PENSAMENTO
O CONSTRUTOR DO CARMA
"É da ignorância e da avidez que surge o
mundo do erro,
e suas causas e condições existem apenas dentro da
mente,
em nenhum lugar mais". (Buda)
O pensamento
trabalha o tempo todo sem cessar. Ele se desenvolve por meio de
símbolos por meio da imaginação, que é a grande capacidade criadora do
espírito. Através dessa capacidade criadora que todos nós, sem exceção,
possuímos, criamos imagens mentais, e em seguida tentamos transformá-las
em palavras. Portanto, é através de símbolos que o homem pensa.
Além de um corpo físico, possuímos outros corpos mais sutis que trabalham em
planos correspondentes, isto é, não existe somente um corpo físico e um
plano físico, estes que são visíveis aos nossos olhos. Existe outros
corpos e outros planos. Podemos dizer que a vida do átomo que compõe cada um
desses corpos, incluindo o físico é o espírito e a matéria é seu
corpo.
Toda criação
de carma se inicia a partir de um pensamento, que pode ser bom ou mal,
porque todo pensamento é carregado de energia e possui uma forma. Essa
teoria se chama forma-pensamento. Isso pode parecer estranho num
primeiro momento, mas chamo atenção do leitor para refletir e passar a
se tornar um observador prático dessa teoria. A forma-pensamento é uma
energia mental moldada pelo espírito, ou seja, é feita de matéria sutil
em um plano sutil, constituída por átomos de matéria também sutil. Essas
formas têm movimento vibratório correspondente à qualidade dos
pensamentos emitidos, que são propagados ao nosso redor.
Tudo vibra, inclusive a matéria; o que muda é apenas a frequência
dessa vibração. Pensamentos possuem cor e som, mas não podemos ver ou ouvir,
exceto algumas pessoas com capacidade para tal. Por meio dessas formas
que criamos através dos pensamentos, atraímos para perto de nós energias
correspondentes, ou seja, energias que vibram na mesma frequência
desses pensamentos. Através da produção dessas formas, podemos atrair
consciente ou inconscientemente aquilo que chamamos seres elementais,
que são entidades independentes, vivem no mundo astral, que é o mundo
das emoções, podendo ser benéficos ou maléficos, conforme a qualidade e
força da vibração de cada forma pensamento que produzimos.
Esses seres
entram na forma-pensamento
atraídos pela cor, pelo som e pela vibração dessas formas que criamos.
Segundo Annie Besant, “… um pensamento de cólera emitirá um relâmpago vermelho,
visto a forma de vibração da forma-pensamento da cólera ser tal, que
produz o vermelho; este relâmpago vermelho chama a si elementais que se
projetam para quem os atrai, e um deles penetra a forma-pensamento e
dá-lhe uma atividade independente, de um gênero destrutivo e
desorganizador”.
As formas
pensamento animadas pelos elementais têm um período de vida
correspondente à quantidade de energia que se coloca nela e do tempo que
a alimentamos com essa energia, que se mantém através da repetição do
mesmo pensamento. A partir do momento que essas formas são vitalizadas,
ou seja, imbuídas de vida própria, fazem de tudo para sobreviver e se
atrelam ao seu criador de forma magnética, provocando-o à repetição, que
é seu alimento.
Mas como
tudo foi criado e produzido pela força de nossos pensamentos e
sentimentos, podemos, com o mesmo poder, criar conscientemente, através
de práticas específicas, elementais angélicos, carregados da Luz Divina,
que sutilmente destruirão as formas – pensamento de vibração menos
elevadas.
É dessa
forma que colocamos em andamento forças auto criadas povoando o mundo ao
nosso redor de desejos, paixões, impulsos, egoísmo, inveja, cólera, ou
seja, criando um carma negativo. Mas se formos inteligentes o
suficiente para entender o curso do movimento do carma, criamos
elementais de amor, compaixão, afetividade, companheirismo,
cooperativismo e consequentemente equilíbrio, harmonia e paz, porque,
segundo a Grande Lei, estamos sujeitos ao efeito de toda causa que
colocamos em movimento. Como vocês podem notar a Grande Lei é uma dádiva
Divina que nos presenteia com a possibilidade de participação ativa na
construção de uma vida mais plena, através do livre arbítrio.
Extraído do site: CENTRO DE DESENVOLVIMENTO
E ESTUDO ESPIRITUAL – CENDEE
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