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sábado, 5 de novembro de 2016

COMO RECUPERAR 
O TEMPO PERDIDO 
DO CÉU E DA TERRA 


O tempo do Céu e da Terra nos foi retirado há séculos atrás. Nossa contagem do tempo segue o que nos  impuseram as religiões e os governos em todo o mundo, assim nos separaram da natureza e para retornar, precisamos seguir pistas e aprender a contemplar...

Contemplar é observar  o fenômeno sem a interferência da mente. Observar aprendendo com o fenômeno e não impondo algum outro padrão a não ser o que o fenômeno apresenta de pistas naturais que podemos seguir.

Os antigos poderão nos ajudar, eles seguiam os padrões que se revelavam na natureza animal, mineral ou fenômenos que aconteciam no céu,  e se repetiam como avisos naturais de que algo  magnético ou não,  deveria ser esperado.

Os agricultores chineses sabiam quando plantar quando um tipo de pássaro começava a construir seus ninhos. Assim conseguiam se adequar ao tempo correto. Nosso povo tradicional sabe se guiar pela lua, pelo sol e pelos fenômenos que observam no sol. 

O plantio segue fases da lua, e as doenças na plantação são evitadas plantando no escuro, quando não temos lua.  Em Salvador onde morei durante 30 anos, os pescadores conhecem as tempestades e chamam o local no céu onde elas se anunciam de “buraco da vovó”.  Homenageiam com esse nome os ancestrais que lhe ensinaram,  talvez alguma vovó no passado que lhes passou a informação. Nunca saiam  para o mar quando o buraco da vovó estava fechado com nuvens escuras.

Aprendi aqui, nas altas montanhas de Minas, que o sabiá laranjeira prepara seu ninho exatamente no momento em que chega a primavera. Os pássaros, meus amiguinhos desde a infância, todos eles, começam a namorar e a copular anunciando a chegada da primavera. Sigo as plantas e os pássaros. As flores silvestres se abrem também no momento em que entra a primavera. Quando venta nesse local onde nunca venta, posso esperar tempestades. Meu buraco da vovó é a ventania forte.

Nossos ancestrais sabiam e alguns tiveram o privilégio de ouvir os seus avós e com eles aprender que quando há arco íris em volta da Lua, pode esperar chuva com certeza absoluta.

Com nossos olhos viciados em computadores , tablets, celulares… pobre homem que não mais olha pro céu e nem tão pouco para a terra ou seus animais. Transformaram-nos em ovelhas cegas que podem ser facilmente manipuladas, e levadas  para onde querem os ditadores do mundo.

A revolução de conquista do nosso tempo perdido passa por esse retorno ao natural, que na verdade é um retorno ao sentido da vida, ao TAO.

Na minha infância,  e acredito que ainda nas cidades pequenas e vilas de nosso país, há tempo para tudo, e esse tempo era ditado pela natureza; quando tem vento  em agosto, as crianças aprendem a soltar as pipas ao vento. Quando chove é dia de brincar de gude. As crianças são ensinadas através dos brinquedos a seguir o TEMPO do Céu e da Terra quando esperam pelas tanajuras para fazerem suas travessuras e transforma-las em helicópteros naturais. Mesmo fazendo travessuras cruéis com as pobres tanajuras, aprendem a  esperar pelo tempo certo e com isso se integram a natureza.

Mesmo morando em cidades grandes qualquer pessoa pode começar a contemplar  o céu,  os pássaros, o desenvolvimentos das plantas e aprender com seus avós ou velhos amigos como voltar os olhos para esse aprendizado. Essa revolução é pacifica, natural e muda o seu mundo. O mundo não precisa ser mudado, se mudarmos nosso foco e seguirmos as mudanças que estão ai, bem em frente a nossos olhos, ocupados com os  eletrônicos e nos tornando escravos de mentes perversas que dominam  agora o nosso mundo real! Essa é grande transformação espiritual que você pode fazer!

Proponho a todos essa grande revolução; se apossem do tempo seguindo o tempo da natureza a sua volta!  Sua contemplação pode mudar o seu mundo  pois o mundo  natural  já segue as leis das mudanças e a harmonia com essas leis.


Texto sem identificação do autor
Fonte: http://healing-tao.com.br




" ... Quanto tempo perdido; rotina, mais rotina, sempre rotina pelas horas, dias e anos. Trabalhar, comer, dormir em eterna repetição em busca do dinheiro, do sucesso. Sem sonhar, sem saber, sem sentir e assim se vai a vida... no cárcere sombrio do materialismo...

 ... Até que um dia, como se fosse um milagre ou predestinação, um fato simples como um por do sol, uma paisagem, uma criança que nos sorri, um sofrimento, uma dor, fosse como uma luz que varresse a cegueira em que vivíamos e nos pusesse em contato com o mundo que nos cerca.

  ... Tudo nos parece belo, maravilhoso, claro e de surpresa em surpresa, sentimos o encontro da natureza, alegria da vida, a grandeza das coisas simples, sobretudo quando nos identificamos com elas.
 
 ... Abre a janela de tua alma para vida e vive-a natural e simplesmente. Olha para todos os lados e ama tudo que te cerca sem restrições, nem críticas, mas com alegria e serás feliz".  (slideplayer)


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