de ser amarras que nos prendem de forma cega uns aos outros e passam a ser ligas luminosas que nos unem para avançarmos em conjunto rumo ao belo e ao verdadeiro.
 
Aprendemos uns com os outros, transmutamos uns aos outros e crescemos juntos. Quando a importância dada à casca se desloca para a noz são criados padrões saudáveis de convívio e de cooperação,  e é através deles que se regenera, não só uma casa, um grupo de trabalho ou uma família, mas toda a raça humana e todo o planeta.
 
A Carta 47 indica as causas do sofrimento humano. Nela podemos ler:
 
“Olhe ao seu redor, meu amigo: veja os ‘três venenos’ devastando o coração dos homens – o ódio, a cobiça e a ilusão; e as cinco escuridões: a inveja, a paixão, a hesitação, a preguiça e a descrença, sempre impedindo-os de ver a verdade. Eles nunca se verão livres da poluição dos seus corações vaidosos e maldosos, nem perceberão a parte espiritual que há neles mesmos. Irá você tentar – para diminuir a distância entre nós – libertar-se da rede da vida e da morte em que todos eles estão presos (…..) ?”
 
Diminuir a distância entre o estudante e a fonte de inspiração elevada é aproximar o peregrino da verdade – e esse é o caminho da bem-aventurança. Todo veneno tem um antídoto e “toda escuridão é o ponto inicial do amanhecer”, como afirma Carlos em um artigo.[4] Assim, podemos vencer o ódio através do  amor, a  cobiça através da gratidão, e a ilusão através da união com o ser interno. Restabelecendo estas funções vitais chega o amanhecer e a escuridão dá seu lugar à luz. A inveja transforma-se em generosidade, a paixão em calma, a hesitação em firmeza, a preguiça em serviço e a descrença em esperança.
 
Na Carta 47, o Mahatma afirma que “o mundo das planícies é antagônico ao das montanhas…”  É no eu espiritual que se encontram as mais puras intenções. Devemos dirigir nossas forças para o alto e agir através da natureza elevada.
 
Nossas ações geram uma série de nidanas.* Não é possível acabar com os efeitos das  causas que colocamos em movimento sem que outras causas no sentido oposto tenham lugar.  Se queremos que a nossa atividade seja produtiva e luminosa devemos fazer um esforço extra para focar as energias no ótimo e abandonar as ações automáticas e egoístas. São elas que nos afastam do ensinamento e atrasam o desenvolvimento da fraternidade universal. Esforcemo-nos então para conhecer nossa natureza, para dominar amorosamente aquele eu que age como se o mundo girasse à sua volta. Devemos ter sempre presente que cada ação terá uma consequência não só para nós mesmos mas para o Todo que somos. Que possamos desenvolver nossa atividade ajudando Aqueles que guiam a humanidade no sentido  do despertar.
 
Alguns estudantes julgam que a leitura e o papaguear das várias obras trazem o conhecimento. A cura não ocorre pela simples leitura de um receituário. Esses teosofistas ingênuos esquecem que saber e dever andam juntos e se complementam. O dever não pode ser desenvolvido corretamente sem o devido conhecimento e o “conhecimento” não é nada mais do que uma coleção de frases bonitas quando o estudante se abstém de praticar o que lê.
 
A aproximação interna aos Mestres, ao seu ensinamento e esforço exige responsabilidade. É preciso que nos entreguemos ao processo de autopurificação e que nossa vontade seja reforçada a cada momento. Um Mestre de Sabedoria escreveu:
 
“Posso aproximar-me de você, mas você deve atrair-me mediante um coração purificado e uma vontade que se desenvolve gradualmente. Como a agulha da bússola, o adepto segue as suas atrações.” [5]
 
O alcance do trabalho que cada grupo teosófico desenvolve depende do esforço de seus integrantes.  Os colegas de trabalho voluntário formam um único organismo.  Daí o lema “Um Por Todos e Todos Por Um” estar sempre presente entre os  membros da Loja Independente de Teosofistas.
 
O Amor pela humanidade e a perseverança são forças que nos colocam no caminho da sabedoria, e é através delas que nos tornamos operários na grande obra. O Mahatma que escreveu a Carta 47 esclarece:
 
“[Um Mestre] expressou-se bem e com toda a verdade quando disse que um amor por toda a humanidade é a crescente inspiração dele, e que se qualquer pessoa desejar atrair sua atenção, deverá vencer a tendência dispersiva com uma força mais vigorosa do que ela.”
 
