Translate

sábado, 8 de fevereiro de 2020

I  L  U  S  à O:
O 'NADA' APARECE COMO 'ALGO'


Se for chamado a dar ajuda espiritual a alguém, tente abandonar a prática de fazer afirmações e negações. É uma verdade sagrada que Deus é o único agente de cura. Uma ilusão deverá ser dissipada; porém, seria tolice crermos que isso possa ser feito pela mente humana. Assuma como absoluta a frase de Jesus: “Eu, de mim mesmo, nada faço.”

Eis a atitude que devemos tomar: sentados, de olhos fechados, deixarmos que o vento se manifeste.

O trabalho será assim realizado.

A cura ocorrerá por não depender de conhecimento ou de compreensão humana da Verdade. A confiança em Deus, na própria Verdade, dissipará a ilusão da mente mortal. O Verbo divino expresso será a prece. Não há nada neste mundo que não se possa realizar mediante o recebimento do Verbo divino no pensamento. O erro ou o mal, sendo irreal – um sentido ilusório – não pode ser exteriorizado (nunca pode ser uma pessoa, lugar ou coisa).

Você não viverá harmoniosamente enquanto não entender a natureza da ilusão como sendo uma forma de hipnotismo coletiva, ou crença universal. Até então, irá temer ou odiar esta ou aquela forma de ilusão.

Mas a ilusão, independentemente da forma com que possa aparecer – se como pessoa ou condição – não é para ser temida, odiada, vencida ou destruída: é simplesmente para ser reconhecida como NADA.

Pecado, doença e morte não são problemas: são as formas sob as quais a ilusão única aparece. O mal é sempre ilusão, embora possa aparecer como pessoa, condição falta ou limitação. Quando a ilusão é tratada como hipnotismo – o "nada" querendo ser "alguma coisa" – ela desaparece em sua nulidade.

Lutar contra seria fatal. Sempre aquilo que estiver aparecendo como mal estará sendo meramente uma sugestão mental agressiva.

E você, com esta percepção irá vê-la se auto-destruindo. Assim, diante de qualquer tipo de ilusão de mal, lembre-se: ela não tem poder algum para ser além do que é: miragem, nada.

Para ilustrar essa nulidade do mal, analisemos uma parábola oriental do homem que confundiu uma corda enrolada com uma cobra:


“Por volta de 500 A.C. Foi escrito:

É Fácil acontecer de um homem, ao se banhar, pisar numa corda e imaginar que se trate de uma serpente. Ficará aterrorizado e tremerá de medo, antecipando todo o sofrimento causado pelo veneno dentro de seus pensamentos. Que alívio não irá sentir ao perceber que a corda não é uma serpente! A razão de seu susto era o seu erro, sua ignorância, sua ilusão. Se a natureza verdadeira da corda for reconhecida, ele recuperará a sua tranquilidade mental: ficará alegre e feliz. Este é o estado mental daquele que reconhece que não existe nenhum ego pessoal, e que a causa de todos os seus problemas e cuidados é uma miragem uma sombra um sonho.”

Ao senso material, pecado e doença aparecem como entidades reais, tendo substância, lei, causa e efeito. Ao senso material, o pecado e a doença parecem sólidos e pessoais.

Mas, para a consciência espiritual, ambos são irrealidades, existindo apenas como o produto da crença universal numa identidade separada de Deus.

Na metafísica as curas do pecado e doença surgem à medida da conscientização da infinitude – da totalidade absoluta da eterna Vida e suas manifestações, e da irreal natureza de qualquer forma da ilusão.



Joel S. Goldsmith
http://busca-espiritual.blogspot.com


Por que ainda nos iludimos tanto? Estamos fugindo da realidade ou gostamos de ser enganados ? Osho coloca da seguinte forma: A ilusão dá um certo conforto, mas não pode criar a realidade e fazer com que o medo desapareça. Ela reprime o medo, por isso na superfície você se sente bem: como o relacionamento está maravilhoso! Como este homem ou esta mulher é maravilhosa! Mas por trás da ilusão - e a ilusão é tão tênue que você pode ver através dela - o coração dói, porque o coração sabe perfeitamente bem que amanhã as coisas podem ser diferentes, e serão. Mooji é simples e direto quando afirma: Quando percebemos a ilusão ela desaparece.


Nenhum comentário:

Postar um comentário