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quarta-feira, 17 de março de 2021

VOCÊ É A FONTE
Sutra:
 
A maldade é sua.
A tristeza é sua.
Mas a virtude também é sua.
E a pureza.
Você é a fonte de toda pureza
e de toda impureza.

Esse sutra está dizendo que um ser humano completamente transformado nasce no momento em que aceita a sua responsabilidade por si mesmo, no momento em que você diz: “Seja o que for que eu seja, a escolha é minha – não uma escolha do passado, mas do presente. Essa é minha escolha neste momento e, se eu quiser mudar isso, sou absolutamente livre para mudar. Ninguém pode me impedir – nenhuma força social, nenhum estado, nenhuma história, nenhuma economia, nenhum inconsciente pode me impedir. Se eu estiver determinado a mudar isso, eu posso muda-lo”.
 
Sim, no começo a responsabilidade parece um peso, um peso pesado. Parece bom jogar a responsabilidade nas costas dos outros. Pelo menos você pode dizer: “Não sou o responsável”. Você pode sentir que é só uma vitima desamparada. No começo, aceitar a responsabilidade por si mesmo total e incondicionalmente é pesado. Gera desespero, angústia, ansiedade – mas só no começo. Uma vez que isso seja aceito, devagarzinho você fica ciente do grande potencial e da grande liberdade que isso traz.
 
Se eu sou responsável pela minha infelicidade, isso também significa, automaticamente, que eu sou responsável pela minha bem-aventurarança. Se eu sou responsável pela minha infelicidade, eu posso acabar com ela imediatamente.
 
Deixe-me repetir a palavra imediatamente – nem mesmo por um único momento a pessoa tem de esperar. Não é uma questão de mudar a vida passada, não é uma questão de mudar toda a sociedade; e não é uma questão de passar anos e anos na psicanálise. É uma simples questão de aceitar a responsabilidade de que: “Seja o que for que eu seja, fui eu que criei meu estado interior, meu ser”.
 
O homem nasce apenas como um potencial. Ele pode se tornar um espinho para ele mesmo e para os outros, ele pode também se tornar uma flor para ele mesmo e para os outros. E, lembre-se; seja o que for que você seja para os outros, você também é para si mesmo; e seja o que for que você seja para si mesmo, você é também para os outros.
 
Se você for uma flor para si mesmo, sua fragrância acabará se espalhando; ela chegará até os outros. Mas se você é um espinho para si mesmo, como pode ser uma flor para os outros?
 
Olhe para dentro e observe suas escolhas... Se você ama as pessoas e elas não são amigas, olhe o seu amor...
 
Osho
https://blogdoosho.blogspot.com

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