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quarta-feira, 13 de maio de 2020

O  S  H  O     Z  E  N     T  A  R  O  T

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É preciso ter em mente estas três coisas: o amor de nível inferior é o sexo – este é físico– e o refinamento maior do amor é a compaixão. O sexo encontra-se abaixo do amor, a compaixão está acima dele; o amor fica exatamente no meio. Bem pouca gente sabe o que é o amor. Noventa e nove por cento das pessoas, infelizmente, pensa que sexualidade é amor – não é. A sexualidade é por demais animal; certamente, ela contém o potencial para transformar-se em amor, mas ainda não é amor, apenas potencial… Se você se tornar consciente e alerta, meditativo, então o sexo poderá ser transformado em amor. E se a sua atitude meditativa tornar-se total, absoluta, o amor poderá ser transformado em compaixão. O sexo é a semente, o amor é a flor, compaixão é a fragrância. Buda definiu a compaixão como sendo “amor mais meditação”. Quando o seu amor não é apenas um desejo pelo outro, quando o seu amor não é apenas uma necessidade, quando o seu amor é um compartilhar, quando seu amor não é de um pedinte, mas de um imperador, quando o seu amor não está pedindo nada em troca, mas está pronto para dar apenas -dar só pela total alegria de dar –, então, acrescente a meditação a ele, e a pura fragrância é exalada. Isso é compaixão; compaixão é o fenômeno mais elevado. (OshoZen, Zest, Zip, Zap and Zing)


Comentário:
 
Aquilo que chamamos de amor é na verdade todo um espectro de modos de se relacionar, abrangendo desde a terra até o céu. No nível mais terreno, o amor é a atração sexual. Muitos de nós continuamos presos nesse nível, porque o condicionamento a que fomos submetidos sobrecarregou nossa sexualidade com toda sorte de expectativas e de repressões. Na verdade, o maior “problema” do amor sexual é que ele nunca perdura. Só quando aceitamos tal fato é que podemos celebrá-lo pelo que ele realmente é – dar as boas-vindas a seu aparecimento, e dizer adeus com gratidão quando ele se vai. Então, à medida que vamos amadurecendo, podemos vivenciar o amor que existe além da sexualidade, e que honra a individualidade singular do outro. Começamos a compreender que o nosso parceiro funciona frequentemente como um espelho, refletindo aspectos desconhecidos do nosso ser mais profundo, e ajudando-nos a tornarmo-nos completos em nós mesmos. Esse amor é baseado na liberdade, não em expectativas nem na necessidade. Em suas asas, somos levados, cada vez mais alto em direção ao amor universal, que vivencia tudo como uma coisa só.


O Tarot Zen de Osho não é um Tarô tradicional no sentido de lidar com predições. Ele espelha o momento presente, sem julgamento ou comparação. Ele é um chamado para o despertar, para sintonizarmos a sensibilidade, a intuição, a compaixão, a receptividade, a coragem e a individualidade. 

https://oshoemportugues.wordpress.com
 
  

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