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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

OS NOVOS MÉDIUNS


Os Canais Abertos de Televisão
Destroem a Capacidade de Pensar
 
 
 
Carlos Cardoso Aveline
 
 
O que é ser médium? 
 
A teosofia combate todas as formas de mediunidade. Ela define como médium aquela pessoa que deixa a sua    cabeça, o seu próprio cérebro e a sua consciência serem ocupados e dominados por uma inteligência alheia. 
 
Na maior parte dos casos, esta inteligência externa utiliza e manipula livremente a consciência do indivíduo com o objetivo de atingir os seus próprios fins, que - diga-se de passagem - raramente são legítimos.
 
Deste ponto de vista, o telespectador - o cidadão que assiste os canais abertos de televisão - é um “médium”, isto é, um in-consciente, alguém que desiste de ser responsável pelos seus próprios sentimentos e pensamentos.
 
Uma diferença básica entre o médium espírita e o "médium" televisivo é que, no segundo caso, não existem percepções extra-sensoriais - além do conhecido efeito hipnótico.  O ponto central em comum é que nos dois casos o cidadão renuncia à sua auto-consciência.
 
A cabeça do espectador - assim como a consciência do médium espírita - é ocupada por pensamentos, imagens  e raciocínios inteiramente alheios, mas, neste caso, as imagens e pensamentos são produzidos com  objetivos comerciais e para servir os interesses de  grupos econômicos cujo poder tem como base sofisticadas técnicas de dominação mental à distância. Para o "médium" da mídia , o "pai-de-santo" é o aparelho de televisão.
 
Teosofistas e estudantes de filosofia têm podido observar que as pessoas sujeitas à "mediunidade"  fabricada pelos canais abertos de televisão ficam em grande parte incapacitadas para todo e qualquer pensamento profundo - seja filosófico ou não. 
 
Em seguida, tais indivíduos - sem sequer saber que a sua capacidade intelectual foi  gravemente  reduzida por meios artificiais -  pensam, com frequência, que a teosofia e a filosofia são “demasiado teóricas” ou “excessivamente abstratas” ou “complicadas”.
 
A verdadeira causa de tal dificuldade de pensar sobre a vida ou de compreender filosofia está em um amplo processo coletivo de dominação mental para fins comerciais.   Trata-se da obstrução operacional das conexões cerebrais profundas, através de correntes de conexões  cerebrais superficiais que não possuem valor próprio nem significado real, e que são induzidas de fora para dentro por meios eletrônicos.
 
Uma vez, porém, interrompidos o hábito e a dependência da televisão, observa-se que em pouco tempo desaparece, no cidadão, a forte deficiência intelectual induzida pela dominação eletrônica da sua mente e das suas emoções.  
 
O  “médium” eletrônico readquire, então, contato com suas próprias emoções.  É reduzido, em sua consciência, o nível de ansiedade, que vinha sendo estimulada artificialmente. O indivíduo recomeça a pensar por si mesmo.  Ele volta à vida. Ele já não é apenas um fantoche. Não é um fantasma dominado por programações eletrônicas.  

Em seguida, os estudos de filosofia e teosofia passam a ser reconhecidos por ele como compreensíveis.  A alma do indivíduo desperta. Ele deixa de ser um objeto para ser - cada dia mais - o sujeito e o diretor da sua própria vida.


FONTE: www.FilosofiaEsoterica.com

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