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segunda-feira, 3 de novembro de 2014


É PRECISO DEIXAR  
O CARMA AMADURECER

"Enquanto a má ação está verde, o perverso nela se satisfaz; e não estando amadurecida, ela lhe traz frutos amargos. O homem pode passar por sofrimentos enquanto suas boas ações não amadurecem. Mas, uma vez amadurecidas seus frutos trazem felicidade".

Como uma vasta rede de causas e efeitos, o carma – é claro – não se restringe à nossa vida pessoal. Nós fazemos parte do carma dos outros, assim como os outros fazem parte do nosso carma. Nascemos como resultado das ações e reações dos nossos pais. 

O amor é uma forma muito agradável de ação e reação, e gera suas consequências. Mas também nascemos dentro de uma comunidade e de um país que têm seus próprios carmas positivos e negativos.
À medida que crescemos, vamos tomando parte cada vez mais ativa no processo de decisão da nossa vida. À medida que assumimos responsabilidade sobre ela, nossa alma vai tomando conta da situação. 

Quando ficamos consciente ou inconscientemente presos a coisas desagradáveis, ou mesmo a fatos agradáveis, impedimos o livre fluxo do carma positivo em nossas vidas. A nossa libertação interior em relação a coisas desagradáveis abre espaço para a plenitude da vida,que se dá momento a momento. 

Por isso as três etapas deste exercício 
são igualmente importantes.


a)  Pense em algo doloroso, presente ou passado. Examine a dor e o desafio. Identifique calmamente as lições a extrair do fato. Compreendida a lição, agradeça de coração a Deus, ou ao carma, por ela. A dor foi instrumento do seu aprendizado. Veja agora o sofrimento ou a dificuldade como um teste pelo qual a divindade quer saber se você é capaz de manter o ânimo e seguir adiante com equilíbrio e serenidade, enfrentando a situação de modo construtivo.


b) Pense em algo agradável que lhe ocorreu. Algo importante para você. Reveja os benefícios que este fato produziu. Visualize também este fato ou este fator em sua vida como um teste. Você é capaz de se comportar com grandeza e desapego em relação às coisas agradáveis? Ou o medo de perdê-las escraviza você? Você não é vaidoso ou arrogante, nem sequer sutilmente, em relação aos seus pontos fortes?


c) Visualize a si mesmo como maior e mais forte do que as coisas agradáveis e desagradáveis que lhe ocorrem. Veja a si mesmo como alguém que não foge da dor nem se agarra à ilusão do prazer, mas busca agir corretamente. Reafirme sua relação de aprendizado com todas as coisas da vida.


“Quando passamos a considerar que o propósito da vida é aprender e que tudo é aprendizado, as circunstâncias pelas quais nós aprendemos começam a ter menos importância. O oceano da vida traz até nossos pés, e afasta novamente, coisas que são difíceis de perder ou que causam dor ao ser recebidas, no entanto todas elas pertencem à vida; todas elas vêm do Grande Ser que nunca se altera”. 


“Portanto, apoie-se sobre o Eu Superior – seja como o grande fundo do oceano que nunca se movimenta, embora as tempestades possam alterar sua superfície. Sei que você entende essa atitude. Ela não significa que deveríamos deixar de fazer o melhor que podemos em todas as ocasiões, mas sabemos que, aconteça o que acontecer, tudo está bem”.


“Tudo é recebido apenas como uma lição da qual se pode obter crescimento e conhecimento, e embora talvez nós lutemos aparentemente por muitas coisas, nossas mentes podem não estar voltadas para as coisas em si mesmas, mas para o cumprimento do nosso dever, à medida que a expansão do nosso conhecimento nos dá mais percepção. Assim nós seremos como o oceano, com a superfície em ação, mas com a maior parte de nós calma – imóvel”. 

 
A justiça tarda, mas não falha, diz o ditado.

Não se pode escapar da lei do carma. E nenhuma ação boa ficará sem uma compensação adequada.

Mas as compensações cármicas não virão da forma que quisermos, nem no momento esperado.

É preciso deixar que o carma amadureça.

 
Textos compiladosa dos livros:
 “The Friendly Philosopher”, Robert Crosbie;
“O Poder da Sabedoria”, Carlos C. Aveline






Quando observamos a Natureza vemos que tudo acontece ciclicamente - Inverno, outono primavera, verão - pois é regida pelas Leis Divinas. Ao ser humano foi dado o livre arbítrio - podemos escolher e modificar nossas vidas, porém, respeitando e agindo de acordo com essas leis. Geralmente não agimos conscientemente, ou seja, em favor do todo; o nosso egoísmo nos leva, muitas vezes, a desarmonizar o que o Criador instituiu, para o nosso próprio bem. Pagamos caro! As consequências retornam para ser equilibradas. É a Lei da Ação e Reação. Aprendamos, pois, a deixar amadurecer nossas criações para que possamos colher bons frutos, no tempo certo. KyraKally

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