É POSSÍVEL LIBERTAR-SE 

DAS PODEROSAS FORÇAS DO MAL

 

Enfrentar as forças do ego e da maldade arraigadas à vida material da Terra não é tarefa que o homem comum possa desempenhar. Mesmo os escalões responsáveis pelas religiões organizadas perderam as chaves ocultas dos ritos que lhes permitiriam controlar essas forças. A quem se devota a evolução, é mostrada a inutilidade de combatê-las ou desafiá-las, apontando-se-lhe porém a necessidade de estar ciente da sua existência e do modo como trabalham, para que possa precaver-se contra suas redes dissuasivas. Sendo a fascinação da vida formal uma das armas mais empregadas por elas, o conhecimento filosófico-científico, desapaixonado e imparcial, é importante auxílio a todo aquele que queira libertar-se do seu domínio.

Essas forças são padrões energéticos que têm frequência vibratória e sentido rotacional distintos dos indicados pela lei evolutiva. Daí, a relatividade do conceito de bem e mal, pois, como a lei evolutiva é dinâmica, o que, em determinado momento e numa conjuntura específica, é considerado um bem pode converter-se em mal no instante seguinte ou numa conjuntura diversa.

Por isso, é preciso atenção para não se fixar em conceitos, posições, atitudes ou esquemas mentais, flexibilidade que faculta ao ser captar a realidade presente em cada situação, ainda que forças retrógradas tentem ocultá-la.

Outras condições existirão na Terra futura, cujas vestes terão sido lavadas pelas águas e purificadas pelo fogo, no decorrer da transição que ora vivemos. Porém, grave é o período atual, eivado de agudos confrontos que deixam marcas dolorosas e difíceis de apagar.

A mesma força negativa que impulsiona os homens primitivos à luta e os leva a dizimar impiedosamente os semelhantes persiste nos povos mais desenvolvidos, sob a capa de fria imposição de tendências. É um mal que ainda paira na órbita deste planeta e que sobreviverá enquanto puder alimentar-se das respostas dos homens à sua vibração. Torna-se mais do que nunca premente perceber esse germe destrutivo e, conscientemente, deixar de nutri-lo.

Este planeta será liberado dos diversos graus de violência que hoje abriga, pois serão eliminadas não somente as manifestações dela, mas principalmente seus fundamentos, que são, entre outros, o apego que os seres humanos têm a suas perspectivas e opiniões pessoais. Aferrados a elas, não conseguem atingir um estado de plena entrega e abertura ao que é superior e correto e são capazes de desvirtuar, negar ou omitir o real, em favor de crenças sectárias.

Vale lembrar, todavia, que João XXIII, em suas quase desconhecidas profecias, disse que, entre as guerras, alguém falaria de amor. Foi assim que um estudante, tendo sido levado a perceber a amplitude da presente crise planetária, viu-se preenchido não de alarme, mas de grande paz, quando, nos níveis internos, foi-lhe mostrada uma luz extremamente potente sendo colocada num aposento obscuro e inóspito. Esse quadro simbólico revelava-lhe que a Terra está sendo iluminada. De fato, entidades celestiais nunca se descuidam desse labor, e, por isso, a esfera consciente do planeta vem recebendo incessante atenção. Chegará a apresentar-se como um campo que, tendo estado coberto de ervas daninhas, depois de limpo aparenta ser árido e estéril - mas os ciclos futuros revelarão a nova seara que dele brotará.

Deve-se, portanto, manter a atenção nos planos de consciência superiores, em que o caos não existe e os polos da energia única estão harmonizados e sintetizados. As correntes de energia cósmica operam nos âmbitos subconscientes da Terra, desanuviando-os.  

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