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domingo, 21 de outubro de 2018

 A RECOMPENSA 
EM INFELICIDADE



A miséria tem muitas coisas para lhe oferecer que a felicidade não pode dar. De fato, a felicidade tira muitas coisas de você. A felicidade tira tudo aquilo que você sempre teve, tudo aquilo que você sempre foi, a felicidade lhe destrói.
 
A miséria nutre seu ego e a felicidade é basicamente um estado sem ego. Este é o problema, o ponto crucial do problema. Eis porque as pessoas acham muito difícil serem felizes.

Eis porque milhões de pessoas no mundo tem que viver na miséria... decidiram viver na miséria. Ela lhes dá um ego muito muito cristalizado. Sendo miserável, você é Feliz, mas você não é. Na miséria, a cristalização; na felicidade, a dissolução; você fica dissolvido.

Se isso for entendido, então as coisas ficam muito claras. A miséria lhe torna especial. Felicidade é um fenômeno universal, não há nada especial sobre ela. As árvores são felizes e os animais são felizes e os pássaros são felizes. Toda existência é feliz, exceto o homem. Sendo miserável, o homem se torna muito especial, extraordinário.

A miséria torna você capaz de atrair a atenção das pessoas. Quando você é miserável você é assistido, simpatizado, amado. Todo mundo começa a cuidar de você. Quem vai querer magoar uma pessoa miserável? Quem tem ciúmes de uma pessoa miserável? Quem vai querer ser contra uma pessoa miserável? Isso poderia ser muito maldoso.

A pessoa miserável é cuidada, amada, assistida. Há um grande investimento na miséria. Se a esposa não for miserável o marido simplesmente tende a esquecê-la. Se ela for miserável o marido não pode se permitir a negligenciá-la. Se o marido for miserável toda a família, a esposa, as crianças, estão ao seu redor, preocupados com ele; isso dá grande conforto. A pessoa sente que ela não está só, a pessoa tem uma família... amigos...

Quando você está doente, depressivo, na miséria, os amigos vêm visitá-lo, vêm confortá-lo, vêm consolá-lo. Quando você está feliz, os mesmos amigos ficam com ciúmes de você. Quando você está realmente feliz, você vai ver que o mundo todo se voltou contra você. 
 
Ninguém gosta de uma pessoa feliz, porque a pessoa feliz fere os egos dos outros.

Os outros começam a sentir, “Então você ficou feliz e nós ainda estamos rastejando na escuridão, na miséria e no inferno. Como você ousa ser feliz quando estamos todos em tal miséria!”

É claro que o mundo consiste de pessoas miseráveis e ninguém é bastante corajoso para ir contra o mundo inteiro; é muito perigoso, arriscado demais. É melhor se apegar à miséria, isso mantém você como parte da multidão. Feliz, você é um indivíduo; miserável, você é parte da multidão – Hindu, Maometano, Cristão, Indiano, Árabe, Japonês.

Feliz? Você sabe o que a felicidade é? Ela é Hindu, Cristã, Maometana?
 
A felicidade é simplesmente felicidade. A pessoa é transportada para um outro mundo. A pessoa não faz mais parte do mundo que a mente humana criou, a pessoa não é mais parte do passado, da feia história. A pessoa não é mais absolutamente parte do tempo. Quando você está realmente feliz, alegre, o tempo desaparece, o espaço desaparece.

Albert Einstein disse que no passado os cientistas costumavam pensar que haviam duas realidades – tempo e espaço. Mas ele disse que essas duas realidades não são duas – elas são duas faces de uma única realidade. Dessa forma ele cunhou a palavra espaçotempo, uma única palavra. O tempo não é nada mais senão a quarta dimensão do espaço.

Einstein não era um místico, senão ele poderia ter introduzido a terceira realidade também – o transcendental, nem espaço nem tempo. Isso também está lá, eu o chamo de testemunha. E uma vez que esses três estão lá, você tem toda a trindade. Você tem todo o conceito do trimúrti, as três faces do divino. Assim você tem todas as quatro dimensões. A realidade é quadrimensional: três dimensões de espaço e a quarta dimensão do tempo.

