“Não é apenas parte do objetivo da Busca tornar um homem sábio, disciplinado e, no sentido mais verdadeiro, uma pessoa prática, mas também um íntegro e equilibrado ser… A vida nos impulsiona na direção da conquista da totalidade – corpo, mente, sentimentos e intuição que deverão tornar-se um canal harmonioso, através do qual o Eu Superior poderá expressar–se sem obstruções.”
“Existem quatro funções distintas na personalidade humana, quatro atividades separadas na psique humana – pensar, sentir, querer e intuir. Estes quatro elementos da psique devem tornar-se ativos em seus níveis mais altos e, ao mesmo tempo, manterem-se equilibrados em suas atividades. De fato, todo o trabalho de “A Busca” percorrerá um longo caminho no desenvolvimento e equilíbrio das três faculdades mais usadas, e depois elas se tornarão iluminadas e obedientes à faculdade intuitiva. Quando apenas uma ou duas destas funções do ser estão ativas e as outras não, há uma falta de equilíbrio. Se o intelecto age sem guiança, confirmação, ou controle da intuição e da emoção, então ele certamente se enganará, cometerá erros, e chegará a conclusões erradas. Se a emoção ignora a razão e é indiferente à intuição, certamente se tornará um fantoche do seu egoísmo e vítima dos seus desejos. Se o ensinamento espiritual é trazido apenas para o intelecto ou apenas para as emoções, e não para a vontade, será nessa medida e nessa parte, estéril.
A maioria dos aspirantes tem um desenvolvimento desigual. Alguma parte da psique é deficiente. Um deles pode ser uma pessoa muito boa, e ao mesmo tempo, muito tola. Uma outra pode ser bastante intelectual, mas também pouco intuitiva. Cada iluminação, na medida em que ocorre, é um chamado para a reparação desta desigualdade, que aponta para a totalidade. O fato de poucas pessoas alcançarem essa harmonia da psique – na maioria a psique é uma mistura desordenada do desenvolvimento adulto em alguns aspectos, e o desenvolvimento infantil em outros – é mais uma razão para que o aspirante fervoroso se imponha a tarefa de examinar a si mesmo e o faça honradamente, de vez em quando, e que use os resultados desse exame com a intenção de educar-se para alcançar a totalidade. Cada vislumbre momentâneo do Eu Superior poderia conduzir a esse fim.”
“Portanto, para tornar-se consciente dessa luz (a imagem divina que está sempre presente em nós), o aspirante deve refinar emoções, governar instintos e, então, fortalecer o caráter. Ele deve começar a prática de exercícios místicos de introspecção, iniciar o estudo da metafísica da verdade e com esta autoeducação, adquirir conhecimento dos significados mais profundos do eu e da vida, das leis divinas e universais da evolução humana e do destino. Ele deve cultivar os sentimentos religiosos e as intuições místicas através de esforço regular de oração e meditação. O objetivo de toda esta árdua purificação é romper as correntes “dos pés da vontade e da mente” e assim dar-lhes a chance de se moverem livremente para o domínio do Eu Superior. Se ele for paciente e disposto a esperar, a resposta a todas as questões internas do coração do buscador serão encontradas um dia, desde que ele trabalhe nessa sua auto purificação enquanto espera.”
"A vida consiste de extremos. A vida é uma tensão entre os opostos. Para
ser exatamente no meio significa sempre estar morto. O meio é apenas
uma possibilidade teórica; só de vez em quando você está no meio, como
uma fase passageira. É como andar em uma corda bamba; você nunca pode
estar exatamente no meio, por qualquer período de tempo. Se você tentar,
você vai cair."
"Se você pode amar e se você pode rir, totalmente, de todo coração, sua
vida se tornará uma tal felicidade e uma bênção, não só para si mesmo,
mas para todos os outros. Você vai ser uma bênção para o mundo. "
"A cada momento há a possibilidade de ser total. Seja o que for que
esteja fazendo, fique tão completamente absorto, de modo que a mente não
pense nada, esteja simplesmente ali, seja apenas uma presença. E mais e
mais totalidade virá para você e o sabor da totalidade o tornará cada
vez mais e mais capaz de ser total.
Procure perceber quando você não está sendo total. Esses são os momentos
que precisarão ir sendo abandonados pouco a pouco. Quando você não é
total... sempre que você estiver na cabeça -- pensando, refletindo,
fazendo cálculos, sendo astuto, achando soluções engenhosas --, você não
é total. Pouco a pouco, vá se descartando desses momentos. Trata-se
apenas de um velho hábito. Hábitos são difíceis de se deixar. Mas eles
morrem certamente -- se a pessoa persiste, eles morrem."
"Estas três mulheres estão suspensas no ar, livres e brincalhonas, porém
alertas e interdependentes. Num número de trapézio, ninguém pode
permitir-se estar um pouquinho "ausente", mesmo por uma fração de
segundo. E é essa atitude de atenção total ao momento presente, que está
representada aqui."
"Podemos sentir que há coisas demais para fazer ao mesmo tempo, e ficar
hesitando ao tentar fazer um pouquinho aqui, um pouquinho ali, em vez de
fazer uma coisa de cada vez e até o fim. Pode ser, também, que
acreditemos que o que cabe a nós fazer é algo "chato", porque nos
esquecemos de que o que importa não é o que fazemos, mas a maneira como o
fazemos.
Desenvolver a capacidade de estar presente por inteiro ao responder ao
que quer que surja, da forma como vier, é um dos maiores presentes que
você pode dar a si mesmo. Dar um passo de cada vez ao longo da vida,
dedicando a cada um deles a sua total atenção e energia, pode trazer uma
grande e nova vitalidade e criatividade a tudo o que você faz."
Viver em Paz “..Vivei em paz…” Paulo, (II CORÍNTIOS. 13:11.)
Uns acusam, outros choram.
Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.
Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.
Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.
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