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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

SUGESTÕES 
PARA SERMOS FELIZES


"Ser feliz sem motivo 
é a mais autentica forma de felicidade".
(Carlos Drummond de Andrade) 


Reconhecer a dor, a aflição ou o desassossego que sofremos e quais os seus motivos; ver de onde vem, de fato, o sofrimento. Se nos sentimos mal, devemos reconhecer logo isso e identificar a origem do mal-estar. (Se dizemos estar magoados porque alguém nos tratou mal, é difícil entender por que nos castigamos como reação ao mau comportamento de outra pessoa. No fundo, deve estar escondido outro motivo, mais pessoal. Temos de encontrá-lo.)

Reconhecer que o sofrimento ou o mal-estar deve-se à nossa reação diante de um fato ou uma situação concreta, e não da realidade daquilo que está acontecendo (Se pretendemos ir à praia e chove, nossa contrariedade de não está na chuva – que é a realidade – mas na nossa, reação, porque a chuva contrariou nossos planos).

Temos o costume de pôr a culpa na realidade e não queremos reconhecer que são nossas reações programadas, que de fato nos contrariam. Todos temos alguns hábitos gravados na mente que se repetem de maneira automática, como uma máquina. Para certas perguntas, determinadas respostas. E acabamos agindo como robôs. A cultura grava na no mente algumas leis muito rígidas, cuja única razão é que sempre se fez assim”. E, com este argumento tão frágil, somos capazes de matar para defender a “honra”, a “patria” , a “bandeira”, a “raça”, a “família”, os “bons costumes”, a “ordem”, os “ideais”, a “boa imagem”, os “interesses nacio­nais”. e uma série de outras expressões que nada encerram além de uma falta real de sentido, gravada em nossa mente como “cultura”. E o mesmo ocorre com as ideias religiosas.

O importante é ser, e não aparecer. A verdade é que estamos de tal maneira mergulhados nessa programação, que agir com clareza de percepção – a partir dessa “cul­tura” – parece quase um milagre. E pior ainda se preten­demos reagir sem desgosto. É preciso despertar antes, para compreender que o que nos faz sofrer não é a vida, mas as nossas alucinações. Quando conseguirmos acordar e separar os sonhos, nós nos veremos face a face com a liberdade e com a verdadeira felicidade.

O Certo é que a dor existe porque rejeitamos a ideia de que a única coisa importante é o amor, a felicidade, o prazer. Quando não somos capazes de encontrar o caminho livre para esse amor-felicidade que somos, deparamos com a dor, que nada tem de concreto nem substancial por si mesma, a não ser a ausência de percepção do amor-felicidade. É como a escuridão, que não existe em si, mas é apenas resultado da menor percepção da luz.

Em si mesma, a vida é satisfação pura, e nós somos amor­-felicidade como substância e potencial a ser desenvolvido. Apenas os obstáculos da mente nos impedem de desfrutar plenamente desse potencial. São as nossas resistências, impostas pela programação a que estamos sujeitos, que nos impedem de ser felizes. Se não tropeçássemos nas resistências, onde estaria a dor? Haveria uma harmonia completa em nós, semelhante à que existe na natureza. A mera observação de tudo isso já representa um passo no sentido do despertar. Tudo depende de nossa reação, e esta, por sua vez, depende da nossa programação. Sendo capazes de observar e compreender isso, já teremos dado um grande passo.


Livro Auto-libertação – Anthony De Mello
https://tudopositivo.wordpress.com


Osho diz que 'leva muito tempo para perceber que a felicidade e a infelicidade dependem de você, porque é muito confortável para o ego achar que os outros estão fazendo você infeliz'.

 MEA CULPA, MEA CULPA, MEA MAXIMA CULPA!

E a eterna sensação de “culpa” acompanha, praticamente, todos nós ocidentais ao longo dos séculos com uma série de consequências vivenciais, e que dificultam o bem-estar e a busca pela felicidade e o prazer.

Quantas vezes ouvimos nos consultórios os pacientes se lamentando por não “poderem” conseguir determinada coisa ou situação, pois “seria demais e eu não mereceria”, como se não tivessem direito à vida com vitórias e conquistas. E isso porque há sempre uma culpa. E se há culpa, há “delito”. E se há “delito”, tem que haver um “castigo”. Quem deve tem que pagar...

E as pessoas se esquecem, ou não sabem, que 99,99% de suas “culpas” são oriundas de “delitos” fantasiosos e deliroides, muitas vezes oriundos de uma infância e/ou adolescência cheia de desamores e desencontros, tomados como paradigmas, imutáveis, para o resto de vida.

Desamores e desencontros esses que, muito provavelmente, foram criados por circunstâncias do momento vivido, com todas as variantes pertinentes à vida como aspectos social, cultural, econômico, religioso, além das histórias pessoais de cada participante do grupo vivido.

Esquecemo-nos, constantemente, que somos portadores da mais importante “varinha mágica” que se pode supor existir em cada um de nós: o livre arbítrio; este sim o verdadeiro responsável por tudo aquilo que somos, por tudo aquilo que pensamos, sentimos e realizamos.

Porque somos nós os responsáveis pela nossa vida, amo e senhor de nosso destino feliz ou não feliz. Vivendo para aprender. Aprendendo para viver. Cada vez melhor e mais feliz. E com Amor.

Precisamos dar um BASTA a tanta culpa. Chega. Precisamos viver buscando ser feliz, e não lamentarmos por ter que viver “num vale de lágrimas”, pois a Vida é, unicamente, um “imenso vale de Amor e de Felicidade”. Quando nós permitimos.

Deus, nosso Pai Eterno, em qualquer das denominações dadas pelo Homem, é uma grande energia de Luz, Paz e Amor, e só dessa maneira deve ser lembrado e reverenciado. Sem castigos. Sem culpas. Sem dor. Só Luz, Paz e Amor. Assim seja.
 
http://www.terapiadecaminhos.com.br
 
 

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