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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

FRAGMENTOS DE TEXTOS
O Propósito da Vida


Quando passamos a considerar que o propósito da vida é aprender e que tudo é aprendizado, as circunstâncias pelas quais nós aprendemos começam a ter menos importância. Como o sr. William Judge escreveu-me certa vez (…):

“O oceano da vida traz até nossos pés, e afasta novamente, coisas que são difíceis de perder ou que causam dor ao ser recebidas, no entanto todas elas pertencem à vida; todas elas vêm do Grande Ser que nunca se altera. Portanto, apoie-se sobre o Eu Superior – seja como o grande fundo do oceano que nunca se movimenta, embora as tempestades possam alterar sua superfície.”

Sei que você entende essa atitude. Ela não significa que deveríamos deixar de fazer o melhor que podemos em todas as ocasiões, mas sabemos que, aconteça o que acontecer, tudo está bem. Tudo é recebido apenas como uma lição da qual se pode obter crescimento e conhecimento, e embora talvez nós lutemos aparentemente por muitas coisas, nossas mentes podem não estar voltadas para as coisas em si mesmas, mas para o cumprimento do nosso dever, à medida que a expansão do nosso conhecimento nos dá mais percepção. Assim nós seremos como o oceano, com a superfície em ação, mas com a maior parte de nós calma – imóvel.
 
Robert Crosbie 
Fonte:http://www.filosofiaesoterica.com 
 
 

Não há necessidade de esperar, porque tudo que você pode esperar já lhe foi dado. 
O que mais poderia esperar? 
 
Você está aqui, tudo está aqui — o mero existir já basta. Mas você não reconhece, quer um rato morto, uma viagem do ego, algum sucesso aos olhos do mundo. Esse sucesso não virá; até os Alexandres fracassaram.

De mãos vazias você vem, e de mãos vazias vai.
Então, para que se incomodar com sucesso, riqueza, poder — material ou espiritual? Apenas seja… E ser é o maior dos milagres.
 
Volte-se para dentro de si mesmo — o que Buda chama de parabvrutti.
 
Dê uma volta completa para dentro de si, uma volta total, e de repente estará cheio de alegria, não precisará de nada. Na verdade, você terá tanto que vai querer fazer jorrar sobre os outros…
 
Osho 
Fonte:http://verdademundial.com.br 
 
 
Nosso objetivo principal nesta vida é ajudar os outros. E se você não pode ajudá-los, pelo menos tente não machucá-los.
 
Descobri que o mais alto grau de paz interior decorre da prática do amor e da compaixão. Quanto mais nos importamos com a felicidade de nossos semelhantes, maior o nosso próprio bem-estar. Ao cultivarmos um sentimento profundo e carinhoso pelos outros, passamos automaticamente para um estado de serenidade. Esta é a principal fonte de felicidade.
 
Visto que a nossa vida começa e termina com a necessidade de afeto e cuidados, não seria sensato praticarmos a compaixão e o amor ao próximo enquanto podemos ? 

Dalai Lama
Fonte:http://soldoeverest.blogspot.com.br 
 
 
A Vida — e Por isto eu entendo essa vida que é verdade, da qual não há divisão, na qual se consumam todas as coisas, da qual todas as coisas dependem, na qual todas as coisas existem — essa vida não tem propósito, pois ela é. Para aquilo que é, não pode existir propósito, pois que a tudo abrange. 
 
Nela estão o tempo, o espaço e a existência individual; porém, a existência individual em que a totalidade ainda não se encontra realizada, essa tem propósito. Tal propósito é a realização dessa totalidade. A individualidade não constitui um fim em si mesma, pois que a individualidade é imperfeição. Acha-se sob o peso da sua natureza incompleta; e portanto a implicação da individualidade, seja qual for o grau que atinja, nunca deixará de ser a individualidade. 
 
Aquilo que é imperfeito, não pode, pelo fato de aumentar de grandeza ou de multiplicar-se, ser tonado perfeito. Assim, o verdadeiro propósito da vida individual é realizar esta unidade das coisas, esta realidade, em que não existe sentimento de sujeito e objeto, de “tu” e “eu”, em que não há reações, porém somente o sentimento de puro ser que é positivo, dinâmico. (ao fazer uso da palavra “positivo”, não contesto o negativo). Esta vida acha-se em todas as coisas — nesta mesa, por exemplo, assim também como no homem mais elevado e culto. 
 
Mas o indivíduo, no qual existe a separação, no qual há a distinção entre sujeito e objeto, no qual há divisão por motivo de sua limitação, de sua imperfeição, tem que consumar-se a si próprio na perfeição, na incorruptibilidade. Portanto, a existência individual tem um propósito, ao passo que a vida não o tem.


Krishnamurti
Fonte:pensarcompulsivo
 
 

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