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terça-feira, 24 de maio de 2016

SOBRE OS JULGAMENTOS
Eu tenho julgamentos, mas não sou crítico. Não julgo os julgamentos como "verdadeiros" ou "certos", isso é tudo. Eles são apenas pensamentos inocentes passando através da consciência. Eles são apenas opiniões, perspectivas, maneiras de ver, que estão sempre mudando. Eles não são errados ou prejudiciais em si mesmos. Eles não são "fatos indiscutíveis".

Quando nós acreditamos que nossos julgamentos são "realidade", quando nós confundimos nosso julgamentos com a cena completa, nós deixamos de escutar, deixamos de estar curiosos, deixamos de prestar atenção ao que está vivo naquele momento. Nós reduzimos algo que está vivo e sempre mudando a uma "coisa", a um simples objeto. Nós nos tornamos rígidos, inflexíveis, e até mesmo arrogantes. Nós "sabemos". Este é o princípio da violência.

O truque é não se livrar de todo o julgamento, ou julgar os julgamentos como sendo "ruins" ou de "não espirituais", ou fingir não ter julgamentos, mas ver os julgamentos como sendo apenas julgamentos. Então, você não é mais o juiz, não mais o crítico por natureza, mas você é consciência compassiva dos julgamentos, assim que eles surgem, ficam por um tempo, e passam. Você não tem uma natureza fixa. Você está vivo.

Você compreende que você não tem julgamentos; você não causa seu surgimento. Você simplesmente permite que todos os julgamentos venham e vão espontaneamente em sua amorosa e receptiva consciência, e você não se apega a eles ou os empurram para longe - ou os confunde como sendo a realidade.

E não se esqueça, julgar os julgamentos como sendo "ruins" ou "errados" é o maior julgamento de todos!
 
 
Jeff Foster
 
 
 
 
 
Jesus Cristo afirmou a maior das verdades quando disse: " Não julgueis para não serdes julgados. Pois com o julgamentos com o qual julgais sereis julgados, e com a medida com a qual medis sereis medidos". Infelizmente o julgamento está tão profundamente enraizado em nossa mente, pois a mente, por natureza, é crítica, que não conseguimos deixar de manifestá-lo, mesmo que não queiramos. Mas só há uma maneira de trabalhar com eles: observando-os, sem identificar-se, 'permitindo que venham e vão', sem nenhuma permanência no quadro mental. KyraKally


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