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segunda-feira, 19 de julho de 2021

QUANDO VOCÊ CONSEGUE SUPERAR


Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na bênção de Deus que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades. Elas serão uma prova de sua capacidade e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego. Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição. Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver. Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais. Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar. Uns queriam ter voz bonita; outros, falar. Uns queriam silêncio; outros, ouvir. Uns queriam sapato novo; outros, ter pés. Uns queriam um carro; outros, andar. Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe. Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera; a inferior, julga; a superior, alivia; a inferior, culpa; a superior, perdoa; a inferior, condena.
 
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!
 
Chico Xavier
http://bloggdoteosofista.blogspot.com
 
 
Superação das Dificuldades

Em 1962, o médium Divaldo Franco passou por uma grande provação, ficando vários dias sem condições de conciliar o sono, hora nenhuma, o que lhe trouxera constante dor de cabeça. Numa ocasião, não suportando mais, quando Joanna (mentora espiritual) lhe apareceu, ele lhe falou:

– Minha irmã, a senhora sabe que eu estou passando por um grande problema, uma grande injustiça, e não me diz nada?

– Por isso mesmo eu não te digo nada, porque é uma injustiça. E como é uma injustiça, não tem valor, Divaldo. Tu é quem está dando valor e quem dá valor à mentira, deve sofrer o efeito da mentira. Por que, se tu sabes que não é verdade, por que estás sofrendo? Eu não já escrevi por tuas mãos: “Não valorizes o mal”? Não tenho outro conselho a dar-te.

– Mas, minha irmã, pelo menos me diga umas palavras de conforto moral, porque eu não tenho a quem pedir...

Então, ela falou:

– Vou dar-te palavras de conforto. Não esperes muito.

E contou-lhe a seguinte parábola:

– Havia uma fonte pequena e insignificante, que estava perdida num bosque. Um dia, alguém, por ali passando, com sede, atirou um balde e retirou água, sorvendo-a em seguida, e se foi. A fonte ficou tão feliz que disse de si para consigo:

– Como eu gostaria de poder dessedentar os viandantes, já que sou uma água preciosa!

E orou a Deus:

– Ajuda-me a dessedentar!

Deus deu-lhe o poder. A fonte cresceu e veio à borda. As aves e os animais começaram a sorvê-la e ela ficou feliz.

A fonte propôs:

– Que bom é ser útil, matar a sede. Eu gostaria de pedir a Deus que me levasse além dos meus limites, para umedecer as raízes das árvores e correr a céu aberto.

Veio então a chuva, ela transbordou e tornou-se um córrego. Animais, aves, homens, crianças e plantas beneficiaram-se dela.

A fonte falou:

– Meu Deus, que bom é ser um córrego! Como eu gostaria de chegar ao mar!
E Deus fez chover abundantemente, informando:
 
– Segue, porque a fatalidade dos córregos e dos rios é alcançar o delta e atingir o mar. Vai!

E o riacho tornou-se um rio, o rio avolumou as águas. Mas, numa curva do caminho, havia um toro de madeira. O rio encontrou o seu primeiro impedimento. Em vez de se queixar, tentou passar por baixo, contornar, mas o toro de madeira cerceava-lhe os passos. Ele parou, cresceu e o transpôs tranquilamente. Adiante, havia seixos, pequeninas pedras que ele carregou e outras imovíveis, cujo volume ele não poderia remover. Ele parou, cresceu e as transpôs, até que chegou ao mar.

Compreendeste?

– Mais ou menos.

– Todos nós somos fontes de Deus – disse ela. – E como alguém um dia bebeu da linfa que tu carregavas, pediste para chegar até à borda, e Deus, que é amor, atendeu-te. Quisestes atender aos sedentos, e Deus te mandou os Amigos Espirituais para tanto. Desejaste crescer, para alcançar o mar, e Deus fez que a Sua misericórdia te impelisse na direção do oceano. Estavas feliz.

Agora, que surgem empecilhos, por que reclamas? Não te permitas queixas. Se surge um impedimento em teu caminho, cala, cresce, transpõe-no, porque a tua fatalidade é o mar, se é que queres alcançar o oceano da Misericórdia Divina. Nunca mais lamentes a respeito de nada.

*Parábola contada pelo espírito Joanna de Ângelis a Divaldo Franco

FRATERLUZ - Fraternidade Espírita Luz do Cristianismo

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