PARTIR... CAMINHAR...
Partir é, antes e tudo, sair de si.
Romper a crosta de egoísmo que tende a
aprisionar-nos no próprio eu.
Partir é não rodar, permanentemente,
em torno de si, numa atitude de quem,
na prática, se constitui centro do Mundo
e da vida.
Partir é não rodar apenas em volta
dos problemas das instituições
a que pertence.
Por mais importantes que elas sejam,
maior é a humanidade
a quem nos cabe servir.
Partir, mais do que devorar estradas,
cruzar mares ou atingir velocidades supersônicas,
é abrir-se aos outros, descobri-los,
ir-lhes ao encontro.
Abrir-se às idéias,
inclusive contrárias às próprias,
demonstra fôlego de bom caminheiro.
Feliz de quem entende e vive este pensamento:
”Se discordas de mim, tu me enriqueces”.
Ter ao próprio lado quem só sabe dizer amém,
quem concorda sempre, de antemão e
incondicionalmente, não é ter um companheiro,
mas sim uma sombra de si mesmo.
Desde que a discordância não seja sistemática
e proposital, que seja fruto de visão diferente,
a partir de ângulos novos,
importa de fato em enriquecimento.
É possível caminhar sozinho.
Mas, o bom viajante sabe que
a grande caminhada é a vida
e esta supõe companheiros.
Companheiro, etimologicamente,
é quem come o mesmo pão.
O bom caminheiro preocupa-se
com os companheiros desencorajados,
sem ânimo, sem esperança…
Advinha o instante em que se acham
a um palmo do desespero.
Apanha-os onde se encontram.
Deixa que desabafem e, com inteligência,
com habilidade, sobretudo, com amor,
leva-os a recobrar o ânimo e
voltar a ter gosto na caminhada.
Marchar por marchar não é ainda
verdadeiramente caminhar.
Para as minorias Abraâmicas, partir,
caminhar significa mover-se e ajudar muitos outros
a moverem-se no sentido de tudo fazer
por um mundo mais justo e mais humano.”
Romper a crosta de egoísmo que tende a
aprisionar-nos no próprio eu.
Partir é não rodar, permanentemente,
em torno de si, numa atitude de quem,
na prática, se constitui centro do Mundo
e da vida.
Partir é não rodar apenas em volta
dos problemas das instituições
a que pertence.
Por mais importantes que elas sejam,
maior é a humanidade
a quem nos cabe servir.
Partir, mais do que devorar estradas,
cruzar mares ou atingir velocidades supersônicas,
é abrir-se aos outros, descobri-los,
ir-lhes ao encontro.
Abrir-se às idéias,
inclusive contrárias às próprias,
demonstra fôlego de bom caminheiro.
Feliz de quem entende e vive este pensamento:
”Se discordas de mim, tu me enriqueces”.
Ter ao próprio lado quem só sabe dizer amém,
quem concorda sempre, de antemão e
incondicionalmente, não é ter um companheiro,
mas sim uma sombra de si mesmo.
Desde que a discordância não seja sistemática
e proposital, que seja fruto de visão diferente,
a partir de ângulos novos,
importa de fato em enriquecimento.
É possível caminhar sozinho.
Mas, o bom viajante sabe que
a grande caminhada é a vida
e esta supõe companheiros.
Companheiro, etimologicamente,
é quem come o mesmo pão.
O bom caminheiro preocupa-se
com os companheiros desencorajados,
sem ânimo, sem esperança…
Advinha o instante em que se acham
a um palmo do desespero.
Apanha-os onde se encontram.
Deixa que desabafem e, com inteligência,
com habilidade, sobretudo, com amor,
leva-os a recobrar o ânimo e
voltar a ter gosto na caminhada.
Marchar por marchar não é ainda
verdadeiramente caminhar.
Para as minorias Abraâmicas, partir,
caminhar significa mover-se e ajudar muitos outros
a moverem-se no sentido de tudo fazer
por um mundo mais justo e mais humano.”
