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quinta-feira, 11 de junho de 2020

A VIDA É UMA ESCOLA ?

Aprenda como lidar com o início da vida escolar dos filhos ...

 
Neale D. Walsch, no seu livro "Conversando com Deus", fez ao Criador a seguinte pergunta: "Há pessoas que dizem que a vida é uma escola, que estamos aqui para aprender lições específicas, que quando nos "diplomarmos" poderemos ter objetivos mais amplos, não ser mais escravos do corpo. Isso é correto?"

Deus lhe respondeu: " Vamos começar aqui. A alma – sua alma – sabe tudo que há para saber o tempo todo. Nada é misterioso ou desconhecido para ela. Entretanto, conhecer não é o suficiente. A alma procura experimentar. Você pode saber ser generoso, mas a menos que faça algo que demonstre a sua generosidade, terá apenas um conceito. Pode saber ser bondoso, mas a menos que seja bondoso com alguém, só terá uma ideia a respeito de si mesmo. É desejo de sua alma transformar o seu melhor conceito sobre si mesmo em sua melhor experiência.

Enquanto o conceito não se torna experiência, tudo que há é especulação. Eu especulo a respeito de Mim Mesmo há muito tempo. Há mais tempo do que Eu e você juntos poderíamos nos lembrar, do que a idade deste Universo multiplicada por dois. Então você vê o quanto é nova a Minha experiência de Mim Mesmo.Mas o Tudo de Tudo decidiu conhecer-se experimentalmente. Essa energia – pura, não-vista, não-ouvida, não-observada e, portanto, desconhecida por qualquer outra energia – decidiu experimentar a Si Própria em toda a sua magnificência. Para fazer isso, percebeu que teria de usar um ponto de referência interno. Deduziu muito corretamente que qualquer parte de si própria teria necessariamente de ser menos do que o todo, e que se simplesmente se dividisse em partes, cada uma delas, sendo menos do que o todo, poderia olhar para o restante e ver magnificência.

Então Tudo Que É dividiu-se – tornando-se, em um momento glorioso, o que é isto, e o que é aquilo. Pela primeira, vez, existiram isto e aquilo, bem separados um do outro, e ainda assim, simultaneamente. Como tudo que não era nem um nem outro. Portanto, existiram subitamente três elementos: o que está aqui, o que está lá, o que não está aqui nem lá – mas que devia existir para que lá e aqui existissem. É o nada que contém o tudo. É o não-espaço que contém o espaço. É o todo que contém as partes. Agora esse nada que contém o tudo é o que algumas pessoas chamam de Deus. Porém, isso também não é exato, porque sugere que há algo que Deus não é – a saber, tudo que não é "nada". Mas Eu sou Todas as Coisas – visíveis e invisíveis. As pessoas que acreditam que Deus é Tudo Que É e Tudo Que Não É são aquelas cuja compreensão é correta. Portanto, do Nada surgiu o Tudo – um evento espiritual perfeitamente compatível com o que os seus cientistas chamam de Teoria do Big Bang.

Quando todos os elementos se precipitaram para a frente, o tempo foi criado, porque primeiro uma coisa estava aqui, e depois lá – e o período que havia demorado para ir daqui para lá era mensurável. Assim como as partes visíveis do Tudo Que É começaram a se definir "relativamente" umas às outras, as invisíveis também se definiram.Deus sabia que para o amor existir – e conhecer-se como amor puro – seu exato oposto também tinha de existir. Por isso, Ele criou voluntariamente a grande polaridade – o oposto absoluto do amor – tudo que o amor não é – o que agora é chamado de medo. No momento em que o medo existiu, o amor pôde existir como algo que podia ser experimentado.

É essa criação da dualidade, entre o amor e o seu oposto que os seres humanos se referem em suas várias mitologias como o aparecimento do mal, a desgraça de Adão, a rebelião de Satanás e assim por diante.Meu propósito divino ao Me dividir foi criar partes suficientes de Mim para poder conhecer a Mim Mesmo experimentalmente. Há apenas uma forma de o Criador conhecer-se experimentalmente como tal, e essa forma é criar. E então eu dei às inúmeras partes de Mim (a todos os meus filhos espirituais) o mesmo poder de criar que Eu tenho como o todo.

Há um modo pelo qual Eu podia ter feito todos os Meus filhos espirituais se conhecerem como partes de Mim: simplesmente dizer-lhes o que eram. Isso eu fiz. Mas não foi suficiente para o Espírito simplesmente conhecer a Si mesmo como Deus, ou parte de Deus, ou filho de Deus, ou herdeiro do Reino (ou o que afirme qualquer mitologia que queiram usar). Como já expliquei, saber algo e experimentá-lo são duas situações diferentes. O Espírito ansiava por conhecer-se experimentalmente (como Eu fiz!). A consciência conceitual não foi suficiente para vocês.

Então Eu elaborei um plano. É a ideia mais extraordinária em todo o Universo – e a colaboração mais espetacular. Segundo o plano, vocês como espíritos puros entrariam no universo físico recém-criado. Isso porque a materialidade é o único modo de saber experimentalmente o que se sabe conceitualmente. Explicando isso de um modo simplista, vocês não podem saber que são altos, se não souberem o que é ser baixo. Segundo a lógica primária, vocês só podem experimentar a si mesmos como o que são quando se deparam com o que não são. É essa a finalidade da teoria da relatividade, e de toda a vida física. É de acordo com os que não são que vocês se definem. Agora no acaso do conhecimento primário – de se conhecerem como o Criador – vocês só podem experimentar a si mesmos como o Criador quando criam. E só podem criar a si mesmos quando se destroem.

Em certo sentido, primeiro têm de "não ser" para ser. Então vocês fizeram a melhor rota a seguir. Obrigaram-se a esquecer Quem Realmente São. Ao entrarem no universo físico, renunciaram à lembrança de si mesmos. Isso lhes permite escolher ser Quem São, em vez de apenas, por assim dizer, acordar no castelo. Portanto, sua função na Terra não é aprender (porque já sabem), mas lembrar-se de Quem são; e de quem todas as outras pessoas são. É por isso que uma grande parte de sua função é lembrar aos outros (isto é, relembrar), para que também possam lembrar-se".


Fonte: http://rbcarrosa.blogspot.com

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