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segunda-feira, 21 de março de 2022

 CORRIJA-SE

Para corrigir o torto você precisa antes fazer uma coisa mais difícil - Corrigir-se

Deve-se aprender a olhar para si mesmo com os olhos fechados, a observar silenciosamente. E não leve nenhum preconceito a priori. Muitas pessoas lhe disseram: "Seus defeitos são estes". Não leve essas ideias com você, caso contrário você as encontrará - porque os pensamentos são muito inventivos. Ponha de lado tudo o que lhe foi dito sobre você. Lembre-se somente de uma coisa: a menos que você descubra isso por conta própria, não tem nenhum valor, nenhum significado. Assim, vá sem nenhum preconceito - a favor ou contra. E se você amar e se souber observar, você irá se deparar com o fenômeno mais misterioso: ver um defeito é dissolvê-lo. Esse é o maior segredo de Buda: saber que você está fazendo algo errado é suficiente - você não pode fazer isso nunca mais.
 
Osho
https://blogdoosho.blogspot.com
 
Observando-se a si mesmo

Afinal, conhecer-se a si mesmo é observar o seu comportamento, as suas palavras, o que você faz em seus relacionamentos diários; isso é tudo. Comece com isso e verá quão extraordinariamente difícil é ter consciência, apenas observar o seu tipo de comportamento, as palavras que usa com o seu empregado, o seu chefe, a atitude que tem em relação às pessoas, às ideias e às coisas. Apenas observe seus pensamentos, seus motivos, no espelho das relações, e verá que, no momento em que observa, você quer corrigir; você diz: “Isto é bom, isto é ruim, tenho de fazer isto e não aquilo.” Ao ver-se no espelho do relacionamento, sua abordagem é de condenação ou de justificação; portanto, você distorce aquilo que vê. Ao passo que, se você simplesmente observar naquele espelho a sua atitude em relação às pessoas, às ideias e às coisas, se você vir somente o fato, sem julgamento, sem condenação ou aceitação, então descobrirá que a própria percepção tem sua própria ação. Esse é o começo do autoconhecimento.

 J. Krishnamurti 
http://legacy.jkrishnamurti.org
 
 
QUER CORRIGIR-SE ? COMECE POR AMAR A SI MESMO

A síntese proposta por Jesus, em torno do amor, é das mais belas psicoterapias que se conhece: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Ante a impossibilidade de o homem amar a Deus em plenitude, já que tem dificuldade em conceber o absoluto, realiza o mister, invertendo a ordem do ensinamento,amando-se de início, a fim de desenvolver as aptidões que lhe dormem em latência.

Esforçando-se para adquirir valores iluminativos a cada momento, cresce na direção do amor ao próximo, decorrência natural do autoamor, já que o outro é extensão dele mesmo. Então, finalmente conquista o amor a Deus, em uma transcendência incomparável, na qual o amor predomina em todas as emoções e é o responsável por todos os atos.

Mas, de que forma amar a si mesmo?

O como a si mesmo, da proposta de Jesus, é um imperativo que não deve ser confundido com o egoísmo, ou o egocentrismo. Amar a si mesmo significa respeito e direito à vida, à felicidade que o indivíduo tem e merece. Trata-se de um amor preservador da paz, do culto aos hábitos sadios e dos cuidados morais, espirituais e intelectuais para consigo mesmo. É sempre estar fazendo as melhores escolhas para si mesmo, vendo-se como Espírito imortal, sem nunca deixar de respeitar, obviamente, o bem comum.

Quando escolho amar mais minha família, dedicando-me inteiramente aos relacionamentos, cultivando a paciência e a tolerância, estou amando a mim mesmo.

Quando escolho perdoar e deixar de levar comigo o peso de uma mágoa, estou amando a mim mesmo.

Quando escolho aprender, buscando aprimoramento intelectual nas áreas do conhecimento de meu interesse, estou me autoamando.

Quando me aceito como sou e vejo em minhas imperfeições situações temporárias - uma vez que me esforço para corrigir meus erros - estou amando a mim mesmo.

Quando me dedico, diariamente, ao exame de consciência, à meditação, ao autoconhecimento, estou dando provas de amor a mim mesmo.

São exemplos de atitudes, de pensamentos e sentimentos que elevam nossa autoestima - que é este julgamento que fazemos de nós mesmos - e nos empurram sempre para frente, para a felicidade. O autoamor proporciona uma visão mais clara de quem se é, do que se deseja e do que não se deseja para si.

É através dele que estabelecemos metas para nossa existência: metas educacionais, familiares, sociais, artísticas, econômicas e espirituais, pensando em nós não apenas agora, mas nos cuidados para com o futuro.

Somos todos importantes. Criaturas únicas no Universo que buscam a felicidade através do aprender a amar: a si, ao outro e a Deus.

Ame a você mesmo... Enquanto é hoje.
 
 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 13, do livro Amor, imbatível amor, de Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco
 
http://www.momento.com.br 

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