* Dom Helder Câmara
Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=137903 © Luso-Poemas
Partir é, antes e tudo, sair de si.
Romper a crosta de egoísmo que tende a
aprisionar-nos no próprio eu.
Partir é não rodar, permanentemente,
em torno de si, numa atitude de quem,
na prática, se constitui centro do Mundo
e da vida.
Partir é não rodar apenas em volta
dos problemas das instituições
a que pertence.
Por mais importantes que elas sejam,
maior é a humanidade
a quem nos cabe servir.
Partir, mais do que devorar estradas,
cruzar mares ou atingir velocidades supersônicas,
é abrir-se aos outros, descobri-los,
ir-lhes ao encontro.
Abrir-se às idéias,
inclusive contrárias às próprias,
demonstra fôlego de bom caminheiro.
Feliz de quem entende e vive este pensamento:
”Se discordas de mim, tu me enriqueces”.
Ter ao próprio lado quem só sabe dizer amém,
quem concorda sempre, de antemão e
incondicionalmente, não é ter um companheiro,
mas sim uma sombra de si mesmo.
Desde que a discordância não seja sistemática
e proposital, que seja fruto de visão diferente,
a partir de ângulos novos,
importa de fato em enriquecimento.
É possível caminhar sozinho.
Mas, o bom viajante sabe que
a grande caminhada é a vida
e esta supõe companheiros.
Companheiro, etimologicamente,
é quem come o mesmo pão.
O bom caminheiro preocupa-se
com os companheiros desencorajados,
sem ânimo, sem esperança…
Advinha o instante em que se acham
a um palmo do desespero.
Apanha-os onde se encontram.
Deixa que desabafem e, com inteligência,
com habilidade, sobretudo, com amor,
leva-os a recobrar o ânimo e
voltar a ter gosto na caminhada.
Marchar por marchar não é ainda
verdadeiramente caminhar.
Para as minorias Abraâmicas, partir,
caminhar significa mover-se e ajudar muitos outros
a moverem-se no sentido de tudo fazer
por um mundo mais justo e mais humano.”
Romper a crosta de egoísmo que tende a
aprisionar-nos no próprio eu.
Partir é não rodar, permanentemente,
em torno de si, numa atitude de quem,
na prática, se constitui centro do Mundo
e da vida.
Partir é não rodar apenas em volta
dos problemas das instituições
a que pertence.
Por mais importantes que elas sejam,
maior é a humanidade
a quem nos cabe servir.
Partir, mais do que devorar estradas,
cruzar mares ou atingir velocidades supersônicas,
é abrir-se aos outros, descobri-los,
ir-lhes ao encontro.
Abrir-se às idéias,
inclusive contrárias às próprias,
demonstra fôlego de bom caminheiro.
Feliz de quem entende e vive este pensamento:
”Se discordas de mim, tu me enriqueces”.
Ter ao próprio lado quem só sabe dizer amém,
quem concorda sempre, de antemão e
incondicionalmente, não é ter um companheiro,
mas sim uma sombra de si mesmo.
Desde que a discordância não seja sistemática
e proposital, que seja fruto de visão diferente,
a partir de ângulos novos,
importa de fato em enriquecimento.
É possível caminhar sozinho.
Mas, o bom viajante sabe que
a grande caminhada é a vida
e esta supõe companheiros.
Companheiro, etimologicamente,
é quem come o mesmo pão.
O bom caminheiro preocupa-se
com os companheiros desencorajados,
sem ânimo, sem esperança…
Advinha o instante em que se acham
a um palmo do desespero.
Apanha-os onde se encontram.
Deixa que desabafem e, com inteligência,
com habilidade, sobretudo, com amor,
leva-os a recobrar o ânimo e
voltar a ter gosto na caminhada.
Marchar por marchar não é ainda
verdadeiramente caminhar.
Para as minorias Abraâmicas, partir,
caminhar significa mover-se e ajudar muitos outros
a moverem-se no sentido de tudo fazer
por um mundo mais justo e mais humano.”
