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terça-feira, 5 de abril de 2016

SETE ETAPAS 
DA TRANSFORMAÇÃO 
CONSCIENTE


O processo de percepção da mudança tem início quando compreendemos quem acreditamos ser. O conjunto de hábitos, atitudes e crenças que acumulamos em nós mesmos revela quem acreditamos ser. 
 
Os acontecimentos podem suceder-se continuamente, mas não há nenhuma mudança real em nós até que um desses acontecimentos realmente desafie a nossa percepção daquilo que somos. 
 
É bem possível simplesmente resistir, com a mesma determinação, até o próximo grande evento. Porém, assim que uma crença profundamente arraigada em nós próprios é realmente submetida a um desafio, começa o movimento ritmado da mudança.
 
 
Podemos resistir ou participar desse movimento — geralmente é essa a ordem das opções — mas afinal acabaremos resolvendo o conflito entre o status quo e o desafio, tomaremos um novo rumo, suportaremos a necessária purgação dos velhos hábitos e, finalmente, acabaremos por entregar-nos inteiramente ao novo.

 
Sete estágios de mudança consciente:


1. A primeira etapa é a forma. Esta é a crença fundamental que conservamos a nosso próprio respeito em qualquer área. Ela define os limites de nossa percepção, dita nossas opiniões e, o que é mais importante, instaura a nossa realidade pessoal. É nesse ponto que toda mudança se inicia.



2. Com a segunda etapa, o desafio, inicia-se uma dinâmica no processo de mudança. Alguma coisa vai acontecer, ou então ficamos expostos a algo ou a alguém que altera o status quo, e a nossa Forma original não funciona mais.



3. Para dentro desse vácuo flui a resistência, o terceiro e normalmente desconfortável ciclo de mudança, em que a nossa antiga maneira de ser e a nossa nova percepção se confrontam numa batalha de ambivalência e indecisão. A lógica, o condicionamento e a história argumentam em favor do passado, mas o empurrão mais forte se dá em direção ao novo.



4. Ao fim e ao cabo, somos resgatados pelo quarto estágio - o despertar. Essa é a parte alegre do ciclo, quando ocorre uma ruptura frente à luta anterior. A essa altura, damos a guinada crítica, da indecisão para o novo ponto de vista.



5. Em seguida vem o compromisso. Esse é o ponto do ciclo em que investimos todos os nossos recursos — tempo, dinheiro, energia — numa nova direção. Nesse estágio, defrontamo-nos Com uma série de escolhas que nos ajudam a deixar claro o nosso novo objetivo.



6. A purificação é a próxima e inevitável etapa — aquela que nos toma inteiramente de surpresa. É o período em que ocorre a verdadeira transformação. Essa etapa frequentemente é dolorosa. Antigas mágoas e medos reprimidos durante as fases anteriores do processo ressurgem para serem reconhecidos e, por fim, transformados. É tempo de morrer para o velho. É tempo de pôr à prova a nossa fé no novo.



7. Finalmente, chegamos ao último estágio — a entrega. Esse é o ponto no processo de mudança em que de fato nos transformamos na nova crença. Esse estágio é caracterizado por síntese e integração. O novo se funde com o ser total e a forma antiga fica sendo apenas uma lembrança.


Quando os acontecimentos do mundo exterior desafiam as nossas crenças — a nossa forma — resta-nos a alternativa de nos recusarmos a mudar. Podemos negar o novo, defender o velho e nos agarrar tenazmente ao nosso conhecimento já atingido. Ou então podemos parar, prestar atenção e perguntar: "O que eu posso aprender com esse desafio? Como posso me tornar realmente consciente com isso?"
 
 
Estamos sempre fazendo escolhas, consciente ou inconscientemente, que dizem respeito ao nosso mundo interior. Essas escolhas criam padrões que atraem certos tipos de experiências futuras. Quando decidimos pôr em prática os desafios que nos forçam a confrontar nossas ideias a respeito de nós mesmos, quando decidimos empregar acontecimentos reais como degraus de apoio, tendo em vista uma compreensão maior, optamos então pela mudança consciente.





Do livro: Sete Etapas da Transformação Consciente - Gloria D. Karpinski
 
 
 
 
 
O livre arbítrio é o maior agente de transformação do ser humano. Nada foi nos dado sem que tivesse algum significado. É através do livre arbítrio que abraçamos o mundo e nos sentimos seu 'senhor' e a vida vai nos apresentando as consequências, que inicialmente não as compreendemos, pois fazemos escolhas que  satisfazem nossos desejos sem contar com os resultados. Vamos aprendendo aos poucos; como um diamante bruto precisamos ser burilados e o livre arbítrio é essa ferramenta invisível, porém eficazmente poderosa que executa sabiamente esse maravilhoso trabalho. Quando sacolejados, feridos e casados dos reveses aprendemos a ser mais cuidadosos, a avaliar melhor o que desejamos da vida, então a nossa caminhada consciente principia. KyraKally

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