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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

SOBRE OS JULGAMENTOS

Eu tenho julgamentos, mas não sou crítico. 
Não julgo os julgamentos como "verdadeiros" ou "certos", 
isso é tudo. Eles são apenas pensamentos inocentes, 
passando através da consciência. Eles são apenas opiniões, perspectivas, maneiras de ver, que estão sempre mudando. 
Eles não são errados, ou prejudiciais em si mesmos. 
Eles não são "fatos indiscutíveis".

Quando nós acreditamos que nossos julgamentos 
são "realidade", quando nós confundimos nosso julgamentos com a cena completa, nós deixamos de escutar, 
deixamos de estar curiosos, deixamos de prestar atenção
 ao que está vivo naquele momento. Nós reduzimos algo 
que está vivo e sempre mudando a uma "coisa" , 
a um simples objeto. Nós nos tornamos rígidos, 
inflexíveis, e até mesmo arrogantes. 
Nós "sabemos". Este é o princípio da violência.

O truque é não se livrar de todo o julgamento, 
ou julgar os julgamentos como sendo "ruins" ou 
de "não espirituais", ou fingir não ter julgamentos, 
mas ver os julgamentos como sendo apenas julgamentos. 
Então, você não é mais o juiz, não mais o crítico por natureza, mas você é consciência compassiva dos julgamentos, 
assim que eles surgem, ficam por um tempo, e passam. 
Você não tem uma natureza fixa. Você está vivo.

Você compreende que você não tem julgamentos; 
você não causa seu surgimento. Você simplesmente permite 
que todos os julgamentos venham e vão espontaneamente 
em sua amorosa e receptiva consciência, 
você não se apega a eles ou os empurram para longe - 
ou os confunde como sendo a realidade.

E não se esqueça, julgar os julgamentos como sendo 
"ruins" ou "errados" é o maior julgamento de todos!
 
Jeff  Foster 
 
 
"Eu tenho julgamentos, mas não sou crítico". A grande maioria de nós é crítica. Quer queiramos ou não estamos sempre conceituando pessoas ou coisas de acordo com as nossas expectativas; é um péssimo hábito, por isso precisamos modificá-lo. A melhor forma é permitir que esses "julgamentos" se apresentem  na tela de nossa mente e possamos permanecer "não mais como juiz, não mais como crítico por natureza..." e sim como observadores, pois o observador "não tem uma natureza fixa", está fora dos acontecimentos e "não se apega a eles ou os empurra para longe - ou os confunde como sendo realidade". Assim, à luz da Graça Divina, que está sempre presente em nós, que os julgamentos venham e vão sem ancorarem em nós. KyraKally

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