IDEIAS AO LONGO DO CAMINHO
A Mente Lúcida é uma Espada que Corta
Ilusões, Principalmente as Nossas Próprias
Cada momento de plena atenção é uma experiência revolucionária. A vigilância derrota a rotina e revela a potencialidade infinita da vida. A alegria de viver não necessita de motivos externos para ser forte e estável: ela resulta do contato espontâneo com a alma espiritual e a lei do universo.
Há vários modos de estar onde queremos. Através das páginas de bons livros podemos viajar aos lugares mais interessantes do espaço e do tempo, e ouvir as almas sábias de todas as épocas.
Os corredores do Carma têm limites laterais cuja substância é feita de hábitos. O estudante deve criar padrões corretos de ações repetitivas e atitudes em sua vida, para que os corredores do carma o levem até a bênção e a sabedoria.
Não há favores pessoais nos planos superiores do caminho espiritual. O caminho é regido pela Lei. Toda bênção recebida do alto deve ser, portanto, um resultado natural do nosso mérito, ou não terá validade. Vencer é relativamente fácil. Todo mundo faz isso de vez em quando, merecidamente ou não. O importante é consolidar o progresso realizado. O valioso é perceber a vitória a todo momento, em cada tarefa bem feita, em cada gesto sincero.
A visão correta do detalhe permite compreender o todo. A percepção adequada do todo torna possível ver o detalhe. O círculo está presente no ponto, assim como o ponto está presente no círculo. E a cada novo olhar, percebemos um pouco melhor a realidade.
Há vários modos de estar onde queremos. Através das páginas de bons livros podemos viajar aos lugares mais interessantes do espaço e do tempo, e ouvir as almas sábias de todas as épocas.
Os corredores do Carma têm limites laterais cuja substância é feita de hábitos. O estudante deve criar padrões corretos de ações repetitivas e atitudes em sua vida, para que os corredores do carma o levem até a bênção e a sabedoria.
Não há favores pessoais nos planos superiores do caminho espiritual. O caminho é regido pela Lei. Toda bênção recebida do alto deve ser, portanto, um resultado natural do nosso mérito, ou não terá validade. Vencer é relativamente fácil. Todo mundo faz isso de vez em quando, merecidamente ou não. O importante é consolidar o progresso realizado. O valioso é perceber a vitória a todo momento, em cada tarefa bem feita, em cada gesto sincero.
A visão correta do detalhe permite compreender o todo. A percepção adequada do todo torna possível ver o detalhe. O círculo está presente no ponto, assim como o ponto está presente no círculo. E a cada novo olhar, percebemos um pouco melhor a realidade.
O centro de paz no silêncio da consciência determina a qualidade e o ritmo de pensamentos, emoções, ações e percepções profundas. Quanto maior o contato com este centro, mais significativa será a nossa presença no mundo ao redor.
Em teosofia, não é impossível ser visitado por uma espécie de relâmpago espiritual. Numa pausa meditativa no meio do esforço altruísta, uma felicidade abissal pode vir até você sem palavras e transformar a sua vida em uma fração de segundo. E esta é uma experiência diante da qual você não deve permitir que surja qualquer apego.
A plenitude interior transcende o som. A luz da unidade e da amizade universal brilha desde o coração humano sem necessidade de palavras. Miguel de Molinos escreveu que as palavras podem então ser abandonadas, do mesmo modo que um navio é deixado de lado quando chegamos ao porto de destino.
Administrar situações de modo responsável e criativo pode ser mais importante que a natureza das situações em si. Em muitos casos, os fatos da nossa vida fazem menos diferença que as nossas decisões sobre como atuar diante deles. Construir o futuro é uma tarefa central. O momento presente não só contém o passado mas constitui a matéria-prima com a qual podemos fazer algo melhor.
O exagero ameaça a durabilidade do esforço feito. A ação de intensidade moderada permite que trabalhemos no presente sem esquecer do futuro. A calma caracteriza as ações duráveis e eficazes. Nenhum trabalho, por mais nobre que seja, deve suprimir o descanso necessário para que ele se renove e se desdobre em uma perspectiva de longo prazo. A quantidade certa de silêncio, e de humildade, ajuda a moderação a acontecer.
A mente lúcida é uma espada que corta ilusões, principalmente as nossas próprias. O discernimento em relação às coisas da vida e do movimento esotérico deve ser obtido gradualmente. Qualquer “instantaneidade” é maiávica.
Pouco a pouco o estudante passa a ver o que é verdadeiro e o que é falso, quem fica do lado da busca da verdade e quem opta pela arte de fazer poses, insistindo no faz-de-conta e sorrindo como os sepulcros caiados sorriem.
Ninguém pode esclarecer o peregrino sobre a verdade e a ilusão. Ele terá que compreender por si mesmo a topografia da vida.
Uma atitude impessoalmente severa é necessária quando enfrentamos falsidades, mas cabe ter mais compaixão do que raiva diante dos fingidores. Eles esqueceram que a sinceridade é uma bênção; no entanto, podem superar este erro infeliz seguindo o exemplo dado por quem deixa de lado o caminho do engano.
Há algo que não convém esquecer jamais: em todas as situações, o que plantamos é mais importante do que aquilo que podemos colher.
Não sejamos ingênuos ou desinformados: não há motivo para cair no sonho do egoísmo materialista. Aquele que salva um só animal da morte ou do perigo ajuda a evolução do planeta. E quando alguém planta uma árvore ou cuida dela, estabelece a tendência de um sentimento de amizade pela Vida que pode ressoar pelo globo inteiro.
