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sexta-feira, 3 de abril de 2020

CAMINHO PARA A SABEDORIA

28 caminhos mágicos que parecem saídos de contos de fada

O apego às crenças é o maior grilhão. Ser livre é saber que não se sabe.

O som é o mesmo, mas sua expressão é diferente através de vários instrumentos. Assim é com o ser.

Quais problemas podem existir além daqueles que a mente criou? A solução para todos eles começa ao parar de acreditar no conteúdo dos pensamentos.

Um evento se torna uma experiência através do envolvimento pessoal. Coletar experiências pode ser útil nos aspectos cotidianos da vida, mas não é o caminho para a felicidade.

A natureza inerente da mente é processar os pensamentos. Tentar cessar os pensamentos é ir contra o que é natural. O objetivo, portanto, não é o cessar dos pensamentos, mas o cessar da identificação com os pensamentos.

Os pensamentos se intrometem como convidados indesejados em uma festa. Ignorados e não alimentados, eles partem.

O que é chamado de paz por muitos é simplesmente a ausência de perturbação. A paz verdadeira não pode ser perturbada; ela reside além do alcance da perturbação.

Quando o aqui se torna todos os lugares e o agora se torna sempre, então foste bem-sucedido.

Quando se está fascinado com a beleza da superfície do oceano, a imensidão de suas profundezas nunca é contemplada.

Por quê? Por que é assim? Existem muitas perspectivas; por isso, pode haver muitas respostas. No entanto, no final, a melhor resposta para o “Por quê?” é o “Por que não?”.

Estamos todos flutuando no Grande Rio; todos são levados. Alguns nadam contra a correnteza, eles também são levados.

O afastamento do que é natural é o berço da personalidade. O mundo das pessoas é um lugar solitário, cada um separado e sozinho. Para alcançar a paz, é preciso refazer o caminho percorrido.
 
Apenas o tolo busca cessar o tremor do reflexo da lua na superfície do lago. A aceitação do que não pode ser mudado pavimenta o caminho para o imutável.

Aquele que se considera livre é livre. Aquele que se considera preso é preso. A única prisão é mental.

É visto que a dor é uma experiência física e o sofrimento é uma experiência mental. Essa é a percepção de que as coisas deveriam ser diferentes do que são. O antídoto para isso é a aceitação.

Os deuses e seus universos surgem e desaparecem. Avatares aparecem em uma sucessão incessante. No final, o que estava presente no início permanece.

A solidão não é uma condição do corpo é, na verdade, uma condição da mente. A solidão pode ser encontrada em um mercado cheio ou pode ser imaginada em uma floresta.

Aquele que busca a unidade deve admitir a separação. Para conhecer a unidade, nada precisa ser feito.

Não há diferença entre aquilo que habita no interior de um pardal e aquilo que habita no corpo de um homem. Dois instrumentos, um grande e outro pequeno.

O melhor altar não tem nada.

O que eu digo não requer explicação. A explicação requer conceitos e cogitações. Esse não é o caminho. Planto a semente no solo e ela cresce no seu próprio ritmo.

As palavras são a rede utilizada para capturar o mundo. A mente é o meio utilizado para devorar o mundo. Ambos falham. Pode o vento ser mantido em uma caixa? Quando dita, a verdade é reduzida à metade.

Todos os homens são buscadores desde o nascimento. Inicialmente, buscam sugar o seio de sua mãe;mais tarde, buscam ou riqueza, ou fama, ou segurança, ou poder, ou amor, ou paz. Buscar é a condição fundamental do mundo e o buscador é meramente o instrumento por meio do qual isso ocorre.

Aqui está a simplicidade absoluta da questão: na ausência de identificação com qualquer coisa, quem és tu? Ou melhor ainda, o que és tu?

Para muitos, o primeiro passo em uma jornada espiritual é se perder. O passo final é perder a si mesmo.

A vida é vivida como uma série de eventos acontecendo com um indivíduo. Pois eu digo que a vida está acontecendo e o indivíduo é meramente mais uma dessas séries de eventos.

Perseguir aquilo pelo qual anseias não é melhor do que perseguir a origem do anseio.

Como poderia ser diferente? A perfeição contém toda a imperfeição; o menor está contido no maior. Não culpes teus deuses pelos aspectos da vida considerados inaceitáveis.

Toda experiência é como um eco, ocorrendo após o evento e distorcendo-o em diferentes graus. A distância entre o evento e a experiência está diretamente relacionada à escala de envolvimento daquele que experimenta.

Vistas através das lentes do tempo, muitas coisas importantes são tomadas sem importância.

Embora um rato em um poço não saiba nada sobre os pardais no céu; no momento em que sai, tudo muda.

Quando não existe no interior ou no exterior, no alto ou embaixo, no espaço ou na vastidão, na superfície ou na profundidade; então, só existe o aqui e não há mais para onde ir.

 
Escritos de Wu Hsin
Projeto Luz do Oriente
 

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