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domingo, 11 de setembro de 2016

PERDEMOS A VIDA 
A TODO MOMENTO


"Perceba que nós, como seres humanos, fomos colocados nesta terra apenas por um período curto e que devemos usar esse tempo para ganhar sabedoria, conhecimento, respeito e compreensão para com todos os seres humanos, já que somos todos parentes".  (Provérbio indígena)

"O problema todo está em insistir que aconteçam coisas diferentes da realidade. É a pretensão que temos de distorcer a realidade para conformá-la aos nossos desejos. A realidade é aquela que ultrapassa todo conceito. Devemos nos observar com cuidado, nos momentos em que sofremos, para ver o que acontece na tela da nossa consciência e reconhecer o que a realidade nos diz, fora de todo preconceito, à parte do sofrimento. Devemos abrir pouco a pouco a nossa consciência para as coisas que até então vivíamos por hábito, e que, por isso, nos passavam despercebidas. Temos de saber o que existe por trás de todo preconceito e de todo sofrimento. É esta a libertação da mística. Não temos de renunciar a coisa alguma, mas não devemos nos apegar a nada. Precisamos desfrutar de tudo que nos é oferecido pela vida e pelas pessoas, sem pensar em reter coisa alguma. Deixar que tudo passe é desfrutar de todas as coisas, renovando a felicidade a cada instante". (Anthony de Mello)

" As crises da vida são inevitáveis e compulsórias. Mas podemos escolher como responder a elas e usá-las para nosso próprio desenvolvimento e transformação. A vida está cheia de mudanças e surpresas, dor e dificuldades, fracassos e tragédias, mas devemos aprender a transcender estas circunstâncias. Como e quanto se sofre frente ao sofrimento depende de nossa própria escolha". (V.V. Chalam)


" A vida é um movimento, um movimento sem fim, e para investigar esta coisa extraordinária chamada vida, com todos os seus aspectos inumeráveis, devemos colocar perguntas fundamentais e nunca ficar satisfeito com as respostas, por mais satisfatórias que estas possam parecer, porque no momento em que obtiver uma resposta, a mente chega a uma conclusão, e uma conclusão não é vida – é meramente um estado estático. Assim o que é importante é fazer as perguntas fundamentais mas nunca ficar satisfeito com as respostas, por mais inteligentes e por mais lógicas que sejam, porque a verdade da questão reside para além da conclusão, para além da resposta, para além da expressão verbal". (Jiddu Krishnamurti)


"Ninguém quer libertar-se do sofrimento, pois é exatamente difícil compreendê-lo; está tudo nos livros e nestes as palavras e as conclusões adquirem primordial importância. Mesmo assim, persiste o sofrimento, ainda que encoberto por ideias. A fuga torna-se, então, de extrema importância, mas ela é a essência da superficialidade, mesmo se tiver um aspecto de seriedade. É difícil escapar do sofrimento. Para eliminá-lo temos de atingir-lhe o âmago. Cabe-nos penetrar até o fundo de nós mesmos, desvendando os mais íntimos recessos da nossa consciência. É necessário perceber, sem criticar ou julgar, o mais leve vestígio ou inclinação do astuto pensamento, todo e qualquer sentimento ou determinada reação. Precisamos empreender uma longa viagem para dentro de nós mesmos. Ou damos um salto nesta direção e de pronto acabamos com o sofrimento, ou a viagem se tornará mais longa, morosa, fútil e desapaixonada. Enquanto existir a fuga, seremos incapazes de sentir paixão e, sem ela, é impossível acabar com o sofrimento. Surge a paixão quando deixamos de fugir. (Jiddu Krishnamurti)

 
"A vida está além do seu controle. Você pode desfrutá-la, mas não pode controlá-la. Você pode vivê-la, mas não pode controlá-la. Você pode dançá-la, mas não pode controlá-la. Normalmente dizemos que respiramos, e isso não é verdadeiro – a vida respira por nós. Mas continuamos a nos considerar agentes, e isso cria o problema. Quando você fica controlado, excessivamente controlado, não permite que a vida lhe aconteça. Você impõe demasiadas condições, e a vida não pode satisfazer nenhuma. A vida lhe acontece somente quando você a aceita incondicionalmente e está disposto a dar-lhe as boas-vindas, não importa a forma que ela tome. Mas uma pessoa muito controlada está sempre querendo que a vida chegue até uma certa forma, está sempre pedindo que ela satisfaça certas condições – e a vida não se importa; ela simplesmente não leva em conta pessoas como essa. Quanto mais cedo você quebrar o confinamento do controle, melhor, porque todo controle é da mente. E você é maior do que a mente. Uma pequena parte está tentando dominar, tentando dar ordens. A vida segue em frente, você é deixado para trás e fica frustrado. A lógica da mente é tal que diz: “Olhe, você não controlou bem e por isso perdeu; controle mais.” A verdade é justamente o oposto: as pessoas perdem muitas coisas devido ao exagerado controle. Seja como um rio selvagem e muito do que você nem pode sonhar, nem pode imaginar, nem pode esperar, está disponível logo ali, ao seu alcance. Mas abra as mãos; não continue vivendo a vida com mãos fechadas, porque essa é a vida de controle. Viva a vida com as mãos abertas. Todo o céu está disponível; não se contente com menos. (Osho)





Hoje, aos 68 anos de idade, compreendi que abdiquei de muitas coisas em prol do "amanhã você se alegrará"; uma mera ilusão, pois deveria ter afirmado "Hoje você se alegrará". Perdemos a vida a cada instante porque vivemos projetando e trabalhando para algo que não aconteceu - futuro, e, consequentemente, nos distanciamos daqueles que precisavam da nossa presença... aquele grupo no qual escolhemos estar, para correr atrás de 'moinhos de vento' como bons empregos, melhores salários, etc, e quando obtemos esses 'gases venenosos',   a vida já passou por nós e nem nos damos conta; estamos sempre atrasados, estamos sempre perdendo a vida... pois a vida não está sob o nosso controle. KyraKally





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