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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

T A O

Um Mestre Zen vive na vida comum, exatamente como todo mundo, mas vive de um modo extraordinário, com uma visão totalmente nova, com tremenda sensibilidade, com consciência alerta, observação e estado meditativo.
 
Esteja onde quer que você esteja, mas esteja de modo novo.
E qual é esse novo modo?
Seja não-competitivo.
Ser competitivo é ser mundano.
 
Não é uma questão de se viver no mundo ou de ir para as montanhas.
Você poderá ir para as cavernas e lá haverá outros santos vivendo em outras cavernas e haverá competição.
Então, eles estarão falando sobre quem tem mais poderes, quem pode jejuar mais, quem pode se deitar numa cama de pregos, quem é mais santo.
 
O Zen tem uma abordagem diferente. Ele diz: Esteja na vida – a vida não é errada.
Se algo está errado, está errado na sua visão.
Seu espelho da consciência está empoeirado.
Limpe-o! Crie mais claridade.
 
Se a ambição e a competição desaparecerem, então, não sobra nada no mundo.
Mas como a ambição e a competição podem desaparecer?
Nós continuamos criando novos meios.
Alguém está tentando ter mais dinheiro do que você e outro está tentando ter mais virtudes do que você.
 Qual é a diferença?
Alguém está tentando ser mais instruído do que você, outro está tentando ter mais caráter do que você.
 
É o mesmo desejo, o mesmo sonho, a mesma sonolência.
E as pessoas continuam nos seus sonhos.
Os sonhos mudam, mas as pessoas nunca acordam.
E você continua caindo neste ou naquele sonho, e continua perdendo-se na escuridão.
 
A questão é de acordar, não de mudar de sonhos, não de criar um novo sonho no lugar do velho.
 
Estão todos dormindo de modos diferentes, em diferentes posições, sonhando diferentes sonhos.
 
Você pode trocar a Bíblia pelo Gita ou o Alcorão, mas você é a mesma pessoa.
A menos que sua consciência passe por uma radical transformação, nada muda.
Você permanecerá mecânico, sua vida continuará a ser mecânica.
 
As pessoas vivem através dos hábitos, não através da consciência – as pessoas vivem mecanicamente.
 
A questão é como essa mecanicidade pode ser abandonada.
A questão é muito mais profunda do que os sintomas externos... As raízes têm que ser mudadas.
 
 
Osho 
 
 
 
Um Mestre Zen pode parecer um tolo, mas não é. Vive profundamente o que o momento traz para ele, com o físico, com o sentimento e com o pensamento. Silencioso e Observador envolve a totalidade do seu ser em cada acontecimento, nada passa desapercebido. "Se  uma  joia  cair  no  lago,  muitas pessoas cairão  na  agua  a  fim  de  recuperá-­la,  agitando-a  até que se torne  turva.  O  homem  sábio  espera  que  a  água  se acalme de modo  que  a   joia  venha  a  brilhar  naturalmente, por  si própria". É a Sabedoria do Silêncio Interno . KyraKally

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