YOGA
"Yoga é
a transformação da consciência humana em consciência
divina. É uma filosofia prática que permite ao ser humano acordar
de seu sono e vivenciar a felicidade permanente que ele é. O ser humano, não percebendo que ele já é a felicidade,
busca incessantemente esta felicidade fora de si, nos objetos externos.
Mais cedo ou mais tarde percebe que a causa do seu sofrimento está
na limitação de sua mente, e que a felicidade não é
encontrada fora, mas em cada momento em que está consigo mesmo, sem
desejos, sem pensamentos, em paz".
YOGA E TRANSFORMAÇÃO
A
força que desce naquele que faz yoga e o ajuda em sua transformação,
age de muitas maneiras diferentes e seus resultados variam de acordo com
a natureza que a recebe e com o trabalho a ser feito. Primeiro ela
apressa a transformação de tudo no ser que está pronto para ser
transformado. Se ele estiver aberto e receptivo em sua mente, a mente,
tocada pelo poder do yoga, começa a mudar e progredir rapidamente. Pode
acontecer a mesma rapidez de mudança na consciência vital, se ela
estiver pronta, ou até mesmo no corpo. Mas no corpo, o poder
transformador do yoga opera somente até certo ponto, porque a
receptividade do corpo é limitada. Mas o rápido progresso de uma parte
do ser que não seja seguido de um progresso equivalente das outras
partes, produz uma desarmonia na natureza, um deslocamento em algum
lugar; e onde e quando este deslocamento ocorre, pode traduzir-se em
doença. A natureza da doença depende da natureza do deslocamento. Uma
espécie de desarmonia afeta a mente e a perturbação que a produz pode
levar até mesmo à loucura; uma outra espécie afeta o corpo e a vemos
aparecer como febre ou erupção ou qualquer outra desordem de maior ou
menor importância.
De um lado, a ação das forças do yoga apressa o movimento de
transformação do ser, nas partes que estão preparadas para receber e
responder ao poder que está trabalhando sobre ele. O yoga, deste modo,
economiza tempo. O trabalho de transformação que levaria anos no curso
ordinário, pode ser feito pelo yoga em poucos dias ou até mesmo em
poucas horas.
O corpo é geralmente denso, inerte e apático. Ele deve ir devagar, deve caminhar no próprio passo, como o faz na vida ordinária. O mesmo acontece quando os adultos andam muito depressa para as crianças que estão em sua companhia; eles têm que parar de vez em quando e esperar até que a criança, que vem vagarosamente atrás, se aproxime e os alcance. Esta divergência entre o progresso do ser interior e a inércia do corpo cria frequentemente um deslocamento no sistema, que se manifesta em forma de doença. É por isso que as pessoas que fazem yoga (raja yoga) começam amiúde a sofrer de algum desconforto ou desordem física. Isto não precisa acontecer, se forem precavidos e cuidadosos. Ou se houver uma receptividade maior e incomum no corpo, então também eles escaparão. Mas uma receptividade não misturada, fazendo as partes físicas seguirem de perto o passo da transformação interior, é quase impossível, a não ser que o corpo já tenha sido preparado no passado (em vidas passadas) para os processos do yoga.
É por esta razão que somos obrigados a dizer para muitos: 'Não puxem, não se apressem; vocês devem dar tempo ao corpo para seguir'. Alguns devem ser retidos durante anos e não lhes é permitido fazer muito ou progredir demais.
Toda vez que há um forte movimento de progresso, ele é invariavelmente seguido de um período de imobilidade, o que parece, para aqueles que não estão prevenidos, um intervalo de embotamento e estagnação e desencorajamento, no qual todo progresso é interrompido; e eles perguntam ansiosamente: 'O que aconteceu? Estou perdendo tempo?' Mas a verdade é que este tempo é necessário para a assimilação; é uma pausa que dá ao corpo um meio de se abrir mais e tornar-se receptivo e aproximar-se mais do nível alcançado pela consciência interior.
Há por exemplo uma certa pressão na cabeça, que é sentida por muitos aspirantes, especialmente nos estágios iniciais do yoga, quando alguma coisa que está fechada tem de se abrir. É algo que pode facilmente ser superado se você souber que é um efeito da pressão das forças às quais você está se abrindo, quando elas trabalham fortemente no corpo para produzir um resultado e apressar a transformação.
O corpo é geralmente denso, inerte e apático. Ele deve ir devagar, deve caminhar no próprio passo, como o faz na vida ordinária. O mesmo acontece quando os adultos andam muito depressa para as crianças que estão em sua companhia; eles têm que parar de vez em quando e esperar até que a criança, que vem vagarosamente atrás, se aproxime e os alcance. Esta divergência entre o progresso do ser interior e a inércia do corpo cria frequentemente um deslocamento no sistema, que se manifesta em forma de doença. É por isso que as pessoas que fazem yoga (raja yoga) começam amiúde a sofrer de algum desconforto ou desordem física. Isto não precisa acontecer, se forem precavidos e cuidadosos. Ou se houver uma receptividade maior e incomum no corpo, então também eles escaparão. Mas uma receptividade não misturada, fazendo as partes físicas seguirem de perto o passo da transformação interior, é quase impossível, a não ser que o corpo já tenha sido preparado no passado (em vidas passadas) para os processos do yoga.
É por esta razão que somos obrigados a dizer para muitos: 'Não puxem, não se apressem; vocês devem dar tempo ao corpo para seguir'. Alguns devem ser retidos durante anos e não lhes é permitido fazer muito ou progredir demais.
Toda vez que há um forte movimento de progresso, ele é invariavelmente seguido de um período de imobilidade, o que parece, para aqueles que não estão prevenidos, um intervalo de embotamento e estagnação e desencorajamento, no qual todo progresso é interrompido; e eles perguntam ansiosamente: 'O que aconteceu? Estou perdendo tempo?' Mas a verdade é que este tempo é necessário para a assimilação; é uma pausa que dá ao corpo um meio de se abrir mais e tornar-se receptivo e aproximar-se mais do nível alcançado pela consciência interior.
Há por exemplo uma certa pressão na cabeça, que é sentida por muitos aspirantes, especialmente nos estágios iniciais do yoga, quando alguma coisa que está fechada tem de se abrir. É algo que pode facilmente ser superado se você souber que é um efeito da pressão das forças às quais você está se abrindo, quando elas trabalham fortemente no corpo para produzir um resultado e apressar a transformação.
A MÃE (Mira Alfassa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário