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terça-feira, 17 de novembro de 2015

O EGO NAS CALAMIDADES

No que diz respeito à maioria da população que ainda está inconsciente, só uma situação limite, crítica, terá o potencial para rachar a dura casca do ego e forçá-lo a render-se e assim entrar num estado desperto.

Uma situação limite, ocorre quando através de alguma calamidade, convulsão social drástica, perda profunda, ou sofrimento, todo o seu mundo se estilhaça e deixa de fazer qualquer sentido. É um encontro com a morte, seja ela física ou psicológica.

A mente egoica, criadora do mundo entra em colapso. E das cinzas do mundo velho, surge então um novo mundo.

Não há garantia, evidentemente, de que mesmo uma solução limite, o consiga, mas o potencial está lá sempre.

A resistência de algumas pessoas ao que é até se intensifica em tais situações, que assim, se transformam numa descida aos infernos.

Noutras, poderá haver apenas rendição parcial, mas mesmo isso lhes proporcionará uma certa profundidade e serenidade que não tinham antes.

Parcelas do ego irão se quebrar, e isso, permitirá que brilhem pequenas quantidades de esplendor e de paz que reside para além da mente.

 


Eckhart Tolle




Parece que só enxergamos a realidade quando somos desmantelados, espezinhados, moídos... então o ego não tem como juntar os pedaços, não possui uma estrutura 'tridimensional' para restaurar o ser, restando apenas e somente uma força maior para recompor aquilo que realmente precisa ser reconhecido e experienciado pelo homem - o Ser Interno. Suponho que as catástrofes além de serem consequências da nossa falta de respeito à Natureza, também são permitidas pelo Governante Maior para retirarem os véus que ainda nos separam do que realmente e verdadeiramente somos - seres divinos. KyraKally
 

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