ENSINAMENTOS DE
Paramahansa Yogananda
A natureza da criação
A matéria não existe como a concebemos habitualmente,
A matéria não existe como a concebemos habitualmente,
mas sim na
forma de uma ilusão cósmica; e, para dissipar
esta ilusão se necessita
um método definido. Assim como é impossível curar um homem adepto aos
estupefacientes
em um só instante, também a consciência material,
que domina o homem através da lei da ilusão,
não pode ser superada senão por meio da aprendizagem
e da aplicação da lei oposta, isto é, a lei da verdade.
Através de uma série de processos de condensação,
o Espírito se transformou em matéria; assim, a matéria procede do Espírito e não pode, portanto, diferir de sua origem.
A matéria é uma expressão parcial do Espírito, na qual o Infinito se manifesta como finito, o Ilimitado como limitado. Porém, como a matéria não é senão uma manifestação ilusória do Espírito, esta não existe por si.
Consciência e matéria
No começo da criação, o Espírito - imanifestado até então - projetou-se na forma de duas naturezas diferentes:
consciência e matéria. Estas são as duas expressões
vibratórias do único Espírito transcendental,
sendo a consciência uma vibração mais sutil
e a matéria uma vibração mais grosseira Dele.
A consciência é a vibração do aspecto subjetivo do Espírito
e a matéria é a vibração de seu aspecto objetivo.
O Espírito, como Consciência Cósmica, é potencialmente imanente na matéria vibratória objetiva; e em seu aspecto subjetivo, manifesta-se como a consciência presente em todas
as formas criadas, alcançando sua máxima expressão na mente humana e nas inumeráveis ramificações dos processos reflexivos, emotivos, volitivos e imaginativos desta.
A diferença entre Espírito e matéria está na qualidade das vibrações de ambos; quer dizer, trata-se de uma diferença de grau, mas não de espécie. O exemplo seguinte ilustrará melhor este fato: Ainda que todas as vibrações sejam qualitativamente semelhantes, o ouvido humano é somente capaz de perceber as vibrações mais grosseiras, aquelas que oscilam entre os limites de dezesseis e vinte mil ciclos por segundo; vibrações de menos de dezesseis e mais de vinte mil ciclos por segundo são geralmente inaudíveis. Não existe nenhuma diferença essencial entre as vibrações audíveis e inaudíveis mas sim,
uma diferença relativa de grau entre elas.
Pelo poder de maya - a ilusão cósmica - o Criador faz com que as manifestações se apresentem tão claramente diferenciadas e individualizadas ante a mente humana que esta não
as associa de forma alguma com o Espírito.
O pensamento: a vibração mais sutil
Contida na rude vibração do corpo físico, encontra-se
a vibração mais sutil da corrente cósmica, a energia vital;
e inundando tanto o corpo como a própria energia vital, encontra-se a vibração mais refinada da consciência.
As vibrações da consciência são tão sutis que não é possível detectá-las mediante nenhum instrumento físico;
somente a consciência pode apreender a consciência.
Os seres humanos captam as miríades de vibrações emitidas pelas consciências de outros seres humanos, expressas por palavras, ações, olhares, gestos, silêncios, atitudes, etc..
Todo homem leva estampada em si a marca vibratória de
seu próprio estado de consciência e emite uma influência característica tanto sobre as pessoas como sobre os objetos.
Por exemplo: a casa onde mora uma determinado pessoa
está impregnada das vibrações de seus pensamentos.
Toda pessoa dotada de um certo grau de sensibilidade
será capaz de perceber nitidamente essas vibrações.
O ego humano - ou seu sentido de " Eudade", a imagem distorcida da alma imortal - apreende a consciência de forma direta e a matéria ( o corpo humano e todas as demais formas da criação) de forma indireta, através de processos mentais e de percepções sensoriais. O ego está, pois, sempre consciente de sua própria consciência mas não o está da matéria - nem mesmo do corpo que ele mesmo habita - a não ser quando fixa sua atenção nela. É assim, que um homem que se encontra profundamente concentrado em um determinado tema,
está consciente de sua mente mas não o está de seu corpo.
