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domingo, 19 de abril de 2015

SOMENTE UMA PESSOA SEM ALEGRIA PRECISA DE ENTRETENIMENTO
 
Normalmente o que consideramos como alegria não é alegria; no máximo se trata de entretenimento e é apenas uma maneira de evitar a si mesmo, de intoxicar a si mesmo, de mergulhar 
em algo para que você possa se esquecer de sua infelicidade, 
de sua preocupação, de sua angústia, de sua ansiedade. 

Todos os tipos de entretenimento são considerados como sendo alegria, mas eles não são! Tudo o que vem de fora não é alegria, não pode ser; tudo o que depende de algo não é alegria, 
não pode ser. A alegria surge de sua própria essência; 
ela é absolutamente independente de qualquer 
circunstância externa. E ela não é uma fuga de si mesmo, 
mas realmente encontrar a si mesmo. A alegria surge 
apenas quando você chega em casa. 

Assim, tudo o que é conhecido como alegria é apenas o contrário, o diametralmente oposto, e não alegria. 
Na verdade, por não ter alegria, você procura entretenimento. 

Somente uma pessoa sem alegria precisa de entretenimento. Quanto mais o mundo ficar sem alegria, mais precisaremos 
de televisão, de cinema, de cidades enfeitadas e mil e uma coisas. Precisamos cada vez mais de bebidas alcoólicas, 
cada vez mais de novos tipos de droga, apenas para evitar 
a infelicidade na qual estamos, apenas para não encarar a angústia na qual estamos, apenas para, de alguma maneira, 
nos esquecermos de tudo. Mas, ao esquecer, nada é alcançado. 

Alegria é entrar em seu próprio ser. No começo é difícil, árduo; no começo você terá de encarar a aflição. O caminho é enorme, porém, quanto mais você penetrar nele, maior será 
o pagamento, maior será a recompensa. 

Quando você aprender a encarar a infelicidade, começará 
a ser alegre, pois, nesse próprio encarar, a felicidade começa a desaparecer e você começa a ficar cada vez mais integrado. 

Um dia a infelicidade estará presente, e você a encarará — e, 
de repente, a quebra: você pode perceber a infelicidade separada de você e você separado dela. Você sempre esteve separado; ela era apenas uma ilusão, uma identificação que você teve. Agora você sabe que você não é isso; então há um acesso de alegria, uma explosão de alegria. 

 
 
 
O S H O
 
 
 
 
 
Parece que quando as ferramentas precisam ser compreendidas de outra maneira, porque, em verdade, não devem ser utilizadas a ponto de tornarem-se uma 'epidemia', mais veem em torrentes. Isso acontece para que possamos compreender a ilusão em que vivemos.  Estamos hipnotizados. Utilizamos esses veículos como uma extensão de nós mesmo, quando são simplesmente ferramentas de informação e ou comunicação. Nós os agregamos a nossa vida como sendo verdadeiras muletas. Estamos perdidos. Precisamos refletir urgentemente sobre isso. KyraKally

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