A ARTE DE VIVER O TAO
Tao é a mais pura sabedoria de vida.
Não é necessário nenhuma crença,
não se exige nenhuma religião.
Se eu tentasse resumidamente definir o Tao,
eu o formularia da seguinte maneira:
"Tao é uma dimensão sua e minha.
Ela não é acessível ao pensamento,
mas pode ser vivida e realizada por nós".
Nossa atual existência está ligada a uma série
de condições. Parece que somos livres, mas no fundo
sentimos que esta liberdade é um sofisma e que
estamos ligados em todos os pontos e cantos:
às regras de jogo da sociedade,
ao preconceito de nossa raça, nação
ou grau de instrução ao qual pertencemos.
criado por nós, no qual se manifestam as nossas realizações
Só quando você compreender que esta sua forma
O que é bonito no Tao é que você não precisa
Aqui de maneira alguma se diz que
ou experiências aprendidas. Cada fenômeno ao nosso
redor é comparado e analisado conforme o ponto
de vista deste modelo de pensamento.
Só quando você compreender que esta sua forma
de avaliar o mundo e a sua existência é totalmente
parcial e falsa: você será capaz de absorver
a grande sabedoria da vida no fluxo de Tao.
O que é bonito no Tao é que você não precisa
acreditar em nada, não há exercícios obscuros prescritos,
não há regras morais severas para alcançar o sucesso,
mas vive-se o Tao e você pode sentir o efeito mais forte
da maneira mais simples – tentando.
Aqui de maneira alguma se diz que
devemos ser indolentes, indecisos ou indiferentes.
É difícil definir em poucas palavras a sutileza do
wu wei. No sentido mais profundo,
wu wei quer dizer que em nossas decisões
não devemos fazer nada contra
nossa autoridade interior, o Tao.
Traduzindo textualmente significa:
“não fazer nada”, “não agir”.
Como vive uma pessoa do Tao:
"Elas são sinceras e justas, sem saber
que esta ação constitui integridade.
Elas se amam umas às outras sem saber
que isto é bondade. Elas são sinceras
e não sabem que isso é lealdade.
Elas cumprem as suas promessas
sem saber que assim elas vivem
em crença e confiança.
Elas se ajudam sem pensar
em dar ou receber presentes.
Assim a sua ação não deixa rastros".
(Dschuang Dsi)
A pessoa do Tao vive totalmente no presente.
Ela possui a plenitude de suas lembranças,
mas ela não utiliza essas lembranças.
Não fica pensando nos problemas.
Ela pensa quando precisa de conhecimentos
para realizar seus afazeres.
Fora isto ela deixa os pensamentos virem e irem,
da maneira que surgem, sem ocupar-se
com eles, ou querer segurá-los.
Esta pessoa não permite que você se estabeleça neles
e neles permaneça como antigamente.
Ela é como o vento de outono
quando movimenta as folhas avermelhadas.
Ele as toca, mas não as leva para longe.
Elas caem da árvore e se tornam terra novamente.
A ilimitada inteligência atuante através dela
encontra a solução para ela muito mais rápido e melhor
do que poderia o seu próprio intelecto limitado.
Desta forma as coisas entram em movimento por si próprias.
Ela entra em ação quando o impulso lhe diz isto,
e sem vacilar, sem dúvidas, se suas ações são corretas.
Tudo o que ela vivencia ela o assimila diretamente
através dos sentidos para o consciente,
semque a compreensão tivesse a possibilidade de exercer
a sua censura. Por isto ela é equilibrada, a sua disposição
está repleta de harmonia e tranquilidade.
Ela é capaz de aproveitar as mais belas facetas da vida
naquele momento em que elas se oferecem,
não tenta segurar a alegria ou o momento.
Ela não se entrega a este momento e perde aquilo
que continua a acontecer neste tempo.
Esta pessoa é aplicada, mas não é fanática pelo trabalho.
Ela também não utiliza o trabalho como fuga,
e não se lança a outras atividades exageradas para compensar
uma falha. Ela trabalha pelo prazer do trabalho,
não para acabá-lo o mais rápido possível.
Ela não pensa só nos prazeres da vida, mas tem
muita alegria em viver. Quando aproveita algo, ela vive
intensamente o prazer. Quando aproveitou algo, e o prazer
passou, ela não fica presa à diversão nem no pensamento
e nem no desejo. Ela continua em frente até que
um outro motivo a leve ao prazer.
Ela mesma não fica à procura destes acontecimentos,
ela não determina o seu decurso de vida.
Para ela não existe motivo para esconder-se
atrás de costumes que lhe proporcionem prazer,
e desviem a sua atenção da miséria da vida.
Ela estrutura a sua vida sem medo, e não necessita
deste tipo de distração. Se mesmo assim ela a aceite
agradecida, será então porque esta aceitação
faz parte das coisas mais belas e agradáveis do cotidiano,
assim como trabalhar, comer. Descansar e dormir.
A pessoa do Tao vive uma vida sem problemas.
Ela se realiza no presente. Não se orienta por instituições,
organizações ou religiões. Deixa que todos sejam como
são, mas ela mesma se mantém fora de toda confusão.
Ela não se engaja, também aqui fica livre
e descompromissada.Ela não tenta impor
a sua opinião para outros, não tenta converter
os outros a sua filosofia de vida.