As verdadeiras aspirações residem no eu interno.  Mas não devemos desprezar as várias dimensões do ser. Todas elas compõem o templo da verdade. O lar não é feito apenas de tijolo ou de espírito. O sagrado está em tudo e em todos. O estudante que tenta aniquilar os aspectos terrenos de sua vida deveria meditar nas seguintes palavras:
 
“Aí embaixo está o seu campo de ação e de utilidade (…).” [6]
 
Por vezes falhamos na tentativa de expressar a natureza espiritual. Contudo, não há motivo para desânimo. Nosso maior dever é fazer melhor hoje do que fizemos ontem e cada esforço em direção à verdade reduz a dor criada pela escuridão. Cada tentativa de avançar fortalece os passos dos peregrinos e cada avanço, por menor que seja, aproxima-nos da bem-aventurança. Ser perseverante ajuda no progresso, mas é através da pureza que a maior magia acontece.  A mesma Carta esclarece:
 
“A Natureza uniu todas as partes do seu Império por meio de fios sutis de simpatia magnética, e há uma relação mútua até mesmo entre uma estrela e o homem; o pensamento corre mais rápido do que o fluido elétrico, e o seu pensamento irá encontrar-me caso seja projetado com um impulso puro (….). Nossa lei manda aproximar-nos de todo aquele que tenha dentro de si ainda que só o mais leve lampejo da verdadeira luz do ‘Tathagata’* (….).”
 
A dinâmica entre os membros de um grupo teosófico –  cujo foco está no ensinamento – é acima de tudo um campo de aprendizagem e  por isso de provação. Devemos ver com naturalidade as possíveis discordâncias. Se elas existem na esfera individual  (porque nem sempre alguém está satisfeito consigo mesmo)  seria infantil pensarmos que esse tipo de dificuldade não ocorre no campo coletivo. E a melhor forma de lidarmos com as dificuldades é focando o coração no ótimo. A prática da humildade, da gratidão e do desapego são ferramentas essenciais no caminho do autoaperfeiçoamento.  Como um Mahatma escreveu sobre o  movimento teosófico e seus membros:
 
“Aqueles que estão sadios não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes (…).” [7]
 
Todos chegam até aqui debilitados e a Teosofia aponta para a cura. Através do trabalho pelo bem da humanidade e movidos pelo amor à grande família humana, a doença transforma-se em saúde, a escuridão em luz e o sofrimento em virtude.
 
Nossa proteção está na alegria e na confiança que brotam do cultivo da boa vontade. Se estamos juntos nesta viagem será certamente para nos apoiarmos uns nos outros e evoluirmos em conjunto.
 
Joana Maria Pinho
 
NOTAS:
 
[1] O texto “A Autocrítica de Helena Blavatsky”, de Carlos Cardoso Aveline, está disponível em nossos websites associados.
[2] “Cartas dos Mahatmas Para A.P. Sinnett”, Vol. I, Editora Teosófica, Brasília, 2001, pp. 214-219.
[3] “Cartas dos Mahatmas Para A.P. Sinnett”, Carta 47, Vol. I, p. 214.
[4] Do texto “Desfazendo Impressões Erradas”, de Carlos Cardoso Aveline. O artigo está disponível em nossos websites associados.
[5] “Cartas dos Mahatmas Para A.P. Sinnett”, Carta 47, Vol. I, p. 216.
[6] Palavras de um Mahatma, reproduzidas da Carta 47, “Cartas dos Mahatmas Para A.P. Sinnett”, Vol. I, p. 217.
[7] “Cartas dos Mahatmas Para A.P. Sinnett”, Carta 47, Vol. I, p. 218.
 
https://www.filosofiaesoterica.com 
 
*O termo é de origem budista: os nidanas são as causas e os efeitos interligados. São os fios do carma tecendo o destino de cada um conforme o fluir dos desejos, dos pensamentos e das ações individuais. (https://www.filosofiaesoterica.com)
 
*Tathāgata: pronuncia Tatágata (em Pāli: TATHĀGATA) significa literalmente "assim (tatá) foi (gata)" ou, contextualmente, "aquele que alcançou o objetivo final da libertação". (http://www.institutotathagata.org)