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sábado, 12 de fevereiro de 2022

 SE QUEREM APRENDER A AMAR E A SERVIR 
HAVERÃO DE SER MANSOS, HUMILDES E SIMPLES

O verdadeiro servidor não impõe o seu serviço; o Pai é quem dispõe de sua entrega para trazer até Ele os corações mais necessitados e as situações mais urgentes, para serem curadas e resolvidas sob o espírito do amor e da paz.

Filhos,

O maior serviço nestes tempos é a vivência do amor e da uni­dade entre os soldados que se autoconvocaram.

Quando suas almas aprenderem a amar e a transpor os obstá­culos impostos pela própria incapacidade de aceitar as diferen­ças e limitações do próximo; quando forem capazes de viver a unidade e a fraternidade sem medo, sem competições, sem ofensas, vocês perceberão que abrirão no mundo uma porta mais ampla do que abrem com um prato de comida a uma alma pobre e faminta.

Não estou dizendo com isso que não devem servir aos pobres e famintos, porque o auxílio aos mais necessitados é a base de Minhas instruções; mas, hoje, necessito fazê-los compreen­der que nestes tempos existe um serviço maior e prioritário a ser prestado; um serviço que para muitos é invisível, um ser­viço que não se revela aos olhos dos que estão distraídos na própria vontade.

Nestes tempos devem aprofundar-se no próprio crescimento espiritual, pois isso repercutirá, no futuro, na vida de muitos pobres, cegos e perdidos, que necessitarão de auxílio não só para seus corpos, mas sobretudo para suas almas; necessita­rão de um exemplo de amor verdadeiro para viver a própria redenção e, se não houver esse amor em seus corações, de nada adiantará levar um prato de comida ou um remédio para o corpo, quando os que estão verdadeiramente enfermos são a alma e o espírito.

Se os servidores descobrirem que a essência do serviço é o amor e a união entre eles, se construírem entre si uma forta­leza inquebrantável com base na unidade e no amor ao Plano Divino, aí sim, serão, nestes tempos e nos tempos que virão, verdadeiros instrumentos de Deus. Por isso todos os dias, antes de pensar em servir longe, pensem em servir perto, pensem em servir aos que têm ao lado. Sirvam ao próximo compreendendo suas limitações e dificuldades, amando suas imperfeições, para ajudá-lo a transformá-las.

Sejam verdadeiros discípulos de Cristo e, em meio à humani­dade atual, tão cega e ignorante, não haverá maior serviço a ser prestado.

Se viverem o amor, tudo o que fizerem se tornará caridade.

Para amar o próximo, devem ser humildes de coração. Não há amor verdadeiro que não nasça da fonte da Divina Humildade, porque o amor verdadeiro não busca retornos nem méritos, não cria posses ou propriedade, não espera ser amado para amar, não espera que o outro seja perfeito para assim amá-lo.

O amor verdadeiro é aquele que reconhece a essência de cada ser, que sabe o que cada um é, que em nada se assemelha ao que aparenta ser. Por isso lhes digo que para amar devem ser humildes.

Não é simples – para uma humanidade que sempre cultivou o orgulho, o reconhecimento e a superioridade – viver um amor que não dá retornos visíveis aos olhos humanos.

Esse amor tem o seu verdadeiro mérito na vida do espírito. Ainda que vocês amem alguém que os odeie e que jamais queira receber o seu amor, essa experiência invisível ficará marcada na consciência humana.

Sei que todos aspiram a amar como Cristo; todos aspiram a alcançar os graus de entrega de Seu Sagrado Coração, ainda que poucos sejam os que acreditam verdadeiramente que o con­seguirão, porque não acreditam no próprio esforço e valentia, porque não conhecem a si mesmos e creem que, com o saber de sua vida superficial e material, já é o suficiente para saber o que podem oferecer a Deus e o que não podem.

Filhos, Meus olhos contemplam a Terra e os encontram trans­parentes. Eu vejo em vocês algo que jamais conheceram e sei que, se vieram a este mundo, não foi apenas por um grande erro cometido no universo, mas também por um grande poten­cial de amar. O que acontece é que o milenar orgulho huma­no os impede de ser humildes, de pedir perdão aos outros e a si mesmos, de dar sem nada receber, de entregar tudo e não querer nada.

Aquele que se animar a viver uma mínima experiência de amor e de perdão, como tantas vezes lhes pedi, e que não temer estar vazio de si para reconhecer os próprios erros, verá diante de si a porta para a própria libertação. Não há maior liberdade do que o amor sem condições, do que doar sem necessidade de receber.

A maior prisão da humanidade é a busca permanente de resul­tados, de reconhecimento e do amor superficial dos outros.  

Vocês passam a maior parte da vida lutando para ser “alguém”, quando em verdade estão aqui para ser “ninguém”. É por isso, Meus amados, que a verdadeira alegria é conhecida por poucos, e a plenitude, por quase nenhum.

Cristo, que veio ao mundo para dar-lhes o exemplo, era espe­rado como um rei e veio como um andarilho. E mesmo depois de ter realizado muitos prodígios, entregou tudo nas Mãos de Deus, até a própria Vida, ao morrer na Cruz.

Hoje, deixo-lhes uma única chave: para amar de verdade, deve­rão ser humildes.

Seu pai e amigo,

São José Castíssimo
 
MENSAGEM DIÁRIA DE SÃO JOSÉ, TRANSMITIDAÀ VIDENTE IRMàLUCÍA DE JESÚS
 
https://www.mensajerosdivinos.org 

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