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terça-feira, 17 de novembro de 2015

O INSTINTO NOS ANIMAIS
 
Em seres humanos raramente encontrei algumas das virtudes que tenho visto nos animais. Como nos gatos, por exemplo: eles são criaturas maravilhosas. 

Conheci gatas-mães que se sacrificavam inteiramente por suas crias, nelas o amor materno estava manifesto num grau que poucos humanos poderiam supor. 

Certa gata nunca tocava seu alimento, até que seus filhotes tivessem comido tudo que precisassem. Vi uma outra gata que ficou oito dias ao lado de seus filhotes, sem satisfazer qualquer de suas necessidades (da mãe), porque temia deixá-los sozinhos. 

Outra repetiu mais de 50 vezes o mesmo movimento para ensinar a seu filhote como pular de um muro para uma janela, com um cuidado, uma inteligência, uma habilidade, que muitas mulheres não têm. 

E por que é assim? É tudo por instinto espontâneo. Mas o que é instinto? É a presença do Divino nas espécies animais, em seu ser psíquico; mas este ser é coletivo, não individual. Tenho visto nos animais todos os sentimentos de que os homens se orgulham tanto. A única diferença entre homens e animais é que estes últimos não podem falar de seus sentimentos, e por isso os consideramos seres inferiores, já que não nos inundam de livros dizendo o que sentiram.


 
 
A Mãe (Mira Alfassa)

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