Por que motivo o caminho da sabedoria precisa ser íngreme, estreito e desafiador? Afinal, se a sabedoria é boa e eterna, e se ela diz respeito ao Nirvana e à bem-aventurança, o caminho não deveria ser agradável?
O caminho é incômodo porque, apesar das luminosas intenções conscientes, um aspecto da nossa consciência quer avançar para o futuro, e outro aspecto da nossa consciência se apega ao passado. Este conflito de interesses da nossa parte gera desconforto. Queremos voar sem sair do chão. Pretendemos avançar pelo caminho sem afastar-nos do ponto em que estamos, chegar ao futuro sem abrir mão dos hábitos do passado, e alcançar a sabedoria sem deixar de lado a ignorância. Nestes termos, uma certa dificuldade é inevitável.
De nada adianta adotar uma postura de vítima e lamentar-se diante das ondas probatórias que educam o eu inferior com dureza. O sofrimento é produzido pelo nosso próprio apego à cegueira espiritual. O eu superior não sofre. Ele é feito de bênção e bem-aventurança. A alma espiritual é a origem e o destino do eu inferior. A personalidade materializada do ser humano é uma projeção passageira de Atma-Buddhi no mundo mental e no mundo externo. Devemos aprender a refletir corretamente a Mônada que orienta nossa existência ao longo das diferentes encarnações.
Em teosofia, não é impossível ser visitado por uma espécie de relâmpago espiritual. Numa pausa meditativa no meio do esforço altruísta, uma felicidade abissal pode vir até você sem palavras e transformar a sua vida em uma fração de segundo. E esta é uma experiência diante da qual você não deve permitir que surja qualquer apego.
A plenitude interior transcende o som. A luz da unidade e da amizade universal brilha desde o coração humano sem necessidade de palavras. Miguel de Molinos escreveu que as palavras podem então ser abandonadas, do mesmo modo que um navio é deixado de lado quando chegamos ao porto de destino.
Administrar situações de modo responsável e criativo pode ser mais importante que a natureza das situações em si. Em muitos casos, os fatos da nossa vida fazem menos diferença que as nossas decisões sobre como atuar diante deles. Construir o futuro é uma tarefa central. O momento presente não só contém o passado mas constitui a matéria-prima com a qual podemos fazer algo melhor.
O exagero ameaça a durabilidade do esforço feito. A ação de intensidade moderada permite que trabalhemos no presente sem esquecer do futuro. A calma caracteriza as ações duráveis e eficazes. Nenhum trabalho, por mais nobre que seja, deve suprimir o descanso necessário para que ele se renove e se desdobre em uma perspectiva de longo prazo. A quantidade certa de silêncio, e de humildade, ajuda a moderação a acontecer.
A mente lúcida é uma espada que corta ilusões, principalmente as nossas próprias. O discernimento em relação às coisas da vida e do movimento esotérico deve ser obtido gradualmente. Qualquer “instantaneidade” é maiávica.
Pouco a pouco o estudante passa a ver o que é verdadeiro e o que é falso, quem fica do lado da busca da verdade e quem opta pela arte de fazer poses, insistindo no faz-de-conta e sorrindo como os sepulcros caiados sorriem.
Ninguém pode esclarecer o peregrino sobre a verdade e a ilusão. Ele terá que compreender por si mesmo a topografia da vida.
Uma atitude impessoalmente severa é necessária quando enfrentamos falsidades, mas cabe ter mais compaixão do que raiva diante dos fingidores. Eles esqueceram que a sinceridade é uma bênção; no entanto, podem superar este erro infeliz seguindo o exemplo dado por quem deixa de lado o caminho do engano.
Há algo que não convém esquecer jamais: em todas as situações, o que plantamos é mais importante do que aquilo que podemos colher.
Não sejamos ingênuos ou desinformados: não há motivo para cair no sonho do egoísmo materialista. Aquele que salva um só animal da morte ou do perigo ajuda a evolução do planeta. E quando alguém planta uma árvore ou cuida dela, estabelece a tendência de um sentimento de amizade pela Vida que pode ressoar pelo globo inteiro.
Por que motivo o caminho da sabedoria precisa ser íngreme, estreito e desafiador? Afinal, se a sabedoria é boa e eterna, e se ela diz respeito ao Nirvana e à bem-aventurança, o caminho não deveria ser agradável?
O caminho é incômodo porque, apesar das luminosas intenções conscientes, um aspecto da nossa consciência quer avançar para o futuro, e outro aspecto da nossa consciência se apega ao passado. Este conflito de interesses da nossa parte gera desconforto. Queremos voar sem sair do chão. Pretendemos avançar pelo caminho sem afastar-nos do ponto em que estamos, chegar ao futuro sem abrir mão dos hábitos do passado, e alcançar a sabedoria sem deixar de lado a ignorância. Nestes termos, uma certa dificuldade é inevitável.
De nada adianta adotar uma postura de vítima e lamentar-se diante das ondas probatórias que educam o eu inferior com dureza. O sofrimento é produzido pelo nosso próprio apego à cegueira espiritual. O eu superior não sofre. Ele é feito de bênção e bem-aventurança. A alma espiritual é a origem e o destino do eu inferior. A personalidade materializada do ser humano é uma projeção passageira de Atma-Buddhi no mundo mental e no mundo externo. Devemos aprender a refletir corretamente a Mônada que orienta nossa existência ao longo das diferentes encarnações.
Carlos Cardoso Aveline
https://www.filosofiaesoterica.com
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