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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

O EGO E A EVOLUÇÃO


Cada ego faz uma evolução que toma a forma de tríplice corrente: física, intelectual e espiritual. Na primeira, dirige-se para o exterior e alcança os abismos da ignorância e do mal, perdendo-se durante certo tempo na ilusão da matéria. Os desejos se multiplicam poderosamente na primeira corrente, mas perdem intensidade na terceira.

A evolução intelectual é a mais longa e carregada de lutas. No curso da primeira caminhada, o ego só procura adquirir, mas na segunda ele se faz curioso e interrogador. Não é mais desejoso de conseguir a vida, mas de compreendê-la. Resulta daí um mal maior – o que nasce da entrada em jogo da velhacaria humana.

Mas sai também da segunda depois de muitos sofrimentos e penas. O ego atinge então o ponto de sua longa evolução em que, recorrendo à inteligência, começa a olhar para trás, empreendendo a viagem que o levará ao porto.

Na evolução espiritual, o ego se dirige para o interior e atinge finalmente a unidade procurada e volta em plena consciência ao Eu Superior.

O mal é presente na evolução, mas não eternamente; ele acaba por transformar-se. Se a dor e o mal desempenham um papel considerável em nosso planeta, outros planetas há em que são desconhecidos.

Seres pertencentes a todos os graus de evolução, do mais baixo ao mais elevado, aparecem simultaneamente sobre a Terra; e os que se entregam ao mal, mas dele se libertam posteriormente, não desaparecem completamente como tipo. São substituídos por outros que se manifestarão mais tarde.

Entretanto, isso é verdadeiro apenas para um período limitado, porque soará a hora em que os tipos inferiores cessarão de aparecer nesta planeta para que os demais possam evoluir mais rapidamente. A partir desse momento, o mal começará por atenuar-se, e por fim desaparecerá completamente.
 

Paul Brunton
 
http://yoga-ensinamentos.blogspot.com 
 
 

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