O AMOR USUAL E O AMOR REAL
O amor não significa o que normalmente
se entende pela palavra. O amor usual é apenas um disfarce;
algo mais
está oculto por trás dele.
O amor real é um fenômeno
totalmente diferente.
O amor usual é uma exigência, o real é um
compartilhar.
Ele conhece a alegria do dar e nada conhece do exigir.
O amor usual finge demais. O
amor real é, nunca finge;
ele simplesmente é. O amor usual se torna
enjoativo, açucarado, chato, o que se chama de amor piegas.
Ele é
enjoativo, nauseante. O amor real alimenta;
ele fortalece a sua alma.
O amor usual alimenta somente o
seu ego —
não o você real, mas o irreal. Lembre-se: o irreal
sempre
alimenta o irreal, e o real alimenta o real.
Torne-se um servo do amor real, e
isso significa
tornar-se um servo do amor em sua pureza suprema.
Dê,
compartilhe tudo o que você tiver, compartilhe
e tenha prazer com esse
compartilhar.
Não ame como se fosse uma
obrigação,
pois assim toda a alegria vai embora.
E nunca sinta que você
está obrigando o outro
a dar algo em troca, nem mesmo por um único
instante.
O amor nunca pede nada em troca. Pelo contrário,
quando alguém
recebe seu amor, você se sente grato.
O amor fica agradecido por ter
sido recebido.
O amor nunca espera recompensa
nem agradecimento.
Se o agradecimento é feito, o amor sempre
é pego de
surpresa. Essa é uma agradável surpresa,
pois não havia expectativa.
Osho
Só compreendemos a vida quando começamos realmente a amar; antes disso é impossível, seremos apenas a máscara que encobre a verdade e o amor é a verdade, é a pureza, é a paz, é a harmonia... e muito mais. Se nos sentimos assim, então estamos amando, estamos compartilhando, estamos fluindo com a vida... e o amor, como diz Osho é um êxtase. KyraKally
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