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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

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QUANDO A DOR CHEGAR...



Nunca tenha medo das lágrimas. A assim chamada civilização fez você temer muito as lágrimas. Isso criou uma espécie de culpa em você. Quando as lágrimas chegam você começa a se sentir embaraçado. Você começa a sentir, “O que os outros irão pensar? Sou um homem e estou chorando! Isso parece tão feminino e infantil. Isso não devia ser assim”. Você bloqueia essas lágrimas... e você mata algo que estava crescendo em você.

As lágrimas são muito mais belas do que qualquer coisa que você tenha, porque as lágrimas procedem do transbordamento do seu ser. Lágrimas não são necessariamente de tristeza; às vezes elas resultam de grande alegria e às vezes resultam de uma grande paz e às vezes do êxtase e do amor. De fato, elas não têm nada a ver com tristeza ou com felicidade. Qualquer coisa que agita demasiadamente seu coração, qualquer coisa que se apossa de você, qualquer coisa que é demais, que você não tem como conter e isso começa a transbordar; isso traz lágrimas.

Aceite-as com grande alegria, desfrute-as, alimente-as, dê a elas boas vindas, e através das lágrimas você saberá como orar.

Através das lágrimas você saberá como ver. Olhos cheios de lágrimas são capazes de enxergar a beleza da vida e as bênçãos dela.   (Osho)

Observe o correr da água. Se encontra buracos no caminho, ela os enche e segue fluindo. Quando tropeça com rochas ou colinas, ela os rodeia e segue seu caminho.
Assim deve ser a prática para encontrar seu verdadeiro eu.  (Daehaeng Sunim)

Mesmo se estamos doentes ou com dores, ainda sabemos que sensação é sensação, mente é mente. Conhecemos estados dolorosos e confortáveis, mas não nos identificamos com eles. Ficamos apenas em paz: a paz além do conforto e da dor.  (Ajahn Chah)

Aquele que conhece -  A observação vigilante é o saber ou a presença da mente. Nós ponderamos e investigamos o tempo todo, em todas as posições. Praticando dessa forma, a sabedoria surge. Quando uma impressão mental que gostamos surge, nós assim a reconhecemos, não a consideramos algo substancial. É apenas felicidade. Quando a tristeza surge, sabemos que é uma satisfação na dor, que não é o caminho do praticante meditação.
 
Se formos espertos, nós não nos apegaremos, deixaremos as coisas serem como são. Nós nos tornaremos “aquele que conhece”.   (Ajahn Chah)

Aquiete a mente! 
Quando a mente está quieta, você não se importa.
Observando, olhando, vendo, mas não reagindo.
Você senta em silêncio observando seus pensamentos.
Observando...
Observando...
E os deixa em paz.
Você não tenta mais mudar nada.
Você para de seguir seus padrões de pensamento.
O que quer que venha até você, simplesmente deixe passar!
Você não acompanha mais seus pensamentos.
(Robert Adams )

Não reaja! Não mude ninguém. Não mude nada. Não reaja a ninguém, não reaja a nada. Não viva no passado e não se preocupe com o futuro. Fique no eterno agora, onde tudo está bem. Afinal você é eu e eu sou você. Não há diferença. Não reaja ao mundo. Não reaja ao seu próprio corpo. Nem mesmo reaja aos seus próprios pensamentos. Aprenda a tornar-se a testemunha. Aprenda a ficar quieto.  (Robert Adams)


A tristeza é... mágoa, incerteza, o sentimento de completa solidão. Existe a tristeza da morte, a tristeza de não se conseguir preencher a si mesmo, a tristeza de não se ser reconhecido, a tristeza de amar e não se ser correspondido. Há inúmeras formas de tristeza, e parece-me que sem compreendermos a tristeza, não poderá haver um fim para o conflito, para o sofrimento, para a labuta diária da corrupção e da deterioração...

Existe a tristeza consciente, e existe também a tristeza inconsciente, a tristeza que parece não ter qualquer base, nenhuma causa imediata. A maioria de nós conhece a tristeza consciente, e também sabe como lidar com ela. Ou fugimos dela através da crença religiosa ou racionalizamo-la, ou tomamos qualquer tipo de droga, intelectual ou física; ou perdemo-nos em palavras, diversões, entretenimento superficiais. Fazemos tudo isto, e ainda assim não conseguimos fugir à tristeza consciente.

Depois, há a tristeza inconsciente que herdámos ao longo dos séculos. O homem procurou sempre ultrapassar esta coisa extraordinária chamada tristeza, mágoa, sofrimento; mas mesmo quando estamos superficialmente felizes e temos tudo o que desejamos, lá no fundo do inconsciente permanecem as raízes da tristeza. Portanto, quando falamos do fim da tristeza, estamos a referir-nos ao fim de toda a tristeza, tanto a consciente como a inconsciente. Para terminar com a tristeza, temos de ter uma mente muito clara e muito simples. A simplicidade não é uma mera ideia. Ser simples exige uma grande dose de inteligência e de sensibilidade.  (Krisnhamurti )
 
 
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