Mas há algo mais, que não pode ser chamado de quinta dimensão, porque não é a quinta realidade, é o todo, o transcendental.
 
Quando você está feliz você começa a se mover para o transcendental.

Isso não é social, isto não é tradicional, não tem nada a ver com a mente humana, de forma alguma.
 
 
Osho
https://www.osho.com/pt 
 
 
 

A felicidade não pode ser perseguida

 
O que você quer dizer com felicidade? Alguns dirão que felicidade consiste em conseguir o que você quer. Você quer um carro, o consegue e fica feliz. Eu quero um sari ou roupas; eu quero ir à Europa e, se posso, fico feliz. Quero ser o maior político e se o conseguir fico feliz; se não o conseguir, fico infeliz. Assim, o que você chama de felicidade é conseguir o que quer, realização ou sucesso, se tornar nobre, conseguir alguma coisa que você quer. Enquanto quiser alguma coisa e puder consegui-la, você se sente perfeitamente feliz; você não fica frustrado, mas se não conseguir o que quer, então a infelicidade começa. Todos nós estamos interessados nisto, não só o rico e o pobre. Tanto o rico quanto o pobre querem conseguir alguma coisa para si mesmos, para suas famílias, para a sociedade; e se eles forem impedidos, interrompidos, ficarão infelizes. Não estamos discutindo, não estamos dizendo que o pobre não consegue ter o que quer. Não é esse o problema. Estamos tentando descobrir o que é felicidade; e se felicidade é uma coisa da qual você está consciente. No momento em que você está consciente de que é feliz, que você tem muito, isso é felicidade? No momento em que você está consciente de que é feliz, não é felicidade, é? Então você não pode ir atrás da felicidade. No momento em que você está consciente de que é humilde, você não é humilde. Então a felicidade não é uma coisa a ser perseguida; ela chega. Mas se você a procura, ela se vai. 
 
 J. Krishnamurti, The Book of Life
http://legacy.jkrishnamurti.org 
 
 
 
Em 1960, o jornalista Gordon Young perguntou a Carl Gustav Jung: “O que você considera ser mais ou menos os básicos fatores que fazem a felicidade na mente humana ? ”

Jung respondeu com cinco elementos :
 
1.  Boa saúde física e mental;
 
2. Boas relações pessoais e íntimas , como os do casamento, da família e amizades;
 
3. A faculdade de perceber a beleza na arte e na natureza;
 
4. Padrões de vida razoáveis e trabalho satisfatório;
 
5 . Um ponto de vista filosófico ou religioso capaz de lidar com sucesso com as vicissitudes da vida.

Jung, sempre consciente do paradoxo, acrescentou: Todos os fatores que são geralmente assumidos para fazer a felicidade pode, em determinadas circunstâncias,  produzir o contrário. Não importa como ideal a sua situação possa ser, ela não garante necessariamente a felicidade.
 
 
 
http://www.psicologiamsn.com
 
 

Ninguém tem o poder de torná-lo infeliz ou miserável. Nós fazemos isso principalmente por nós mesmos.  felicidade é a nossa verdadeira natureza. A tristeza vem, sobretudo, através do hábito e através da identificação com o eu pessoal. Nós podemos estar felizes a cada momento mas, devido ao hábito, optamos por nos concentrar no que nos torna infelizes e assim perdemos ou escondemos a nossa alegria natural.
 
Desenvolva a excelente atitude de gratidão para com toda a existência. Ignore pensamentos triviais, preocupações e problemas - os amargos e os doces. Instantaneamente, você começará a sentir-se erguido em seu espírito e em pouco tempo você começará a ver a vida através de olhos mais brilhantes, mais sábios e mais carinhosos.
 
Começe hoje.


Mooji
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