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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

RELAXAMENTO PROFUNDO


Este é um exemplo de como se guiar a si mesmo e aos outros no relaxamento profundo. É muito importante permitir que o corpo relaxe. Quando o corpo está à vontade e relaxado, a mente também fica tranquila. Procure praticar com frequência este relaxamento. Embora ele possa durar meia hora, modifique-o livremente para que ele se encaixe na sua situação.

Pode torná-lo mais curto, para que dure apenas cinco ou dez minutos, e fazê-lo de manhã ao acordar, antes de ir para a cama à noite, ou durante um pequeno intervalo em meio de um dia agitado. Também pode torná-lo mais longo e ainda mais profundo. O importante é que você usufrua dele. Se quiser, grave o texto que se segue, para que ele o guie durante o relaxamento.

Deite-se confortavelmente de costas no chão ou na cama. Feche os olhos. Deixe os braços descansarem suavemente ao longo do corpo e as pernas relaxarem voltadas para fora.

Enquanto inspira e expira, tome consciência de todo o corpo. Sinta as áreas do corpo que estão a tocar o chão ou a cama: os calcanhares, a parte de trás das pernas, as nádegas, as costas, a parte de trás das mãos e dos braços, a parte de trás da cabeça. Cada vez que expirar, sinta-se a mergulhar mais profundamente no chão ou na cama, libertando a tensão, livrando-se das preocupações e não se prendendo a nada.

Ao inspirar o ar, sinta o abdômen a subir e, ao soltar o ar, sinta o abdômen a descer. Durante várias respirações, preste atenção apenas ao subir e descer do abdômen.

Agora, ao inspirar, tome consciência dos pés. Ao expirar, deixe que eles relaxem. Ao inalar o ar, envie amor para os pés e, ao soltar o ar, sorria para eles. Enquanto inalar e soltar o ar, sinta como é maravilhoso ter dois pés que lhe permitem que ande, corra, pratique desportos, dance, conduza e faça inúmeras outras atividades durante o dia. Envie a sua gratidão para os seus pés por estarem sempre presentes quando precisa deles.

Ao inspirar, tome consciência das pernas. Ao soltar o ar, permita que todas as células das pernas relaxem. Ao inalar o ar, sorria para as suas pernas e, ao expirar, envie-lhes amor. Aprecie a força e a saúde existentes nas suas pernas. Enquanto inala e solta o ar, mande-lhes carinho e ternura. Deixe que elas descansem, afundando-se suavemente na superfície da cama ou do chão. Liberte qualquer tensão que possa estar a sentir nas pernas.

Ao inspirar, tome consciência das suas mãos pousadas sobre a cama ou no chão. Ao soltar o ar, relaxe completamente os músculos das mãos, libertando qualquer tensão que possa existir nelas. Ao inalar o ar, sinta como é maravilhoso ter duas mãos. Ao soltar o ar, envie um sorriso de amor para as suas mãos. Ao inspirar e expirar, permaneça em contacto com todas as coisas que as suas mãos lhe permitem fazer: cozinhar, escrever, conduzir, dar a mão a outra pessoa, segurar um bebê, lavar o corpo, desenhar, tocar um instrumento musical, digitar, construir e reparar coisas, acariciar um animal, segurar uma chávena de chá. Tem todas essas coisas à sua disposição por causa das suas mãos. Deleite-se com o facto de ter duas mãos e deixe que todas as células que fazem parte delas descansem realmente.

Ao inspirar, tome consciência dos seus braços. Ao expirar, deixe que eles relaxem completamente. Ao inalar o ar, envie amor para os braços e, ao soltar o ar, sorria-lhes. Fique algum tempo a apreciar os seus braços e a força e a saúde que eles encerram. Envie-lhes a sua gratidão por permitirem que abrace os outros, ajude e sirva outras pessoas, faça trabalhos pesados como limpar a casa e cortar a grama e execute muitas outras coisas no decorrer do dia. Ao inspirar e soltar o ar, deixe que os seus braços descansem completamente na superfície da cama ou no chão. A cada expiração, sinta a tensão a deixar os seus braços. Ao abraçar os braços com a sua consciência plena, sinta alegria e descontração em cada parte deles.

