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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

À LUZ DO TAO...

 Quando olhamos as coisas à luz do Tao,

nada é melhor, nada é pior,
cada coisa, vista à sua própria luz,
manifesta-se a seu próprio modo.

Pode parecer "melhor"
do que é comparável a ele
em seus próprios termos,
mas em termos do todo
nada torna-se "melhor".

Se você medir as diferenças,
o que é maior do que outra coisa é "grande"
o que é menor do que algo é "pequeno",
assim, todo o cosmos é um grão de arroz,
e a ponta do fio de cabelo
é tão grande quanto a montanha -
Esta é a vida relativa.

Você pode romper muralhas com barras metálicas,
mas não pode com elas, tapar buracos.
 
Todas as coisas têm diferentes utilidades.
 
Cavalos de raça podem viajar cem milhas por dia,
mas não podem caçar ratos
como os cachorros ou as doninhas;
todas as criaturas possuem dons próprios.
 
A coruja de cornos brancos pode pegar pulgas à meia noite
e distinguir a ponta de um fio de cabelo;
mas, de dia, ela fica imóvel, inútil,
e nem mesmo pode ver uma montanha.
 
Todas as coisas possuem diferentes capacidades.

Consequentemente,
aquele que quiser possuir
o certo,
sem o errado,
a ordem sem a desordem,
não percebe os princípios,
do céu e da terra.
 
Não percebe como as coisas se unem.

Pode um homem apegar-se apenas ao céu
e nada saber da terra?
São correlatos: conhecer um
é conhecer o outro.
Recusar um,
é recusar a ambos.
 
Thomas Merton em a Via de Chuang Tzu
 
Falam o tempo todo sobre o equilíbrio dos opostos, o caminho do meio... Suponho que o Pai nos deu os ingredientes e cabe a nós, seus filhos amados, encontrar a maneira correta de juntá-los, separá-los ou mesmo misturá-los. São aspectos de um só princípio e quando compreendê-los através da sabedoria espiritual e da justiça divina saberemos como movimentá-los em nossas vidas. KyraKally


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