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segunda-feira, 6 de abril de 2015

QUASE
Ainda pior do que a convicção de nenhum
e a certeza de um talvez,
é a desilusão de um quase.

É que quase me incomoda,
que quase me entristece,
trazendo tudo que poderia ter sido,
mas não foi!

Quem quase ganhou ainda joga.
Quem quase passou ainda estuda.
Quem quase amou não amou.

Basta de pensar nas oportunidades 
que escaparam pelos seus dedo,
as oportunidades que se perderam por medo,
as ideias que nunca saíram do papel,
por essa mania de viver no quase.

Às vezes me pergunto:
O que nos leva a escolher uma vida morna?
A resposta eu sei de memória, está estampada
na distância e frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços,
na indiferença de um bom dia quase sussurrado ....
  

Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz...
Talvez essa falta de coragem estivesse impregnada 
de bons motivos para decidir entre a alegria e a dor.

Se a Natureza estivesse ainda em um meio termo, um quase:

O mar não teria ondas!
Os dias seriam nublados!
O arco-íris teria tons de cinza!

O quase não ilumina...
Não inspira...
Não acalma...

Só amplia o vazio que cada um traz dentro de si!

Preferir a derrota prévia
antes da dúvida da vitória,
é desperdiçar as oportunidade de merecer.

Para os erros, perdão!
Para os fracassos, oportunidades!

De nada adianta acercar-se de um coração quase vazio.
Não permita que a saudade o sufoque,
que a rotina o incomode,
que o medo o impeça de tentar.
Desconfia do destino e crê em si mesmo! 


Email recebido sem identificação do autor




Esse quase soma a maioria da humanidade, que é uma pena. Quase amou, quase evoluiu, quase acertou... e assim vai... É necessária uma pausa para refletirmos se estamos incluídos também nesse grande conjunto do 'quase'. KyraKally 


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