SOBRE OS JULGAMENTOS
Eu tenho julgamentos,
mas não sou crítico.
Não julgo os julgamentos como "verdadeiros" ou
"certos",
isso é tudo. Eles são apenas pensamentos inocentes,
passando
através da consciência. Eles são apenas opiniões, perspectivas, maneiras
de ver, que estão sempre mudando.
Eles não são errados, ou prejudiciais
em si mesmos.
Eles não são "fatos indiscutíveis".
Quando nós acreditamos
que nossos julgamentos
são "realidade", quando nós confundimos nosso
julgamentos com a cena completa, nós deixamos de escutar,
deixamos de
estar curiosos, deixamos de prestar atenção
ao que está vivo naquele
momento. Nós reduzimos algo
que está vivo e sempre mudando a uma "coisa"
,
a um simples objeto. Nós nos tornamos rígidos,
inflexíveis, e até
mesmo arrogantes.
Nós "sabemos". Este é o princípio da violência.
O truque é não se livrar
de todo o julgamento,
ou julgar os julgamentos como sendo "ruins" ou
de
"não espirituais", ou fingir não ter julgamentos,
mas ver os
julgamentos como sendo apenas julgamentos.
Então, você não é mais
o juiz, não mais o crítico por natureza, mas você é consciência
compassiva dos julgamentos,
assim que eles surgem, ficam por um tempo, e
passam.
Você não tem uma natureza fixa. Você está vivo.
Você compreende que você
não tem julgamentos;
você não causa seu surgimento. Você simplesmente
permite
que todos os julgamentos venham e vão espontaneamente
em sua
amorosa e receptiva consciência,
você não se apega a eles ou
os empurram para longe -
ou os confunde como sendo a realidade.
E não se esqueça, julgar os julgamentos como sendo
"ruins" ou "errados" é o maior julgamento de todos!
Jeff Foster
"Eu tenho julgamentos,
mas não sou crítico". A grande maioria de nós é crítica. Quer queiramos ou não estamos sempre conceituando pessoas ou coisas de acordo com as nossas expectativas; é um péssimo hábito, por isso precisamos modificá-lo. A melhor forma é permitir que esses "julgamentos" se apresentem na tela de nossa mente e possamos permanecer "não mais como juiz, não mais como crítico por natureza..." e sim como observadores, pois o observador "não tem uma natureza fixa", está fora dos acontecimentos e "não se apega a eles ou
os empurra para longe - ou os confunde como sendo realidade". Assim, à luz da Graça Divina, que está sempre presente em nós, que os julgamentos venham e vão sem ancorarem em nós. KyraKally
Nenhum comentário:
Postar um comentário