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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

PAZ



Nesta formidável confusão e terrível destruição podemos ver a grande obra do trabalho necessário que a terra prepara para uma nova semente, aquela que germinará em maravilhosas espigas e dará ao mundo a esplêndida colheita da nova raça...

 A visão é clara e precisa, o caminho da Tua divina lei está tão nitidamente traçado que a paz voltou a instalar-se como soberana no coração dos trabalhadores: nada mais de dúvidas e de hesitações, nada de angústias e de impaciências; é a grande linha reta da obra que se realiza eternamente, apesar de tudo e contra tudo, a despeito de todas as naturezas contrárias, apesar de todos os desvios ilusórios. 

E estas individualidades físicas, minutos inapreensíveis no infinito devir, sabem que terão ajudado a humanidade a dar um passo em frente, infalível e sem preocupação pelos resultados inevitáveis, quaisquer que possam ser os resultados aparentes e momentâneos. 

Eles unem-se a Ti, ó Mestre eterno, eles unem-se a Ti, ó Mãe universal, e nesta dupla identificação com Aquilo que está além de toda a manifestação e Aquilo que é toda a manifestação, experimentam a alegria infinita da perfeita Certeza...

Paz, paz, paz em todo o universo...
A guerra é somente uma aparência,
A agitação é somente uma ilusão:
A paz está lá imutavelmente.

Ó Mãe, doce Mãe que eu sou, és, ao mesmo tempo, a que destrói e a que erige.

Em Teu seio vive o universo inteiro com todas as suas inumeráveis vidas, e vives no menor dos seus átomos em Tua imensidão.

E a aspiração da Tua infinitude volta-se para Aquilo que não é manifesto, a fim de implorar sempre por uma manifestação mais completa e perfeita.

E tudo É, ao mesmo tempo, numa total Consciência tríplice e lúcida, o Individual, o Universal, o Infinito.

Mirra Alfassa (A Mãe) 
http://mirraalfassa.blogspot.com.br 
 

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