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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A AGUDEZA E A INTENSIDADE
 DE SHAKESPEARE


“O poder é a escola do crime”

“O meu corpo é um jardim, a minha vontade o seu jardineiro.”

“Para algumas pessoas eu não mostro nem metade do que realmente sou. Não por medo, mas por não valer a pena mesmo.”

“A sabedoria e a ignorância se transmitem como doenças; daí a necessidade de se saber escolher as companhias.”

“As palavras são como os patifes desde o momento em que as promessas os desonraram. Elas tornaram-se de tal maneira impostoras que me repugna servir-me delas para provar que tenho razão.”

“O tempo é algo que não volta atrás. Por isso plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que lhe tragam flores.”

“Oh amor poderoso! Que as vezes faz de uma besta um homem, e outras, de um homem uma besta.”

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”

“O pensamento é escravo da vida, e a vida é o bobo do tempo.”

“Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente.”

“Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes.”

“Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente.”

“É melhor ser rei de teu silêncio do que escravo de tuas palavras.”

“Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos.”

“O diabo pode citar as Escrituras quando isso lhe convém.”

“Um homem que não se alimenta de seus sonhos, envelhece cedo.”





William Shakespeare








Harold Bloom diz que Shakespeare "entendia a alma humana como nenhum outro autor jamais entendeu. A razão para isso pode ter sido as circunstâncias em que escreveu sua obra. No século 16, Shakespeare era muito popular e encenava suas peças para todo tipo de pessoas. Nobres, letrados, prostitutas, gatunos e artesãos lotavam os teatros em busca de diversão. Entreter esse público, nada ordeiro ou silencioso, não era tarefa fácil e o jeito que Shakespeare encontrou foi representar no palco personagens com quem todos ali pudessem se identificar. “Os grandes gênios são espelhos nos quais os leitores acabam encontrando a si próprios".

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