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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

ENSINAMENTOS DE KRISHNA

Sattva: conhecimento, amor, paz, fortaleza, devoção ao dever, discernimento, veracidade, compaixão, memória, contentamento, generosidade, desapego, fé, modéstia, caridade, perdão.
 
Rajas: desejo, atividade, orgulho, cobiça, arrogância, busca de conforto, prazer dos sentidos, paixão por fama, zombaria, ostentação, agressividade, presunção.
 
Tamas: obscuridade mental, preguiça, ira, falta de compreensão, avareza, falsidade, crueldade, mendicância, fadiga, briga, tristeza, medo, inércia, lentidão, ciúme, inveja.

A caridade sátvica se faz como um dever, sem idéia de retribuição, no devido lugar e momento, à pessoa que a merece. A caridade rajásica é feita esperando recompensa, mérito ou de má vontade. A caridade tamásica é feito em momento inoportuno, em lugar indevido, a alguém que não merece, e com desprezo.


Eu sou a bondade dos bons. Sou o sabor das águas, o esplendor da lua e do sol, sou o sagrado OM dos Vedas, o som do espaço e o valor do homem. Sou a fragrância da terra, o brilho do fogo, a vida em todos os seres e a austeridade nos ascetas. Sou a semente eterna de todos os seres, sou a inteligência dos inteligentes e a valentia dos valentes. Sou a força dos fortes. Sou a prosperidade dos futuros ricos; entre as qualidades femininas sou a beleza, a fama e a abundância, a clara dicção, a memória, a inteligência, a fortaleza e a clemência.

Quem mantém uma esposa adúltera, ou um corpo dominado por outra pessoa, ou um filho malvado, ou riquezas que não reparte entre gente meritória, ou um falar em que nunca se Me menciona, sofre desgraça após desgraça.

Temperamento divino: constância, sacrifício, não-ferir, austeridade, não-aborrecer-se, abnegação, calma, não caluniar, delicadeza, ausência de leviandade, intrepidez.
Temperamento demoníaco: vaidade, aborrecimento, vulgaridade, ignorância, luxúria, concupiscência, insolência.

O céu é o surgimento de sattva na mente. O inferno é o surgimento de tamas na mente. O verdadeiro rico é o rico em virtudes. O pobre é aquele que está descontente. Mesquinho é quem não domina os sentidos. Nobre é quem não se apega aos objetos.



Krishna falava na sua missão e da sua própria natureza em termos sobre os quais convém meditar. Dirigindo-se aos seus discípulos, dizia: "Tanto eu como vós temos tido vários nascimentos. Os meus só de mim são conhecidos, porém vós nem mesmo os vossos conheceis. Posto que, por minha natureza, eu não esteja sujeito a nascer e a morrer, todas as vezes que no mundo declina a virtude, e que o vício e a injustiça a superam, torno-me então visível; assim me mostro, de idade em idade, para salvação do justo, para castigo do mau, e para restabelecimento da verdade.“Revelei-vos os grandes segredos. Não os digais senão àqueles que os podem compreender. Sois os meus eleitos: vedes o alvo, a multidão só descortina uma ponta do caminho.” A moral de Krishna também era muito pura: “Os males com que afligimos o próximo perseguem-nos, assim como a sombra segue o corpo. – As obras inspiradas pelo amor dos nossos semelhantes são as que mais pesarão na balança celeste. – Se convives com os bons, teus exemplos serão inúteis; não receeis habitar entre os maus para os reconduzir ao bem. – O homem virtuoso é semelhante a uma árvore gigantesca, cuja sombra benéfica permite frescura e vida às plantas que a cercam.” (Srimad Bhagavatam)

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