* Dom Helder Câmara
Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=137903 © Luso-Poemas
Partir é, antes e tudo, sair de si.
Romper a crosta de egoísmo que tende a
aprisionar-nos no próprio eu.
Partir é não rodar, permanentemente,
em torno de si, numa atitude de quem,
na prática, se constitui centro do Mundo
e da vida.
Partir é não rodar apenas em volta
dos problemas das instituições
a que pertence.
Por mais importantes que elas sejam,
maior é a humanidade
a quem nos cabe servir.
Partir, mais do que devorar estradas,
cruzar mares ou atingir velocidades supersônicas,
é abrir-se aos outros, descobri-los,
ir-lhes ao encontro.
Abrir-se às idéias,
inclusive contrárias às próprias,
demonstra fôlego de bom caminheiro.
Feliz de quem entende e vive este pensamento:
”Se discordas de mim, tu me enriqueces”.
Ter ao próprio lado quem só sabe dizer amém,
quem concorda sempre, de antemão e
incondicionalmente, não é ter um companheiro,
mas sim uma sombra de si mesmo.
Desde que a discordância não seja sistemática
e proposital, que seja fruto de visão diferente,
a partir de ângulos novos,
importa de fato em enriquecimento.
É possível caminhar sozinho.
Mas, o bom viajante sabe que
a grande caminhada é a vida
e esta supõe companheiros.
Companheiro, etimologicamente,
é quem come o mesmo pão.
O bom caminheiro preocupa-se
com os companheiros desencorajados,
sem ânimo, sem esperança…
Advinha o instante em que se acham
a um palmo do desespero.
Apanha-os onde se encontram.
Deixa que desabafem e, com inteligência,
com habilidade, sobretudo, com amor,
leva-os a recobrar o ânimo e
voltar a ter gosto na caminhada.
Marchar por marchar não é ainda
verdadeiramente caminhar.
Para as minorias Abraâmicas, partir,
caminhar significa mover-se e ajudar muitos outros
a moverem-se no sentido de tudo fazer
por um mundo mais justo e mais humano.”
Romper a crosta de egoísmo que tende a
aprisionar-nos no próprio eu.
Partir é não rodar, permanentemente,
em torno de si, numa atitude de quem,
na prática, se constitui centro do Mundo
e da vida.
Partir é não rodar apenas em volta
dos problemas das instituições
a que pertence.
Por mais importantes que elas sejam,
maior é a humanidade
a quem nos cabe servir.
Partir, mais do que devorar estradas,
cruzar mares ou atingir velocidades supersônicas,
é abrir-se aos outros, descobri-los,
ir-lhes ao encontro.
Abrir-se às idéias,
inclusive contrárias às próprias,
demonstra fôlego de bom caminheiro.
Feliz de quem entende e vive este pensamento:
”Se discordas de mim, tu me enriqueces”.
Ter ao próprio lado quem só sabe dizer amém,
quem concorda sempre, de antemão e
incondicionalmente, não é ter um companheiro,
mas sim uma sombra de si mesmo.
Desde que a discordância não seja sistemática
e proposital, que seja fruto de visão diferente,
a partir de ângulos novos,
importa de fato em enriquecimento.
É possível caminhar sozinho.
Mas, o bom viajante sabe que
a grande caminhada é a vida
e esta supõe companheiros.
Companheiro, etimologicamente,
é quem come o mesmo pão.
O bom caminheiro preocupa-se
com os companheiros desencorajados,
sem ânimo, sem esperança…
Advinha o instante em que se acham
a um palmo do desespero.
Apanha-os onde se encontram.
Deixa que desabafem e, com inteligência,
com habilidade, sobretudo, com amor,
leva-os a recobrar o ânimo e
voltar a ter gosto na caminhada.
Marchar por marchar não é ainda
verdadeiramente caminhar.
Para as minorias Abraâmicas, partir,
caminhar significa mover-se e ajudar muitos outros
a moverem-se no sentido de tudo fazer
por um mundo mais justo e mais humano.”
* Dom Helder Câmara, Arcebispo de Olinda & Recife, in "O Deserto é Fértil".
Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=137903 © Luso-Poemas
Partir é, antes de tudo, sair de si.
Romper a casca de egoísmo que tende
a nos aprisionar dentro do próprio eu.
Partir é não rodar, permanentemente,
em torno de si, numa atitude de quem,
na prática do dia-a-dia, se constitui
no centro do Mundo e da vida.
Partir é não rodar apenas em volta
dos problemas das instituições
ou centros sociais a que se pertence.
Por mais importantes que elas sejam para nós,
muito maior é a Humanidade,
a quem nos cabe servir.
Partir, mais do que devorar estradas,
cruzar mares ou atingir velocidades supersônicas
em modernas aeronaves, é abrir-se aos outros,
aos nossos irmãos, descobri-los, ir-lhes ao encontro.
Abrir-se às ideias, inclusive às contrárias, demonstra fôlego de bom caminheiro.
Ter ao próprio lado quem só sabe dizer Amém,
que concorda sempre com tudo,
de antemão e incondicionalmente,
não é ter um companheiro, mas, sim,
uma sombra de si mesmo.
Desde que a discordância não seja sistemática
e não fira a Caridade fraterna, que ela seja fruto
de uma visão diferente, a partir de ângulos novos
e que importa de fato, para nós, em enriquecimento.
Sei que é possível caminhar sozinho.
Mas o bom caminheiro sabe que a grande caminhada é a Vida, e esta supõe companheiros.
"Companheiro" - lembra-me a etimologia da palavra - é aquele que come comigo o mesmo pão.
Feliz de quem se sente em perene caminhada,
e sempre vê, no próximo, um eventual e desejável companheiro de jornada.
O bom caminheiro, no meu entender, é aquele que se preocupa com os companheiros desencorajados, sem ânimo, sem Esperança...
Aquele que adivinha o instante em que o companheiro de jornada e de vida se acha a poucos palmos do desespero. Aquele que o apanha
onde se encontra. Deixa que ele desabafe e,
com inteligência, com habilidade, - sobretudo
com amor - o leva a recobrar ânimo,
a voltar a ter gosto na caminhada...
Marchar simplesmente por marchar
não é ainda verdadeira caminhada,
no sentido em que eu a entendo.
Caminhar é ir em busca de metas, é prever um fim, uma chegada, um desembarque.
Mas alerto que há caminhada e caminhada.
Para mim, que sou cristão - e faço questão de testemunhá-lo - é partir, caminhar, mas é principalmente mover-se e ajudar muitos outros também a se moverem no sentido de tudo fazer
Mas alerto que há caminhada e caminhada.
Para mim, que sou cristão - e faço questão de testemunhá-lo - é partir, caminhar, mas é principalmente mover-se e ajudar muitos outros também a se moverem no sentido de tudo fazer
por um Mundo mais justo e mais humano.
Dom Helder Camara
"Se és sincero e buscas a Verdade e tenta encontrá-La como podes,
ganharei tendo a honestidade e a modéstia
de completar com o teu o meu pensamento,
de corrigir enganos de aprofundar a visão
Estás cercado de ti mesmo por todos os lados
Para te livrares de ti mesmo lança uma ponte
por cima do abismo de solidão
ganharei tendo a honestidade e a modéstia
de completar com o teu o meu pensamento,
de corrigir enganos de aprofundar a visão
Estás cercado de ti mesmo por todos os lados
Para te livrares de ti mesmo lança uma ponte
por cima do abismo de solidão
que o teu egoísmo criou
Trata de ver além de ti busca ouvir alguém
e, sobretudo, tenta o esforço DE amar
ao invés de simplesmente TE amar..."
e, sobretudo, tenta o esforço DE amar
ao invés de simplesmente TE amar..."
Autoria de Dom Hélder Câmara
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