****************
Meditação:
"Ensina-me a tomar consciência de tua imensidade e imutabilidade além de todas as coisas; e possa eu perceber-me como parte de teu imutável Ser."
em um só instante, também a consciência material,
que domina o homem através da lei da ilusão,
não pode ser superada senão por meio da aprendizagem
e da aplicação da lei oposta, isto é, a lei da verdade.
Através de uma série de processos de condensação,
o Espírito se transformou em matéria; assim, a matéria procede do Espírito e não pode, portanto, diferir de sua origem.
A matéria é uma expressão parcial do Espírito, na qual o Infinito se manifesta como finito, o Ilimitado como limitado. Porém, como a matéria não é senão uma manifestação ilusória do Espírito, esta não existe por si.
Consciência e matéria
No começo da criação, o Espírito - imanifestado até então - projetou-se na forma de duas naturezas diferentes:
consciência e matéria. Estas são as duas expressões
vibratórias do único Espírito transcendental,
sendo a consciência uma vibração mais sutil
e a matéria uma vibração mais grosseira Dele.
A consciência é a vibração do aspecto subjetivo do Espírito
e a matéria é a vibração de seu aspecto objetivo.
O Espírito, como Consciência Cósmica, é potencialmente imanente na matéria vibratória objetiva; e em seu aspecto subjetivo, manifesta-se como a consciência presente em todas
as formas criadas, alcançando sua máxima expressão na mente humana e nas inumeráveis ramificações dos processos reflexivos, emotivos, volitivos e imaginativos desta.
A diferença entre Espírito e matéria está na qualidade das vibrações de ambos; quer dizer, trata-se de uma diferença de grau, mas não de espécie. O exemplo seguinte ilustrará melhor este fato: Ainda que todas as vibrações sejam qualitativamente semelhantes, o ouvido humano é somente capaz de perceber as vibrações mais grosseiras, aquelas que oscilam entre os limites de dezesseis e vinte mil ciclos por segundo; vibrações de menos de dezesseis e mais de vinte mil ciclos por segundo são geralmente inaudíveis. Não existe nenhuma diferença essencial entre as vibrações audíveis e inaudíveis mas sim,
uma diferença relativa de grau entre elas.
Pelo poder de maya - a ilusão cósmica - o Criador faz com que as manifestações se apresentem tão claramente diferenciadas e individualizadas ante a mente humana que esta não
as associa de forma alguma com o Espírito.
O pensamento: a vibração mais sutil
Contida na rude vibração do corpo físico, encontra-se
a vibração mais sutil da corrente cósmica, a energia vital;
e inundando tanto o corpo como a própria energia vital, encontra-se a vibração mais refinada da consciência.
As vibrações da consciência são tão sutis que não é possível detectá-las mediante nenhum instrumento físico;
somente a consciência pode apreender a consciência.
Os seres humanos captam as miríades de vibrações emitidas pelas consciências de outros seres humanos, expressas por palavras, ações, olhares, gestos, silêncios, atitudes, etc..
Todo homem leva estampada em si a marca vibratória de
seu próprio estado de consciência e emite uma influência característica tanto sobre as pessoas como sobre os objetos.
Por exemplo: a casa onde mora uma determinado pessoa
está impregnada das vibrações de seus pensamentos.
Toda pessoa dotada de um certo grau de sensibilidade
será capaz de perceber nitidamente essas vibrações.
O ego humano - ou seu sentido de " Eudade", a imagem distorcida da alma imortal - apreende a consciência de forma direta e a matéria ( o corpo humano e todas as demais formas da criação) de forma indireta, através de processos mentais e de percepções sensoriais. O ego está, pois, sempre consciente de sua própria consciência mas não o está da matéria - nem mesmo do corpo que ele mesmo habita - a não ser quando fixa sua atenção nela. É assim, que um homem que se encontra profundamente concentrado em um determinado tema,
está consciente de sua mente mas não o está de seu corpo.
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Meditação:
"Ensina-me a tomar consciência de tua imensidade e imutabilidade além de todas as coisas; e possa eu perceber-me como parte de teu imutável Ser."
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