VIGILÂNCIA
Ninguém desconsidere o impositivo da vigilância nas tarefas de enobrecimento abraçado.
A vigilância funciona como atitude de respeito e de consideração ao empreendimento assumido.
Carro sem freio, desastre à vista.
A vigilância dirá das necessidades imperiosas do equilíbrio diante das circunstâncias e dos fatores animosos que impedem um processo natural de evolução.
O egoísmo trabalha para o desespero.
A maledicência responde pelo tumulto.
A intriga promove inimizades desnecessárias.
O orgulho engendra tormentos íntimos.
A paz, todavia, decorre de uma consciência que se iliba na ação superior da vida.
A sensualidade conclama às paixões morbíficas.
O ódio grita na direção da loucura.
A caridade asserena o espírito.
A paciência confia e resolve dificuldades.
O amor é a vida mesma que estua em nome da vigilância do Celeste Pai a benefício da criatura humana.
Ninguém descuide o seu programa de vigilância.
Vigilância ao pensar.
Vigilância no dizer.
Vigilância no agir.
Atuando de maneira enobrecida e vigiando as nascentes do coração, donde procedem as boas como as coisas más, o candidato à redenção espiritual atinge a cumeada da ascensão e se liberta por fim em plenitude de paz.
Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco
http://www.caminhosluz.com.br
A maledicência responde pelo tumulto.
A intriga promove inimizades desnecessárias.
O orgulho engendra tormentos íntimos.
A paz, todavia, decorre de uma consciência que se iliba na ação superior da vida.
A sensualidade conclama às paixões morbíficas.
O ódio grita na direção da loucura.
A caridade asserena o espírito.
A paciência confia e resolve dificuldades.
O amor é a vida mesma que estua em nome da vigilância do Celeste Pai a benefício da criatura humana.
Ninguém descuide o seu programa de vigilância.
Vigilância ao pensar.
Vigilância no dizer.
Vigilância no agir.
Atuando de maneira enobrecida e vigiando as nascentes do coração, donde procedem as boas como as coisas más, o candidato à redenção espiritual atinge a cumeada da ascensão e se liberta por fim em plenitude de paz.
Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco
http://www.caminhosluz.com.br
Vigilância Passiva, Percebimento Livre, Alerta
Para que sejamos capazes de observar a nós mesmos, de ver como opera
nosso pensamento, precisamos estar sobremodo vigilantes. Assim,
começando a perceber cada vez melhor as complexidades do nosso pensar e
das nossas reações e sentimentos, teremos uma compreensão mais clara,
não só de nós mesmos, como dos outros, com quem estamos em relação.
Conhecer a si mesmo é estudar a si mesmo em ação, que é relação.
Que entendemos por vigilância? Estar vigilante é saber que eu estou de
pé aqui, e vós sentados aí. Temos consciência das árvores, das pessoas,
dos ruídos (…) Mas, se penetrarmos um pouco mais fundo, tornamo-nos
cônscios de que a mente está reconhecendo, registrando, associando,
verbalizando, dando nomes; está constantemente a julgar, condenar,
aceitar, rejeitar, e o perceber esse processo (…) faz também parte do
estado de vigilância.
Se nos aprofundarmos mais ainda, começamos a perceber os motivos
ocultos, o condicionamento cultural, os impulsos, as compulsões, as
crenças, a inveja, o medo, os preconceitos raciais, que se acham
sepultados no inconsciente e dos quais em geral não estamos cônscios.
(…) A vida, pois, é a percepção desse processo em operação, tanto na
consciência exterior como na consciência que está oculta; e podemos
estar cônscios dele nas relações, quando sentados à mesa, quando
comemos, quando viajamos num ônibus.
Ora, existe alguma coisa além disso? A vigilância é algo mais do que o
mero percebimento do processo da consciência? Esse “algo mais” não
poderá ser descoberto se não tiverdes compreendido todo o conteúdo de
vossa consciência, por que todo desejo de achar “algo mais” será sempre
mera projeção dessa consciência. Assim sendo, deveis em primeiro lugar
compreender a vossa própria consciência, (…) o que sois, e só podeis
compreender o que sois quando estais vigilante, o que significa: verdes a
vós mesmos no espelho das relações.