A pessoa do Tao não esconde aos interessados
o método que colaborou para a sua transformação.
Mas ela não quer ser um guru, ou um ditador,
pois sabe que cada um tem de achar o caminho
por si mesmo. O outro que lhe mostrar o caminho,
na melhor das hipóteses pode ser um mapa,
ou uma rosa-dos-ventos. O caminho, o mapa,
a estrada, isto é o próprio indivíduo.
Trechos retirados do livro de Theo Fischer,
A Arte de Viver o TAO
Como vive uma pessoa do Tao:
"Elas são sinceras e justas, sem saber
que esta ação constitui integridade.
Elas se amam umas às outras sem saber
que isto é bondade. Elas são sinceras
e não sabem que isso é lealdade.
Elas cumprem as suas promessas
sem saber que assim elas vivem
em crença e confiança.
Elas se ajudam sem pensar
em dar ou receber presentes.
Assim a sua ação não deixa rastros".
(Dschuang Dsi)
A pessoa do Tao vive totalmente no presente.
Ela possui a plenitude de suas lembranças,
mas ela não utiliza essas lembranças.
Não fica pensando nos problemas.
Ela pensa quando precisa de conhecimentos
para realizar seus afazeres.
Fora isto ela deixa os pensamentos virem e irem,
da maneira que surgem, sem ocupar-se
com eles, ou querer segurá-los.
Esta pessoa não permite que você se estabeleça neles
e neles permaneça como antigamente.
Ela é como o vento de outono
quando movimenta as folhas avermelhadas.
Ele as toca, mas não as leva para longe.
Elas caem da árvore e se tornam terra novamente.
A ilimitada inteligência atuante através dela
encontra a solução para ela muito mais rápido e melhor
do que poderia o seu próprio intelecto limitado.
Desta forma as coisas entram em movimento por si próprias.
Ela entra em ação quando o impulso lhe diz isto,
e sem vacilar, sem dúvidas, se suas ações são corretas.
Tudo o que ela vivencia ela o assimila diretamente
através dos sentidos para o consciente,
semque a compreensão tivesse a possibilidade de exercer
a sua censura. Por isto ela é equilibrada, a sua disposição
está repleta de harmonia e tranquilidade.
Ela é capaz de aproveitar as mais belas facetas da vida
naquele momento em que elas se oferecem,
não tenta segurar a alegria ou o momento.
Ela não se entrega a este momento e perde aquilo
que continua a acontecer neste tempo.
Esta pessoa é aplicada, mas não é fanática pelo trabalho.
Ela também não utiliza o trabalho como fuga,
e não se lança a outras atividades exageradas para compensar
uma falha. Ela trabalha pelo prazer do trabalho,
não para acabá-lo o mais rápido possível.
Ela não pensa só nos prazeres da vida, mas tem
muita alegria em viver. Quando aproveita algo, ela vive
intensamente o prazer. Quando aproveitou algo, e o prazer
passou, ela não fica presa à diversão nem no pensamento
e nem no desejo. Ela continua em frente até que
um outro motivo a leve ao prazer.
Ela mesma não fica à procura destes acontecimentos,
ela não determina o seu decurso de vida.
Para ela não existe motivo para esconder-se
atrás de costumes que lhe proporcionem prazer,
e desviem a sua atenção da miséria da vida.
Ela estrutura a sua vida sem medo, e não necessita
deste tipo de distração. Se mesmo assim ela a aceite
agradecida, será então porque esta aceitação
faz parte das coisas mais belas e agradáveis do cotidiano,
assim como trabalhar, comer. Descansar e dormir.
A pessoa do Tao vive uma vida sem problemas.
Ela se realiza no presente. Não se orienta por instituições,
organizações ou religiões. Deixa que todos sejam como
são, mas ela mesma se mantém fora de toda confusão.
Ela não se engaja, também aqui fica livre
e descompromissada.Ela não tenta impor
a sua opinião para outros, não tenta converter
os outros a sua filosofia de vida.
A pessoa do Tao não esconde aos interessados
o método que colaborou para a sua transformação.
Mas ela não quer ser um guru, ou um ditador,
pois sabe que cada um tem de achar o caminho
por si mesmo. O outro que lhe mostrar o caminho,
na melhor das hipóteses pode ser um mapa,
ou uma rosa-dos-ventos. O caminho, o mapa,
a estrada, isto é o próprio indivíduo.
Trechos retirados do livro de Theo Fischer,
A Arte de Viver o TAO
Parece uma utopia, não? Somos tão condicionados por
padrões de conduta estabelecidos pela sociedade que
não temos capacidade de imaginar pessoas vivendo
dessa forma. Quando entendermos que somos apenas
marionetes, guiadas e comandadas por normas
generalizadas para toda a humanidade,
somente então acordaremos, pois estamos
dormindo. Podemos viver e conviver com tudo isso,
porém tendo consciência de como nos deslocarmos
nessa "matrix". Estamos nos movendo nessa
grande roda dentada, que aos poucos
vai se fechando e só escapará aquele que consegui
perceber isso. A pessoa do TAO já percebeu tudo,
então não se envolve, só observa e entra
em ação quando o Poder Maior
o orienta para tanto. KyraKally
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