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terça-feira, 5 de janeiro de 2021

 I  M  A  G  I  N  A  Ç  à O

 

Primeira coisa pela manhã, imagine-se tremendamente feliz. Saia da cama com um humor muito feliz; radiante, borbulhante, expectante; como se algo perfeito, de infinito valor, fosse acontecer hoje.

Levante-se da cama com um humor bem positivo e esperançoso, com o sentimento de que esse dia não vai ser um dia comum, que algo excepcional, extraordinário, está esperando por você; algo que está bem perto. Tente e lembre-se disso sempre que puder durante o dia todo.

Dentro de sete dias você verá que todo seu padrão, todo seu estilo, toda sua vibração, mudou.

Quando você for dormir à noite, apenas imagine que você está caindo nas mãos divinas... como se a existência inteira estivesse acalentando você, você está no colo dela, adormecendo.

Simplesmente visualize isso e adormeça. Uma coisa para completar é que você deve prosseguir imaginando e permita que o sono venha, para que a imaginação entre no sono; eles estarão sobrepostos.

Não imagine qualquer coisa negativa, porque se as pessoas que possuem uma capacidade imaginativa imaginarem coisas negativas, elas começarão a acontecer. Se você pensa que você vai adoecer, você vai ficar doente. Se você pensa que alguém vai ser rude com você, ele será. Sua própria imaginação irá criar a situação.

Assim, se uma ideia negativa vier, mude imediatamente com uma atitude positiva. Diga não à ela. Deixe-a imediatamente; jogue-a fora.

Dentro de uma semana você começará a sentir que você estará ficando muito feliz; sem absolutamente nenhum motivo.

Osho
https://www.osho.com



Pergunta: Qual a espécie correta de imaginação? Se devemos viver inteiramente no presente, que lugar tem a imaginação, verificando-se que sua qualidade principal é a de vaguear no tempo e no espaço?
 
Krishnamurti: A imaginação só tem valor se for impessoal. Porém, raramente acontece a imaginação impessoal. Acha-se tingida pelos nossos próprios desejos e assim, tudo quanto percebe colore e atrai para a consolação do desejo. A imaginação impessoal tem por detrás de si o desejo de examinar todas as coisas com clareza, abertamente; e quando faz isto, liberta-se do tempo e do espaço. O tempo e o espaço existem somente por causa das limitações do indivíduo. Porém, quando não mais existe limitação, a imaginação pode perceber todas as coisas, e por isso fica liberta do tempo e do espaço. 
 
Krishnamurti
http://pensarcompulsivo.blogspot.com


Imaginar é uma coisa, e perceber o que é é outra

Imaginar é uma coisa, e perceber o que é é outra, mas as duas estão ligadas. É fácil perceber o que é, mas libertar-se dele é outra coisa; pois a percepção é encoberta pelo julgamento, a comparação, o desejo. Perceber sem a interferência do censor é difícil. A imaginação constrói a imagem do ego, e o pensamento funciona então dentro de suas sombras. A partir deste conceito cresce o conflito entre o que é e o que deveria ser, o conflito da dualidade. A percepção do fato e a ideia sobre o fato, são dois estados inteiramente diferentes, e só a mente que não está limitada pela opinião, por valores comparativos, é capaz de perceber o que é verdade.

        Krishnamurti
        legacy.jkrishnamurti.org


Conversando e aprendendo com os sentimentos …

“Houve um tempo em que fugia do medo, então o medo me controlava. Até que aprendi a segurar o medo como um recém-nascido, ouvi-lo, mas não ceder. Honrá-lo, mas não o adorar. O medo não podia mais me impedir. Eu entrei com coragem na tempestade. Ainda tenho medo, mas ele não me tem.

Houve um tempo em que eu tinha vergonha de quem eu era.

Eu convidei a vergonha para o meu coração. Eu a deixei queimar. Ela me disse: “Estou apenas tentando proteger sua vulnerabilidade. Eu agradeci à vergonha, e entrei na vida de qualquer maneira, sem vergonha, com a vergonha como minha amante.

Houve um tempo em que tive muita tristeza enterrada bem no fundo. Eu a convidei para sair e brincar. Eu chorei oceanos.

Os meus canais lacrimais estavam secos. E eu encontrei a alegria ali mesmo. Bem no centro da minha tristeza. Foi o desgosto que me ensinou a amar.

Houve um tempo em que tinha ansiedade.

Uma mente que não parava. Pensamentos que não silenciavam. Então parei de tentar silenciá-los. E eu larguei da mente fui para a terra, para a lama. Onde fui abraçado fortemente como uma árvore, inabalável, segura.

Houve um tempo em que a raiva queimou nas profundezas.

Eu chamei a raiva para a luz de mim mesmo. Eu senti seu poder chocante. Eu deixei meu coração bater e meu sangue ferver. Escutei, finalmente. E ela gritou: “Respeite-se ferozmente agora!”. “Fale a sua verdade com paixão!” “Diga não quando você quer dizer não!” “Ande o seu caminho com coragem!” “Que ninguém fale por você!” A raiva se tornou uma amiga sincera. Um guia sincero. Uma linda criança selvagem.

Houve um tempo em que a solidão me tomou profundamente.

Eu tentei me distrair e me entorpecer. Corri para pessoas, lugares e coisas. Até fingi que estava “feliz”. Mas logo eu não pude correr mais. E eu caí no coração da solidão. E eu morri e renasci em uma requintada solidão e quietude.

Isso me conectou a todas as coisas. Então eu não estava só, mas sozinho com toda a vida. Meu coração Um com todos os outros corações.

Houve um tempo em que fugia de sentimentos difíceis.

Agora, eles são meus conselheiros, confidentes, amigos,

e todos eles têm um lar em mim e todos eles me pertencem e têm dignidade. Eu sou sensível, suave, frágil, meus braços envolveram todos os meus filhos internos. E na minha sensibilidade, poder. Na minha fragilidade, uma presença inabalável. Nas profundezas das minhas feridas, no que eu tinha chamado de “escuridão”, eu encontrei uma luz ardente. “Isso me guia agora em batalha.”

Texto de Jeff Foster (1980), astrofísico inglês (Cambridge)
https://www.vacomalma.com.br

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