Se um indivíduo deseja compreender um problema vital, não deve pôr de
lado suas tendências, seus preconceitos, temores e esperanças, o seu
condicionamento, e ficar vigilante, simples e diretamente? Considerando,
em conjunto, os nossos problemas, estamo-nos revelando a nós mesmos.
Essa auto-revelação é de grande importância, porquanto nos desvendará o
processo de nossos próprios pensamentos-sentimentos.
E se estais
verdadeiramente vigilantes, estais também cônscios de como reagis a
essas coisas, não só à superfície, mas também profundamente. Tendes
certos valores, ideais, “motivos”, impulsos, em diferentes níveis do
vosso ser; e estar cônscios de tudo isso faz parte do estar vigilante.
Julgais o que é bom e o que é mau, o que é correto e o que é errado;
condenais, avaliais, em conformidade com vosso background, isto é,
conforme a educação que recebestes e o meio cultural (…) Perceber tudo
isso faz parte do estar vigilante, não?
A função da mente não é apenas de
sondar, penetrar, senão também de estar silenciosa. No silêncio existe
compreensão. Nós estamos sempre sondando, porém raramente em silêncio;
em nós, são raros os intervalos de tranqüilidade vigilante e passiva.
Assim,
pois, pela vigilância (…) de cada um de seus pensamentos-sentimentos,
vem-se a conhecer e compreender as tendências do “ego”. Essa
autovigilância, com a respectiva auto-observação e vigilante
passividade, lhe proporcionará um conhecimento de si mesmo profundo e
vasto.
Vigiai a vós mesmos, e isso vos revelará os móveis ocultos da imitação –
a inveja, o temor, o anseio de segurança, de poder, etc. Essa
vigilância, quando livre de auto-identificação, traz a compreensão e a
tranqüilidade que nos levam à realização da suprema sabedoria.
Começais
(…) por estar vigilantes em tudo o que fazeis. (…) Quanto maior
vigilância sobre vós mesmos, tanto mais recolhidos em vós próprios vos
tornais; fazei-vos mais silenciosos, mais intensos na percepção. (…) Ao
tornar-nos cônscios das ações e reações, não só interiores, senão (…)
das superficiais, cessarão naturalmente todas as aflições, e uma vida
simples inevitavelmente despontará.
Só pela vigilância, pela percepção,
pode o pensamento transcender a si próprio, e não pela vontade, a qual é
outra forma do desejo de auto-expansão (…) Assim como um lago fica
sereno quando cessam os ventos, assim também fica a mente tranquila
depois de cessarem os seus problemas. (…) Enquanto não cessarem os
problemas criados pelo “ego”, não pode haver tranquilidade.
Estar
cônscio do que é, sem fugir para ilusões e fantasias, é o começo da
compreensão. Devemos importar-nos com o que é (…) com o que existe – o
anseio de auto-expansão – sem procurar transformá-lo, porque transformar
é ainda ansiar, que é ação do “ego”. A própria percepção do que existe
traz-nos a compreensão. O estar vigilante, a cada momento, traz-nos a
sua luz própria.
A vigilância leva-nos à meditação; na meditação dá-se a união com o Ser,
com o Eterno. O “vir-a-ser” nunca poderá transformar-se no Ser.
“Vir-a-ser” é expansão do “ego”, é reclusão, e é necessário se detenha
essa atividade; veremos, então, manifestar-se o Ser.Só quando o
pensamento, pela diligente vigilância de si mesmo, se liberta do
vir-a-ser, do passado, só quando está totalmente tranqüilo, existe o
Atemporal.
A vigilância é a verdadeira meditação, e sem meditação não
pode haver autoconhecimento. (…) Quanto maior for o nosso interesse,
tanto maior é a nossa capacidade para sondar e perceber.
https://www.krishnamurti.org.br/index.php/vigilancia-passiva-percebimento-livre-alerta (para ler o texto completo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário