OS PERIGOS ATRÁS
DO VÍCIO DO ÁLCOOL
São poucos os encarnados
que sabem do terrível perigo que se esconde por detrás do vício do álcool, pois
a embriaguez é sempre uma das situações mais visadas pelos espíritos viciados
que procuram a desejada “ponte viva” para satisfação de seus desejos no mundo
da matéria.
Os espíritos
desencarnados e ainda escravos das paixões e vícios do corpo – em virtude da
falta do corpo físico – são tomados de terrível angústia ante o desejo de
ingerir o álcool com o qual se viciaram desbragadamente no mundo físico.
Devido à fácil
excitabilidade do corpo astral, esse desejo se centuplica, na feição de uma
ansiedade insopitável e desesperadora, como acontece com os viciados em
morfina, que só se acalmam com a droga. É um desejo furioso, esmagador e
sádico; a vítima alucina-se vivendo as visões mais pavorosas e aniquilantes.
E quando isso acontece
com espíritos sem escrúpulos, eles são capazes de todas as infâmias e torpezas
contra os encarnados, para mitigarem a sede de álcool, assemelhando-se aos mais
desesperados escravos do vício dos entorpecentes.
Os encarnados que se
viciam passam a ser acompanhados de espíritos de alcoólatras já desencarnados,
ainda escravos do mesmo vício aviltante, que tudo fazem para transformar suas
vítimas em “canecos vivos” para saciarem seus desejos.
O álcool ingerido pelo
alcoólatra encarnado, depois que lhe atinge o estômago, volatiliza-se em
operação progressiva, até alcançar sua forma etéreo-astral, em cujo momento os
espíritos viciados podem então sugá-lo pela aura do infeliz beberrão.
Trata-se de uma espécie
de repulsiva operação de vampirismo que, para satisfazer em parte aos
desencarnados, exaure a vitalidade da vítima. Certas vezes aglomeram-se várias
entidades viciadas sobre a aura de um mesmo bêbado, constituindo uma grotesca e
degradante cena de sucção de álcool. Essas entidades se mostram irascíveis e
irritadas quando seus pacientes não as atendem a contento deixando de beber a
quantidade desejada para sua satisfação mórbida completa.
Trabalham furiosamente
para que o infeliz aumente sua dose de álcool, pois ele representa o
transformador que deve saturar-se cada vez mais a fim de cumprir a repulsiva
tarefa de dar de beber aos viciados do Além.
Daí o motivo por que
muitos alcoólatras insistem em afirmar que uma força oculta os obriga a beber
cada vez mais, até que chegam a cair ao solo inconscientes.
Mesmo os homens dignos e
educados devem ser extremamente cuidadosos e vigilantes quando tomarem parte em
reuniões onde o tradicional aperitivo ou taça de champanhe pode conduzi-los à
infeliz função de “canecos vivos”, se não fugirem do excesso de bebida que pouco
a pouco pode levá-los a se sintonizar com as faixas magnéticas dos malfeitores
do Além Túmulo.
Ramatis
Fonte: yoga-ensinamentos.blogspot
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