Ao inspirar o ar, torne-se consciente dos seus ombros. Ao soltar o ar, faça com que qualquer tensão existente neles deslize para o chão. Ao inspirar, envie amor para os seus ombros e, ao expirar, sorria-lhes com gratidão. Ao inalar e soltar o ar, tome consciência de que pode ter deixado muita tensão e stress acumular-se nos ombros. A cada expiração, faça com que a tensão deixe os seus ombros, sentindo-os relaxar cada vez mais profundamente. Envie-lhes ternura e carinho, consciente de que não quer exigir demais deles, que quer viver duma maneira que os deixe relaxados e descontraídos.

Ao inspirar, tome consciência do seu coração. Ao soltar o ar, deixe o seu coração descansar. Ao inalar o ar, envie amor para o coração. Ao expirar, sorria para o seu coração. Enquanto inala e exala o ar, entre em contacto com a sensação maravilhosa que é ter um coração que bate no peito. O coração torna a sua vida possível e está sempre ao seu lado, em cada minuto, todos os dias. Ele nunca descansa. O seu coração bate desde que ainda era um feto de quatro semanas no útero da sua mãe. É um órgão maravilhoso que permite que faça tudo que faz durante o dia. Inspire, na certeza de que o seu coração o ama. Solte o ar e prometa viver duma maneira que irá ajudar o seu coração a funcionar bem. A cada expiração, sinta o seu coração ficar cada vez mais relaxado. Faça com que cada célula do seu coração sorria alegre e descontraída.

Ao inspirar, tome consciência do seu estômago e dos seus intestinos. Ao soltar o ar, deixe que eles relaxem. Ao inalar o ar, envie-lhes amor e gratidão. Ao expirar, sorria-lhes carinhosamente. Ao inalar e exalar o ar, pense em como estes órgãos são essenciais para a sua saúde. Dê-lhes a oportunidade de descansarem profundamente. Todos os dias eles digerem e assimilam a comida que come, proporcionando-lhe força e energia. Eles precisam que dedique algum do seu tempo a reconhecê-los e apreciá-los. Ao inalar o ar, sinta o estômago e os intestinos a relaxarem e a libertarem toda a tensão. Ao soltar o ar, usufrua o facto de ter um estômago e intestinos.

Ao inspirar, tome consciência dos seus olhos. Ao expirar, deixe que os olhos e os músculos em redor deles relaxem. Ao inalar o ar, sorria para os seus olhos e, ao soltar o ar, envie-lhes amor. Permita que os seus olhos descansem e rolem para trás. Enquanto inspira e expira, pense o quanto os seus olhos são preciosos. Eles permitem que olhe nos olhos de alguém que você ama, contemple um belo pôr-do-sol, leia e escreva, se mova com facilidade dum lado para outro, veja um pássaro voando no céu, assista a um filme – tantas coisas são possíveis por causa dos seus olhos. Leve algum tempo a apreciar a dádiva da visão e deixe os seus olhos descansarem profundamente. Pode erguer suavemente as sobrancelhas para ajudar a libertar a tensão que pode existir em redor dos olhos.

Continue a relaxar outras áreas do corpo usando o mesmo padrão que acaba de ser descrito.

Agora, caso haja algum lugar no seu corpo que esteja doente ou dolorido, tome consciência dele e envie amor para lá. Ao inspirar, permita que essa área repouse, e ao soltar o ar, sorria para ela com grande ternura e carinho. Tome consciência de que outras partes do seu corpo permanecem fortes e saudáveis e deixe que essas partes enviem força e energia para a área fraca ou doente. Sinta o apoio, a energia e o amor do resto do corpo penetrando na área enfraquecida, acalmando-a e curando-a. Inspire e declare a sua capacidade de curar, solte o ar e liberte-se da preocupação ou do medo que possa estar a reter no corpo. Ao inalar e exalar o ar, sorria com amor e confiança para a área do seu corpo que está enfraquecida.

Finalmente, ao inspirar, tome consciência do seu corpo deitado por inteiro. Ao soltar o ar, goze a sensação do seu corpo inteiro deitado, extremamente relaxado e calmo. Sorria para todo o seu corpo ao inalar o ar e envie amor e compaixão para todo o seu corpo ao expirar. Sinta todas as células do seu corpo a sorrirem-lhe alegres. Sinta gratidão pela totalidade das células do seu corpo.

Volte ao suave subir e descer do seu abdômen.


Sonia Gomes 
https://floraiszed.com
   

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