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domingo, 30 de setembro de 2018

O SOFRIMENTO 
JAMAIS DEIXARÁ DE EXISTIR


É importante compreender profundamente o sofrimento, pois ele jamais deixará de existir. Quanto mais você se aprofundar na prática espiritual, mais reconhecerá isso. Quanto mais você se esforçar para viver em paz e harmonia, mais perceberá como é egoísta e autocentrado. Indo mais fundo, verá que o sofrimento ainda repousa no fundo de seu coração. Isso é verdade para todas as religiões. Mesmo que você ore com sinceridade a Deus, ainda assim sofrerá. Mesmo que atinja a iluminação, sofrimento e dor existirão em sua vida.

Mas tudo bem. Como tudo que existe no mundo dos fenômenos, seu sofrimento é um ser que surge da natureza original da existência, e a cada momento retorna à sua fonte.

Por isso, quando sofrer, tudo que você tem a fazer é aceitar e oferecer seu corpo e sua mente à existência suprema. Você e o sofrimento retornam ao vazio e então há libertação do sofrimento.

Dainin Katagiri  

https://obudaemmim.blogspot.com 

 
SOFRIMENTO ?
 
Se você não escapar, se você permitir que o sofrimento esteja lá, se você está pronto para enfrentá-lo, se você não está tentando de alguma forma esquecê-lo, então você é diferente. 
 
O sofrimento está lá, mas apenas em torno de você, mas não é no centro, é na periferia. É impossível para o sofrimento estar no centro, não é da sua natureza. Está sempre na periferia e você é o centro.
 
Então, quando você permitir que isso aconteça, você não escapa, você não corre, você não está em pânico, de repente você se torna consciente de que o sofrimento está lá na periferia, como se tivesse acontecendo com outra pessoa, não com você e você está olhando para ele. 
 
A alegria sutil se espalha por todo o seu ser, porque você percebeu uma das verdades básicas da vida, que você é a bem-aventurança e não o sofrimento.

 
Osho, A Bird on the Wing
https://www.osho.com/pt
       
 
Frases de Jiddu Krishnamurti.

"Compreender o sofrimento é [con]viver com ele, olhá-lo, conhecê-lo como ele realmente é; mas não tendes possibilidade de conhecê-lo quando o olhais com um motivo – que supõe o tempo. A mente superficial, incessantemente ocupada em se melhorar, em se lastimar, em se torturar numa dada relação, desejosa de se libertar do sofrimento sem enfrentar o fato – essa mente prosseguirá sofrendo indefinidamente".

"Para se ser livre do sofrimento, é necessário compreender, consciente e inconscientemente, todo o seu ‘processo’, e isso só é possível vivendo-se com o fato, olhando-o sem motivo. Deveis perceber as manhas de vossa mente, suas fugas, as coisas aprazíveis a que estais apegado e as coisas desagradáveis de que desejais vos livrar com rapidez. Cumpre observar o vazio, o embotamento e a estupidez da mente que só trata de fugir. E pouca diferença faz, se se foge para Deus, para o sexo ou para a bebida, porquanto todas as fugas são essencialmente a mesma coisa".

"Existe uma imensidão que ultrapassa todas as medidas, mas nesse mundo não ingressareis sem a prévia e total extinção do sofrimento".

"Não encontraremos saída de nossa confusão, angústia, conflito, pela constante repetição do ‘Gita’, do ‘Upanishads’ e demais livros sagrados; isso poderá levar à hipocrisia, a uma vida de insinceridade, de interminável pregação moral, porém nunca a enfrentar realidades".

"Temos de enfrentar-nos assim como somos e não como deveríamos ser, segundo um certo padrão ou ideal. Temos de ver realmente o que somos e, daí, iniciar a transformação radical".

"A primeira coisa que nos cumpre fazer é observar com atenção, todas as murmurações, todos os temores, ilusões e desesperos de nosso próprio ser. E vereis então, por vós mesmos – e para isso não se necessita de provas, nem de gurus, nem de livros sagrados – se a Realidade existe. E encontrareis, então, um extraordinário sentimento de libertação do sofrimento. Aí existe a claridade, a beleza e aquela coisa que está faltando hoje à mente humana: o amor, a afeição".

"A religião, evidentemente, perdeu o seu significado, pois sempre houve guerras religiosas. Ela não resolve os nossos problemas. As religiões separaram os povos. Poderão ter exercido determinada influência civilizadora, mas não transformaram radicalmente o homem".

"Ao desejarmos experiências no terreno religioso, nós as desejamos porque não resolvemos os nossos problemas, nossas ânsias, desesperos, temores e tristezas de cada dia; por essa razão pretendemos algo ‘mais’. Nessa pretensão de ‘mais’ encontra-se a ilusão".

"A vida inteira, a partir do momento em que nascemos, é um processo de aprendizado".

"Aprender não é mero cultivo da memória ou acumulação de conhecimentos, porém, a capacidade de pensar claramente, sem ilusões, partindo de fatos e não de crenças e ideais".
 
 http://dharmalog.com

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