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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

OS PERIGOS ATRÁS
 DO VÍCIO DO ÁLCOOL


São poucos os encarnados que sabem do terrível perigo que se esconde por detrás do vício do álcool, pois a embriaguez é sempre uma das situações mais visadas pelos espíritos viciados que procuram a desejada “ponte viva” para satisfação de seus desejos no mundo da matéria.

Os espíritos desencarnados e ainda escravos das paixões e vícios do corpo – em virtude da falta do corpo físico – são tomados de terrível angústia ante o desejo de ingerir o álcool com o qual se viciaram desbragadamente no mundo físico.

Devido à fácil excitabilidade do corpo astral, esse desejo se centuplica, na feição de uma ansiedade insopitável e desesperadora, como acontece com os viciados em morfina, que só se acalmam com a droga. É um desejo furioso, esmagador e sádico; a vítima alucina-se vivendo as visões mais pavorosas e aniquilantes.

E quando isso acontece com espíritos sem escrúpulos, eles são capazes de todas as infâmias e torpezas contra os encarnados, para mitigarem a sede de álcool, assemelhando-se aos mais desesperados escravos do vício dos entorpecentes.

Os encarnados que se viciam passam a ser acompanhados de espíritos de alcoólatras já desencarnados, ainda escravos do mesmo vício aviltante, que tudo fazem para transformar suas vítimas em “canecos vivos” para saciarem seus desejos.

O álcool ingerido pelo alcoólatra encarnado, depois que lhe atinge o estômago, volatiliza-se em operação progressiva, até alcançar sua forma etéreo-astral, em cujo momento os espíritos viciados podem então sugá-lo pela aura do infeliz beberrão.

Trata-se de uma espécie de repulsiva operação de vampirismo que, para satisfazer em parte aos desencarnados, exaure a vitalidade da vítima. Certas vezes aglomeram-se várias entidades viciadas sobre a aura de um mesmo bêbado, constituindo uma grotesca e degradante cena de sucção de álcool. Essas entidades se mostram irascíveis e irritadas quando seus pacientes não as atendem a contento deixando de beber a quantidade desejada para sua satisfação mórbida completa.

Trabalham furiosamente para que o infeliz aumente sua dose de álcool, pois ele representa o transformador que deve saturar-se cada vez mais a fim de cumprir a repulsiva tarefa de dar de beber aos viciados do Além.

Daí o motivo por que muitos alcoólatras insistem em afirmar que uma força oculta os obriga a beber cada vez mais, até que chegam a cair ao solo inconscientes.

Mesmo os homens dignos e educados devem ser extremamente cuidadosos e vigilantes quando tomarem parte em reuniões onde o tradicional aperitivo ou taça de champanhe pode conduzi-los à infeliz função de “canecos vivos”, se não fugirem do excesso de bebida que pouco a pouco pode levá-los a se sintonizar com as faixas magnéticas dos malfeitores do Além Túmulo.
 
 
Ramatis 


Fonte: yoga-ensinamentos.blogspot
 

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